Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Preciso muito da opinião de vcs galera, confio nas minhas leitoras e sei que serão sinceras comigo. Podem falar! É que tenho uma amiga que sempre leio pra ela a minha fic quando termino de escrever algum capítulo. Ela disse o seguinte pra mim: "a fanfic tá bacana, mas de uns tempos pra cá, a graça da história caiu um pouco, não tá mais tão divertida como os primeiros capítulos que tu escrevia". Vcs concordam com ela? Achei que ela tem um pouquinho de razão, e fiquei agradecida pela opinião dela, aliás criticas construtivas são muito bem aceitas por mim. 

Quero saber de vcs agora... OPINEM, é muito importante pra mim ♥

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Ucker: Pois bem Marichelo... – anotando algo que Marichelo acabara de lhe responder. E a senhora suspeita de quem possa ter entrado na casa? – indagou encarando ela.

Marichelo: Sendo bem franca, eu tenho um monte de suspeitas. Ontem à noite, antes de ir me deitar, eu vim aqui fora no pátio e a rua tava cheia de malandros fazendo a maior zoeira. Com certeza era só fachada... Na verdade eles deveriam estar aguardando o momento certo pra entrarem em ação.

Ucker: Muito bom... – confirmando com a cabeça, e anotando novamente. Esse detalhe é crucial pro desenvolvimento da investigação. Diga... A senhora os identifica pelos nomes?

Marichelo: Não, - passando a mão na nuca - só os conheço de passagem e de vista mesmo, ainda não sei o nome de nenhum deles.

Ucker: Não sabe sequer o apelido que algum deles usa? – perguntou esperançoso. Marichelo negou. Geralmente esse pessoal... – Anahí o interrompe.

Anahí: Você pensa que somos o quê pra sabermos alguma coisa desses delinquentes? – Anahí se intrometeu na conversa revoltada. Se é que você não sabe, nossa vida no meio do Zé-povinho começou praticamente ontem, ainda é tudo muito novo pra mim e pra minha mãe.

Marichelo: Anahí chega de grosserias... Isso não são modos de tratar o rapaz. Ele está apenas cumprindo o seu dever, não desconte seu estresse em cima dele.

Anahí: Não mamy´s, ele não tá cumprindo o seu dever... Que eu saiba ele é policial, foi convocado até aqui pra investigar o roubo da nossa casa, não pra bancar o Jô Soares fazendo entrevista. Ao invés dele ficar nos enchendo de perguntas, deveria estar batalhando pra resgatar as nossas coisas e capturar os marginais.

Marichelo: Não seja afoita minha filha, - acariciando a cabeça da filha - tenha paciência. Esse interrogatório é fundamental pra desenrolar o processo. Não é mesmo Ucker? – ele assentiu.

Dulce: Pois é Annie... Você precisa manter a calma paty. Está sendo muito indelicada com o policial, tadinho, um pitéuzinho desses não merece ficar levando coice – lançou uma piscadela para Ucker que deu um sorriu envergonhado.

Marichelo: Em nome da Anahí, peço desculpas Ucker. É que ela deve tá de coco inchado com toda essa história de roubalheira. Não é filha? – se virou para Anahí, arregalando os olhos como sinal para ela consentir.

Anahí: É... – bufou.

Ucker: Entendo! De qualquer forma, eu percebi que a Ana-hí, - pausou confuso - é isso? – Marichelo confirmou. Percebi que ela, - olhando a patricinha - diferente da mãe, tem um gênio muito forte. Desde o dia em que nos conhecemos, ela já era bem alterada.

Marichelo: Vocês se conhecem? – indagou pasma. De onde?

Ucker: Nós nos conhecemos quando... – ele olhou para Anahí que batia seu dedo indicador nos lábios, como sinal para ele não contar. Quando – fingindo esquecimento – er, eu até esqueci agora. Onde foi Anahí?

Anahí: Foi... – gaguejando - Er... – fez um impulso – Ah! Foi naquele dia lá do... – estalando os dedos e pedindo apoio de Ucker com o olhar.

Ucker: Ihh! Foi mesmo, me lembrei... – mentiu. A gente tava no... No coisa, e você apareceu né.

Anahí: Ahrãm! É, isso aí... – suspirou pesado e encarou Dulce que estava de cabeça baixa, segurando a risada.

Marichelo: Eu acho que preciso recapitular a minha pergunta gente!

Anahí: Não negativo nada de mais perguntas mamy! Não vamos inverter os papéis e fugir do que realmente está em pauta. Continue com seu interrogatório policial Ucker, à vontade.

Nesse instante, Dulce retirou-se da sala apressada. Não suportava mais conter a risada. Em passos disparados foi para o quarto da amiga, se jogou na cama bruscamente e afundou sua face no travesseiro pra abafar o sorriso. A encenação que acabara de ver, apesar de ter sido horrível foi um espetáculo de comédia. Não podia alarmar gargalhando, senão iria entregar Anahí para Marichelo, que certamente ficou encucada com aquela história mal explicada. A patricinha que saiu logo atrás da ruiva, chegou ao quarto nervosa, mas não pôde deixar de sorrir ao lembrar-se da tamanha presepada que se envolveu.