Fanfics Brasil - Capitulo 158 NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO

Fanfic:  NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO


Capítulo: Capitulo 158

567 visualizações Denunciar


Quase uma hora depois de deitar, Larissa encostou seu corpo no de Lúcio, abraçando–o pela cintura e pondo seu nariz gelado no pescoço dele.


–– eu só queria dormir sentindo teu cheiro pela última vez –– ela sussurrou no ouvido dele, deixando–o arrepiado.


 


Ele não respondeu, permaneceu de olhos fechados tentando manter um sono que se quer existia. Logo ela começou a distribuir beijos pelo pescoço dele e sua mão invadiu a blusa acariciando o abdômen do garoto.


–– para... Por favor –– Lúcio sussurrou muito baixo.


 


Ela então deu uma mordida na ponta da orelha dele. Lúcio virou–se de frente a ela. Os dois ficaram deitados de lado, mas um de frente para o outro. Houve uma troca de olhares e logo a mão dela passeou por todo seu rosto. Lúcio olhou por cima do corpo dela e se aproximou mais, quase encostando seus corpos por debaixo do edredom que dividiam. Viu Júlio dormindo pesado, de costas para os dois. Pensou em como estava magoando o irmão fazendo isso, mas naquele momento o amor por ela era maior do que qualquer peso na consciência. Ele segurou seu rosto com uma mão, agarrando–se no maxilar dela e puxou seu rosto para perto do dele, a beijando. Como sempre aquele beijo intenso que só com ela acontecia. Os dois abriram os olhos durante o beijo e se encararam, mas os lábios não pararam. Trocaram aquele beijo por uns segundos enquanto se fitavam, talvez pensando em encerrar, mas Lúcio não deixou. Mordeu o lábio inferior dela e foi soltando devagarzinho enquanto ainda a olhava. Ele passou o dedão pela bochecha dela e lhe beijou o rosto, depois lhe deu um selinho demorado. Os dois fecharam os olhos e permaneceram na mesma posição. Quando Lúcio a olhou, ela ainda estava de olhos fechados.


–– você entende o risco que estamos correndo? –– ele sussurrou para ela.


–– é só por hoje... –– ela respondeu do mesmo modo –– eu te quero só por hoje, do mesmo jeito que você.


–– eu te quero todos os dias, não só hoje –– ele disse e ela abriu os olhos para o olhar.


–– prometo que amanhã nem olho pra sua cara e tudo volta ao normal –– ela disse ignorando a resposta dele.


 


Lúcio sugou o lábio inferior dela e depois passou a língua no superior, brincando. Em poucos segundos ambas as línguas se cruzaram em um novo beijo. E assim permaneceu por quase três horas, quando amanheceu. Paravam apenas quando viam Júlio se mexer.


 


[...]


 


Era cinco da manhã quando Mateus e Fernando voltavam pra casa. Nenhum dos dois havia saído com nenhuma garota da festa, apenas pegaram algumas por lá, mas nenhuma seria “a da noite”. Nando ainda estava chateado pelo fora que levou da Paulinha, já Mateus tinha se conformado com o que escutara mais cedo, antes da festa.


–– ela saiu com o Igor –– Mateus disse enquanto o irmão olhava pela janela do carro.


–– ela me deu um fora –– ele disse sem olhá–lo.


–– eu a vi, ela saiu de carro com o Igor da festa –– o irmão insistiu –– e era cedo, meia noite pouco.


–– você acha que eles... –– Nando virou o rosto para o irmão que apenas sorriu em resposta.


–– prefiro não achar nada –– ele respondeu sem graça.


–– você transou com alguma na festa? –– ele perguntou curioso.


–– não, não tava muito legal pra essas coisas hoje... –– ele deu de ombros –– não tinha ninguém de tão interessante lá.


–– antigamente você tinha transado com cinco... –– o irmão ironizou e os dois riram –– só dentro do banheiro.


–– preciso parar de pensar nela e apenas me concentrar nos nomes das meninas que transo –– Mateus respondeu sem graça e Nando ergueu uma sobrancelha.


–– só falta comprar uma agenda pra anotar os telefones delas –– ele brincou.


–– chamei umas duas aí de Paula enquanto transávamos –– Mateus disse e Nando o olhou chocado, depois riu.


–– e o que deu? –– Nando perguntou.


–– uma não deu... Literalmente –– ele riu –– e a outra deu, mas foi um tapa na minha cara.


–– pelo menos você transa com alguém –– Nando jogou a cabeça pra trás –– to há esses dois meses insistindo com ela e só rolou mais uma vez, além da vez na praia. Você acre


–– pula esse assuntou, ok? –– Mateus pediu revirando os olhos –– não sou tão forte quanto aparento.


–– certo... –– Nando sorriu de lado.


