Fanfics Brasil - Capitulo 205 NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO

Fanfic:  NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO


Capítulo: Capitulo 205

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Áurea, que tinha ficado junto com Beth e Paula tirando fotos, havia se afastado e ido se sentar. Aconchegou-se no sofá próximo à parede enquanto olhava para a pista de dança com o pensamento longe. Não tirava da cabeça o fato de apenas ser ficante de Nando e não ter algum compromisso que pudesse o impedir de ficar com outras garotas. Afinal, ela era fiel, mas não podia exigir isso de alguém como ele, que ela sabia que gostava de pegar todas. Seus pensamentos foram despertos com um perfume masculino ao seu lado. Ela olhou de canto e viu Mateus sorrir. Sem se sentir a vontade com aquilo, a garota balançou a perna que estava cruzada sobre a outra de forma descompassada, ficando nervosa com tal aproximação. Sabia muito bem o que ele queria ali, pois já conhecia a fama dos irmãos assim que entrou na escola e não suportava isso.


–– por que ta aí sozinha? –– ele perguntou.


–– não posso? –– ela respondeu a pergunta com desdém.


–– claro que pode –– ele deu de ombros –– mas as tuas amigas estão aproveitando, a festa ta lotada, todo mundo comendo e bebendo e você aí sozinha.


–– se está tudo tão bom assim, por que você não vai aproveitar a festa e me deixa aqui fazendo o que eu estou fazendo? –– ela sorriu cínica para ele, piscando os olhos rapidamente.


–– nossa! –– Mateus deu uma risadinha e passou o braço por cima do ombro dela –– você é bem mais birrenta do que eu imaginei que fosse. Típico de baixinhas –– ele brincou.


–– isso é só com quem merece –– ela disse revirando os olhos e suspirando.


–– e eu não mereço nada mais além de uma birrinha? –– Mateus falou aproximando o rosto do pescoço de Áurea e dando uma risadinha, fazendo-a arrepiar-se.


–– aí não Mateus, sai, vai! –– ela afastou-se pro lado e tirou o braço dele do ombro dela.


–– tem certeza que eu não mereço nem um beijinho? –– ele entortou os lábios e a fitou.


 


Ela cerrou os olhos e depois fez cara de tédio. Descruzou as pernas e se levantou, mas logo fora segurada por ele pelo braço.


–– ah não –– ela bufou e revirou os olhos –– o que você quer, hein?!


–– não sabia que você era tão difícil –– ele disse irônico e passou a mão no rosto dela, se aproximando.


–– não sou difícil, apenas não quero, Mateus –– ela disse com a voz firme.


–– relaxa, Áurea, ninguém vai ver e nem ficar sabendo –– Mateus piscou.


–– não vão ver e nem saber por que não vai acontecer nada –– ela disse como se fosse obvio.


–– tudo isso por causa do Nando? –– ele perguntou ficando confuso com a reação dela.


–– eu gosto do Fernando sim e no momento não tenho interesse em mais ninguém, mas não é por causa dele que eu não quero ficar contigo –– ela disse irritando-se mais ainda –– eu simplesmente não gosto de você. Não vou com a tua cara e repugno garotos do seu tipo. Então não quero que você me beije, nem que toque em mim. Entende isso? Satisfeito? –– ela falou rígida e ele arqueou as sobrancelhas.


–– eu, hein?! –– ele exclamou –– você nem me conhece e já pensa assim? Nunca te fiz nada... –– disse confuso.


–– e nem vou dar a oportunidade que faça –– ela sorriu cínica e puxou o braço da mão dele, que a olhava atônito –– o que foi Mateus? –– ela perguntou confusa –– tem um monte de garotas aí doida pra ser iludida e levadas pra cama por você. Um fora meu não vai te abalar em nada –– revirou os olhos e saiu dali.


 


Mateus mordeu o lábio inferior e ficou observando-a se afastar. Apesar do fora que levou, sentiu uma forte atração por Áurea ser daquele jeito. Gostava de coisas difíceis e não iria desistir agora. Pôs o melhor sorriso safado no rosto e foi até o bar, parando ao lado de Thayla que estava ali conversando.


–– oi gatinha –– ele deu-lhe dois beijos no rosto e ela retribuiu.


–– oi Mateus –– ela falou simpática.


–– adorei a fantasia –– ele disse olhando-a dos pés a cabeça.


–– você também ta muito bem de marinheiro –– ela piscou e pôs o canudinho na boca, dando um gole na bebida.


–– na verdade eu queria vir de gogoboy, mas minha irmã não deixou –– ele revirou os olhos.


–– gogoboy, é –– ela riu –– essa eu queria ver.


–– se quiser, posso fazer um show particular pra você –– disse com malicia e ela gargalhou.


–– hoje eu to dispensando –– ela disse descontraída.


–– dispensando, é? –– ele ergueu as sobrancelhas.


–– queria o Nando, mas parece que ele ta sério com aquela garota, né? –– ela fez uma careta.


–– Nando? –– ele riu irônico –– fala sério, Thayla –– revirou os olhos.


–– ele ta uma graçinha hoje –– ela disse sorrindo –– aí me bateu uma saudades de ficar com ele –– ela suspirou –– ele é muito fofo.


–– fofo... –– Mateus resmungou –– ele ta amarrado naquela garota lá –– disse sentando-se no banquinho –– parece que você não conseguiu nada sério como ele, né? –– falou irônico.


–– pois é –– Thayla disse irritada pelo comentário dele –– fiquei nessa de ficar com os dois e acabei perdendo quem realmente pudesse valer a pena –– disse satisfeita.


–– ta dizendo que eu não presto? –– ele se fez de ofendido.


–– você sabe disso, Mateus –– ela revirou os olhos –– só que uma hora cansa, sabe? Queria realmente que alguém me levasse a sério.


–– se você quisesse que alguém te levasse a sério não estaria pegando vários. Só damos valor a quem se dar valor –– ele piscou pra ela e pediu uma bebida do garçom.


–– incrível como você consegue mascarar as coisas –– ela disse enfurecida.


–– ta falando do que? –– ele ergueu a sobrancelha.


–– bonito, atraente, cheio de lábia, tem um beijo bom e é melhor ainda na cama... –– ela disse com as sobrancelhas arqueadas –– mas não vale o chão que pisa.


–– você sempre soube que comigo não rolava nada sério, Thayla –– ele deu risada –– não passava de um rolo ou sei lá o que. Sempre fui sincero contigo.


–– talvez eu tenha sido boba em achar outra coisa, né? –– ela sorriu de lado.


–– é –– ele deu de ombros –– se quiser continuar assim, por mim, sem problemas –– falou com malicia e pôs uma mão na cintura dela.


–– melhor eu ir me valorizar –– ela respondeu seca –– acho que quando nos valorizamos, realmente encontramos alguém que preste. Ficar com porcaria não vai me fazer bem –– ela tirou a mão dele da cintura e deu dois passos pra trás, piscando em seguida.


 


Mateus franziu a testa sem acreditar naquilo e riu. Viu Larissa se aproximar e parar em sua frente.


–– mano, papai quer tirar foto com a família. Vamos lá? –– ela o chamou.


–– vamos –– ele sorriu e pôs uma braço em volta dos ombros dela –– o Lúcio não chegou ainda?


–– nada –– ela falou manhosa.


–– vacilo, hein?! –– ele murmurou entortando a boca e ela assentiu.


 


[...]


 


O jantar já havia sido servido e Larissa estava na pisca de dança com os amigos. Ela se dividia entre dançar, cumprimentar os convidados de seu pai e dar atenção à sua família. Júlio, Camila, Liu, Lisa, Nando, Beth, Martins, Áurea e até Mateus dançavam no centro da pista, logo abaixo do globo de luzes. Larissa estava no meio e tentava aproveitar o máximo que podia daquela noite mesmo na ausência de Lúcio. Ela estava feliz ao estar ao lado dos amigos e da família, mas no fundo seu coração apertava ao pensar que ele não estaria ali. Uma das pessoas mais importantes pra ela ao longo desse ano e ele não estava ali nesse momento especial pra ela. De longe viu seu pai fazendo sinal e foi até lá.


–– minha filha, tem um casal de amigos seu aí –– o pai indicou a porta e ela avistou Souza com a namorada.


–– ah, o Daniel –– ela sorriu e foi até.


–– parabéns, pequena do Bonates –– ele disse a abraçando e ela riu.


–– achei que não viriam –– ela disse dando dois beijos na namorada do amigo.


–– fui pra um jantar com meus pais –– Souza respondeu enquanto a namorada entregava um presente à Larissa.


–– sem problemas. O pessoal ta lá no meio da pista de dançar –– ela mostrou com a cabeça –– vou já pra lá. Fiquem a vontade, se quiser comer de novo, tem salgados e o jantar já foi servido e bebidas ali –– mostrou o bar.


–– valeu, Lari –– ele sorriu.


 


Ela deu um sorriso e caminhou até o local onde os presentes ficariam. Antes de voltar pra pista, viu duas pessoas vestidas de verde na entrada. Quando Andréia e Hector se aproximaram dali, seu coração bateu acelerado. Larissa correu entre as pessoas e chegou na porta arfando. Ela os olhava com esperanças de encontrá-lo junto com seus pais.


–– boa noite –– ela disse com dificuldades.


–– pequena Larissa –– Eduardo sorriu e se aproximou.


–– oi... Edu-ar-do –– ela disse apertando os lábios e gaguejando para não rir da roupa dele.


–– não ria de mim, por favor –– ele disse ao abraçá-la –– capaz da Lúcia pedir divorcio se eu reclamar dessa fantasia.


–– sem problemas –– ela tampou a boca com a mão e se afastou dele –– mas ta engraçada demais. Posso rir escondida? –– ergueu as sobrancelhas.


–– pode, eu me tranquei no banheiro pra rir de mim mesmo –– ele disse sussurrando e ela abriu um sorriso –– antes que eu esqueça, parabéns, né? –– ele falou lhe dando outro abraço apertado –– muitos anos de vida, saúde, paz, amor e juízo, viu?


–– obrigada –– ela sorriu e foi até Lucia –– oi sogra –– ela disse sorrindo e olhando para a barriga dela.


–– nem me fale –– ela abriu um sorriso –– você não imagina o bom humor que o Lúcio acordou hoje. Um alivio vocês terem voltado –– disse feliz –– acho que até esse bebezinho aqui já estava com pena do irmão sofrendo por você.


–– foi um mal entendido –– Larissa sorriu de lado –– acho que ta tudo bem já.


–– ele me disse o que houve –– ela apertou os lábios –– e eu fiquei tão surpresa quanto chateada, por que eu sofri com isso quando ele era pequeno. Foi complicado demais o inicio da adolescência dele e ter dois filhos tão diferentes, sabe? –– Lucia disse com tristeza –– o Eduardo não entendia e não aceitava isso. O Lúcio era ligado demais a mim e eu recebia todo o tipo de pressão. Da avó dele, do Eduardo, das amigas, até da própria sociedade... Ele se metia em confusão, batia nos coleguinhas da escola, as mães vinham me afrontar e eu agüentava tudo aquilo calada... –– ela suspirou e deixou uma lágrima escorrer pela face enquanto Larissa a olhava atenta –– ele gosta muito de você, querida. Muito mesmo. Quando eu entrei em depressão e o Eduardo achou melhor eu ir pra uma clinica de recuperação, eu não pensei duas vezes. Eu não pensei nele, que ele precisaria de mim. Nem nele e nem no Júlio. E agora que eu voltei e que ele me aceitou de volta, fico pensando na besteira que eu fiz com a minha família. No quão egoísta eu fui.


–– não fala assim Lucia –– Larissa a interrompeu –– você precisou fazer isso por você. Não foi egoísmo.


–– eu não sei se você sabia disso, mas eu te contei só pra você não desistir dele –– ela suspirou –– meu filho te ama e nunca vai te fazer mal.


–– eu o amo também. Bastante –– ela sorriu boba –– e eu não vou deixá-lo. Enquanto houver o sentimento de ambas as partes, eu não vou abandoná-lo. Nunca.


–– que bom –– Lucia sorriu satisfeita e deu um abraço em Larissa –– nossa, eu aqui falando das minhas tristezas e atrapalhando essa tua festa tão bonita. Realmente, me desculpe –– disse sem graça.


–– você não atrapalhou nada –– Larissa deu de ombros –– ele veio com vocês?


–– ele quem? O Lúcio? –– ela franziu a testa e a loira assentiu –– não. Ele saiu cedo. Antes de nós. Por que?


–– ah, ele não chegou ainda –– Larissa sorriu de lado –– daqui a pouco ele deve ta aqui –– falou sem graça.


–– minha filha, daqui uns vinte minutos vamos cantar os parabéns, ta? –– Hector apareceu ali abraçando a filha por trás.


–– tudo bem –– ela sorriu desanimada.


–– amiga, preciso falar urgente –– Paula disse aparecendo ali –– oi dona Lucia, como vai o bebê? –– ela perguntou simpática e lhe deu dois beijos.


–– tudo bem. Só os enjôos freqüentes, mas ta tudo ótimo –– a senhora respondeu também simpática –– vou procurar o Eduardo. Com licença, garotas.


 


Assim que ela se afastou, Paula virou Larissa de frente e arregalou os olhos.


–– eu acho que vi o Lúcio ai –– disse incrédula.


–– onde? –– Larissa perguntou surpresa.


–– eu vi no bar um garoto muito parecido com ele –– Paula disse eufórica –– e não era o Júlio, por que ele tava com uma blusa branca.


–– estranho –– ela franziu a testa e foi até lá.


 


As duas deram uma volta pela boate mais uma vez e não avistou ninguém parecido com quem Paula disse ter visto. Larissa sentou-se um pouco com suas tias e avós aproveitando pra comer um pouco. Quando o relógio estava prestes a marcar meia noite, Hector veio chamá-la.


–– vou só retocar a maquiagem, ta? –– ela avisou ao pai.


–– e eu vou falar com o DJ pra preparar as luzes e desligar o som –– ele assentiu saindo dali.


 


[...]


 



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Autor(a): raquel_gomes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 111



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  • kaytibatista Postado em 29/03/2019 - 16:36:36

    alguém sabe de a piu tá escrevendo ainda web novelas e aonde ?

  • thceles Postado em 11/09/2015 - 13:08:33

    Aonde encontro capítulos anteriores?

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 19:24:40

    vai postar a outra quando? Coloca o link aqui quando começa ok?

  • samandra Postado em 17/09/2013 - 18:30:45

    Adorei a web *-*

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 15:59:15

    Aí que lindo *-* pena que acabou :,( eu amei

  • mahri Postado em 16/09/2013 - 23:12:20

    ownt *o*

  • samandra Postado em 16/09/2013 - 18:53:51

    Que lindo *-*

  • mahri Postado em 15/09/2013 - 00:46:52

    o que esta acontecendo que vc nao postou?...

  • mahri Postado em 14/09/2013 - 21:22:43

    Menina posta maissss!!!

  • samandra Postado em 13/09/2013 - 16:05:08

    Nossa posta mais!!


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