Fanfics Brasil - Capitulo 164 NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO

Fanfic:  NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO


Capítulo: Capitulo 164

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À noite, após o treino, Igor passou na casa de Paula para ficar um tempo junto com a namorada, como fazia alguns dias durante a semana. A pedido da garota, deixou–a na casa de Larissa para dormir lá já que não sairiam naquele dia. Lúcio, depois de deixar Beth em casa fora para o treino com Liu. Ao final dele, deixou o garoto em casa e se quer trocou de roupa, desligou seu celular e fora atrás de Muniz. Há tempos não procurava o rapaz para tais fins. E dessa vez, não queria apenas bater. A raiva de si era tanta que não se importava em apanhar.


 


[...]


 


Sábado pela manhã, Larissa acordou com a cabeça doendo. Passou a noite quase toda pensando nas palavras de Lúcio que mal conseguiu pregar os olhos. Após o banho e o café da manhã, ficou em seu quarto com Paula conversando sobre a vida.


–– eu acho tão lindo como o Igor te trata –– ela disse sorrindo para a amiga.


–– e eu to tão apaixonada por ele, que se melhorar, estraga –– Paula respondeu com um sorriso largo –– enfim to conseguindo ser feliz em um “relacionamento” –– ela fez aspas com as mãos.


–– Nando que não ficou muito feliz, né? –– a amiga fez uma careta.


–– não quero nem saber como ele ficou –– ela deu de ombros –– ele nunca se importou com meu sofrimento, porque eu me importaria com o dele?


–– realmente –– Larissa sorriu de lado pensando em Lúcio –– mas ele continua te enchendo?


–– claro, né? –– ela revirou os olhos –– uma hora dessas o Igor perde a cabeça com ele e a coisa vai ficar feia.


–– é... –– Larissa murmurou pensativa.


–– e você, hein? Tão calada... –– Paula observou –– já fez as pazes com Júlio?


–– não –– ela suspirou –– mas acho que vou conversar com ele hoje. Preciso pedir desculpas, só não tenho certeza se quero voltar agora. Talvez mais uns dias, por que...


–– o que o Bonates fez dessa vez? –– Paula a interrompeu e Larissa revirou os olhos.


–– discutimos –– ela deu de ombros.


–– de novo? –– a amiga ergueu as sobrancelhas.


–– é... Mas dessa vez acabamos nos ofendendo. Ele pegou pesado e eu também... –– ela disse triste.


–– como assim?


 


Larissa sentou–se na cama e contou toda a discussão para Paula. Como era de se esperar, Paula ficou chocada com o que havia acontecido e aconselhou mais uma vez Larissa se afastar dele. Para ela, era o único modo da amiga esquecer um garoto que tanto lhe fazia mal. Aquilo não era paixão, não era amor, era uma doença.


 


[...]


 


Quando a noite chegou, Julio tocou a campainha. Larissa havia ligado para que ele fosse lá para conversarem. Assim que chegou, os dois subiram para o quarto dela. Mateus o olhou estranho quando deu de cara com os dois no corredor.


–– opa –– ele sorriu irônico –– aonde vão mesmo?


–– Mateus, não torra que eu não to boa pra você hoje, ok? –– Larissa falou irritada parando em frente ao irmão.


–– vamos só conversar, Mateus –– Julio revirou os olhos.


–– conversem na sala, oras –– ele deu de ombros.


–– não dá, é um assunto importante e particular –– Larissa falou impaciente –– vem Júlio –– ela o puxou pelo braço e entraram no quarto.


–– deixa a porta entre aberta –– Mateus gritou e foi para a cozinha.


 


Sentaram na cama, um de frente pro outro e se olharam.


–– desculpa... –– ela disse cabisbaixa.


–– tudo bem Lari, até parece q eu não conheço o Mateus –– ele sorriu se ajeitando na cama.


–– não to falando disso –– ela cerrou os lábios –– to falando de nós dois. Da minha briga besta com você –– falou sem jeito e ele a olhou surpresa.


–– ah sim –– ele suspirou –– realmente eu posso ter dado motivo pra você ficar chateada, mas não precisava exagerar daquele jeito.


–– é, exagerei mesmo... –– ela disse desviando o olhar –– só que infelizmente é o que eu penso, sabe?


–– fala sério Larissa –– Júlio bufou –– eu não vou ficar com a Camila só pra transar com ela. Isso não faz nem sentido –– ele riu irônico.


–– me desculpe, Júlio –– ela deu de ombros –– eu já fiquei com outros garotos e sei que faz falta pra vocês.


–– mas eu já te disse que vou esperar –– ele falou balançando a cabeça negativamente.


–– até quando? –– ela sorriu sem jeito e suspirou.


–– até quando você estiver pronta –– ele disse como se fosse óbvio.


–– eu não me sinto pronta, Júlio –– falou impaciente.


–– mas vai se sentir um dia, oras –– ele respondeu da mesma forma.


–– não sei... –– ela abaixou a cabeça e fechou os olhos enquanto passava as mãos pelos cabelos loiros.


–– o que você quer dizer com isso? –– Júlio perguntou confuso –– aonde você quer chegar?


–– olha, me desculpa por falar isso, mas eu não me sinto à vontade com você –– ela falou fechando os olhos com força –– não sei quanto tempo vou levar pra que isso role entre nós dois. Na verdade eu não sei se vai rolar Júlio. Não sei se “nós” vai rolar ainda, não sei de nada... –– ela suspirou enquanto Júlio ouvia tudo de testa franzida –– eu to confusa.


