Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Só vamos até aqui amores... Amanhã posto mais! Ah, e o que acharam do Ucker ter surgido na web? Pode não ter parecido, mas ele vai ganhar uma super importância na web. Aguardem *-* Bjin´s

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Um novo dia despontou. Por conta da noite anterior, deletando o episódio desagradável com a polícia, Anahí finalmente acordou de bom humor. Até mesmo para acompanhar Marichelo na detestável limpeza matinal de sua casa, a patricinha não causou bronca, o que deixou sua mãe intrigada.

Enquanto Anahí lustrava a mobília da sala, Dulce Maria aparece subindo as escadas. Ao notar a presença da melhor amiga, Annie abre um sorriso entusiasmado. Precisava ter um lero com a ruiva. Dulce tinha que ficar atualizada sobre as novidades ocorridas.

Anahí: Ai ruivete, - colocando o porta-retratos na estante - ainda bem que você veio... Tenho uns babados porretas pra te contar. Vamos pro quarto!

Marichelo: Aonde você pensa que vai filha? – dobrando uma blusa que acabara de passar. Já terminou seu serviço?

Anahí: Mamy´s, - tratando-a com bajulação - pelo amor de Deus nada de ranhetismo agora! É muito importante o que eu tenho pra falar com a Dul.

Marichelo: Deixar os móveis lustrados e sem poeira também é importante. Por que tem que ir lá pro seu quarto?

Anahí: Porque a senhora tá aqui né... E são assuntos confidenciais entre bf´s, portanto, nada haver com mães xeretas. É rapidinho tá! – deu um beijo na bochecha da mãe.

Marichelo: Sinceramente, como eu não tenho noção de onde vocês tiram tanta conversa – pegando uma camisola e estendendo na tábua de passar. Ontem mesmo as duas saíram juntas... Já tem babado pra contar pra outra?

Dulce: Como é... – ia interrogar sem compreender nada, porém, Anahí a cortou.

Anahí: Pois é mamy´s, temas pra gente confabular é o que não nos falta – pedindo para Dulce com o olhar pra que ela disfarçasse. Agora vamos mancada, ops, quero dizer Dulce... Lá no quarto.

~ * ~

Adentraram no quarto de Anahí e as duas se acomodaram na cama da loira. A patricinha relatou para a amiga os últimos acontecimentos e Dulce ficou pasma ao receber as informações.

Dulce: Puta que pariu paty... Eu ainda não to acreditando que você e o Ponchito... – gargalhou. Cara, eu fico imaginando vocês dois no maior quebra coco – bateu a costa de sua mão na outra.

Anahí: Dulce fala baixo bocuda! – fazendo um bico na boca da ruiva. Quer que a mamãe escute esse fato escabroso é?! – soltando-a.

Dulce: Tá foi mal! É que foram fortes as revelações. Eu ainda to sem entender nada, você tá cansada de falar o quanto odeia o Poncho.

Anahí: Odiar ok tudo bem, mas não dá pra vendar os olhos e negar que ele é tudo de bom. Desde o dia que vi aquele moreno pela primeira vez já senti uma atração fora do comum.

Dulce: É... – concordou. O Ponchito não é só o pedaço, é o mau caminho completo – se abanando. Mas e aí, o cara manda bem?

Anahí: Nossa e como... – suspirou arregalando os olhos. Nem gosto de me lembrar que já fico com aquela coceira desgramada.

Dulce: Ai paty, você é uma figura mesmo. O bom é que essas coceiras na xota não vão ser mais problema. Agora você tem um santo remédio pra acabar com ela – insinuou indiretamente.

Anahí: Tá maluca? Eu não vou mais transar com o Poncho.

Dulce: E por quê?

Anahí: Porque entrar nessa baixada já foi um grande pecado, principalmente pra correr atrás de homem. Poncho é gabado demais, não quero tornar a dar esse gostinho pra ele. Fora que povinho de favela é tudo mexeriqueiro... – se deitando na cama. Daqui a pouco to com o nome sujo rondando por aí como a mais nova integrante das ninfetinhas de Poncho.

Dulce: Vale a pena mencionar que você também deve tá grilada por ter sido revistada pela polícia – apoiou o queixo na mão.

Anahí: Nem me fale... Vou carregar esse trauma até os confins da vida. Mas algum dia eu hei de dar o troco naquele policial de quinta... O tal Ucker! – falando com desdém. E aquela cara de punheta mal batida que tava junto com ele também vai receber o dela! A requenguela me deu um pedala tão forte que quase não consigo chegar em casa com a cabeça girando – exagerou.

Dulce: É isso aí amiga... Bora logo fazer uma mandinga do balacobaco pra eles dois.

Anahí: Vontade eu tenho de sobra, pode crer!

Marichelo: Annie, - batendo na porta do quarto - vamos minha filha... Essa conversa de vocês não termina nunca não?

Anahí: Tá bom mamãe, - coçando a cabeça irritada - to indo... Cristo pai, - se levantou - agora nem conversar sossegada eu tenho mais direito.

Dulce: Pois eu apoio a sua mãe... Tem que te botar pra ralar mesmo, mente desocupada é oficina do capeta.

Anahí: Concordo plenamente... A carapuça também serve pra você. Já que se considera tão minha amiga, bem que poderia me dá uma mãozinha não é? E antes de você desconversar, vou logo avisando que é isso que a senhora vai fazer.

Dulce: Maninha, tá caro pagar doméstica viu? E como diarista eu cobro 50 pilas por hora.

Anahí: Legal né! – com uma cara de decepção. Pra fazer magia negra pros outros, tu me incentiva com todo prazer, agora pra um simples favor de amiga, pula logo longe.

Dulce: Tudo bem, - com as mãos simbolizando redenção - você conseguiu me deixar comovida. Vamos lá... – deu um salto de cima da cama. Eu vou te ajudar a dar um grau nessa casa.

Anahí: Gostei de ver – abraçando Dulce de lado e se direcionando até a porta. Só toma cuidado pra não espatifar nada, e nem queira fazer mudança nas coisas, por que mamy´s é chata pra dédeu – saíram.

Dulce ajudou Anahí na organização da casa, aproveitando para conversarem sobre coisas fúteis e banais. Até que foi divertido!