Fanfic: Humilde Residência ▬ AYA | Tema: Anahí & Poncho

Nath, me desculpa por não ter postado naquele mesmo dia, mas é que eu só to conseguindo escrever um capitulo por dia... E na marra! Não sei o que tá me dando de uns tempos pra cá hehe

Comentem lindas... Bjim ♥

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A loira caiu toda destrambelhada e sua cara chocou-se contra um enorme fardo de farinha. Poncho tratou logo de acudir à patricinha, que com o impacto machucou levemente seus lábios. Belinda permanecia os espionando, e seus olhos já estavam lacrimejantes de tanto rir. Sussurrou consigo mesma um “bem feito” para Anahí.

Anahí: Olha o que você fez brutamonte... – pressionando o dedo no local onde estava batido e verificando um pingo de sangue que veio em sua digital. Idiota, agora meu beiço tá ferido. Se a minha boca ficar empapuçada, eu juro que você vai me pagar caro seu crápula.

Poncho: Foi mal Anahí... Vem! Me dá sua mão, - estendendo sua mão pra ela, que aceitou - deixa eu te ajudar. Me perdoa, - levantando Anahí - não foi minha intenção te derrubar. Acho que acabei exagerando um pouco na força – justificou-se atrapalhado.

Anahí: Você se aproveita de mim, porque sou uma moça frágil... – passando sua língua no corte - e indefesa. Se eu tivesse ao menos metade da massa que tem nos teus bíceps, eu te arrebentava. Ai diabo, isso tá ardendo.

Poncho: Oh tá, tá. Não é pra tanto também Anahí. Esse corte besta não vai precisar te levar pro pronto socorro pra costurarem ele.

Anahí: Quem me garante? Nem dá pra eu ver o tamanho que tá essa merda – puxando seus lábios pra tentar enxergar o machucado.

Poncho: Eu te garanto. Você tem mania de fazer tempestade num copo d´ água. Deixa eu ver isso direito – se aproximou, quase encostando seus corpos.

Anahí: Como é que tá? – segurando o beiço pra Poncho analisar.

Poncho: Uma bobagem. Nem dá pra notar que isso é um talho.

Anahí: Mas tava sangrando ainda pouco.

Poncho: Nossa, é possível que te dê até uma hemorragia... – ironizou sorrindo. Fica tranquila Annie, não é nada grave – levantando o queixo dela e para fitá-la nos olhos.

Anahí: Acho bom mesmo... – alertou desconcertada. Se eu ficar com um calombo monstruoso na boca, se refugie num lugar que seja bastante seguro. Ai! – exclamou. Mas ainda dói.

Poncho: Hum... Eu conheço uma tática que é canjinha pra fazer essa dor passar de uma vez só – disse malicioso.

Anahí: Moleque não venha com suas saliências, que eu... – Poncho calou a patricinha com um delicioso beijo. Anahí suspirava enquanto suas línguas molhadas bailavam em sincronia.

Belinda prosseguia os espionando, achando aquilo tudo muito desagradável. Patricinha maldita! Se assanhando pra cima de seu bombonzinho. E Poncho atirado demais da mesma maneira. Quis se vingar e as circunstâncias conspiraram a seu favor. Percebeu a corrente dependurada na boca de lobo e o cadeado destrancado na argola da corrente. Com muita cautela, juntou as duas extremidades da corrente e travou o cadeado, deixando-os cativos dentro do depósito. Logo depois, retirou-se endiabrada.

Anahí partiu o beijo e encarou Poncho envergonhada, se amaldiçoando de todas as maneiras que lhe vinham na mente. Definitivamente estava arrependida. Aquele beijo não deveria ter acontecido.

Anahí: Você é um sem vergonha – falando sem graça. Agora vai querer me agarrar dentro desse lugar asqueroso é?

Poncho: Eu fiz isso com as melhores das intenções... Quer apostar como o teu dodói vai sarar rapidinho depois desse beijo?

Anahí: Torça pra que suas expectativas sejam comprovadas – apontando o indicador na cara dele. Você não imagina o esforço hercúleo que eu fiz pra aturar tua boca podre colada na minha.

Poncho: Não disfarça Annie... Sua atuação é o maior borogodó! Tá carimbado bem na tua testa que você ficou gamada na beijoca.

Anahí: É mesmo? Puxa vida, que legal, você conseguiu ler a minha testa. Seu nível como analfabeto não está tão elevado assim – ironizou. Melhor deixar de falar abobrinhas e me dá a porra do desinfetante.

Poncho: Pois não majestade... – pegando a garrafa do chão e curvando-se levemente para entregar a Anahí o desinfetante. Aqui está – Anahí pegou com um leve sorriso. Logo após, deu as costas para retirar-se.

Anahí: E pode ficar petrificado aí mesmo, - ordenou ela, ao notar que o moreno pretendia segui-la - nesse mesmo cantinho...

Poncho: Por quê?

Anahí: Você ainda tem a ousadia de fazer essa cara de panaca e me perguntar o “por quê?”. Pelo óbvio seu asno... Deve ter gente circulando por aí pelo mercado. Se alguém nos vir saindo daqui, o que será que vão pensar? Eu tenho meus valores, tenho minha imagem e um nome a preservar, não quero manchá-los.

Poncho: Tudo bem Annie, eu já entendi... Pode ir na frente, e eu deixo pra sair depois de você.

Anahí: Combinado! Eu nem sei se alguém me viu entrando pra cá, - dirigindo-se até a porta - porque eu tava meio aérea e... – fazendo o impulso de puxar a porta para abri-la em vão. Ah não, não é possível, não comigo! Essa porta tá trancada.