–– confusa com o que? –– ele perguntou atordoado –– ta falando daquele outro garoto, né?


–– to, Júlio... –– ela respondeu sem jeito e ele se levantou –– eu ainda sinto algo por ele... Ta recente ainda.


–– é Larissa, ta recente –– ele concordou enquanto andava de um lado pro outro do quarto –– mas estamos juntos há três meses. Precisou de tudo isso pra você descobrir que não gosta de mim? –– ele perguntou incrédulo.


–– Júlio, o problema todo é esse... –– ela sussurrou –– você acha que eu estaria confusa se não gostasse de você? –– ela falou o encarando e ele ergueu uma sobrancelha –– só que o que eu sentia por ele, era mais forte e por isso estou tendo dificuldade de esquecer o que aconteceu entre nós dois.


–– Larissa, me diz uma coisa –– ele pediu e se aproximou dela –– vocês têm se encontrado?


–– não... –– ela respondeu aflita –– mas eu o vi algumas vezes.


–– conversaram? –– Júlio cruzou os braços e levantou as sobrancelhas.


–– pouca coisa –– ela respondeu desviando o olhar –– geralmente brigamos pelas coisas do passado, o que me deixa com mais raiva dele, mas não faz desaparecer tudo o que eu já senti por ele.


–– ok –– Júlio franziu os lábios e a olhou –– quer voltar com ele?


–– não rola, Júlio –– ela riu irônica e se levantou –– nem que eu quisesse muito, dava. Não quero sofrer tudo o que eu sofri já.


–– então não to entendendo... –– ele sorriu confuso –– eu vou ter que esperar que você esquecê–lo se eu quiser ficar contigo? –– perguntou irônico –– você gosta de mim, mas não o suficiente pra conseguir esquecê–lo... –– ficou pensativo –– interessante, não acha? –– deu um sorriso de lado.


–– você faz o que quiser Júlio –– ela falou se levantando da cama –– eu to sendo sincera com você. Do mesmo jeito que iria querer saber se você tivesse algum sentimento pela Camila.


–– espera –– ele a segurou pelo braço quando passou ao seu lado –– me desculpa, vai... Só que... Poxa, estamos juntos há três meses e você chega me dizendo que não esqueceu ainda um idiota que te fez sofrer, que te traiu e que foi cafajeste contigo... –– ele falou chateado e bufou.


–– desculpa se eu fui grossa –– ela cruzou os braços e desviou o olhar.


–– tudo bem –– ele suspirou –– também fui. E quanto a Camila, não tem nada entre nós dois. Digamos que com ela seja mais questão de atração, sabe? –– falou coçando a nuca, fazendo–a lembrar de Lúcio.


–– me diga algo que eu não saiba –– ela falou irônica também e Júlio riu –– ok, eu estava com ciúme dela sim, ok? –– Larissa assumiu.


–– ok –– ele ergueu as mãos com um sorriso nos lábios –– o que faremos? –– perguntou ficando sério.


–– eu não sei... –– ela suspirou –– quer terminar? –– perguntou confusa.


–– é o que você quer? –– ele perguntou do mesmo modo.


–– não sei, Júlio –– Larissa caminhou até a cama e se sentou –– realmente não sei o que fazer.


–– podemos conversar amanhã? –– ele pediu –– fiquei confuso com essa historia toda.


–– se você quiser terminar, eu entendo... Mas... –– ela suspirou sem saber o que falar –– Júlio, eu te juro que queria muito gostar apenas de você, só que infelizmente por enquanto não dá. To sofrendo muito e não quero te magoar.


–– tudo bem Larissa –– ele sorriu fraco –– eu que insisti pra você ficar comigo e também dei uma de doido com esse namoro precipitado, mas é que eu achei que pudesse fazer você esquecer tudo o que...


–– psiu –– ela se levantou e pôs os dedos tapando a boca de Júlio –– eu fiquei com você, não fiquei? Eu aceitei o namoro, não é? Então você não tem que pedir de desculpas por nada porque você não tem culpa de nada.


–– vou pra casa –– ele sorriu de lado –– amanhã eu te procuro.


–– eu te levo até a sala –– ela respondeu e saíram calados.


 


Chegaram até a porta da frente enquanto Mateus os olhava da sala, onde estava sentado.


–– vai sair hoje ainda? –– ela perguntou um pouco sem jeito.


–– ah não –– ele deu de ombros –– o Igor ta com a Paula, né?


–– com certeza –– ela sorriu.


–– e sair com o resto dos meninos é furada também... –– ele deu de ombros.


–– vai sair hoje, Júlio? –– Mateus perguntou lá da sala.


–– nada. Vou dormir –– ele respondeu sorrindo.


–– vamos conhecer uma balada nova. Ta a fim não? –– ele o convidou.


–– isso serve pra mim também? –– Larissa perguntou irônica.


–– sossega o facho que não é pra criança não –– Mateus disse fazendo careta.


–– cadê? Vão que horas? –– Nando perguntou descendo as escadas correndo e olhando para Júlio.


–– não vou não –– ele respondeu revirando os olhos.


–– vocês estão juntos ainda? –– Nando perguntou franzindo a testa –– o comentário na escola era que tinham terminado.


–– demos um tempo... –– Júlio disse franzindo os lábios e encarando Larissa.


–– é –– ela respondeu sem jeito.


–– melhor eu ir –– ele falou suspirando.


–– boa noite então –– ela falou sorrindo fraco.


–– boa noite –– ele respondeu.


