Fanfics Brasil - Capítulo 8 Reencontro Por Um Filho

Fanfic: Por Um Filho | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 8 Reencontro

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Na recepção do escritório onde Lali trabalhava Peter pode ver a esposa, primeiramente de costas, em uma roupa discreta, calça preta e blusa no estilo camisa. Quando ela se virou tinha os olhos eufóricos, mas logo ficaram tristes ao percebê-lo ali.


Ela era mais feliz sem ele, isso estava claro. Mas a única alternativa era tentar uma aproximação.


E como estava bonita. A blusa era larga, mas estava impossível disfarçar a barriga de mais de seis meses de gravidez. Ao lado, o cinto formava um laço e a calça escura a deixa elegante mesmo com o aumento de peso. Quando a viu, estava organizando alguns papéis na mesa, foi em direção em sua direção, mas ao se virar e reconhecê-lo, tornou a caminhar pela recepção.


- Boa tarde. – A situação era constrangedora para ela também. – Sei que quer conversar, mas aqui...


- Sabe? – Será que minha mãe a tinha alertado?


- Sim, temos que legalizar nossa situação e eu sabia que uma hora aconteceria. Mas agora não posso.


- Também não quero falar aqui. Pegue suas coisas, eu estou de carro e...


- Eu estou trabalhando Peter. – Ela anotou algo em um papel e entregou. - Vá até minha casa hoje à noite.


- Lali eu viajei para te encontrar.


- Por isso mesmo mais algumas horas não farão diferença. Aqui é meu trabalho e não vou misturar os assuntos. Até depois Peter.


Peter resolveu não ir embora. Claro que não poderia ficar dentro do prédio, mas a rua era pública. Estacionou seu carro em lugar estratégico para não ficar muito na vista e ainda assim ter a visão de quando Lali sairia. Uma carona ela não negaria e então se preparou para a longa tarde de espera. Para passar o tempo ligou para a mãe.


- Diga que está tudo resolvido!


- Calma Dona Emilia. Também não é assim. – Ainda mais depois de tudo que aprontou, pensou.


- Vim no escritório, mas ela não quis muita conversa. Ao que parece ela acredita que vim legalizar a separação.


- É o mais lógico dela imaginar. Apareça à noite como o homem charmoso que a conquistou anos atrás e seja atencioso com o bebê também.


- É mãe, eu só não sei bem como.


- Você consegue. Como ela está?


- Bonita. Eu não conseguia nem imaginar ela grávida, mas está linda. Não achei ela tão magra quanto você fala.


- Está como sempre foi, mas não era para estar. Tinha que ter mais umas gordurinhas para meu neto nascer saudável. E como estava vestida? Ela não deixou eu comprar umas roupas lindas que vi. Tem um vestido de corte especial para grávidas divino e agora acho que não irá negar o presente. E também os carrinhos. Eu faço questão de comprar o carrinho de bebê...


- Calma mãe. Deixe algo para Rocio comprar. – Ele se divertia. – Espere tudo se resolver e poderá comprar todos os estoques de produtos para bebê nas lojas de Londres.


Ficou mais algum tempo dentro do carro até que viu Lali deixar o prédio. Quando ia se levantar para ir até ela percebeu outra pessoa com ela, um homem alto e loiro. Eles pareciam próximos e durante todo o percurso o rapaz, vestido de terno e gravata, esteve com o braço nas costas de Lali, como um apoio. Lali foi levada em direção a outro carro e o jovem ainda a ajudou a sentar e a colocar o cinto com gestos de muita intimidade. Ficou parado vendo a esposa ir com outro homem sem sequer saber que ele passou a tarde esperando por ela.


Já no hotel Peter pensava na cena que viu e tentava dizer a si mesmo que aquilo não era nada anormal. Mas nada adiantava. Era íntimo demais! Ele tornou a ligar para Emilia.


- Porque não fui informado que minha esposa está muito próxima de um dos colegas de trabalho.


- De quem está falando? – Emilia sabia de quem era, mas preferiu provocar.


- Não sei o nome. Loiro, alto, pareciam muito próximos.


- Pode ser tanto Benja quanto Pedro. São ótimos amigos para ela.


Espere, tinha então dois concorrentes???????


- São só amigos? Ele a levou embora do escritório.