–– será que a Lari já voltou? –– Mateus perguntou –– você sabe?


–– não sei, mas não a vi pela festa há um bom tempo –– ele disse pensativo.


 


Assim que chegaram em casa, Mateus tratou logo de ir ao quarto da irmã, mas estava vazio.


–– ela não ta aqui –– ele disse quando chegou ao quarto de Nando –– liga pra ela aí.


 


Nando ligou, mas ela não atendeu. Insistiu mais algumas vezes e não obteve nenhuma resposta.


–– não atende –– ele bufou.


–– liga pro Júlio –– Mateus disse irritado e o irmão o fez.


–– também não atende –– Nando disse balançando a cabeça negativamente.


–– eu vou acabar com a cara do Júlio se a Larissa tiver dormido com ele –– ele se levantou furioso e saiu batendo a porta.


–– vê se o carro dele ta na garagem –– Nando falou indo atrás do irmão.


 


Os dois desceram as escadas e abriram a porta.


–– ta aí –– Mateus disse respirando pesado –– eu vou quebrar a cara do Júlio se a Larissa estiver aí –– ele disse entre os dentes –– e se não estiver também.


–– Mateus, por favor, olha a hora pra você ir fazer escândalo na casa dos outros –– Nando o advertiu.


–– não to nem aí pra hora Fernando –– Mateus disse alterado –– ele que pensasse antes de trazer minha irmã pra cama dele –– bufou –– e a Larissa também, hein?! –– revirou os olhos –– cara, ela vai me escutar e eu ainda vou contar tudo pro papai.


 


Nando suspirou e acompanhou o irmão que tocou a campainha duas vezes. Logo Eduardo apareceu ali. Vestia um pijama e tinha a cara de quem havia acabado de acorda. O que pelo horário, seria óbvio.


–– Mateus, Fernando? –– ele perguntou coçando os olhos.


–– oi Sr. Bonates –– Mateus disse sério e controlando sua raiva –– desculpa lhe acordar a essa hora, mas...


–– sem o Sr, por favor –– ele disse –– apenas Eduardo –– ele sorriu simpático –– mas então meninos, o que aconteceu pra estarem tão cedo aqui?


–– eu precisava falar com o Júlio –– Mateus falou, olhando para o Nando em seguida.


–– bom, ele deve estar dormindo, mas aconteceu algo? –– perguntou confuso.


–– a Larissa não voltou pra casa e nenhum dos dois atende o celular –– Nando explicou de uma vez.


–– não é possível... –– Eduardo jogou as costas para trás e suspirou –– o carro dele ta aí? –– perguntou e os dois assentiram –– vou lá ao quarto dele. Podem esperar na sala?


 


Ele abriu a porta e deu passagem para os dois que foram direto para a sala se sentar.


–– o Hector sabe disso? –– Eduardo perguntou.


–– ainda não –– Mateus respondeu firme –– mas vai saber...


–– vai, claro –– ele concordou –– e podem ficar tranqüilos que o Júlio vai comigo na casa de vocês pedir desculpas ao Hector –– disse sério –– isso não é coisa que se faça. E eu que achei que o sem juízo era o Lúcio... –– ele murmurou irritado –– já volto.


–– a coisa vai ficar feia pro Júlio –– Nando comentou fazendo uma careta.


–– acho é pouco... –– Mateus resmungou.


 


Eduardo subiu as escadas e bateu na porta do quarto de Júlio, mas não viu ninguém lá quando abriu. Olhou o banheiro e nada. Andava pelo corredor para ir à cozinha no andar abaixo, quando passou parou em frente do quarto de Lúcio. Hesitou um pouco, mas bateu na porta e ninguém respondeu. Abriu devagar e assustou–se quando viu os três deitados na cama. Riu sem acreditar naquilo. Aproximou–se da cama vendo que um dormia de barriga pra baixo enquanto o outro estava agarrado à Larissa. Parou ao lado da cama e os olhou atento. Não acreditou quando viu que era Lúcio com Larissa. Identificou pelo fato de apenas Júlio dormir de pijamas. Lúcio não gostava. Fechou os olhos e depois puxou a poltrona para ao lado da cama, cutucando o filho. Lúcio se mexeu e abriu os olhos, assustando–se quando viu o pai.


–– vá já pro quarto do seu irmão e me espere lá –– Eduardo disse em tom de voz baixo, mas de dentes cerrados.


–– Eduardo... –– Lúcio começou a dizer.


–– agora, Lúcio –– ele o interrompeu.


 


Lúcio se levantou e saiu com cuidado, mas Larissa se mexeu e acabou despertando.


–– Eduardo –– ela disse chocada e Júlio também acordou.


–– pai? –– ele disse sentando na cama e coçando os olhos –– o que aconteceu?