 


O relógio marcava vinte e duas horas quando Júlio saiu de sua casa. Deram um beijo no rosto de despedida, sob os olhares atentos dos irmãos que se encontravam jogados no sofá e ela fora em direção à cozinha. Preparou um suco rápido e comeu um pacote de bolacha club social. Ao último gole do suco seu celular tocou. Larissa tirou o aparelho do bolso e olhou o visor que piscava “L”. Olhou assustada para a tela o aparelho e seu coração disparou. Além de não ver aquele número chamando há tempos em seu celular, não tinha certeza o que ele queria após aquela discussão toda. Apertou o botão para atender um tanto nervosa.


 


–– alô –– ela disse baixinho.


–– oi. Pode falar? –– ele perguntou com a voz calma.


–– posso –– ela deu um leve suspiro pela ligação dele, segurando o sorriso, mas ainda estava com ódio do garoto.


–– Júlio ainda está ai? –– ele perguntou desconfiado.


–– já foi. Ele ainda não chegou ai não? Liga pro celular dele –– respondeu secamente achando que o interesse dele era em saber do irmão.


–– calma menina –– deu um sorriso nervoso –– queria saber se posso ir ai –– disse receoso pela resposta.


–– fazer? –– perguntou rudemente –– depois de tudo que aconteceu ontem...


–– ah... Hã... Preciso mesmo falar contigo –– ele disse nervoso quase gaguejando –– sem brigas, por favor.


–– então ta –– ela falou estranhamente –– mas aqui não, meus irmãos estão na sala. É importante?


–– é. Pra mim é –– ele disse suspirando.


–– ok... Espera um pouco, vou aí.


–– te espero aqui ao lado –– ele respondeu sorrindo.


–– ta...


 


Ela desligou o celular e só então deu um tão desejado sorriso que segurara desde quando atendeu a ligação. Ficou pensando sobre o que ele queria falar com ela depois daquela briga toda. Estava extremamente magoada com Lúcio, mas não conseguia esconder o estremecimento em que seu corpo se encontrava, só com a possibilidade de estar sozinha com ele. Desligou as luzes da cozinha e saiu pela porta que dava para a área externa. Rodeou pela piscina e saiu pela lateral da casa, escondida. Só assim Larissa pôde perceber o quão nublado o tempo estava. A lua se escondia em meio a tantas nuvens. O clima estava frio, ventava muito e havia indícios de chuva. Ela parou em sua garagem e pensou duas vezes antes de ir. Foi quando avistou Lúcio do outro lado da rua. Ele encontrava–se encostado na grande arvore que havia na calçada de sua casa. Vestia bermuda jeans, provavelmente uma blusa por baixo do casaco de moletom, com um capuz cobrindo sua cabeça e as mãos nos bolsos. Larissa olhou para trás e para os lados a fim de ver se estava realmente sozinha. Quando se deu por satisfeita correu até ele.


–– oi –– ela lhe cumprimentou desconfiada.


–– oi –– ele lhe deu um sorriso de lado.


–– diga o quer falar comigo, está muito frio aqui –– ela se abraçava a fim de esquentar seu corpo.


–– vem aqui pra dentro –– ele a chamou já se virando para seguir.


–– melhor não Bonates –– ela disse seca –– fale logo.


–– e vai ficar aqui morrendo de frio? Pegando esse vento todo? –– a olhou erguendo uma sobrancelha –– deixe de ser birrenta garota, venha logo –– ele se virou e foi caminho para o seu quarto.


 


A garota permaneceu parada até vir uma grande ventania que bagunçou seus cabelos, gelou seu corpo coberto por apenas aquele leve vestido e lhe fez gelar a espinha. Olhou para sua casa e depois seguiu atrás de Lúcio, correndo para alcançá–lo.


–– me espera –– ela disse tímida e assustada ao mesmo tempo.


 


Lúcio parou, ficando de costa pra ela, mas não deixou de dar um sorriso satisfeito. Abriu a porta de seu refúgio e a deixou entrar primeiro. Ela se pôs em pé encostada ao lado o frigobar e cruzou os braços. Já ele se jogou no sofá, como de costume.


–– então fala. O que queria? –– ela perguntou seca, nem olhava pra cara do garoto.


–– hã... Sabe o que é... Eu... Hã –– ele falava gaguejando, estava com vergonha de falar aquilo, nunca foi de pedir desculpa para as pessoas –– eu queria lhe pedir hã... –– pôs o travesseiro no rosto –– desculpas –– falou quase sussurrando, o som saiu abafado.


–– o que? –– Larissa perguntou com espanto ao escutar aquilo.


–– é Ignachy, só queria me desculpa com você por ter sido tão grosso. Não deveria ter falado aquilo sobre sua mãe. Perdoa–me, ta? Não sabia –– ele disse atordoado, quase cuspindo as palavras.


–– você nunca pediu... Desculpas –– ela disse também gaguejando, não acreditava naquilo –– porque isso agora? –– ela descruzou os braços e relaxou o corpo.


–– não sei. Senti necessidade de fazer isso. Não tive a intenção de te magoar –– ele a olhou nos olhos –– e também não queria que você ficasse com raiva, não quero te ter longe de mim –– deu aquele sorriso que ela tanto amava, fazendo com que Larissa se derretesse no mesmo momento.


–– tudo bem. Está desculpado –– retribuiu o sorriso.


–– sério? –– ele lhe deu um sorriso de mostrar os dentes –– fácil assim?


–– não abusa porque eu ainda tenho raiva de você –– ela disse revirando os olhos.


