Fanfics Brasil - Capitulo 141 NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO

Fanfic:  NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO


Capítulo: Capitulo 141

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Quando o relógio marcava em torno das três horas da manhã, Lúcio estava decidido a ir embora, mas não queria atrapalhar Liu. Os dois já haviam saído do bar e estavam sentados em sofás no andar de cima. Liu sentava um pouco afastado do amigo enquanto estava aos beijos com Áurea. Lúcio o olhava impaciente, mas não iria até lá interromper, uma vez que essa parte da boate era bem escura e tinha apenas algumas luzes vermelhas na parte superior da parede. Pouco se enxergava ali. Ele pegou seu celular para se distrair quando viu duas chamadas de Larissa. Retornou imediatamente, mas a garota não atendeu. Guardou o aparelho no bolso e quando ergueu os olhos, Beth estava em sua frente, dançando de forma provocativa.


–– oi –– ele disse surpreso por vê–la ali com seu vestido curto e colado ao corpo, mostrando as belas pernas.


–– queria uma coisa –– ela pediu se inclinando e ficando com o rosto próximo ao dele.


–– hum? –– Lúcio murmurou um tanto nervoso.


 


Ela pôs uma das mãos no lado direito do rosto de Lúcio, na altura do pescoço e juntou seus lábios, lhe dando em beijo molhado. O garoto ficou surpreso e confuso ao mesmo tempo, mas aos poucos retribuiu o beijo que não demorou nem um minuto completo. Lúcio afastou seus rostos e encostou–se a parte de trás do sofá, mas Beth não deu tempo nem para que ele pensasse, se sentou em seu colo, cruzando as pernas de forma provocativa e viu Lúcio acompanhar o movimento. Ela passou seus braços pelo pescoço do garoto e ergueu seu rosto, que estava direcionado para suas pernas, lhe beijando novamente. Aos poucos Lúcio foi acostumando–se e suas mãos foram parar sobre o corpo de Beth. Uma ele lhe segurou pela cintura, enquanto a outra agarrou–se em sua coxa desnuda. Esse beijo durou muito mais do que o outro e fora mais intenso. Ela puxava Lúcio pela nuca, forçando seus corpos à uma aproximação que não era mais possível. Ela se mexia em seu colo, fazendo com que seu vestido subisse e deixasse mais sua coxa à amostra. Lúcio tirou a mão da sua cintura e subiu pela suas costas, indo para na nuca de Beth. Ele acariciou seu pescoço e intensificou o ritmo do beijo. Logo ela mordiscou seu lábio e desceu para o pescoço do garoto, fazendo–o arrepiar–se imediatamente. Ela distribuía chupões leves, que para sua sorte, não deixariam marcas, mas que o deixou excitado. Ele apertou com força a coxa dela, descendo para seu bumbum, fazendo–a emitir um gemido.


–– gostoso! –– ela sussurrou em seu ouvido e depois o olhou piscando com malicia –– quer sair daqui? –– perguntou ao puxar o lábio inferior dele com os dentes.


 


Lúcio a olhou preocupado e suspirou. Queria muito ir, mas sabia que já havia feito merda. Beth começou a passar a mão pelo seu pescoço e depois peitoral, descendo pela barriga. Suspendeu um pouco sua blusa e brincou com sua barriga desnuda.


–– Beth, melhor não –– ele disse nervoso.


–– tem certeza? –– ela disse puxando o cós da calça e descendo com a mão.


 


Ele suspirou fundo e fechou os olhos. Já estava há muitas semanas sem sexo, coisa que ele tinha com freqüência quando estava com Ana. Aquilo estava deixando–o doido e Beth também. Mais um pouco e ele fazia uma besteira ali mesmo. Lúcio jogou a cabeça pra trás, encostando ao assento do sofá e lembrando–se de Larissa. Pensou na garota com Júlio e também com Alexandre, mas perdeu a concentração quando Beth pôs a boca em seu pescoço, lhe beijando e mão por dentro de sua calça, pegando em seu sexo. Ele respirou fundo quando a sentiu masturbando–o, mas não queria continuar com aquilo. Aliás, não podia, porque querer ele queria. Lúcio a pegou pela cintura e a pôs sentada no sofá ao seu lado, levantando em seguida e saindo dali o mais rápido possível. Liu, que o viu os beijos do amigo com Beth minutos atrás, ainda estava atônito. Não acreditava que Lúcio havia feito aquilo ou deixado Beth fazer. Despediu–se de Áurea com um selinho e foi atrás do amigo. O encontrou atravessando a rua para a orla, chegando próximo ao carro. Os dois não trocaram nenhuma palavra. Lúcio destravou o carro e entrou. Liu fez o mesmo e ficou olhando para o amigo com preocupação. Ele abaixou a cabeça, apoiando–a no volante e escondendo–se com as mãos que estava em sua cabeça.


–– que droga! –– ele exclamou após uns minutos em silencio e levantou a cabeça –– que merda eu tenho na cabeça? Caralho Liu, eu não podia ter deixado! –– ele dizia alterado.


–– você não teve muita opção quando ela te beijou, mas podia não ter retribuído –– Liu disse suspirando.