–– eu que pergunto à vocês –– Eduardo se levantou irritado –– o que você tem na cabeça Júlio? Eu achei que você tinha um pingo de juízo.


–– do que o Sr. está falando? –– ele perguntou confuso.


–– trazer a Larissa pra dormir aqui –– o pai explicou –– e sem avisar pra ninguém. Estão te procurando porque você não dormiu em casa e nem atende ao celular.


–– nossa... –– ela pôs a mão na cabeça, que doía.


–– ta tudo bem? –– Júlio perguntou se aproximando e ela assentiu com a cabeça.


–– vão me contar o que houve? –– Eduardo cruzou os braços e os fitou.


–– a Larissa bebeu um pouco ontem... –– Júlio disse desconfiado –– e aí... Ela desmaiou na festa e o Lúcio a trouxe pra cá.


–– ah meu deus... –– ele deu uma risada irônica –– o que mais falta vocês aprontarem, hein?!


–– meu pai já sabe que eu to aqui? –– ela perguntou.


–– não –– ele respondeu e ela respirou aliviada.


–– e você vai contar? –– ela perguntou fazendo careta.


–– não –– ela deu um sorriso mais calmo –– mas o Mateus vai, porque ele e o Fernando estão lá embaixo esperando por você.


–– aí não –– ela fez cara de choro e se levantou da cama.


 


Pegou suas roupas no chão e foi para o banheiro. Saiu vestindo a saia e a blusa.


–– não acho minha bolsa e nem seu sapato –– ela disse olhando pelo quarto.


–– depois eu levo –– Júlio disse indo até ela e lhe deu um beijo no rosto.


–– vamos descer –– Eduardo disse aos dois.


 


Chegaram até a sala, e pararam em frente aos irmãos da garota.


–– Mateus... –– ela disse com a voz fraca.


–– nem fala nada! –– ele disse irritado e a puxou pelo punho para perto de si.


–– Mateus, calma –– Júlio se meteu –– não aconteceu nada...


–– você fique na sua! –– Mateus falou grosso com ele –– não to perguntando se aconteceu alguma coisa...


–– ei, calma, ok? –– Nando disse se metendo na frente do irmão –– Júlio, depois conversamos, ta? –– falou para o garoto que jogou a cabeça pra trás e bufou.


–– só quero explicar o que aconteceu –– Júlio disse com um tom de voz chateado.


 


Mateus se quer escutou o que o garoto disse, pegou Larissa pelo braço e saiu puxando pela sala.


–– aí Mateus, ta me machucando –– ela disse choramingando.


–– pra você aprender que só tem quatorze anos e não pode ficar dormindo na casa de namorado quando bem entender! –– Mateus gritou e abriu a porta da sala.


–– obrigado Eduardo –– Nando disse sorrindo fraco –– vou lá antes que ele perca a cabeça.


–– é melhor mesmo... –– ele concordou –– tome conta dela, que mais tarde vou lá com o Hector.


 


Nando assentiu e saiu da casa. Eduardo virou para Júlio e logo Lúcio apareceu no pé da escada.


–– desça –– ele pediu para Lúcio, que se aproximou do sofá e se sentou –– expliquem–me.


–– entrei na cozinha da casa onde tinha a festa –– Lúcio começou a falar com tédio –– ela estava desmaiada lá com um garoto do time. Tinha bebido demais, aí eu e o Liu a levamos para o meu carro logo, pro Mateus não ver e depois liguei pro Júlio avisando. Foi isso –– ele deu de ombros.


–– e porque não avisaram aos irmãos dela? –– Eduardo perguntou.


–– se duvidar o Mateus vai bater na garota... –– Lúcio disse revirando os olhos.


–– Júlio... –– o pai o chamou.


–– to preocupado com ela –– ele disse fitando o pai –– o Mateus é doido.


–– vou ligar para o Hector –– Eduardo saiu da sala e entrou no escritório.


 


Quando a porta se fechou, Júlio virou–se de frente para o irmão.


–– ainda não engoli aquele beijo de ontem –– ele cerrou os olhos.


–– para com isso Júlio –– Lúcio disse impaciente –– eu já falei ontem...


–– falou e não me convenceu... Você retribuiu, não foi? –– ele cerrou os olhos.


–– você ta me fazendo perder a paciência –– Lúcio disse rindo irônico e se levantou.


–– você já nasceu sem paciência, Lúcio –– Júlio disse ficando de pé também.


–– demorei demais pra nascer, entende?! –– Lúcio disse irônico e virou de costas.


–– quem mandou dar trabalho pra sair –– o irmão deu de ombros brincando –– agora fala logo.


–– não tenho o que falar Júlio –– Lúcio gritou impaciente –– fica com a pirralha dessa tua namorada bem longe de mim se é isso que você quer.