- Deve ser o Benja. Ele é o melhor chefe que Lali poderia ter. A leva todos os dias embora e buscaria também pela manhã se ela permitisse.


- Não é cuidado demais não?


- Vocês homens deveriam experimentar carregar uma criança por nove meses para não fazer perguntas como essa. Pensa que é fácil esperar ônibus depois do dia todo trabalhando. É uma cortesia dele. Não seja bobo Peter.


- Não gostei disso mãe.


- Se acostume, acho que não está em condições de reclamar de nada.


Passavam das 22hs quando Peter bateu na porta de Lali. Levou horas tentando se acalmar e não pensar no tal Benia. O prédio era relativamente bom, mas a segurança o preocupou, já que não teve problema algum para entrar. Não era adequado à sua família.


Quando ela demorou para abrir a porta, imaginou se ela estaria ou se alongou a noite com o patrão. Inferno! Não podia ter deixado ela só por tanto tempo. Linda como era os cachorros logo atacavam. Finalmente ouviu barulho no apartamento e uma ideia ainda pior lhe surgiu. E se o homem estivesse ali, com ela? Não, grávidas não ficavam até tarde em longas seções de sexo. Ou ficavam?


Ela abriu a porta de camisola, o que o deixou ainda mais revoltado com sua falta de preocupação com segurança. Sua expressão era de poucos amigos, mas não o impediu de entrar.


– Onde estão os papéis?


– Não vim falar disso e antes quero que diga outra coisa. Quem era o cara que saiu com você do trabalho?


– Fui seguida?


– Não. Eu é que fui idiota a ponto de ficar esperando você e tive uma desagradável visão. E aí quem era?


– Meu chefe.


– E ele está aqui? Ou depois do motel você veio para casa? – Mal terminou de falar a mão de Lali estralou em seu rosto. E sabia não ter o direito de reclamar, havia se acedido.


– Não tenho que te dar explicações.


– Ainda é minha mulher.


– Agora chegamos ao assunto certo. – Ela pegou em uma gaveta um documento e falou. – O documento que preciso que assine está aqui. Percebi que não trouxe os outros. Quero resolver isso o mais rápido possível. – Ela entregou para ele o papel.


– Não vou assinar isso Lali, nem trazer documento algum. Não quero mais me separar de você.


Ela o olhou em choque.


– Eu gostaria que voltasse para a Inglaterra o mais breve possível, mas sei que estruturou sua vida aqui então posso esperar e...


– Quanta consideração sua. Vamos ver se entendi corretamente? Você mudou de ideia e eu tenho de aceitá-lo de braços abertos. É isso.


– Não me quer mais?


– Não vou brincar com meu filho. - Ela fugiu da resposta. - Você provou não ser confiável.


– Eu não vou embora Lali.Não vou desistir. – Ele olhou o documento em suas mãos e o rasgou. – Isso está fora de cogitação. Mesmo que não tenha você de volta ele é meu também. E esse é outro assunto que temos de discutir. Esse lugar não pode ser o lar de vocês, é impossível.


– E eu posso saber o motivo?


– Não tem segurança alguma. Alguém te avisou que eu estava subindo? – Mas não deixou ela responder. – Não porque ninguém viu eu entrar.


– Vou conversar com o síndico sobre isso.


– Não, você irá deixar esse lugar.


– Isso quem decide sou eu.


– Ora Lali. Sei que não aceitou o dinheiro que minha mãe ofereceu e eu até entendo o motivo depois de nossa discussão, mas agora qual o problema. Encare como um presente meu ao bebê.


– Não faça piada Peter. Você não se importa com ele. Até agora não entendi o que quer aqui!


– Quero minha família de volta.


– Mas não terá. É muito tarde para isso!


– É ele não é? O patrãozinho.


– Não fale assim, ele vem ajudando muito.


– Estão juntos, eu sabia. Mas se ele já assumiu meu lugar, porque não instalou você em um lugar melhor. – Ele olhou em volta. – Nem mobiliado está.


Peter sabia que aquela não era a melhor hora para entrar nos assuntos mais polêmicos, logo em seu reencontro, mas era impossível. Só de pensar naquele homem ali com ela escolhendo os móveis do quarto de seu filho entrava em desespero. Ele começou a nadar pelo apartamento e Lali tentava impedi-lo de ver o resto da casa. A cozinha estava relativamente bem montada, na sala faltavam móveis. Entrou em um corredor com três portas. Abriu a primeira e encontrou um banheiro pequeno e bagunçado bem no estilo de sua esposa.