–– foi mal –– ele riu sem jeito –– quer beber algo? –– disse se levantando do sofá –– tipo fanta uva?


–– o que tiver –– ela deu de ombros.


–– tem fanta uva sim –– ele revirou os olhos e sorriu, ela retribuiu o sorriso.


 


Ele parou de frente ao frigobar, onde ela se encontra encostada ao lado. Abriu e retirou duas fantas uvas de latinhas e fechou a porta. Entregou–lhe uma lata enquanto a encarava. Os dois abriram e deram alguns goles, ainda parados na mesma posição, um fitando o outro. Ela terminou seu refrigerante rápido a fim de ir logo embora, o jeito que Lúcio a olhava juntamente com seu sorriso a deixava nervosa. Pôs a lata vazia em cima do frigobar e se afastou bruscamente para sair.


–– tenho que ir Lúcio. Obrigada pela fanta –– disse séria.


–– não, espera –– ele a segurou pela mão repentinamente.


 


Seus corpos se chocaram devido ao impulso do puxão, causando uma explosão de sensações na garota. O perfume de Lúcio já havia envolvido Larissa, que estava totalmente fora de si. Ele largou sua mão e foi acariciando seu braço até o ombro enquanto ela estava de olhos fechado, respirando ofegante. Ele não resistindo mais, deu um passou a frente, envolvendo seu braço na cintura da garota e aproximando seus lábios.


–– Lúcio... –– ela sussurrou seu nome involuntariamente.


 


Ele mordeu o lábio inferior de Larissa e foi soltando devagar. Fazendo a menina se arrepiar e seu corpo estremecer. Os dois encostaram suas testas e enfim ela abriu os olhos. Puseram a se fitar até ela não agüentar mais e avançar seu pescoço. Laçou os braços em volta e deixou o instinto seguir. Os lábios quentes se encontraram e suas línguas se envolviam, uma procurando espaço dentro da boca do outro. Ele lhe apertou mais a cintura, trazendo seus corpos mais para perto. Beijaram–se por longos minutos até ficarem se ar. Aos poucos pararam os beijos e se abraçaram. Ela ainda podia senti–lo arfando em seu pescoço e as mãos apertando sua cintura com muita vontade.


–– não deveríamos fazer isso –– a garota lhe disse próximo ao ouvido.


–– por que não? Se nós queremos... –– ele começou a falar agoniado.


–– mas é errado Bonates –– ela o interrompeu, afastando seus corpos –– eu tenho namorado, que ainda por cima é seu irmão –– ela respondeu irritada –– eu não vou terminar com ele por um capricho seu.


–– errado... –– ele bufou –– errado é abrir mão do que você gosta pros outros serem felizes.


–– do que você esta falando? –– ela cruzou os braços e ficou desconfiada.


–– de nada Larissa, de nada. Melhor você ir mesmo, vai já chover –– ele disse abaixando a cabeça e coçando a nuca enquanto fitava o vazio.


–– por que você sempre foge quando eu lhe pergunto as coisas? –– ela soltou seus braços e suspirou impaciente.


–– vai pra casa garota. Você tem razão, é um erro o que estávamos fazendo. Prometo que não irá se repetir –– ele disse rudemente.


–– meu deus, por que você é sempre tão idiota, hein?! –– ela disse rindo com irônica e saiu em direção à porta, mas a chuva já havia começado a cair.


–– fecha isso e entra –– ele falou impaciente quando viu que chovia.


–– não fico mais com você aqui nenhum minuto –– ela falou e em seguida virou as costas saindo do cômodo.


 


Andou com passos largos até próximo á piscina, morrendo de medo da chuva. Sentiu seu braço sendo puxado por Lúcio, que parecia irritado.


–– me larga garoto –– ela gritou.


–– que droga Larissa. Ta doida de andar nessa chuva –– Lúcio falava enquanto a água escorria pelos seus rostos –– vamos logo, entra.


–– já disse que não vou –– ela bateu o pé no chão.


–– só pra variar, né?! –– ele revirou os olhos.


 


Como de costume, Lúcio a pegou no colo e a pôs em seu ombro, carregando–a para dentro do quartinho. Colocou–a no chão, em pé e fechou a porta. Ela o olhava com raiva, enquanto ele lhe reprovava com o olhar. Logo tirou a blusa, fazendo–a virar–se de costa por um impulso.


–– ah Ignachy, deixa de puritanismo. Você já me viu assim várias vezes –– ele disse fazendo pouco caso.


–– mesmo assim, prefiro não olhar –– ela virou de costas, para não olhar seu corpo.


 


Era mais uma questão de controle do que de vergonha. Lúcio passou por ela, pegou duas camisetas dentro de uma gaveta e lhe esticou uma.


–– toma, vista –– lhe entregou –– você está encharcada.


–– não vou tirar minha roupa –– disse pegando a blusa. Levantou a cabeça e olhou para ele –– prefiro ficar assim –– disse gaguejando ao vê–lo apenas de bermuda em sua frente.


 


Sentiu um leve arrepio no corpo. O coração pulsou mais forte e ela corou. Não soube muito bem o que sentiu, mas provavelmente era algo misturado com desejo.


–– o que foi? –– ele perguntou se aproximando dela.


–– frio –– disse desviando o olhar para o chão.


–– vem aqui –– ele se aproximou e a abraçou.


 


O seu perfume a fez ficar zonza, fechou os olhos e encostou sua cabeça no peito do garoto, mas permaneceu com os braços soltos. Não queria encostar–se muito nele para não cair em tentação. 