–– eu... –– Júlio disse surpreso –– eu não quis dizer isso... Calma. Só queria uma explicação.


–– mas não tem explicação –– o irmão falou respirando fundo –– me deixa, ok?! –– Lúcio gritou e saiu rumo à escada.


–– você é um grosso mesmo –– Júlio resmungou e se jogou no sofá, fazendo Lúcio parar onde estava.


–– e você é um mimado, Júlio. Tem que ter tudo o que quer e tem que ser do seu jeito. Talvez porque você nasceu primeiro e teve toda a atenção do mundo –– ele retribuiu de cara feia.


–– nada a ver Lúcio –– Júlio riu alto –– você sempre teve a atenção da mamãe.


–– e você sempre teve a do Eduardo –– Lúcio disse sem paciência e depois bufou –– porque estamos tendo essa conversa mesmo? –– perguntou revirando os olhos.


–– não sei –– Júlio jogou a cabeça no assento sofá e pôs as duas mãos no rosto –– só sei que estamos lascados.


 


Lúcio levou as duas mãos na cabeça, apoiando na nuca e caminhou de volta para o sofá, se jogando ao lado do irmão.


–– não quis dizer aquelas coisas –– ele disse fitando o teto.


–– nem eu –– Júlio respondeu –– só estou nervoso.


 


Logo Eduardo voltou para a sala.


–– tentaram se matar? –– ele perguntou irônico e cruzou os braços –– ouvi gritos.


–– não, estamos guardando esse serviço pra você –– Lúcio respondeu mais irônico ainda.


–– engraçadinho –– o pai fez uma careta –– sobe Lúcio. Já vou lá conversar com você. Meu papo agora é com o Júlio.


–– faça bom proveito –– Lúcio respondeu se levantando –– ah, só uma coisa... Quem trouxe a pirralha aqui pra casa fui eu. O Júlio quando chegou ela já tava dormindo, então pega leve com ele, ok?


 


Os dois assentiram e Lúcio subiu.


–– porque teu irmão sempre quer te defender? –– o pai perguntou.


–– dessa vez é verdade pai. Quando eu cheguei, ela já tava aqui, mas quando falei com o Lúcio pelo celular, eu pedi para que ele a trouxesse pra cá –– Júlio explicou.


–– entendo a preocupação de vocês com ela, mas foi errado. Você sabe –– ele disse chamando atenção do filho.


–– é, eu sei... –– Júlio abaixou a cabeça.


–– depois do café vamos pedir desculpas pro pai dela e explicar o que houve –– ele disse.


–– tudo bem, mas acho um exagero –– ele deu de ombros.


–– não é exagero Júlio, vocês são namorados há pouco tempo e, a menina só tem quatorze anos. Se fosse minha filha, eu teria te matado –– ele disse sério.


–– mas não fizemos nada pai... –– Júlio disse indignado.


–– mesmo assim, vocês dois erraram e os dois vão ficar de castigo –– Eduardo disse se levantando –– um mês sem balada, pra vê se toma juízo.


–– droga! –– Júlio bufou e pôs as mãos no rosto.


 


Eduardo deu um tapinha nas costas do filho e foi escada acima. Bateu no quarto de Lúcio e logo entrou. Lúcio estava deitado na cama.


–– certo... –– ele disse parando em frente à cama do filho –– quando vocês vão parar com isso?


–– vocês quem? –– Lúcio se sentou na cama e fitou o pai.


–– Lúcio, ela é namorada do teu irmão. Você também tem namorada. E tudo isso foi você quem fez. Você que conseguiu criar toda essa situação ridícula –– Eduardo disse bufando.


–– ela tava bêbada na festa, no colo de um ex rolo dela que é barra pesada. O que eu deveria fazer? –– ele perguntou incrédulo.


–– porque não avisou para os irmãos dela? –– Eduardo perguntou como se fosse óbvio.


–– pro Mateus matar a menina? –– ele questionou –– você viu como ele tirou–a daqui?


–– e porque não chamou teu irmão? Deixasse que ele cuidasse dela... –– o pai disse ainda indignado.


–– eu chamei... –– Lúcio disse bufando –– mas o Júlio é lerdo. Ela tava desmaiada. Eu não ia deixá–la sozinha desse jeito... –– ele disse como se fosse óbvio e Eduardo sorriu.


–– claro que não iria... Você se preocupa demais com ela. Mas tem que lembrar que ela namora seu irmão e que ele também se preocupa com a namorada –– Eduardo disse bravo –– e se ele acordasse e visse vocês ali?


–– ela me agarrou ontem e o Júlio viu –– Lúcio disse jogando o corpo na cama e bufando –– ele ta estressado comigo por conta disso.


–– ta falando sério? –– o pai ergueu as sobrancelhas e sorriu –– meu deus, vocês ainda vão ficar sem se falar por conta dessas confusões. To avisando.