–– não tive reação... Sei lá –– ele falou passando as mãos no rosto.


–– você gostou –– Liu disse fazendo uma cara de decepção.


–– eu... –– Lúcio iria falar.


–– eu não estou perguntando –– completou, interrompendo o amigo –– estou afirmando.


 


Lúcio virou a cabeça para olhá–lo e depois voltou a fitar o volante, ligando o carro em seguida.


–– pior que sim –– ele respondeu como se estivesse chateado.


–– ela é gostosa e ta bem interessada em você –– Liu observou –– provavelmente essa não será a única investida dela em você.


–– essa menina mexe com meus pensamentos mais sórdidos –– Lúcio disse com semblante sério –– não gosto disso.


–– eu não esperava você retribuir, sabia? –– o amigo comentou.


–– eu não esperava que ela fosse me beijar Liu –– Lúcio disse inconformado –– espero que ela não comente isso com ninguém...


–– preciso dizer uma coisa –– Liu disse.


–– fale –– Lúcio revirou os olhos –– aumente o peso na minha consciência, vai!


–– você trair a Ana com a Larissa eu até compreendia porque você gosta muito mais da Lari, mas daí trair a Larissa... –– ele disse com um olhar o repreendendo.


–– você viu o quanto eu não queria –– Lúcio disse se defendendo.


–– mas o fez! –– Liu disse rindo ironicamente.


–– isso não soa legal –– Lúcio falou pensativo –– o que eu faço?


–– o que você quer fazer? –– ele perguntou.


–– se eu falar o que aconteceu, eu a perco. Ela vai correndo pros braços do Júlio... –– ele disse irritado.


–– conseqüência dos seus atos –– ele deu de ombros.


–– maldita loira! –– Lúcio resmungou sobre Beth.


–– não a culpe Bonates –– o amigo disse indignado –– ela te beijou porque você é solteiro.


–– eu não sou exatamente solteiro –– ele disse suspirando –– se eu fosse, você acha que eu tava desse jeito?


–– mas a Beth não sabe que você não é. Ninguém sabe. E por quê? –– ele ergueu a sobrancelha, mas nem esperou que o outro respondesse –– porque você fica com a Larissa escondido de todo mundo. Júlio não tem culpa de dar em cima dela, porque pra ele, ela também é solteira.


–– mas ela não é solteira, ela tem consciência disso... Dá trela pra ele porque quer –– Lúcio disse inconformado.


–– e você não tem consciência que não é solteiro? –– Liu disse sorrindo cínico.


–– cala a boca Guimarães –– Lúcio disse se irritando mais ainda –– a Beth poderia também ter se contentado só com aquele primeiro beijo.


–– ela só continuou o beijo porque você retribuiu –– ele deu de ombros.


–– ela pôs a mão dentro da minha calça Liu –– Lúcio disse alterando o tom de você enquanto ria de raiva –– sabe quanto tempo eu to sem sexo? Sabe a quanto tempo que eu tento que role algo com a Larissa e ela só foge de mim? Ela me provoca e foge –– ele disse indignado –– eu respeito o tempo dela, mas tenho meus desejos... É difícil de controlar isso quando se tem uma gostosa sentada no meu colo, beijando meu pescoço e com a mão no meu pau –– ele disse gargalhando irônico.


–– preciso admitir que fiquei impressionado quando a vi pondo a mão dentro de sua calça e você se levantando –– Liu disse –– achei que você fosse sair com ela daqui. Eu sairia –– disse desconfiado, mas queria rir.


–– acho melhor eu esquecer isso... –– ele disse pensativo assim que parou o carro em frente à casa de Liu –– vou dar um corte na Beth da próxima vez e não preciso contar nada pra Larissa –– olhou pra Liu como quem pedisse apoio.


–– tanto faz Bonates. Uma mentira a mais ou a menos acho que não faz diferença... Você já esconde tanta coisa da menina mesmo –– Liu disse irônico, descendo do carro, ficou chateado por ao amigo dizer aquilo.


–– não escondo nada –– ele fez uma careta.


–– sobre o que você faz de ilegal, sobre a história da tua mãe, sobre tua expulsão do outro colégio, sobre você já ter sido preso, sobre a Ana... –– Liu começou a citar.


–– não quero perdê–la –– ele interrompeu Liu e se encostou ao carro.


–– e magoá–la? –– Liu ergueu as sobrancelhas –– já pensou nisso ou vai continuar apenas pensando em você?


–– porra Guimarães, você fode com minha consciência, hein?! –– Lúcio disse se irritando.


 


[...]


 


Na casa de Alexandre, as meninas estavam embriagadas mais do que os meninos, já que secaram a garrafa de tequila e ainda bebiam refrigerante com vodka. Bruno também estava bêbado, mas não tanto quanto elas. Alexandre era o único consciente ainda. Havia bebido um pouco, mas parou, pois ficou preocupado com Larissa bebendo.


–– gente, eu não to bem –– Paula dizia rindo.


–– eu to ótima! –– Larissa disse embolado e gargalhou.


–– quero comer –– Paula disse olhando pra Bruno com cara de pidona.


–– o que você quer? –– ele perguntou rindo.


–– o Nando –– ela disse fazendo bico.


–– não tem o Fernando, Paula –– ele revirou os olhos.


–– quero sorvete então –– ela disse se arrastando até o lado dele e deitando sobre seu peito.


–– eu também quero –– Larissa também fez bico e tentou se levantar, mas caiu sobre o sofá –– não consigo andar –– ela riu.


–– Bruno, tem sorvete na geladeira. Eu acho melhor eu molhar a cabeça dessa garota –– Alexandre disse olhando pra Larissa.


–– ta –– ele assentiu e se pôs de pé.


–– Bruno me leva? –– Paula fez um bico pra ele e esticou as mãos.


 


O garoto a levantou e foram para a cozinha com ele a segurando. Ale se levantou e segurou Larissa pelos braços, levando–a para o banheiro.


–– tira tua blusinha –– ele pediu e ela riu.


–– se eu tirar a roupa você vai me agarrar –– ela disse indignada.


–– eu não vou Larissa –– ele franziu a testa –– só quero que você tome um banho pra melhorar.


–– eu to ótima, não quero melhorar –– ela disse irritada –– eu quero matar o Bonates.


–– não fala desse garoto pra mim, vai... –– ele reclamou e ligou o chuveiro –– põe a cabeça aí embaixo.


–– eu to com ódio dele, Ale –– ela disse tirando a blusa e ficando com o biquíni –– como ele consegue ser tão perfeito algumas vezes e me fazer tanta raiva em seguida?


–– me poupe falar nesse garoto, ok? –– Alexandre disse emburrado.


 


Ele pôs a cabeça de Larissa na água e depois enxugou com uma toalha.


–– vai melhorar, você vai ver –– ele sorriu pra ela.


 


Larissa ficou o olhando, deu um sorriso fraco e abaixou o olhar.


–– eu queria entender o porquê... –– ela sussurrou.


–– o que porque de que? –– Alexandre perguntou sem interesse.


–– porque eu não gosto de você como gosto dele... Seria tão melhor pra mim se o sentimento fosse recíproco entre nós –– ela disse séria enquanto Ale passou a fitá–la sem reação.


–– pode ser... –– Ale disse surpreso por ela tocar no assunto.


–– não sei. Acredito que eu não consigo gostar de alguém como gosto dele –– ela disse sem jeito.


–– o que o faz ser tão especial? –– ele perguntou um tanto indignado –– ele é um grosso, ignorante, sempre metido em confusão, vive te tratando mal... Não entendo Larissa.


–– nem eu entendo –– ela suspirou –– não sei de onde vem todo esse sentimento.


–– se você me desse uma chance... –– Ale disse esperançoso, porém ainda impressionado por ela querer falar sobre aquilo.


–– não quero estragar nossa amizade de anos por conta de um romance... –– ela desviou o olhar dele e saiu do box do banheiro.


–– não é apenas um romance Larissa –– ele disse chateado –– eu gosto de você. De verdade e há muito tempo...


–– me sinto mal por não corresponder –– ela suspirou mais uma vez e entortou os lábios.


–– você não quer tentar? –– ele perguntou sorrindo fraco.


–– são muitos anos só de amizade Ale, não o vejo de outra forma... –– ela disse agora o encarando.


–– você não se dispõe a querer alguma coisa –– ele falou se chateando mais uma vez –– como você pode ter certeza que não gostaria de mim se nem tentou gostar?


–– desculpa ter tocado nesse assunto –– ela suspirou e fechou os olhos –– foi uma besteira, assim como eu ter bebido essa noite. Minha cabeça ta doendo e ainda ta girando tudo.


–– me responde primeiro –– ele pediu, segurando seu rosto com as mãos.


–– eu já disse. Eu não o vejo de outra forma –– Larissa disse pondo as mãos sobre as mãos dele que estavam em seu rosto.


–– nem quer tentar? –– ele perguntou olhando para seus olhos e depois para sua boca.


–– eu gosto de outra pessoa Alexandre. Entende isso –– ela falou o encarando.


–– ele não te merece Lari. Escuta o que eu to te dizendo –– ele falou angustiado –– ele vai te magoar e muito... Ele não vai valorizar esse sentimento como eu posso fazer por você.


–– e daí se ele vai? –– ela perguntou irritada –– é dele que eu gosto... Não vou ficar com você e te enganar. Dizer que eu sinto algo que eu não sinto.


–– eu faço você aprender a gostar –– Ale disse –– esperarei seu tempo e serei compreensivo.


–– se quer ser tão compreensivo, compreende que eu não quero estragar nossa amizade. Eu te amo como amigo, apenas isso. Que droga! –– Larissa disse mais irritada ainda.


–– eu te amo –– ele falou escorregando uma mão para a nuca dela.


 


Ela respirou fundo, mas não saiu dali. Queria sair, mas não queria magoar o amigo. Preferia que aquilo não estivesse acontecendo. Quando Alexandre estava bem próximo de sua boca, ela desviou o rosto.


–– Ale, por favor... –– disse fitando o chão atrás dele.


–– só um beijo Lari –– ele disse virando o rosto para a direção em que o dela estava virado.


–– eu não quero te magoar, mas assim fica difícil –– ela falou angustiada.


–– você me magoa só ficando com ele –– ele tirou a mão do rosto dela e a puxou para um abraço –– aquele garoto não presta, ele é um idiota, eu sou melhor que ele, eu posso fazer mais coisas por você... Eu nunca vou te magoar como ele te magoa.


–– para de falar dele... –– ela disse em tom choroso.


–– eu posso te fazer feliz Larissa. Mais do que ele, que o irmão dele, do que qualquer pessoa no mundo –– ele disse se afastando dela, mas acariciando a lateral de seu rosto com a mão –– Só me deixa mostrar isso pra você. Por favor. Deixa–me mostrar o amor que eu sinto por ti.


 


Larissa engoliu a seco o pedido dele, mas não cedeu. Tentou se afastar, mas foi surpreendida pelos lábios de Alexandre comprimindo os seus em um selinho forçado. Antes que ele pudesse transformar aquilo em um beijo, ela fugiu de seus braços.


–– para Alexandre, eu não quero amor nenhum seu a não ser o de amigo –– ela disse chateada e de uma forma grosseira. Saiu dali correndo e foi para a sala.


–– Lari, espera –– ele disse antes de ir atrás dela.


–– dá pra entender isso não? –– ela disse chorando.


–– o que foi? –– Paula perguntou ao vê–los chegar a sala.


–– aconteceu alguma coisa? –– Bruno perguntou preocupado.


–– podemos conversar? –– Alexandre perguntou parando ao lado de Larissa.


–– eu não tenho mais o que falar. Já disse tudo –– ela falou sem olhá–lo.


–– mas eu tenho... –– ele disse vendo–a se afastar e pegar seu celular que estava sobre o sofá.


–– não quero ouvir –– ela foi seca.


–– aí gente, o que ta acontecendo, hein?! –– Paula perguntou se pondo em pé, um pouco zonza ainda.


–– droga! –– Larissa exclamou jogando seu corpo e o celular sobre o sofá –– quero ir pra casa. Empresta o carro pro Bruno me levar –– ela pediu a Alexandre.


–– eu mesmo te levo –– ele disse.


–– não! –– ela exclamou indignada –– vou andando então –– falou se pondo de pé e juntando suas coisas na bolsa.


–– deixa de coisa Larissa, vamos dormir aqui –– Paula falou indo até ao lado da amiga.


–– eu não vou –– ela disse prontamente.


–– vem comigo, vem comer alguma coisa –– Paula a puxou pela mão e a levou para a cozinha –– me conta vai, provavelmente amanhã eu não me lembrarei de muita coisa, mas a curiosidade é de agora.


–– quero ir pra casa e meus irmãos não atendem... –– Larissa disse chateada, estava muito nervosa e chorava um pouco.


–– o que aconteceu lá dentro? –– ela perguntou olhando para a amiga.


–– o Ale tentou me beijar mesmo eu insistindo que não queria –– Larissa disse de cabeça baixa.


–– sério? –– a amiga perguntou impressionada –– Ale não faria essas coisas, sei lá.


–– não fez só isso –– ela falou respirando pesado –– ficou falando mal do Bonates um tempão, dizendo que ele vai me magoar, que ele não é presta, que ele é um idiota... –– ela suspirou e pôs as mãos no rosto –– pior que eu sei de tudo isso, mas não consigo deixar de gostar dele.


–– ah Larissa, eu não sei nem o que te falar... –– Paula disse chateada –– não imaginei que o Ale fosse capaz de forçar a barra assim, mas no fundo ele tem razão, né?


–– é Paula. Ele tem razão sim, mas não vai ser falando mal do Bonates, que ele vai conseguir me fazer gostar dele, porque eu não vou –– Larissa disse indignada –– vou pegar um táxi –– ela disse se afastando –– não quero dormir aqui. Não quero ficar mais um minuto aqui.


–– espera amiga –– Paula a segurou pelo braço –– eu ligo pro Igor te buscar e peço segredo, ta?


–– tudo bem –– ela concordou e voltou pra sala, sentando quieta, sem trocar nenhuma palavra com os dois.


 


Paula pegou o celular e discou para Igor que atendeu.


 


–– oi morena, aconteceu alguma coisa? –– ele perguntou preocupado por conta do horário.


–– oi Igor, desculpa te atrapalhar. Imagino que você esteja com alguém, mas é que eu to precisando de um favor –– ela disse preocupada.


–– pode pedir –– ele disse franzindo a testa.


–– é que a Larissa discutiu com o Alexandre, aquele nosso amigo, e ela quer ir pra casa, está bebinha aqui, mas o Nando e o Mateus não atendem o celular –– ela explicou agoniada.


–– eles saíram com umas garotas e... –– ele começou a falar quando se deu conta –– quer dizer, não sei se tinha meninas... Mas saíram.


–– não precisa mentir Igor –– ela revirou os olhos –– eu já deveria imaginar isso. Não tem ninguém que possa buscá–la?


–– o Júlio já foi pra casa. O Souza foi com a namorada. Eu to com o Fernandes e o Martins, mas parece que ela não fala mais com o Fernandes, né? –– ele disse coçando a nuca.


–– nem mande esse menino, porque ela vai surtar –– Paula disse rapidamente.


–– tudo bem. Calma –– Igor riu –– se eu tivesse com o carro do meu pai, eu iria, mas ele mal libera...


–– droga! –– ela exclamou –– não quero deixá–la pegar táxi há essa hora.


–– olha... Tem o Bonates. Ele tava com o Liu aqui –– Igor deu a sugestão –– mas parece que eles não se dão, né?


–– o Lúcio... –– Paula disse lembrando–se –– não se dão mesmo, mas... Vou ligar pra ele. Beijos. Obrigada.


–– de nada. Vou querer um beijo em troca depois –– ele disse rindo e desligou.


 


Ela desligou o celular sorrindo e foi até a sala.


–– empresta teu celular Lari –– Paula disse a Larissa que estava deitada, de olhos fechados.


–– pra que? –– ela perguntou sem olhar para a amiga.


–– ligar pro Nando de novo. Do meu ele pode não atender –– ela mentiu e pegou o aparelho voltando pra cozinha.


 


[...]


 


Lúcio e Liu ainda estavam em frente à casa do amigo conversando. Agora falavam sobre Áurea e a noite que Liu havia tido com ela.


–– eu não a conheço, quer dizer... –– Lúcio balançou a cabeça de um lado pro outro –– já tinha visto–a na sala, mas difícil eu falar com alguém ali que não seja a Beth ou a Larissa.


–– eu já tinha visto–a na escola nas vezes em que fui a tua sala ou quando eu ficava conversando com a Larissa lá na porta –– Liu disse –– ela pediu meu telefone –– disse sorrindo.


–– mas é muito frouxo! –– Lúcio o zoou –– só falta dizer que você não pediu o dela.


–– claro que pedi pô –– Liu disse dando um empurrão no amigo que ria.


 


Logo o celular de Lúcio começou a tocar. Ele olhou no identificador de chamadas e não reconheceu o número.


–– essa hora? –– Liu franziu a testa.


–– não conheço esse numero –– ele disse pensativo.


–– atende, vai –– Liu deu de ombros.


 


Lúcio pegou o celular, pensou mais um pouco, mas resolveu atender. Estava com receio de ser Beth ou até mesmo Muniz, querendo saber quando iriam fazer negócios de novo. Não queria negociar, muito menos participar de algo dessa vez, mas o que mais temia era falar sobre isso na frente de Liu.


 


–– alô –– Lúcio disse receoso.


–– Bonates? –– Paula perguntou –– oi, é a Paula, amiga da Lari.


–– ah, oi Paula –– ele disse sorrindo aliviado –– tudo bem?


–– desculpa ta te ligando essa hora, mas é que é um pouco urgente. Eu te acordei? –– ela perguntou preocupada.


–– não, não –– Lúcio disse imediatamente, preocupado com o “urgente” dela –– mas fala aí o que foi. É a Larissa?


–– é sim... –– ela disse baixinho –– estamos na casa do Ale. Tem como você vir buscá–la aqui?


–– ta, eu vou, mas o que aconteceu? –– ele perguntou preocupado.


–– estávamos bebendo e aí a Larissa ficou chapada... –– ela começou a contar.


–– chapada? –– Lúcio ergueu as sobrancelhas, interrompendo–a –– essa pirralha não tem idade pra essas coisas não –– ele jogou a cabeça pra trás, preocupado e sobre os olhares atentos de Liu.


–– eu sei, mas é que o Bruno trouxe tequila e vodka, aí bebemos, mas ela ficou super mal. Iríamos até dormir aqui com o Ale... –– ela voltou a falar.


–– dormir aí? –– Lúcio novamente a interrompeu –– Larissa não vai dormir aí não –– ele disse de testa franzida –– me passa o endereço que eu vou pegá–la agora –– disse irritado.


–– calma Bonates –– Paula o advertiu –– sem confusão, ta? –– falou brava –– eu vou dormir aqui com os meninos, mas quero que você leve a Lari pra tua casa, dá um jeito de ela ficar melhor. Ela e o Alexandre brigaram e ela quer ir andando pra casa.


–– me explica onde ele mora que eu dou um jeito nisso –– ele disse por fim.


 


Depois de desligar o celular e explicar resumidamente para Liu o que havia acontecido, Lúcio chegou à casa de Alexandre. Deu um toque no celular de Paula e desceu do carro para esperá–las. Logo Paula apareceu com Larissa no portão. As duas caminharam conversando até próximo ao carro, quando Larissa se deu conta de quem realmente havia ido buscá–la.


–– Lúcio? –– ela ficou boquiaberta e olhou para Paula.


–– melhor do que teus irmãos virem aqui e dar uma bronca na gente –– Paula disse com pesar.


–– não vou com ele –– Larissa disse parando onde estava.


–– deixa de criancice, garota –– Lúcio disse de um modo impaciente.


–– Larissa, ou você vai com ele ou dorme aqui –– Paula disse autoritária.


–– que droga, hein?! –– ela resmungou e saiu andando cambaleando pela calçada.


–– pirralha, volta aqui –– Lúcio disse se irritando ao vê–la ir andando sozinha.


