Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Pois é gabi, eu acho que posso te chamar assim né?! Fiquei triste também, mas a gente se supera.

Leitoras sumindo buuh ;( Principalmente a anniesilva, será que ela me abandonou?

Comentem galera!

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Ucker: Olha só o que temos aqui... – olhando dos pés a cabeça. Não me diga que mora nessa casa?

Anahí: É eu digo. Cristo pai, hoje o dia foi reservado pro meu castigo, só pode. Não basta a tensão reinando por essa casa e ainda por cima me aparece... – ela se auto interrompe caindo em si. Não, não vai me dizer que você é quem vai ficar responsável pra investigar o...

Ucker: Roubo da sua casa e o paradeiro dos pertences que foram furtados – ele completou com um sorriso. Isso não é maravilhoso? – ironizou.

Anahí: De uns tempos pra cá, homem debochado tá dando pra me perseguir... Era só o que me faltava.

Ucker: Tá pensando alto ou é só impressão minha?

Anahí: Me escute bem policial Ucker... – ignorando-o. Vou usar de toda a minha cortesia com você, pra que eu não corra o risco de lhe desacatar tá. Melhor você ir praquela viatura – apontando o carro de policia embreado a frente - e picar mula daqui... Renuncie esse caso e nos encomende outro policial, porque contigo aqui não vai rolar de jeito maneira.

Ucker: Sinto muito ter que te desapontar, mas não vou renunciar a função que me foi cabida, logo porque isso é algo incorreto.

Anahí: Na minha casa você não coloca os pés. Mamãe foi clara ao prestar suas queixas, exigiu alguém competente, algo que sem sombra de dúvidas está anos-luz de você.

Ucker: Muito bem, cheguei aonde eu queria... Sua mãe! Ela é a dona dessa casa, portando ela que deve intervir em qualquer coisa. Cadê ela? – cruzou os braços. Avise que eu já estou aqui – tentando olhar pelas razoáveis aberturas, porém, Anahí fecha o portão um pouco mais.

Anahí: Se eu bater esse portão na sua cara, não vai querer me trancafiar atrás das grades. Poderia muito bem alegar invasão de privacidade em minha defesa.

Marichelo: Anahí, - gritou descendo as escadas - mas o que você tá fazendo criatura? Umbora, - empurrando-a levemente de lado - sai do meio, abre caminho pro policial entrar que ele tá fritando no sol. Venha pode subir... – o chamando com as mãos. E vai desculpando a minha filha, porque me parece que ela tá ficando telelé das ideias – fixando um olhar severo em sua filha.

Ucker: Claro senhora, obrigado – subindo os primeiros degraus. Muita gentileza a sua... Viu só? – sussurrando para Anahí - aprenda com sua mãe.

Anahí o encarou com a cara amarrada, e em seguida fechou o portão da casa, subindo logo atrás de Ucker. Chegando à sala, o policial cumprimentou Marichelo e Dulce Maria, a ruiva ficou fascinada por ele. Além de beleza em demasia, o loiro possuía uma simpatia extraordinária, deixando Dulce ainda mais encantada.

Enquanto Ucker conversava com Marichelo, lhe fazendo uma porção de interrogações que fossem úteis para o melhor desempenho na investigação, Anahí e Dulce ficaram próximas a eles. A patricinha de cara virada cuspindo mamangavas, e a amiga completamente fissurada no policial bonitão.

Anahí: Ah, - batendo o polegar na testa - fiquei tão possessa que até me esqueci de te contar Dul... Ei, Dulce! – beliscou o braço da ruiva que se encontrava distraída.

Dulce: Ai gala seca – massageando o braço.... Quê que tu quer sua lontra?

Anahí: Quero te falar uma coisa mega importante, mas parece que você tem algo mais interessante pra fazer do que me ouvir não é? Só toma cuidado pra não respingar baba no chão.

Dulce: Fala sério, é possível não babar quando se tá olhando pra esse cara Annie? Se você disser que não tá de olho duro nele, eu sei que tá mentindo pra mim.

Anahí: Claro que não! Pra sua informação, to até evitando olhar pra esse sujeito – olhando-o rapidamente com desdém.

Dulce: Hum, vou te dá uma moral fingindo acreditar – voltando sua atenção pra ele. Cassete, e tem gente que ainda não acredita em Deus. Olha pra esse cara... É a prova concreta que ele existe meu.

Anahí: Tá, - rolou os olhos - não vou ser hipócrita pra negar que ele é um gato!

Dulce: E dentro dessa farda então... Ui, - se abanando - como ele fica sexy. Já tenho fetiche por policiais, agora que eu vi esse, pronto! Essas fantasias sexuais serão eternas.

Anahí: Você vai me ouvir ou não?

Dulce: Fala paty... Meus ouvidos estão a sua disposição – quando Anahí ia dizer, ela corta a amiga. Você reparou na bunda dele garota?

Anahí: Dulce eu não consigo nem olhar pra cara dessa peste, imagina pra bunda dele. E você hã? Deve ter reparado em absolutamente tudo, menos no nome.

Dulce: Ahrãm! – concordando boquiaberta. Nessas horas que eu sonho em ser a super moça, só ter visão de raio X já estaria de bom tamanho. E você tá enganada, foi uma das primeiras coisas que prestei atenção... O nome dele é Ucker.

Anahí: E por um acaso, esse nome não te traz nenhuma recordação?

Dulce: Não, mas a partir de hoje eu terei de sobra – disse maliciosa.

Anahí: Dulce! Esse é o policial infeliz que me revistou.

Dulce: É mesmo! – olhando para a amiga de olhos arregalados. Caramba, no fundo, no fundo eu sabia que esse nome me era familiar.

Anahí rolou os olhos negando com a cabeça. A patricinha estava apreensiva com a probabilidade de ele acabar cagúetando ela para Marichelo. Sua mãe não podia ficar sabendo que ela tinha ido para a favela. Além da desconfiança, pelo fato de que Annie não iria conseguir um motivo convincente para dar, receberia de Marichelo um bom puxão de orelha pela mentira contada. Annie e Dul se juntaram ao interrogatório, na intenção de tentar impedir que o temor da loira se realizasse.