–– tudo bem Eduardo. Foi um erro –– ele deu por vencido –– eu errei, o Júlio errou, até a Larissa errou em beber demais, mas já foi, ok?


–– ok. Muito bom. Já foi... Mas agora o Hector vai colocá–la de castigo e ela vai ficar sem poder vir aqui namorar teu irmão –– Eduardo disse chateado –– o que é até melhor, porque aí vocês dois não fazem mais nenhuma bobagem.


–– melhor mesmo –– Lúcio concordou.


–– e você, um mês sem sair pra balada, viu? –– Eduardo disse antes de sair e Lúcio revirou os olhos –– como se fizesse questão, né?


 


[...]


 


Na casa de Larissa a situação não estava diferente. Hector, que havia acordado com os gritos de Mateus, deixou que a filha tomasse um banho e trocasse de roupa. Sentaram os quatro na mesa do café da manhã, posta por Olga, enquanto conversavam sobre o que havia acontecido. Larissa tentava prestar atenção, mas sua cabeça latejava de dor e muito sono.


–– explica, Larissa –– o pai pediu.


–– eu bebi um negocio ontem e era forte demais. Aí começou a me dar sono e eu acabei dormindo na cozinha. Acordei com o Júlio me pondo no chuveiro, de roupa –– ela contou, omitindo quase todos os fatos –– me desculpa pai, mas não fiz nada com ele. Não avisei porque eu dormir mesmo...


–– primeiro que não era nem pra você ter bebido e depois, sem cabimento dormir na casa do Júlio, você morando bem em frente, né Larissa? –– Mateus disse irritado.


–– Mateus, por favor –– o pai pediu e voltou o olhar para a filha –– minha filha, você sabe muito bem que não tem idade nem pra beber e nem pra dormir na casa de namorado, não sabe?


–– sei pai, me desculpa –– ela disse de cabeça baixa.


–– não tem idade nem pra sair pra esse tipo de festa –– Mateus resmungou.


–– eu te dei um voto de confiança –– Hector voltou a falar ignorando Mateus –– deixei que você saísse com seus irmãos. Mas você me apronta essa e me faz perder toda a credibilidade que eu tinha em você. Não imaginei que você pudesse fazer esse tipo de coisa.


–– já entendi pai. Já pedi desculpas e prometo que não vou mais fazer isso –– ela disse já impaciente –– agora posso subir? Queria me deitar.


–– tudo bem –– o pai disse suspirando –– não vai adiantar nada mesmo eu ficar aqui falando...


–– não quero ser rude, pai, mas todo mundo erra, né? –– ela sorriu fraco ficando de pé –– e o Sr me perdoe mesmo, mas eu não planejei tudo isso.


–– mas poderia ter evitado –– o pai lhe respondeu –– de qualquer forma, você vai ficar dois meses sem poder sair pra essas festinhas, certo? E pra namorar, só com o Júlio vindo aqui em casa e na SALA –– ele ressaltou.


–– sempre namorei na sala pai, não inventa –– ela revirou os olhos.


–– e não quero você indo lá nesses dois meses também. É escola, educação física e casa –– Hector continuou.


–– tanto faz pai, posso dormir? –– ela pediu impaciente.


–– tem mais uma coisa –– ele falou.


–– hum? –– ela cruzou os braços e fez cara de tédio.


–– me dê um beijo –– o pai pediu sorrindo e ela sorriu sem humor, beijando o rosto dele e saindo em seguida.


 


[...]


 


Na casa de Igor, Paula havia levantado antes dele. Cutucou o garoto de leve, que apenas resmungou.


–– Igor, to com fome... –– ela disse manhosa.


–– eu também –– ele disse –– faz alguma coisa lá pra gente, Paulinha.


–– ah não. A casa é sua –– ela riu –– tenho vergonha, né?


–– para, né? –– ele riu também –– não tem ninguém em casa. Faz algo lá pra gente, to morto –– disse deitando de bruços e fechando os olhos novamente.


–– morto de preguiça, só se for –– ela revirou os olhos e desceu da cama.


–– você que fez isso –– ele disse sério –– você quase me mata ontem.


–– para de falar essas coisas, Igor –– ela disse constrangida e ele riu –– vou lá procurar algo.


 


Ela vestiu sua calcinha e um blusão dele, calçou o chinelo do garoto também e foi rumo à cozinha. Achou pão e queijo na geladeira. Deixou a cafeteira fazendo café e foi assar os sanduíches. Estava de frente para o fogão, quando sentiu alguém lhe abraçando por trás e cheirando seu pescoço.


–– desse jeito eu vou queimar os pães –– ela disse sorrindo.


–– feito por você, eu comeria até queimado –– ele disse rindo no ouvido dela.