–– me deixem, vou pra casa –– ela berrou.


–– meu deus, faz jus aos quatorze anos que tem –– Paula revirou os olhos.


–– sempre fez, vocês que não percebiam –– Lúcio disse rindo ironicamente –– pode entrar Paulinha, eu dou meu jeito aqui –– ele disse a ela.


–– ta. Valeu Bonates –– ela sorriu pra ele e voltou pra dentro de casa.


 


Lúcio correu até onde Larissa estava e a pegou no colo, colocando–a em seu ombro.


–– me larga Bonates –– ela disse batendo nas costas dele.


–– eu mereço... Eu mereço... –– ele resmungava.


 


Pôs Larissa no banco da frente com o cinto de segurança e fechou a porta. Entrou em seu lado e dirigiu até em casa. Estava distraído com a direção que nem percebeu quando a garota dormiu com a cabeça encostada ao vidro. Quando se deu conta, se pôs a observá–la por todo o trajeto. Em sua cabeça não saia o que havia acontecido na noite em questão. Estava dividido quanto a contar ou não sobre Beth para a garota e aquilo a perturbava. Quando estacionou seu carro na garagem, percebeu que o de Júlio também estava ali. O irmão já havia chegado em casa, então não poderia levar Larissa para dentro. Muito menos pra casa dela, onde os irmãos poderiam vê–la naquele estado. Pegou–a no colo e foi caminhando para a área de trás, rumo ao seu quarto. Mas antes que chegasse lá, Larissa despertou e o olhou.


–– pra onde você ta me levando? –– perguntou olhando–o assustada.


–– vou fazer você melhorar, depois te deixo em casa –– ele disse com a voz fria.


–– me larga –– ela disse com cara de nojo.


 


Lúcio parou e respirou fundo. Olhou para o rumo da cozinha, se certificando que não haveria ninguém ali. As janelas dos quartos não davam para os fundos da casa, então não correria o risco de Júlio ver o que ele pretendia fazer.


–– vou pra casa Bonates, me deixa –– ela disse tentando empurrá–lo –– não quero mais ficar com você. Você só quer brincar comigo, não me leva a sério, não gosta de mim. Só quer se divertir –– ela dizia choramingando, devido à bebida.


–– você não sabe o que fala –– ele disse com receio –– você está bêbada.


–– claro que eu sei. Você nunca vai querer ter algo mais sério comigo. Eu sei disso... Porque você não me deixa em paz, hein?! Vai lá ficar com a Beth –– ela continuou a falar.


 


Ele respirou fundo novamente e se aproximou da piscina, jogando Larissa lá dentro. Ela afundou e logo voltou pra superfície. Enquanto isso Lúcio tirou seu tênis, camisa e a calça, pulando apenas de cueca box na piscina.


–– porque você fez isso? –– ela disse furiosa, indo para cima dele.


–– água gelada é boa pra despertar pessoas bêbadas –– ele disse sorrindo cínico.


–– seu imbecil! –– ela o empurrou –– eu não to bêbada.


–– claro que não... –– ele balançou a cabeça negativamente e riu –– mal se agüenta em pé e ta falando bem arrastado.


–– percebeu que você molhou minha roupa toda? Que droga! –– ela disse apontando para a blusa que vestia.


–– simples –– ele nadou até ela e a encostou na borda da piscina –– só tirar que seca –– disse piscando e lhe roubou um selinho.


–– para Bonates –– ela disse manhosa.


–– o que você foi fazer na casa daquele babaca, hein?! –– ele perguntou parando em frente a ela.


–– ele não é babaca –– ela revirou os olhos –– ele é meu amigo. Fomos apenas jogar.


–– e porque brigaram? –– ele perguntou cerrando os olhos.


–– como sabe? –– ela perguntou surpresa e ele ergueu a sobrancelha –– ah, Paula –– fez cara de tédio –– ela não deveria falar as coisas pra você... Fofoqueira.


–– então? –– ele continuou com as sobrancelhas erguidas esperando uma resposta.


–– porque eu bebi –– ela deu de ombros, mentindo –– ele ficou reclamando e discutimos. Foi isso.


–– de verdade? –– ele franziu a testa em duvidas.


–– sim... E você, como foi na balada? –– ela fez voz de nojo.


–– nada demais –– ele disse fazendo uma careta –– fiquei só com o Liu e bebemos. Mas porque vocês foram beber hoje? –– ele perguntou tentando mudar de assunto.


–– queria te esquecer –– ela disse com uma cara triste.


–– me esquecer? –– Lúcio franziu a testa e depois riu.


–– eu ti vi com a Beth hoje na quadra –– Larissa disse fazendo bico –– eu juro que pulo no pescoço dela se eu a vê com você de novo.


–– para com isso –– ele riu.


–– vocês são amigos? –– ela perguntou.


–– não... Quer dizer, nos falamos algumas vezes, por quê? –– ele disse cerrando os olhos.


–– ela dá em cima de você e você não faz nada... –– disse manhosa.


–– você também é assim –– ele a repreendeu –– o Júlio dá em cima de você descaradamente e você fica achando que é só amizade.


–– e daí que ele dá? –– ela deu de ombros –– eu quero só você...


–– mas ele te quer –– Lúcio ergueu as sobrancelhas pra ela.


–– esse papo ta chato –– ela resmungou.


–– vamos sair daqui então –– ele disse revirando os olhos.


–– quero não. Agora eu quero ficar aqui –– ela disse sorrindo e o puxou pela mão.


–– Larissa, o Júlio pode ir à cozinha e nos ver aqui –– Lúcio disse a repreendendo.


–– não to nem aí –– ela disse com um sorriso cínico –– me dá um beijo –– o puxou pelo braço e colou seus corpos.


–– ô pirralha... Não brinca com o perigo –– ele cerrou os olhos e a olhou.


–– “...Para de ficar fazendo onda. Cala a boca e me beija, agora...” ♪ –– ela cantou pra ele com um sorriso malicioso nos lábios.


–– o que é isso? –– ele franziu a testa e riu.


–– isso o que? –– ela ergueu as sobrancelhas e pendurou os braços no pescoço dele.


–– a música... –– ele ainda ria.


–– é sertanejo –– ela disse bufando.


–– credo... Não acredito que você gosta disso –– ele a zoou.


–– ta bom Sr. culto... Eu também gosto de rock, mas escuto sertanejo universitário –– disse mostrando a língua –– as letras são bonitas, escute.


–– jamais –– ele riu irônico dessa vez.


–– chato –– ela disse com olhar tedioso e lhe deu um selinho.


–– opa, ganho mais? –– ele perguntou com interesse agora.


–– muito –– ela disse sorrindo.


 


Larissa voltou a encostar seus lábios e logo se beijaram com volúpia. Dessa vez ela que foi se empolgando e dando velocidade ao ritmo do beijo. As mãos de Lúcio estavam na cintura dela, mas ele se continha. O medo de ser pego ali pelo pai ou por seu irmão estava lhe deixando tenso. Já Larissa se quer se preocupava. O teor de álcool em seu organismo estava um tanto alto ainda, lhe deixando mais solta. Ela tirou as mãos do pescoço dele e levantou a própria blusa.


–– não faz isso –– ele disse durante o beijo.


–– achei que quisesse –– ela disse puxando o lábio inferior dele.


–– problema é justamente esse... –– ele riu sem jeito –– eu quero demais, mas quero quando você estiver sóbria.


–– eu não to bêbada, Bonates –– ela desgrudou dos lábios dele e riu.


–– ta bom Ignachy –– ele riu debochado –– agora vamos sair, vem.


 


Ele continuou sorrindo e deu alguns passos em direção à escadinha. Larissa tirou sua blusa e pôs na borda da piscina atrás dela.


–– Lúcio... –– ela o chamou fazendo manha.


–– hum? –– ele perguntou olhando pra trás e a vendo sem blusa –– o que é isso? Ta doida é? –– ele disse se surpreendendo –– veste isso Larissa.


–– não –– ela disse sorrindo.


 


Ele suspirou e jogou a cabeça pra trás. Quando voltou com os olhos para ela, Larissa lhe mostrou o short jeans que também havia tirado.


–– o certo não é tomar banho de biquíni? –– ela disse rindo e pôs o short também na borda.


–– ah meu deus... –– ele resmungou e foi até ela.


 


Antes que ele pudesse fazer alguma coisa, ela o puxou pelo braço e juntou seus corpos. Pôs as mãos no pescoço dele e lhe beijou. Lúcio ficou um tanto impressionado com a reação dela, mas retribuiu. Novamente os beijos começaram a esquentar e ele foi caminhando até a beirada da piscina, encostando as costas de Larissa na borda. Suas mãos eram frenéticas na cintura da garota, mas no máximo subindo e descendo pelas suas costas. Larissa deu um impulso e envolveu a cintura dele com suas pernas, o surpreendendo mais uma vez. Quando ela desceu a boca para seu pescoço, ele não resistiu e lhe apertou o bumbum. Larissa distribuía chupões pelo pescoço dele, o deixando louco. Há essa altura, Lúcio já estava excitado e seu sexo roçava no de Larissa. Ele jogou a cabeça para trás enquanto ela passava a língua e apertava sua nuca, lhe fazendo emitir gemidos um pouco altos. Discretamente ela puxou o laço do pescoço do seu biquíni e afastou o tronco, fazendo o biquíni escorregar e seus seios ficarem nus. Ele viu o biquíni escorregando e automaticamente olhou para os seios de Larissa. Depois voltou com o olhar para o rosto dela, que se mantinha mordendo o próprio lábio inferior.


–– melhor parar –– ele disse entortando a cabeça, preocupado.


–– gosta? –– ela perguntou com malicia.


–– para de me provocar, isso não é justo –– Lúcio disse suspirando.


 


Ela deu uma risadinha e colou seus corpos novamente, esfregando os seios no peito dele.


–– sabia que você é o primeiro que me deixou assim –– ela disse no ouvido dele após dar um mordidinha.


–– assim como? –– ele perguntou com dificuldades devido à excitação.


–– excitada –– ela disse junto com um sorriso pretensioso.


