Fanfics Brasil - Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]

Fanfic: Anjo da escuridão {AyA} [Terminada]


Capítulo: 9? Capítulo

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        —É maravilhosa —murmurou contra sua boca. —Tão perfeita... —voltou a apoderar-se de sua boca enquanto seus dedos seguiam excitando-a. Nada mais que o apetite intenso de seu corpo existia. Ele a levantou como se fosse uma boneca e sem esforço algum lhe tirou a calça. Depois a tomou pelos quadris e colou a boca contra seus seios.


Era eletrizante. Anahí afundou os dedos nos ombros dele enquanto Alfonso a levava ao limite do paroxismo ao levar a mão à pequeno objeto de seda e encaixe que era quão único a separava dele.


        —É minha —insistiu, deitando-a na grama.  —Diga isso antes de me afundar nesse corpo delicioso.


       —Tua —murmurou a garota, abrindo as pálpebras.


       —Para sempre —ratificou ele com determinação feroz.


O desejo de Anahí era tão intenso que a teria feito dizer ou fazer o que quisesse, mas o mundo exterior interveio. Ouviu umas vozes de homens e umas risadas e ficou rígida.


       —Fique tranqüila, cara —lhe indicou Alfonso. —Estamos detrás de um muro de seis metros.


Sacudida e atormentada, ela o olhou. Desejava-o até a morte.


Nesse momento soube por que sempre tinha temido ao Alfonso. Porque o desejava! A fascinação, a obsessão e o desejo físico não produzem ódio.


Ele correspondeu a seu olhar com expressão velada. Tomou a blusa da garota e a ajudou a vestir e comportava-se como se nunca tivesse tido intenção de consumar sua conquista.


Seria um castigo? Anahí se estremeceu. Angustiada, reviveu o abandono com o que respondeu ao Alfonso. Não tinha vontades de rir. O medo lhe fechava a garganta. Não era tão forte como acreditava.


Com enorme segurança, Alfonso se levantou e estendeu a mão para ajudá-la. A garota afastou a sua em rechaço violento. Sua mente já trabalhava a marchas forçadas. Não merecia essa humilhação! partiria essa mesma noite...


 


Capítulo 5


ANAHÍ só tinha levado um vestido que chegava aos tornozelos. Decidiu vesti-lo porque era informal e não se enrugava. Levou seus dedos a jóia que ainda pendiam de seu pescoço. As pessoas punham colares no pescoço de seus cães, logo a correia... era parte de seu treinamento. A ira brilhava em seus olhos verde esmeralda. Mais tarde se arrancaria o colar. Por nenhum motivo o levaria com ela!


Degradou-se. Foi uma participante ávida nos braços de Alfonso. A pele lhe ardia ao recordar como se comportou. Não tinha desculpa. Já não era uma adolescente. Era uma adulta que se supunha controlava suas respostas.


Ela acreditava que tinha controlados seus impulsos sexuais. Tantos homens tinham fracassado no intento de despertar sua paixão! Seu desgosto por qualquer intimidade era intenso. Culpava a Alfonso de sua aparente frigidez. Destroçou-a aquela noite seis anos atrás. encontrava-se em uma idade muito sensível quando ele as arrumou para combinar o sexo, a vergonha e a sujeira em um pacote desigual dentro de sua impressionável mente.


Mas o que mais a enfurecia era que nada disso lhe impediu de responder como uma selvagem. Uma tremenda manifestação de seus mais baixos instintos, que mais podia ser? Que Alfonso soubesse que podia exercer tal poder sobre ela sem que ela mesma o suspeitasse era humilhante. Sua falta de experiência a fazia um branco vulnerável... e não ficaria para mais demonstrações.


Alfonso se encontrava na sala quando desceu. Seus olhos dourados brilharam e um sorriso de ironia apareceu em seus lábios. Anahí se sentiu encurralada, apesar de que a habitação era muito grande.


        —O que quer beber? —perguntou-lhe ele, tranqüilo. Pediu-lhe um suco de laranja, e o deu com um ar divertido que a enfureceu mais. —Esta tarde não estava bêbada mais que de desejo, mas celebro sua escolha —lhe indicou. —O álcool inibe as sensações.


        —Não acha que a farsa já foi muito longe?


        —A farsa é comédia e não te vejo rir.


        —Pouca gente ri diante as ameaças, por mais grotescas que sejam —replicou a garota com ferocidade.


Um servente apareceu para anunciar que o jantar estava preparado. Anahí se instalou em uma cadeira de respaldo alto ante a mesa da sala de jantar. Logo que serviram o abacateiro principal, elevou o queixo.


        —Faz seis anos não fiz nada do que deva me envergonhar! Não tem direito a me ameaçar nem desculpa para me manter aqui!


        —Não? —indagou Alfonso.


        —Não! E sua forma de me tratar é imperdoável. Quando chegou à biblioteca naquela noite, aquele menino tratava de me violentar...


        —Segue insistindo em contar essa história? De verdade, cara, se buscas circunstâncias atenuantes para o que fez nessa noite, não pode esgrimir outra coisa que não seja a violação? À luz de sua natureza ardente, é difícil acreditar que a violação tivesse sido necessária.


        —Estava apagando os abajures. —insistiu Anahí. —Acreditava estar sozinha. O tipo, esse me atacou pelas costas, atirou-me ao chão e me golpeou... Mordeu-me os seios... e me fez muito dano...


Assombrou-a a gargalhada de Alfonso. Havia-lhe feito um grande esforço descrever o assalto e lhe doía sua brincadeira.


        —Dentadas de paixão. —comentou ele com desdém. —Vi suas feridas.


        —Digo-te a verdade! —exclamou a jovem, furiosa pela sua resposta. —Estava aterrorizada... Se não o tivesse interrompido, me teria violado!


        —Nem sequer sabe mentir. —se burlou ele. —Os fatos não concordam. Encontrava-te em uma habitação escura com a porta bem fechada. Não gritava e não me exigiu que chamasse à polícia. Não me falou do intento de violação até que o menino já estava a salvo, longe da casa.


Anahí tinha o estômago revolto. Era certo. Pôde falar então e evitá-la humilhação. Por que insistir? O reviver do incidente a afetava muito. Tratar de defender-se era uma perda de tempo.


Como se atrevia Alfonso a desprezá-la dessa forma e a considerá-la uma prostituta? A verdade era radicalmente oposta. Comparada com algumas de suas amigas a essa idade era muito inocente. Mas, não se diz que uma imagem vale mais que mil palavras? Esse homem a viu em uma situação comprometedora e aceitou só o que convinha a seus desejos.


        —Não tenho apetite e estou cansada. —anunciou levantando-se de repente.


        —Mãe de Dio...! —exclamou Alfonso, impaciente. —Segue atuando como uma menina.


        —Maldito... Um dia te farei pagar pelo que tem feito ao me trazer aqui! —gritou-lhe Anahí da porta.


Ao percorrer o corredor, viu que sobre uma mesa estavam ainda as chaves do carro. Subiu a sua habitação, vestiu uma calça e uma camiseta e guardou o resto de seus pertences na mala. Logo se sentou a esperar que todos dormissem.


Alfonso não subiu a seu dormitório até a uma da manhã. Anahí o ouviu parar em frente a seu dormitório e conteve o fôlego, mas ele não se entrou. Para maior segurança, esperou um momento mais e com o coração lhe pulsando rapidamente, ao fim tomou sua mala e sem fazer ruído, desceu pela escada, tomou as chaves do carro e foi ao escritório.


Necessitava do passaporte e de seu dinheiro. Com o passaporte poderia retornar a casa de algum jeito, mas seria mais simples se pudesse ir diretamente ao aeroporto e pagar o bilhete. Teria que procurar à luz da lua, já que não se atrevia a acender a luz.


O passaporte devia estar no escritório. Revisou as gavetas, frenética. Só ficava um que estava fechado com chave. Frustrada, procurou algo com que forçar a fechadura. Encontrou um abridor de  cartas e, nervosa, tratou de abri-lo.


Ao fim teve que reconhecer sua derrota. Amaldiçoando a Alfonso, foi a uma janela que para sua sorte não estava trancada. Quando estava a ponto de saltar, recordou o colar.


Voltou a amaldiçoar, tratou de arrancar-lhe e só conseguiu machucar-se. Ao fim desistiu de seu empenho, saiu e se apressou para o carro.


Alfonso não lhe tinha tirado todo seu dinheiro. Como sempre que viajava, guardava algo na mala para uma emergência. Seria suficiente para gasolina, se a necessitava, e para fazer algumas chamadas e conseguir o suficiente para o avião. Abandonaria o carro em Pisa e iria ao consulado para repor seu passaporte «extraviado».


Contendo o fôlego, pôs o motor em marcha. Ao chegar à grade, encontrou-a fechada. Conseguiu abri-la e partiu rapidamente.


Conduzia bem, mas não tinha um mapa para orientar-se. Chegou a um povoado e reduziu a velocidade em busca de algum letreiro. Um carro se aproximou e acendeu as luzes. Anahí acelerou e o veículo que ia detrás fez soar a buzina e a transbordou antes de parar-se frente a ela, obrigando-a a deter-se.


Foi presa. O policial falava menos inglês que ela italiano, mas Anahí compreendeu que a prendia por roubar o carro. Santo Deus, Alfonso tinha chamado à polícia dizendo que lhe tinham roubado! Que não pudesse apresentar seu passaporte, só agravou a situação.


Em menos de trinta minutos, a jovem estava atrás das grades. Era evidente que não havia ninguém que falasse inglês para interrogá-la.



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Autor(a): theangelanni

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        —Domani... —indicou-lhe o policial ao escutar seus protestos. Anahí foi invadida pelo pânico. Compreendia que, se Alfonso lhe decidia, apresentaria acusações contra ela por roubar o Porsche. Deixou-se cair sobre a incômoda cama de armar da cela e soltou as lágrimas. Amanhecia q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 14



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  • jucirbd Postado em 09/04/2009 - 17:04:04

    muito linda sua web
    escreve uma segunda temporada

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:58:00

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

    MAIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:59

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:57:58

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:43

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:42

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  • mariahsouza Postado em 30/03/2009 - 17:56:41

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