–– não me fala coisas bonitas –– ela revirou os olhos, mas manteve o sorriso.


–– porque não? –– ele perguntou distribuindo beijos pelo pescoço dela.


–– corro o risco de me apaixonar –– ela disse em tom de voz baixo –– e isso não seria legal.


 


Paula desligou o fogão e caminhou até a mesa, pondo os sanduíches lá. Depois foi até a pia e pôs a frigideira. Igor ficou parado apenas a observando. Tinha um sorriso de satisfação nos lábios.


–– o que foi? –– Paula perguntou quando estava caminhando para a mesa.


–– sei lá –– ele deu de ombros e se aproximou.


–– sei lá, é? Sei... –– ela disse rindo dele e sentou–se –– fica aí me olhando.


–– é que você é tão linda –– ele disse puxando uma cadeira e se sentando ao lado dela –– e fica mais sexy ainda vestindo só essa camisa –– ele mordeu o lábio e cerrou os olhos de um jeito malicioso.


–– você me deixa envergonhada desse jeito –– ela disse sorrindo de lado e pegando uma xícara –– toma café quietinho, vai!


–– sim sra –– ele piscou e lhe roubou um selinho.


 


Depois de comer, Paula se levantou e foi lavar a louça. Igor havia tirado tudo da mesa e posto na pia, mas agora estava encostado à mesa, observando–a de costas.


–– ah, mas bem que eu queria ver aquele filme de novo –– Paula falava sobre qualquer coisa, mas ele nem prestava atenção.


–– pois é... –– ele murmurou pensativo.


–– é lindo demais –– ela sorriu –– eu veria umas quinhentas vezes se fosse possível, não consigo enjoar. Aquele cara é um fofo... –– se calou e sorriu de lado, olhando–o atrás de si –– pena que essas coisas não acontecem na vida real. Só em filme.


–– o que? –– ele perguntou despertando.


–– ah Igor, você nem ta prestando atenção em mim –– ela fez um bico e virou o rosto para ele, voltando a lavar a louça.


–– claro que estou –– ele disse se aproximando –– to prestando muita atenção.


 


Igor a abraçou por trás e envolveu seus braços em sua cintura, apertando com força enquanto cheirava seu pescoço.


–– deixa isso aí e vamos voltar pra cama, vai... –– ele pediu manhoso.


–– to sem sono –– ela respondeu.


–– mas eu to com sono, então você pode me fazer dormir –– Igor falou da mesma forma.


–– vou só acabar aqui, senão você que vai ter que lavar quando eu for embora –– ela disse rindo.


–– quem disse que você vai embora? –– ele disse rindo com manha.


–– preciso ir pra casa, né? –– ela riu e fechou a torneira –– pronto, acabei.


–– você podia dizer pra tua mãe que vai passar o domingo na casa da Larissa e passar o dia aqui comigo –– ele a virou de frente e selou os lábios.


–– isso é tentador... –– ela fingiu pensar –– mas não sei se quero.


–– como assim não quer? –– ele ergueu a sobrancelha ficando sério –– achei que você gostasse de ficar comigo, sei lá... –– deu de ombros ficando um tanto decepcionado.


–– claro que eu gosto –– ela sorriu pra ele e passou as mãos pelo seu pescoço –– mas não sei Igor, não quero acabar me envolvendo demais com você... –– ela se calou e ele a olhou atento.


–– como você se envolveu com o Fernando? –– ele concluiu e ela assentiu.


–– é... Não deu muito certo –– ela fez uma careta –– apesar de eu não querer mais ficar nem com ele e nem com Mateus, eu sofri muito por conta deles. Acho que se eu tivesse me envolvido menos...


–– então você não vai querer ficar comigo porque tem medo de se envolver e eu te magoar? –– Igor perguntou quase que incrédulo e a soltou dos seus braços.


–– claro que eu quero ficar com você Igor, só não queria passar dos limites... –– ela disse chateada e notou como ele havia ficado –– porque você se importa tanto com isso? Achei que fosse sem compromisso, algo...


–– porque eu gosto de você Paula –– Igor a interrompeu e ela lhe olhou chocada.


–– gosta como? –– ela perguntou se aproximando dele –– tipo, talvez... Do mesmo jeito que eu gosto de você?


–– como você gosta de mim? –– ele perguntou receoso pela resposta.


–– eu perguntei primeiro –– ela disse fazendo careta –– como você gosta de mim?


–– gosto de um jeito que eu tenho medo de descobrir que eu estou apaixonado por você e ficar mal quando você me der um fora –– ele disse coçando a nuca um pouco sem jeito.


–– isso tem alguma chance de acontecer? –– Paula perguntou tentando organizar os pensamentos.


–– se já não aconteceu... –– ele sorriu de lado e suspirou –– mas se você não quer, beleza, entendo. Vou me vestir pra te deixar em casa.