–– vai ao banheiro e troca essa blusa. Assim você pode pegar uma gripe ou coisa pior –– ele sussurrou em seu ouvido.


 


Ela afastou seu corpo do dele e lhe olhou nos olhos.


–– por que você faz isso comigo? –– ela perguntou quase sussurrando.


–– não faço nada –– ele disse franzindo os lábios.


–– me deixa desse jeito... –– ela bufou –– até agora pouco eu estava te odiando e aí você chega e... –– pôs as mãos no rosto e estalou os lábios –– essas coisas são erradas Bonates...


–– Ignachy, aprende uma coisa –– ele segurou seu rosto com as duas mãos e se aproximou mais –– errado é não se entregar ao que sentimos.


–– eu não sinto mais nada por você –– ela disse rude, mentindo.


–– não sente? –– ele perguntou em tom malicioso.


–– não. Sinto pelo seu irmão, é com ele q eu namoro. Você deveria pensar nisso –– ela respondera áspera.


–– desculpa, mas eu estou ocupado demais pensando em você para me lembrar dele –– ele respondeu dando aquele sorriso que ela amava.


–– droga! –– ela sussurrou –– não faz isso garoto... –– disse manhosa.


 


Lúcio então juntou seus corpos e a beijou novamente. Ela nunca conseguira resistir mesmo. Retribuiu calorosamente ao beijo lhe dado. Pôs as mãos em seu peito enquanto ele a puxou pela cintura, colando–os mais ainda. Após alguns instantes daquele beijo ardente, Larissa tentou se afastar para que não prolongasse mais a culpa que sentia. Ao mesmo tempo em que se afastava ele avançava para cima dela. Só pararam quando ela topou com a sua mesa de computador. Não havia como fugir.


–– se você não quiser, eu paro –– Lúcio lhe disse olhando–a nos olhos e tirando suas mãos da cintura dela e apoiando–as na mesa onde ela estava encostada, imprensando–a ali.


 


Ela respirou fundo e tomou coragem para negá–lo.


–– melhor eu ir pra casa –– abaixou o olhar ao falar.


–– está certo –– ele disse soltando a respiração bruscamente. Fechou os olhos por uns instantes e depois se afastou.


 


Ela permaneceu imóvel, encostada ao móvel. Ele jogou–se no sofá como de costume e pôs as mãos na cabeça. Ela ainda estava assustada pela intensidade do beijo, agora com os sons que a chuva fazia no telhado e dos clarões produzidos pelos relâmpagos, que entravam pelas frestas da janela. Ela ficou apreensiva. Não queria, mas teria que admitir.


–– Lúcio... Eu to com medo –– ela disse aflita quando um trovão explodiu no céu e ela se tremeu todinha.


–– ei, ei –– ele se levantou rápido e foi até ela –– calma –– disse abraçando–a.


–– não me deixa sozinha, por favor, não me deixa –– ela pedia choramingando.


–– não vou deixar. Nunca –– ele acariciou seus cabelos molhados enquanto ela se encolhia em seu corpo.


 


Permaneceram em pé por alguns minutos. Ele abraçava Larissa enquanto ela pousava a cabeça no seu peito e lhe agarrava com força. Quando era pequena se escondia de baixo das cobertas com seu pai. Sempre tivera medo de chuva, desde que sua mãe ainda era viva.


–– vamos trocar essa roupa? –– ele pediu delicadamente a ela.


–– ta. Vou ao banheiro –– ela pegou a camiseta que ele lhe dera e encaminhou–se para lá. No meio do caminho, um clarão entrou pelas frestas da porta e janela. Ela se tremeu toda e correu de volta para os braços do menino –– não vou não. Não... Não... –– ela repetiu agarrada nele, Lúcio deu uma risadinha abafada –– para de se aproveitar de mim.


–– to fazendo isso não –– ele disse franzindo a testa –– vamos fazer assim, eu vou me virar e você se troca aqui, ta?!


–– ta –– ela fungou –– mas não me olha.


–– ok, eu não irei olhar –– ele revirou os olhos se divertindo com a situação.


 


Mesmo assim, Lúcio ficou de costas para Larissa e rapidamente a garota tirou o seu vestido e vestiu a blusa que havia lhe sido emprestada.


–– pronto. Pode olhar –– ela disse com uma cara de medo.


–– ta linda assim –– ele sorriu.


–– para, nem estou –– ela disse séria.


–– porque essa cara? –– ele passou a mão em seu rosto.


–– como vou pra casa? Minha roupa está molhada, não para de chover... –– ela falava desesperada –– meus irmãos não sabem que eu saí e se me procurarem? Mateus vai me matar... Eu nem trouxe celular. Ai que droga! –– ela começou a falar desesperada.


–– ei, para Lari –– ele falou mais alto que ela –– vamos dar um jeito, ta? –– ele disse com voz doce –– vamos esperar a chuva passar e aí nós...


–– você me chamou de que? –– ela o interrompeu sorrindo.


–– Larissa. Por quê? –– ele deu uma risada debochada.


–– você falou Lari, eu ouvi –– ela riu.


–– não disse não –– Lúcio ergueu as sobrancelhas, cheio de razão.


–– disse sim –– ela falava rindo.


–– ah, quer saber? Tanto faz como eu te chamei, garota –– ele a tratou de maneira áspera impaciente com aquilo.


–– hã? –– ela ficou atônita –– o que eu fiz seu estúpido? –– Larissa falou abismada com a mudança de humor repentina.