Quando tentou abrir as outras portas Lali o interrompeu.


– Não deixei você fazer isso.


– Estou inspecionando a casa de meu filho. – E não gostava nada. Passou reto por ela e encontrou um quarto vazio, com uma mesa repleta de caixas e latas empilhadas no canto. – Esse lugar ainda está em obras. Não teve dinheiro para terminar a casa e o patrãozinho não ajudou? Como pretende trazer o bebê para esse lugar?


– Ainda faltam três meses, estará pronto. Eu tinha outras prioridades.


– Comer, por exemplo.


– Lidar com os gastos da gravidez. Exames e essas coisas.


– Podia ter pedido ajuda.


– Não quero sua ajuda. Não preciso.


– Muito bem, então foi só pelo bebê não precisar do quarto ainda. Então, se eu entrar naquela outra porta encontrarei o seu quarto montado com a mesma elegância do nosso, em Londres? – Ele entrou e viu móveis muito simples. Lali desistiu de reclamar e apenas se encostou na janela de seu quarto enquanto ele o analisava. – Sabe que não está certo viver assim. Pode aceitar o dinheiro e ter uma vida mais tranquila. É uma obrigação minha com a criança.


– Não quero suas obrigações. – Ela estava ficando tonta. – Agora, por favor, vá embora. Outro dia conversamos.


– Não está se sentindo bem? – Peter falou alarmado.


– Não é nada, só cansaço. Já é tarde.


– Podemos almoçar amanhã? Por favor?


–Está bem.


Continua..............? 


Comentem 




Obrigada pelos comentários,Dedicado a todas ou e todos. 


Último por hoje amanhã tem mais,então quero muitos comentários. 




Créditos:Grazi_Oliveira - Escritora Original



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Autor(a): Adaptação123

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Era hora de pesar o quanto tinha avançado. Bem pouco, era verdade, mas já era algo melhor. Afinal Lali ao menos concordou em almoçar com ele, sem aparentar muito gosto nisso, mas já valia algo. É claro que precisava encontrar uma forma de não causar mais brigas, coisa impossível depois de ver o tal apartamento onde ela morava. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • viilaliter Postado em 03/07/2013 - 08:53:44

    AMADOREI! hahahaha foi perfeita, pena que foi pequena :c enfim, foi maravilhoso ler ela! parabens a quem escreveu e a vc que adaptou! quero meu nome nos agradecimentos viu? hahaha

  • lary_laliter Postado em 02/07/2013 - 22:16:21

    ownn que lindoooooooooooo amei a web ela foi P-E-R-F-E-I-T-A quantas vezes eu entrava no site só para ver se você já tinha postado agora ela já acabou ansiosa para as suas sovas adaptações

  • sofiasouza Postado em 02/07/2013 - 20:47:01

    A.M.E.I

  • lary_laliter Postado em 01/07/2013 - 21:01:50

    awn que pena que a web já esta acabandoo ansiosa para o ultimo capitulo

  • viilaliter Postado em 01/07/2013 - 19:29:31

    nossa que lindinho *u* amei demais a cena e meeeega triste que o proximo já é o ultimo cap :c a Amanda ficou com a Emi e MARIANO NÉ?

  • jucinairaespozani Postado em 01/07/2013 - 19:29:03

    eu também ñ sei se perdoaria assim tão fácil ñ mas cada caso é um caso ,posta mais

  • lary_laliter Postado em 30/06/2013 - 02:11:12

    concordo com a Vii a LALI e muitoooooo boa por que eu não perdoaria assim facil amandoooo a web ansiosa para o proximo capitulo....

  • viilaliter Postado em 29/06/2013 - 20:06:19

    lali tem um s2 muito bom e puro, pq olha eu nao perdoaria tao facilmente o que os pais dela fizeram! segundo casamento caralho *u* agora estou no aguardo de mais caps hahaha postaa

  • ynarabh Postado em 29/06/2013 - 15:18:41

    Posta mais !!!!!!!!!

  • viilaliter Postado em 29/06/2013 - 12:51:09

    aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhh ela acordou! #Happy é tão linda a relação do pit e da Lali com a filha *u* agora só falta Laliter voltar oficialmente né haha


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