 


Igor virou–se pra sair, mas Paula aranhou a garganta, fazendo–o olhá–la.


–– eu quero ficar com você –– ela disse –– talvez eu também goste de você desse jeito... –– disse sem jeito –– por isso que eu não queria me envolver tanto, já que você é bem... Hã, digamos que, galinha... –– ela deu uma risada e foi surpreendida pelos braços de Igor em sua cintura.


 


O garoto foi beijando–a com intensidade e colocando seus corpos contra a pia. Ela pôs as mãos na nuca dele, conduzindo o beijo. Poucos minutos depois Igor já distribuía beijos pelo pescoço dela enquanto apertava suas coxas desnudas. Paula jogou a cabeça pra trás e suspirava forte quando as mãos dele deslizavam pelo seu corpo. Ele pôs as mãos por dentro da camisa dela e tirou, beijando seus seios em seguida. Ela entrelaçou as pernas em sua cintura, trazendo–o para perto e logo ele a tirou dali no colo. Caminharam enquanto se beijavam até o quarto. Ele a colocou sentada na cama e pegou uma camisinha na mesinha ao lado. Assim que Paula jogou seu corpo para trás, bateu com a cabeça na cabeceira da cama, dando um gemido de dor. Logo pôs a mão no local da batida.


–– desculpa Paulinha –– Igor disse preocupado.


–– tudo bem, a culpa não foi tua –– ela disse fazendo careta.


–– doendo muito? –– ele perguntou olhando a cabeça dela.


–– não –– ela sorriu –– vou ao banheiro lavar.


–– e eu vou pegar gelo –– ele disse assustado ainda, pôs a camisinha no bolso e saiu.


 


Paula lavou o lugar da batida para verificar se não havia sangrado enquanto Igor arrumava uma bolsa de gelo na cozinha. Assim que terminou, Paula foi lá


com ele. Pegou sua blusa no chão e vestiu.


–– ta tudo bem, nem machucou –– ela disse parando atrás dele.


–– aqui o gelo –– ele disse ao se virar –– certeza que ta bem? –– ele a olhou com dúvidas.


–– sim –– ela sorriu e lhe deu um selinho –– acabei com o clima, né? –– fez uma careta.


–– não seja por isso –– ele sorriu maliciosamente, pôs a bolsa de gelo sobre a mesa e lhe agarrou pela cintura.


 


Paula passou as mãos pelo pescoço dele e foram caminhando de encontro a pia. Novamente ele a pôs sentada sobre e passou as deslizar as mãos pelas coxas dela, apertando. Minutos após, os dois já estavam excitados. Igor tirou a calcinha dela e introduziu um dedo, fazendo–a gemer. Brincou um pouco com seu clitóris enquanto ela gemia.


–– já disse que adoro você gemendo? –– ele sussurrou em seu ouvido e ela estremeceu gemendo mais ainda.


 


Ela desceu o cós do short dele e pôs seu membro para fora, o masturbando. Logo Paula pegou a camisinha do bolso dele e ela mesma colocou nele, que sorria com malicia. As pernas dela entrelaçaram na cintura dele enquanto ele a penetrou devagar.


–– vai descontar a judiação? –– ela perguntou sorrindo no ouvido dele.


–– não... –– ele riu –– é só pra ficar mais tempo em você.


 


Ele aumentou a velocidade da penetração enquanto ela gemeu mais alto, o excitando mais ainda. Cravou suas unhas na nuca dele e pedia para que ele não parasse. Igor pôs sua boca no pescoço de Paula e distribuía mordidas leves naquela região, emitindo gemidos abafados. Pouco tempo depois os dois gozaram e relaxaram os corpos. Igor a abraçou sorrindo e ela desceu da bancada da pia. Trocaram um beijo carinhoso e ela se afastou para vestir sua calcinha.


–– delicia, delicia, assim você me mata... ♪ –– ele cantou e piscou pra ela que riu.


–– você não imagina quanto eu to cansada –– ela disse rindo ainda –– você acaba comigo.


–– prometi três orgasmos, não foi? –– ele disse sorrindo e lhe deu um selinho –– vou jogar isso –– disse se referindo ao preservativo.


 


Paula deu um sorriso largo e foi em direção à geladeira para pegar água. Enquanto bebia, ouviu uma voz atrás de si. Ela virou–se rapidamente e se assustou, arregalando os olhos e corando imediatamente.


–– oi –– ele disse.


–– eu... Hã... Desculpa... –– Paula falava gaguejando.


–– você é quem? –– ele perguntou sorrindo de testa franzida.


–– Paula –– Igor respondeu chegando à cozinha –– minha namorada.


 


Ela o olhou assustada e abriu a boca para falar, mas não saia nada.


