Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Agora é só esse capítulo mesmo... Mais tarde volto pra postar mais pra vocês. Acho que esse não ficou muito bom, logo porque me deu uma preguiça de pensar e de escrever. Mas é vcs que devem julgar né. Beijos *-*

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Anahí e Dulce Maria terminaram a limpeza da casa próximo do almoço. A ruiva ficou para comer com Annie e Marichelo e dentro de mais um tempo decidiu ir embora. A manhã foi uma tortura pelo imenso calor, mas durante a tarde um pé d água caiu abrandando a terrível quentura. O decorrer do turno foi seguido pela manifestação de uma leve garoa e um clima refrescante pairava pelo subúrbio.

A patricinha aproveitou a amenizada na temperatura para lavar a sacada dos fundos que realmente carecia. Pegou a caixa de sabão em pó, a vassoura esfregão, ligou a torneira encanada na parede e deu inicio ao seu propósito. Não tardou para que a loira estivesse escorrendo a água acumulada na pequena área. De repente sua atenção é desviada para o casebre de Poncho e trata de interromper sua ocupação, quando vê o moreno saindo do local com uma mulher. Anahí abriu uma bocarra e fula da vida gritou da varanda:

Anahí: Mas é mesmo um cabotino... Seu cachorro, safado filho de uma égua. Cafajeste de uma figa, como você... Como você ainda tem coragem de botar lambisgóia dentro desse muquifo?

Poncho: Calma, calma tá bom... O que foi que te deu? Tá me xingando agora por quê?

Anahí: Não seja descarado! Esse teu cinismo me irrita... Tu não sabe a vontade que me dá de esfolar a tua cara quando olho pra ela.

Poncho: Mas eu não sei o por que... – ela o cortou.

Anahí: Não se faça de desentendido Poncho... Caso tu tenhas algum escrúpulo, use nem que seja o mínimo possível.

*-*: Ponchinho, vamos meu bem... – falando particularmente pra ele. Ou você vai querer ficar aqui discutindo com essa fulaninha?

Anahí: Ei jabiraca! – Anahí gritou novamente, interferindo na conversa deles. Tá cochichando o quê com ele hã? Se você tiver falando de mim, seja mulher e diga na minha cara.

*-*: Não to falando de você – negando com a cabeça. Acontece que eu to apressando o Poncho, porque nós queremos sair, mas você com as suas picuinhas tá nos atrapalhando.

Anahí: Ah, vão sair é? Mas por quê? Já sei... – estalou os dedos. É que como tá bem ventilado, vocês estão com medo de ficarem aí dentro, e o vento acabar levando essa choça pelos ares. Acertei? – perguntou irônica.

*-*: Poncho você vai permitir essa garota te ofendendo assim?

Anahí: Cala a tua boca! – apontando pra ela o cabo da vassoura. Não seja enxerida, que a conversa é entre ele e eu tá, então fica na tua. Anda Poncho, to esperando uma boa explicação pra essa palhaçada. O que significa a aberração do teu lado aí? Que eu saiba quem gosta de buraco é coveiro.

Poncho: Pra começar Anahí... Essa bela moça tem nome, chama-se Isabel ok! E eu não vou te explicar nada, porque não devo satisfações da minha vida pra ninguém. Pra você muito menos, já que não representa nada pra mim.

Isabel: É assim que se fala Poncho! – abraçando-o com força. Chupa essa manga graveta – gargalhou.

Anahí: É verdade, - consentiu sem graça. Você tá certo, não tenho que te cobrar explicação nenhuma.

Poncho: Aprendeu rápido. E uma dúvida: porque você tá nesse ataque de cólera? Vai-me dizer que está com ciúmes de mim?

Anahí: Ciúmes de você? – riu debochada.

Poncho: Então porque você tava insistindo por explicações?

Anahí: Porque você inventa que é balanceiro daquela vendinha escrota...  Eu pensava que tu deveria estar trabalhando.

Poncho: Mas não estou, porque hoje é o meu dia de folga. E como sou um cara livre e desimpedido, nada melhor que aproveitar o dia fazendo o que eu mais gosto e em excelente companhia – deu um beijo molhado em Isabel. Anahí cerrou os olhos fumegando de raiva.

Isabel: Podemos ir meu lindo? Você já deixou essa daí com a cara no chão, não temos mais nada pra fazer aqui – puxando-o pelas mãos para descerem as escadas.

Poncho: Bora nessa! Tchau Anahí, - acenando pra ela – até qualquer hora.

Anahí pela primeira vez não teve argumentos para debater com Poncho. Afinal de contas ele estava coberto de razão, e não tinha como a patricinha rebater algo, sendo que ela era a errada de toda aquela história. Burra, burra, burra... Acusava sua consciência. Ela deveria ter se segurado, seus sentimentos deram muita bandeira e tinha convicção de que sua desculpa esfarrapada não convenceu o vizinho. Ele já havia sacado tudo. Sentia raiva por ter se comportado como uma estúpida. Poncho e a puta bagatela deveriam estar sorrindo dela. Anahí prometeu para si mesma que daí em diante iria controlar-se para que aquilo não se repetisse. Continuou expulsando a água escumada pelo ralo, e em pouco tempo, o piso da sacada estava totalmente limpo!