Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Florzinha do ♥ comentem por Deus! Dedico a vemkgaabi, que é fascinada pelos vondy´s, mas dedicou seu tempinho pra essa web aya... Anniesilva e k4k4 vcs são uns amores, sempre me incentivando obrigado. Quem de vocês for autora de fic, deixa o link pra mim pf.

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Anahí saiu da casa de Poncho completamente renovada. Nunca tivera experiência semelhante com outro homem. Sentia-se preenchida. Estava tão leve que sua sensação era de estar flutuando, ao invés de ter seus pés tocando no chão. A patricinha nem mesmo se importava em estar passeando por uma baixada em pleno auge da meia-noite. Se Poncho não fosse tão profissional, certamente estaria amedrontada. Estava tão desligada que sequer percebeu a aproximação de um par de policiais, que cumpriam a tradicional ronda pelo morro. Voltou a orbe quando seus ouvidos foram inundados por uma voz grave e rouca.

*-*: Ei garota! Pode encostar aí mesmo. – apontando a parede de um casebre envelhecido. Você vai ser revistada.

Anahí: Tá falando comigo? – perguntou incrédula, olhando ao seu redor.

*-*: Não se faça de sonsa ô pilantrinha. Vamo, vamo... – empurrando-a fracamente. Pra parede.

Anahí: Você me respeite que eu não sou pilantrinha coisa nenhuma... Por um acaso tá me achando com cara de malaca policial... – olhando fixamente para o nome do policial, bordado em sua farda. UCKER?

Ucker: Vendo uma pivete zanzando por essas paragens, durante esse horário, é de se levantar suspeitas.

Anahí: Pois vossa autoridade trate de comprovar as suas suspeitas antes de ficar abordando pessoas dignas e honradas como eu, - elevando a entonação da voz - enquanto as bandidas de verdade estão impunes, casando e batizando por aí.

Ucker: Abaixa o tom de voz pra falar comigo, - batendo seu cassetete na mão - posso muito bem te mandar pro xilindró por desacato.

Anahí: E eu também posso te meter um belo processo por uso abusivo de autoridade.

*-*: Ninguém aqui ta abusando de autoridade menina! – a policial que o acompanhava se intrometeu. Estamos apenas cumprindo o nosso dever. Podemos revistar qualquer cidadão que seja quando nos der na telha. E o individuo tem que se sujeitar a isso independente das circunstâncias.

Ucker: Isso seria mais uma razão pra você parar numa jaula – completou. Além de desacato, está passando por cima das ordens da polícia.

Anahí: Mas se vocês me abordaram é porque estão desconfiando da minha integridade. Qual é? Vocês pensam que eu to escondendo drogas ou o quê? Querem ir lá na minha casa pra verificar se eu cultivo uma horta de maconha?

Ucker: Cala a boca! – ordenou o policial. Solta mais um piu que for e eu te jogo no camburão pra que tu se resolvas na delegacia – ameaçou a patricinha. Clara, pode revistá-la.

Clara: De costas – pediu ela. Anahí ficou apenas parada observando Ucker. Vamos garota, você tá surda? Mandei ficar de costas – Anahí virou-se com sua mais tenebrosa expressão facial. E pode desamarrar essa cara, porque não me mete medo algum.

Clara começou a apalpar o corpo de Anahí, percorrendo suas mãos pela acentuada cintura da loira, pelos pares de seios e descendo a inspeção para as pernas delgadas e torneadas. Apertou as nádegas de Anahí que esbugalhou os olhos, extremamente incomodada. As pessoas próximas ao espaço observavam tudo atentas e curiosas. Outras que passavam por ali resolviam parar pra assistir o desfecho da cena. Anahí se pudesse cavoucava um buraco e se enterrava dentro dele.

Anahí: Ô policial clara, - fechando os olhos pra controlar a raiva - ficaria agradecida se a senhora desse uma agilizada nessa burocracia toda.

Clara: Calada. Quem você pensa que é pra exigir algo aqui? – enfiando sua mão por debaixo das pernas de Annie que ficou atordoada. Toma vergonha vadia. Termino essa porra quando eu bem entender.

Anahí: Acontece que você tá extrapolado nas suas pegadas... Só na xereca, já perdi as contas de quantas vezes você passou a revista.

Clara: O que é que tem? Ela por acaso morde é? – deu um tabefe em cima dela. Vai me dizer que a bichinha tá zangada? Pois arrume um macho que se garanta com a encarcada.

Anahí: Quê?! – pasma.

Clara: Pode liberá-la Ucker... Ela tá limpa!

Ucker: Certo! Vai lá, pega o beco, marrentinha! E que fique um conselho pra você: na próxima vez que a polícia te abordar pra verificação, obedeça sem fazer bronca. Nem sempre tu vai ter sorte de topar com um policial bonzinho.

Anahí: Também deixo uma importante lição pra vocês... Se preocupem em fazer esses exames ridículos nas pessoas que realmente merecem passar por tanta humilhação.

Clara: Ucker é melhor nós determos essa atrevida! – deu um pedala em Anahí.

Ucker: Não Clara! – negando com a cabeça. Hoje nós iremos perdoá-la. Umbora logo... – batendo palmas para apressar o despache. Toma o teu caminho antes que a gente se arrependa.

Anahí lançou o último olhar para o policial Ucker, como que na intenção de estraçalha-lo em centena de pedacinhos. O loiro apenas a encarava com a fisionomia carrancuda, porém, esboçando um leve sorriso debochado entre os lábios. Desgraçado! Além de ofendê-la e destratá-la, ainda por cima por culpa dele, enfrentou tamanho constrangimento. Anahí deu as costas e partiu, sendo seguida pelo olhar de Ucker, que ampliava seu sorriso cada vez mais, à medida que a patricinha se distanciava dele.