–– namorada? –– ele sorriu –– nossa, tomando jeito Igor. Parabéns.


–– valeu pai –– ele sorriu e parou ao lado da garota.


–– oi Paula, sou Marcos, pai do Igor –– o Sr disse esticando a mão para ela.


–– oi Sr. marcos –– Paula o cumprimentou com a mão tremula.


–– não precisa ficar nervosa –– marcos disse rindo –– não quis te assustar.


–– voltou cedo pai –– Igor disse a fim de mudar de assunto.


–– voltei antes que a tua mãe... –– ele voltou a falar pro filho –– tava muito chato lá... Mas... Hã... Vocês estavam... –– ele falava sem jeito.


–– tomando café –– Igor explicou apontando para a cafeteira –– voltamos da festa muito tarde –– disse abraçando a Paula por trás e dando um beijo no ombro dela.


–– tudo bem –– ele concordou –– vou guardar minha mala, mais tarde tua mãe volta com tua tia e sabe que ela detesta bagunça.


–– ta pai, vou ficar no quarto com a Paula –– Igor disse naturalmente –– depois vou ir deixá–la em casa.


–– certo –– ele assentiu –– vou almoçar lá no finno`s, se vocês quiserem ir –– marcos fez o convite sem jeito.


–– não Sr. marcos, obrigada –– Paula disse sem jeito –– Igor, me leva pra casa agora, por favor –– ela sussurrou e o puxou pela mão.


–– calma Paulinha, meu pai não morde não –– Igor riu.


–– fica tranqüila –– o pai sorriu –– vou pro quarto, espero vocês prontos ao meio dia, viu? –– ele disse saindo dali.


–– Igor! –– Paula virou–se para ele incrédula –– você ta doido?


–– o que foi? –– ele perguntou rindo.


–– agora ele vai achar que somos namorados mesmo... –– ela disse chateada.


–– e o que tem? –– ele franziu a testa sem entender.


–– e daí que quando você aparecer com outra garota, eu vou ser chifruda pra ele e isso não é legal –– ela revirou os olhos como se fosse obvio.


–– não vou aparecer com outra garota Paula –– Igor disse ficando chateado –– primeiro que não vou te falar as coisas e depois fingir que eu não falei... Eu disse o que eu to sentindo, não disse? –– falou se irritando –– eu não to querendo te iludir, não faço esse tipo... Sempre, sempre e sempre mando a real pra garotas. Quando ficávamos antes eu já te prometi alguma coisa que não cumpri?


–– não Igor... Desculpa –– ela falou suspirando –– falei merda, foi mal.


–– ok, vamos... –– ele deu as costas e saiu andando enquanto Paula bufava.


–– me desculpa –– ela soletrou –– e eu não quero ir pra casa, quero ficar com você aqui e ir almoçar com meu sogro.


 


Igor parou de andar e sorriu ainda de costas pra ela. Depois virou–se de frente e se aproximou de Paula, a segurando pela cintura e lhe beijando em seguida.


–– se depois de todo pedido de desculpas for assim, eu vou te azucrinar sempre –– ela disse sorrindo após o beijo.


–– não exagera –– ele riu e a puxou pela mão –– dificilmente você consegue me tirar do sério. Só uma coisa muito séria pra tirar meu humor.


–– bom saber disso... –– ela falou brincando e ele a olhou cerrando os olhos –– brincadeira Igor, eu que não quero descobrir que coisa séria seria essa...


 


[...]



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): raquel_gomes

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Segunda feira logo pela manhã, Lúcio acordou com Nair lhe cutucando. O garoto se espreguiçou e só então abriu os olhos. –– oi Nair –– ele disse sonolento. –– Lúcio, aquela sua namorada ta aí pra falar com você –– ela avisou. –– namorada? –– ele fr ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 111



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • kaytibatista Postado em 29/03/2019 - 16:36:36

    alguém sabe de a piu tá escrevendo ainda web novelas e aonde ?

  • thceles Postado em 11/09/2015 - 13:08:33

    Aonde encontro capítulos anteriores?

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 19:24:40

    vai postar a outra quando? Coloca o link aqui quando começa ok?

  • samandra Postado em 17/09/2013 - 18:30:45

    Adorei a web *-*

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 15:59:15

    Aí que lindo *-* pena que acabou :,( eu amei

  • mahri Postado em 16/09/2013 - 23:12:20

    ownt *o*

  • samandra Postado em 16/09/2013 - 18:53:51

    Que lindo *-*

  • mahri Postado em 15/09/2013 - 00:46:52

    o que esta acontecendo que vc nao postou?...

  • mahri Postado em 14/09/2013 - 21:22:43

    Menina posta maissss!!!

  • samandra Postado em 13/09/2013 - 16:05:08

    Nossa posta mais!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais