Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Deixa eu explicar pra k4k4... Bom, é que antecipando as coisas, o Ucker vai gostar da Anahí. E ela vai ficar dividida entre escolher os dois. Na verdade ela gosta do Poncho, mas ele é muito pobre. Já o Ucker é um policial engranado e tal... Vcs vão entender pra frente! A fic é totalmente ponny, não tm vondy! Se for pelo meu nome de usuário que tá como Ponny e Vondy, quer dizer que as minhas web são desses dois gêneros. Entendeu fof´z?

Obrigado vemkgaabi! É verdade foi bem merecido mesmo, o coitado já tava sendo pisado demais por ela. Flor, vc viu o que postei na fic dos três solteirões? Pois é, infelizmente aconteceu isso... Mas eu espero que vc continue acompanhando essa web tá!

Desculpa não ter postado mais ontem... É que a web tava uma derrota :x

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Aaaaah! Anahí...

A patricinha despertou com o estridente grito de Marichelo sendo propagado por cada canto da casa. Levantou-se querendo ver o próprio cão, ao ver sua adorada mãe. O que Marichelo pretendia se desgoelando daquela maneira? Annie dirigiu-se até a cozinha, no qual era de onde vinham os berros azucrinantes da mãe.

Anahí: A senhora afrouxou os parafusos foi? Que esparros são esses? A casa tá mais parecendo um manicômio com sua gritaria.

Marichelo: Anahí você tá dormindo de olho aberto menina? Não percebeu que fomos roubadas?

Todas as palavras que já estavam na ponta da língua pra esculachar com a mãe, desapareceram de um modo inexplicável. Reparou bem e percebeu que a cozinha estava mais vazia, dando por fim a falta de diversos objetos.

Anahí: Roubadas?!

~ * ~

Anahí: Oh Dulce... – ela se lamentava para a ruiva que tinha acabado de chegar. Aquela TV de plasma era a minha única salvação. Pelo menos assistindo, eu me distraía um pouco e esquecia por alguns instantes a catástrofe que se transformou a minha vida – sentando-se tristonha no sofá.

Dulce: Ai amiga, não precisa ser tão dramática... – sentando ao lado dela e lhe dando um abraço aconchegante. Logo, logo sua mãe compra outra, e enquanto isso você se conforma em assistir televisão na minha casa.

Anahí: Dulce – olhando seriamente para a ruiva - eu não sou nenhuma espécie de banabóia pra ficar o tempo inteiro nas casas alheias. E a mamãe não vai comprar uma nova televisão tão cedo assim. Ela tá desempregada e ainda estamos usando as migalhas que nos restou da nossa antiga poupança. Não podemos ficar desperdiçando os últimos trocados – levantou-se.

Dulce: Xiii... A coisa tá mais preta do que eu pensava.

Anahí: Esses gatunos dos infernos são uma praga – andando de um lado pro outro na sala. Caraca, eles entraram aqui em casa, faltaram rapar as lajotas do chão e nem vestígios deixaram. Olhe lá se eles não enrabaram o nosso cu.

Marichelo: Não fica falando merda Anahí – reclamou, quando apareceu na sala e ouviu o absurdo que a filha falou.

Dulce: Mas tinha chances de acontecer Mari! Quando se tá dormindo a gente fica desprotegido, e do jeito que tem ladrão que não se contenta só com roubo, eles poderiam ter até estuprado alguma de vocês.

Marichelo: Ave Maria! – se benzendo. Já to me preparando pra insônia dessa noite.

Anahí: Que ótimo! – ironizou. Arrumei alguém pra me fazer companhia.

Dulce: Levaram o quê mais daqui? – perguntou para Marichelo.

Marichelo: Unf! Praticamente a nossa cozinha toda – negando com a cabeça. Onde era botijão, liquidificador, micro-ondas, talheres agora tá o lugar mais limpo.

Anahí: Nem a farinheira eles perdoaram, - acrescentou - queixaram a coitada. Fora a panela cheinha de feijão que também foi abduzida da geladeira.

Dulce: Eles não foram bestas... – com um sorriso - Fazer roubo é complicado, deve dar uma fome danada.

Anahí: Pois é, nem mesmo pra comprar um pacote de cuscuz com a grana dos furtos pra eles comerem. Preferem passar fome a sacrificar as drogas. Aí por culpa deles, os outros também são obrigados a apertar as cintas.

Marichelo: E olhem só pra isso... – olhando fixamente para a parede. Acabei de reparar que o nosso relógio de parede também virou fumaça. Eu hein... Desconjuro!

Dulce: O que vocês vão fazer agora? A senhora já comunicou a polícia?

Marichelo: Mas é claro, foi minha primeira providência. Eles disseram que iriam acionar um policial pra assumir a investigação do caso. Deus permita que eles recuperem pelo menos a maioria das nossas coisas.

Dulce: Vamos torcer né!

Anahí: Eu acho bastante improvável. Uma hora dessas já devem ter feito comércio com os favelados desse morro a preço de bugiganga.

O diálogo é interrompido quando a campainha da casa é soada.

Marichelo: Para de ficar atraindo fluídos negativos filha... Vai ver quem é lá fora!

A patricinha bufou entediada. Desceu as escadas e chegando ao portão abriu-o. Quando Anahí se deparou com Ucker trajando sua farda de polícia, reuniu toda sua força para conter-se e não ter um treco bem ali. O loiro não reagiu diferente. Ficou surpreso ao encontrar a jovem pirracenta que havia abordado na favela duas noites atrás.

AyU: VOCÊ?! – os dois disseram em harmonia.