–– é que tem horas que você me irrita! –– ele disse fechando os olhos, tentando se controlar.


–– é você que me irrita! –– ela falou fazendo uma careta.


–– você fica falando besteiras ai –– ele resmungou –– isso me enche o saco.


–– eu só perguntei como você me chamou, porque nunca te vi me chamar assim... Agora o que custa você... –– Larissa falava descontrolada, quando Lúcio sentir uma incontrolável vontade de beijá–la.


 


Vê–la irritada daquele jeito só aumentava o desejo que sentia por ela. Era algo fora do normal. Enquanto a garota continuou a reclamar, ele apenas a observava.


–– você nem ta prestando atenção no que eu to falando, né? –– ela cruzou os braços e perguntou irritada, mas ele nem respondeu –– quer saber Bonates? Eu vou pra casa, não to nem ai pra chuva...


–– você não é doida de sair agora... –– Lúcio falou em tom debochado a ela.


 


Ele se quer terminou a frase e Larissa deu um passo indo até a porta. Assim que abriu a chuva logo entrou.


–– ta louca garota? –– ele gritou a puxando pelo braço. Empurrou–a com certa brutalidade.


–– louco está você Bonates! Já que me detesta tanto deveria me deixar ir –– ela gritara e andava pra trás. Parou quando esbarrou na mesa novamente. Ficou escorada, quase sentada sobre.


–– eu me preocupo com você –– ele gritava de volta, caminhando em direção a ela.


–– pois não devia. Eu não preciso da sua preocupação. Não preciso que ninguém cuide de mim.


–– claro que precisa. É uma pirralha mimada que não sabe se virar sozinha –– Lúcio gritou quando estava cara a cara com Larissa.


–– eu não sou mimada! Você que é um idiota –– ela disse chorando, colocando as mãos no rosto.


 


Lúcio não entendia porque Larissa chorava, mas não gostava de ver a garota assim. Não entendeu se era pelo medo da tempestade ou se tinha outros motivos. Só que definitivamente detestava vê–la frágil daquele jeito. Ele a abraçou, agarrando–a pela cintura. Ela apoiou suas mãos com os punhos fechados no peito do garoto enquanto chorava, repetindo continuamente.


–– eu te odeio, eu te odeio, eu te odeio...


 


Ele ficara ali com ela por muitos minutos e ela não parava de repetir que o odiava. Ele também não gostava das atitudes que ele classificava como “birrentas”. Distraiu–se imaginando se esse seria o motivo por ela odiá–lo tanto. Foi desperto pelo toque de seu celular. Olhou de relance para o aparelho que estava sobre a mesa, por trás dela e viu “Ana” no visor, junto com uma foto nova que a namorada havia posto no celular. Ele ignorou, deixou tocar.


–– atende –– ela sussurrou.


–– não –– ele disse encostando seu lábio na orelha gelada da garota.


–– pode ser importante –– ela disse com os lábios tremendo, de frio.


–– nada é mais importante do que você –– ele sussurrou.


 


Larissa levantou a cabeça e seus olhares foram de encontro. Não acreditava no que acabara de ouvir. Fitaram–se por alguns segundos, até ele pousar suas mãos no rosto da garota e encostar seus lábios nos dela, lhe dando um doce beijo. Ela foi receptiva àquele beijo. As mãos de Lúcio desceram pela lateral do corpo de Larissa, parando em sua cintura. Puxou–a para mais perto de si e intensificou o beijo. Ela imediatamente pôs seus braços no pescoço do garoto e logo suas mãos acariciavam–lhe a nuca. Ele a abraçará forte, como se não quisesse largá–la mais. O desejo foi tomando conta do corpo da garota. Não era a primeira vez que sentirá isso, sempre tinha essas sensações, mas aconteciam somente quando estava com Lúcio. Sentiu–se culpada novamente por estar traindo seu namorado. Tentou, mentalmente, se afastar de Lúcio, mas não conseguia. Seus corpos estavam conectados de alguma forma que ela não conseguia se soltar. Quando o ar lhes faltou, seus lábios se separaram e ficaram apenas com as testas encostadas. Os dois permaneciam de olhos fechados, respirando com dificuldades. Lúcio podia sentir a respiração quente dela próxima ao seu rosto. As mãos da garota ainda acariciavam sua nuca, o deixando com mais vontade de tê–la para ele.


–– porque você faz isso se me odeia tanto? –– ela perguntou enquanto arquejava.


–– eu não te odeio Ignachy –– ele disse sorrindo largo.


–– você disse que eu tinha sido apenas uma distração pra você, que não sentia nada por mim e que... –– ela falava confusa.


–– eu te amo –– ele sussurrou mais pra si do que pra ela, mas inevitavelmente Larissa ouviu.


–– o que você disse? –– ela perguntou assustada, abriu os olhos e afastou sua testa da do garoto.


 


Ele não responderá, apenas pôs sua mão na nuca dela e a puxou novamente pra um beijo. Como da última vez, Larissa aceitou de imediato, não podia mais negar que queria muito Lúcio. Mesmo o odiando tanto, adorava senti–lo daquela forma. Seus corpos em contato, os seus lábios macios tocando suavemente dos dela, a língua, que de uma forma inexplicável, brincavam em perfeita sintonia, lhe trazendo sensações nunca antes sentidas. Larissa não sabia o que era pior, trair o namorado com o irmão ou se era por nunca ter sentido essas sensações com Júlio.  Lúcio agarrou–lhe mais uma vez com pouco mais de força e seu beijo entrou em um ritmo frenético. Ele não agüentava mais tê–la apenas daquela forma, ele precisava de mais. Hesitou em vários minutos a tentar ir além, até que ela deu o primeiro passo. Larissa pôs suas mãos por dentro da blusa de Lúcio e acariciou–lhe as costas, causando arrepio ao garoto. As mãos dele que estavam na cintura dela, desceram até suas pernas e subiu acariciando cada centímetro de suas coxas, causando também um leve arrepio nela. Ela puxou–lhe a blusa e ele concluiu tirando–a por completo. Antes que voltassem a se beijar, se fitaram por uns segundos.


–– o que você quer? –– ele lhe perguntou.


–– você –– ela sussurrou.


 


Ele se aproximou novamente e a encarando, levantou a sua blusa. Larissa não conseguia pensar mais em nada, muito menos porque estaria fazendo aquilo, apenas queria fazer. Sentia desejo, necessidade, libido. Ela levantou os braços e ele terminou de tirar, jogando–a sobre a mesa. Os dois continuaram se encarando até que os olhos do garoto desceram observando o corpo dela seminu. Por uma razão que Larissa desconhecia, não sentia constrangimento nenhum de aquele garoto vê–la naquele estado. Ele não conseguia tirar os olhos dela. Aproximou–se, pegou seus cabelos que escorriam molhados pelos seus ombros e face e os juntou na parte de trás da cabeça, segurando–os em um rabo de cavalo. Deu–lhe um beijo na boca rapidamente e desceu com os lábios no pescoço de Larissa. A mão livre ele acariciava suas costas enquanto a boca percorria por todo seu pescoço. Ela por sua vez, estava com os braços soltos, o corpo ereto, totalmente entregue a ele. Aos poucos ele foi ficando mais próximo a ela, se encaixando por entre suas pernas. Quando os corpos se colaram, fora como se ambos tomassem um choque. Ele ficou mais excitado ao sentir os seios nus da garota em contato com o seu peitoral desnudo. Ela, por sua vez, pôde sentir a excitação dele, causando–lhe mais desejo. Seu corpo estava completamente arrepiado. Lúcio inclinou mais o corpo e passou a beijar a nuca de Larissa, que abaixou a cabeça imediatamente, facilitando o trabalho dele. As sensações sentidas por aqueles beijos foram ficando mais fortes, o seu desejo por ele só aumentava. Ela pôs as mãos em suas costas e à medida que era incitada por ele, o arranhava. Ele largou seu cabelo e lhe deu um beijo na boca. Pousou suas duas mãos nas coxas dela e ficou acariciando. O beijo foi ficando mais intenso. Mordidas e lambidas nos lábios começaram a fazer parte da brincadeira. Ele se continha para não avançar rápido demais com ela. Tinha medo de assustá–la. Não sabia por que, mas sentia–se preocupado. Após alguns minutos percorrendo com sua língua pela boca, lábios e pescoço de Larissa e com suas mãos pelo corpo, ele tomará coragem de ir para o próximo passo. Pensou que se ela estava daquela forma ali, era porque também queria aquilo. Ele desceu as mãos até o cós de sua bermuda e a desabotoou, deixando escorregar pelas pernas. Ficou apenas de cueca box. Apertou–lhe mais pela cintura, estando com os corpos o mais junto possível. Ele esticou a mão atrás dela a fim de pegar sua carteira, tirou um preservativo e voltou a apertá–la com desejo. Ela laçou as pernas em volta de sua cintura, cruzando os pés atrás. Não agüentando mais de tesão, Lúcio a tomou no colo e a levou até o sofá. Deito–a delicadamente e ficou por cima dela. Deram mais um caloroso beijo e ele pôs–se a percorrer o corpo dela com a boca. Beijou–lhe o pescoço, colo, barriga, coxas e por fim os seios. Larissa delirava a cada toque da língua de Lúcio em si, principalmente em seus seios. Ela começou a gemer timidamente enquanto observava o garoto delicia–se em seu corpo. Quando se deu por satisfeito, voltou a beijá–la. Ela acariciava sua nuca e brincava com seu cabelo, enquanto ele, delicadamente, tirou sua calcinha. Em seguida ele passou o dedo pelo seu sexo, fazendo com que a garota emitisse gemidos mais alvoroçados. Ele ficou mais excitado ainda vendo o estado de excitação em que a menina se encontrava. Rapidamente tirou sua cueca e voltou a deitar por cima dela. Agora foi a vez de Larissa sentir seu tesão aumentar quando os sexos se encontraram. Ele se afastou um pouco dela e beijou–lhe a barriga, descendo depois para lhe fazer sexo oral. Realizou o ato sem muitas delongas, com todo cuidado possível. Ela estava em estado de êxtase. Nunca imaginou tão gostosa sensação, mal sabendo que melhor estava por vir. Lúcio, quando parou, desceu beijando suas coxas até a altura dos joelhos e voltou beijando até a virilha. Enquanto isso ela apertava a almofada atrás de si, emitindo gemidos abafados. Ele continuou beijando sua barriga, indo em direção aos seios. Passou a língua contornando a aureola, fazendo–a rir. Ele tirou atenção do que fazia e a olhou.


–– o que foi? –– ele perguntou.


–– não sei... É estranho estar aqui com você –– ela disse sorrindo.


–– achei que você quisesse estar –– ele disse confuso e lhe deu um selinho, deitando ao seu lado.


–– pode ter certeza que eu quero –– ela respondeu e se sentou na cama –– eu acho que esperei tanto por isso que nem to acreditando que to aqui.


–– mas ta –– ele disse erguendo a sobrancelha –– e comigo, que é o mais importante.


 


Larissa sorriu e sentou–se em cima dele, com uma perna de cada lado, o beijando enquanto ele acariciava sua cintura. Os sexos desnudos se roçavam enquanto ela se movimentava lentamente acompanhando o ritmo do beijo. Lúcio já ao agüentava mais, mas não queria apressar as coisas. Ela encerrou o beijo e desceu para o seu pescoço, dando alguns chupões. Após um tempo prosseguiu dando beijos pelo seu tórax e depois abdômen. Ela passava os seios, mesmo que involuntariamente, pelo corpo do garoto que se contorcia de tesão. Ao chegar em seu sexo, Larissa segurou em sua mão e o movimentou por alguns minutos. Lúcio sentou–se e a pegou no colo, deitando–a na cama com urgência. Ela o olhou um pouco surpresa e ele sorriu de lado.


–– não agüento mais de vontade Larissa, me desculpa –– ele disse sem jeito.


–– isso não é hora de pedir desculpas, Lúcio –– ela riu –– você ta fazendo isso na hora errada.


Ele deu uma gargalhada e ergueu o corpo. Pôs o preservativo e voltou a deitar sobre ela. Encaixou–se em seu meio, penetrando–a cuidadosamente. Em sua cabeça achava que Larissa já teria feito sexo com seu irmão, o que seria normal para um casal de namorados, mas queria que ela se sentisse muito especial com ele. Aos poucos ele foi colocando ritmo nos movimentos, porém de forma cautelosa. Larissa não conseguia pensar em nada. Esqueceu a chuva que tanto lhe afligia, os irmãos que a matariam se soubesse com quem ela estará, no que a amiga falaria um monte, até mesmo no namorado e sua traição. Com Lúcio também não era diferente. Ele não pensará na dupla traição que cometia. Com sua namorada e com seu irmão. Só queria saber de Larissa. Ele deitou–se na cama puxando–a para cima dele. Ela pôs uma perna em cada lado do seu corpo e sentou em cima dele. Enquanto ela se movimentava, ele a observava. Passava as mãos pela lateral do seu corpo, coxas e por fim as pôs em seu quadril, ajudando–a a movimentar–se com mais rapidez. Ela pousou as suas mãos no peitoral de Lúcio e acariciava sua barriga delicadamente. Posteriormente ela inclinou–se o tronco por cima dele e o beijou. Continuaram os movimentos por alguns instantes quando ela sentiu a melhor das sensações, o orgasmo. Ergueu seu tronco, passando a rebolar aceleradamente sobre ele, que a sentia contraindo. Imaginou que a garota estava prestes a gozar. Pôs as mãos nos seios de Larissa e os acariciou. Em poucos segundos, ele sentiu–a contraindo mais forte em seu sexo, os gemidos aumentando e seu corpo desfalecendo sobre o dele. Imediatamente ele se deitou por cima dela e aumentou o ritmo da penetração. Logo também chegou ao orgasmo, gemendo em seu ouvido. Os dois permaneceram deitados, ofegantes, de olhos fechados, com os corpos suados e colados. Deram mais um beijo carinhoso e seus corpos desfaleceram no sofá. Depois de algum tempo Lúcio se levantou, vestiu sua bermuda e foi até o banheiro. Jogou a camisinha no lixo, ligou a torneira e ficou se olhando no espelho, molhando o rosto. Apesar de ainda desejar Larissa mesmo acabando de tê–la, sentia ódio de si mesmo por fazer isso com o irmão. Permaneceu por uns instantes ali dentro pensando no que fazer. Não podia continuar com aquilo. Nem seu irmão e nem sua namorada mereciam. Voltou para o quarto e toda sua culpa saiu de seus pensamentos quando viu Larissa adormecida, completamente nua e com os cabelos ainda molhados, em seu sofá cama. Ele pôs um sorriso besta nos lábios ao vê–la assim. Era tão linda que parecia um anjo. Deitou–se ao seu lado, agarrando–a por trás e os cobriu com o edredom. 



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Autor(a): raquel_gomes

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Às oito horas da manhã Lúcio despertou com batidas fortes na porta de seu quarto. Abriu seus olhos e viu que Larissa ainda dormia na mesma posição. Beijou seu ombro e cobriu seu corpo todo. Levantou–se esfregando os olhos e foi em direção à porta. Quando estava próximo ouviu alguém falar alto. &ndas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 111



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  • kaytibatista Postado em 29/03/2019 - 16:36:36

    alguém sabe de a piu tá escrevendo ainda web novelas e aonde ?

  • thceles Postado em 11/09/2015 - 13:08:33

    Aonde encontro capítulos anteriores?

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 19:24:40

    vai postar a outra quando? Coloca o link aqui quando começa ok?

  • samandra Postado em 17/09/2013 - 18:30:45

    Adorei a web *-*

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 15:59:15

    Aí que lindo *-* pena que acabou :,( eu amei

  • mahri Postado em 16/09/2013 - 23:12:20

    ownt *o*

  • samandra Postado em 16/09/2013 - 18:53:51

    Que lindo *-*

  • mahri Postado em 15/09/2013 - 00:46:52

    o que esta acontecendo que vc nao postou?...

  • mahri Postado em 14/09/2013 - 21:22:43

    Menina posta maissss!!!

  • samandra Postado em 13/09/2013 - 16:05:08

    Nossa posta mais!!


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