Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Sem tempo para escrever mais capítulos e como consequência sem criatividade também. Por isso, hoje é só isso mesmo. Vou fazer de tudo pra que todo dia eu consiga postar no mínimo unzinho que seja.

Vc jura vemkgaabi? Bem vinda flooor. Uau, sua primeira web ponny a ler, que honra meuu *-* Comentem ♥

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Ficaram por um pequeno tempo deitados na cama, ambos aguardando que seus fôlegos fossem estabilizados. Poncho se pronunciou:

Poncho: Foi incrível! – abraçando Anahí de conchinha.

Anahí: Divino... – acrescentou ela avoada. Er... – voltando a si e levantando da cama. Mas eu tenho que ir embora. Acho que já passei mais tempo do que deveria enfurnada nessa maloca – recolhendo sua calcinha de cima da cama.

Poncho: Ué, mas já? Qual é Anahí desencana vai... Ainda tá cedo, bora ficar aqui de boa, se curtindo, namorando mais um pouquinho.

Anahí: Epa, epa! Vai descartando essa palavrinha do contexto, – juntando sua blusa - porque se tem palavra que não encaixa conosco é namorando. Deus que me defenda! – vestindo a sua blusa rapidamente.

Poncho: Tá certo, vamos esquecer que eu falei isso. Mas por favor, loira, não custa nada ficar uns minutinhos a mais – com as mãos e sinal de súplica.

Anahí: Lógico que custa... – dando pulinhos pra concluir a entrada da bermuda no quadril. Custa o meu precioso bem estar. Nesse teu ranchinho precário, carapanãs, pernilongos e mosquitos borrachudos competem pra quem ganha na quantidade. E meu corpictho já ta todo marcado pela ferrada desses insetos – abotoando a bermuda. Por isso eu acho melhor dá no pé, antes que eu contraia malária, doença de chagas ou algo do gênero!

Poncho: Anahí espera caramba! – dando um salto de cima da cama.

Anahí: Ai garoto, essa sua insistência ta fazendo meu sangue ferver. O que eu tinha pra fazer aqui, já foi feito – fazendo um coque nos cabelos. Uuuh! E perfeitamente bem feito – pensou absorta. O que mais eu tenho pra fazer nesse bangalô?

Poncho: Podemos er... – fechando os olhos pra pensar em algo. Ah! Eu posso te apresentar a casa... – vestindo sua cueca. Ainda não fiz isso.

Anahí: Ata! Verdade – ironizou. Oi casa do Poncho, - olhando para o teto - sou Anahí Portilla, sei que pra você foi um prazer me conhecer, mas é uma pena não poder dizer o mesmo. Tchauzinho – se direcionando para a porta, porém Poncho a segura pelo braço.

Poncho: Você tem um bom senso de humor Anniezinha. Mas quando eu digo te apresentar a casa, me refiro a mostrá-la pra você.

Anahí sorriu.

Anahí: Isso foi uma piada ou você que é tão asno e não tem condições de elaborar uma tática pra me manter aqui? Poncho, nem divisória tem nesse casebre. O único compartimento que deve haver aqui é um banheiro, que eu suponho que seja bem ali... – apontando. Atrás daquele farrapo desbotado servindo de “porta”. Que vergonha!

Poncho: Vai começar a me rebaixar outra vez? Você não cansa disso? – colocando seu short.

Anahí: Sinceramente to começando a abusar... Mais um bom motivo pra que eu escorra daqui urgentemente.

Poncho: Tá joia! Já que é assim que você quer, então beleza... Aqui dentro eu não vou te prender. Só me espera vestir a camiseta.

Anahí: Pra quê?

Poncho: Porque eu vou te acompanhar até lá na frente ora... Só falta me dizer que vai sair pela invasão sozinha.

Anahí: Mas é evidente! Agradeço pela disposição, mas não preciso da tua companhia. Já conheço o percurso e sei muito bem me cuidar.

Poncho: Anahí para de ser orgulhosa. Você vai andar por aí com o cú que não vara uma agulha. E uma hora dessas é meio brabo por aqui, por isso eu vou com você.

Anahí: Não! – retrucou. Se eu consegui a vitória de chegar aqui... Indo no mesmo rumo, paro lá na rua principal sem nenhuma dificuldade.

Poncho: Não entendo o problema d´eu ir junto.

Anahí: Repetindo: já falei que não preciso. E também esses brucutus de favelados vão ficar comentando coisas se me virem contigo. Já não bastam as fuxiqueiras que me viram subindo pra cá e devem tá me alfinetando.

Poncho: Certo, Anahí você quem sabe. E quando nós vamos, é – passou a mão na nuca... Dá o replay?

Anahí: Er... – gaguejou. Nunca mais – disse de uma só vez.

Poncho: Nunca é uma palavra muito forte não acha?

Anahí: Justamente por ser uma palavra forte que eu a usei! O que aconteceu aqui, hoje não voltará a acontecer. Nunca mais... – repetiu dando ênfase.

Poncho: Por quê? Tem medo de acabar se apegando a mim?

Anahí: Você sempre querendo ser o que a lei não manda. Claro que não é essa a questão...

Poncho: E qual é?

Anahí: Você é um João ninguém, um pé-rapado que é obrigado a soltar peido no fogo em lugar de abano por causa do perrengue...

Poncho: E tem medo de se apegar a mim! – completou. Por que se você ficar caidinha pelo João ninguém, pelo pé-rapado aqui... As chances de você recuperar a sua antiga vida de lorde já era! É isso não é?

Anahí: Chega já to cheia dessa conversa! Eu vou pra minha casa... Mamy´s deve estar se descabelando de preocupação. Boa noite – abriu a porta e saiu foguetada.

Poncho ficou mirando a sua frágil porta de tabique pela qual Anahí acabara de cruzar. Por mais que a patricinha não tenha lhe dado uma resposta satisfatória, o moreno sabia dos receios dela.

Poncho: Nunca mais... – falando consigo mesmo. Você não me engana Annie, só disse isso da boca pra fora. Vai voltar, em mais dias ou menos dias, - se jogando na cama - mas você volta.