 


Lúcio escorregou as mãos pelas costas dela e puxou o outro laço do biquíni, mas não o deixando cair. Pegou imediatamente e o pôs junto com as outras roupas. Voltou com as mãos para as costas dela e desceu agora até o bumbum, apertando com muito desejo. Os lábios deles se encontraram, dando um beijo bem animado. Logo em seguida ele desceu distribuindo beijos pelo rosto dela, até chegar ao pescoço. Larissa inclinou o corpo pra trás, escorando a cabeça na borda da piscina enquanto Lúcio lhe dava fortes chupadas pelo pescoço dela. Ela emitia gemidos abafados pela forma como juntava os lábios para que o som não saísse alto. As mãos saíram do pescoço dele e a ajudaram a se segurar na borda. Lúcio desceu mais um pouco com a boca até chegar aos seios dela. Quando passou a língua contornando os bicos, os gemidos dela aumentaram de tom. Enquanto ele chupava um seio, o outro apertava com uma das mãos. Após alguns minutos, Larissa ergueu o queixo dele e lhe deu um beijo na boca, voltando a colar os corpos, mas ainda massageava os seios dela.


–– você não tem noção de quanto é gostosa –– ele disse entre o beijo.


–– você me quer? –– ela perguntou provocando novamente.


–– haram –– ele murmurou apertando seu seio com mais força.


 


Ela então desamarrou a lateral do biquíni do lado esquerdo e pegou sua mão que estava no bumbum e pôs sobre o outro laço. Ele segurou o laço e ela puxou sua mão para o laço desamarrar, mas antes que fosse solto completamente, Lúcio tirou a mão. Pôs as mãos nas pernas dela e as tirou de sua cintura. A garota ficou de pé na piscina o olhando. Passou a mão no seu peitoral e escorregou enquanto alisava seu tórax, barriga, até chegar ao cós da cueca. Pela primeira vez ela alisou seu sexo mesmo que sobre a roupa, fazendo–o sentir calafrios.


–– não vou fazer isso –– ele disse pegando o biquíni dela e lhe entregando.


–– o que foi Bonates? –– ela perguntou incrédula.


–– não dá Larissa. Não dá! –– ele disse parecendo irritado e saiu da piscina –– vem logo –– disse rudemente.


–– não to entendendo –– ela disse abismada.


–– veste o biquíni e vem logo, droga! –– ele disse esfregando as mãos no rosto.


 


Larissa ficou assustada e vestiu o biquíni. Saiu da piscina um pouco zonza ainda e juntou sua roupa no chão, indo atrás de Lúcio que seguia para o quarto.


–– o que eu fiz? –– ela perguntou quando entraram.


–– eu não vou faz isso com você –– ele disse nervoso.


–– isso o que Lúcio? –– ela perguntou sem entender.


–– transar com você –– Lúcio respondeu como se fosse obvio.


–– porque não? Você não me quer? –– ela perguntou indignada mais uma vez.


–– claro que quero Larissa... Mas quero você consciente e sóbria –– ele disse em um tom de voz mais elevado.


–– você acha que eu não to consciente do que quero? –– ela falou no mesmo tom que ele –– eu quero você Lúcio.


–– nessas condições não dá! –– ele falou suspirando –– outro dia, com calma, quando você realmente estiver preparada... –– ele explicou com cautela.


–– to achando que você que não me quer –– ela disse chateada –– não sirvo pra isso, é? –– perguntou choramingando.


–– não é isso... Entende –– ele fechou os olhos e abaixou a cabeça.


–– tudo bem. Tudo bem –– ela pegou suas roupas e se virou pra sair.


–– espera. Aonde você vai? –– ele perguntou.


–– pra casa –– ela respondeu saindo rápido dali.


 


Minutos após cada um estava em sua casa. Dentro do banheiro, tomando um banho quente e lembrando–se do que havia acontecido. Lúcio queria tanto aquilo, mas tinha medo. Parou para pensar no que havia acontecido com Beth na boate e o peso na consciência lhe atormentou. Larissa estava inconformada com a reação de Lúcio. As palavras de Alexandre sobre isso hoje, não lhe saia do pensamento.


 


[...]


 



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Autor(a): raquel_gomes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 111



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  • kaytibatista Postado em 29/03/2019 - 16:36:36

    alguém sabe de a piu tá escrevendo ainda web novelas e aonde ?

  • thceles Postado em 11/09/2015 - 13:08:33

    Aonde encontro capítulos anteriores?

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 19:24:40

    vai postar a outra quando? Coloca o link aqui quando começa ok?

  • samandra Postado em 17/09/2013 - 18:30:45

    Adorei a web *-*

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 15:59:15

    Aí que lindo *-* pena que acabou :,( eu amei

  • mahri Postado em 16/09/2013 - 23:12:20

    ownt *o*

  • samandra Postado em 16/09/2013 - 18:53:51

    Que lindo *-*

  • mahri Postado em 15/09/2013 - 00:46:52

    o que esta acontecendo que vc nao postou?...

  • mahri Postado em 14/09/2013 - 21:22:43

    Menina posta maissss!!!

  • samandra Postado em 13/09/2013 - 16:05:08

    Nossa posta mais!!


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