Fanfics Brasil - Capitulo 207 NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO

Fanfic:  NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO


Capítulo: Capitulo 207

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Paula havia saído da pista de dança para ir ao bar pedir uma batida. Estava escorada no balcão quando sentiu um par de mãos apertando sua cintura e lábios quentes eu seu pescoço.


–– você não imagina como eu to com vontade de tirar toda essa tua fantasia –– Igor sussurrou no ouvido dela.


–– não começa, Igor –– ela deu uma risada e revirou os olhos.


–– vai dormir lá em casa hoje, né morena? –– ele perguntou apertando mais a sua cintura.


–– não sei bebê –– ela fez bico –– nem falei nada com a minha mãe.


–– ah não Paulinha, ela sabe que você dorme lá em casa quando não aparece na sua –– ele disse chateado e a virou de frente para ele.


–– mesmo assim, Igor, não quero deixá-la sozinha –– Paula deu de ombros –– dorme lá em casa você.


–– ta bom, eu durmo então –– Igor entortou os lábios não muito contente.


–– fica assim não –– Paula fez manha e passou os braços em volta do pescoço dele.


–– é só que lá não temos tanta liberdade, quanto na minha casa –– ele revirou os olhos –– mas eu fico com você lá.


 


Ela sorriu satisfeita e encostou os lábios nos dele.


–– você é o melhor namorado do mundo, sabia?! –– ela disse roçando os seus lábios.


–– e o que eu mereço? –– Igor disse com malicia.


 


Ela apenas deu uma risadinha e puxou o lábio inferior dele. Igor sentiu seu corpo encostando mais no seu. Um beijo calmo se iniciou, mas em pouco tempo já tinha euforia. Foi ficando quente e Igor excitado. Quando as bocas se separaram, ele arfava.


–– não faz isso comigo, Paulinha –– ele disse sério –– agora eu não posso me desencostar de você.


–– já percebi isso –– ela disse rindo.


–– agora você vai me pagar por isso –– Igor mordeu o lábio inferior e cerrou os olhos.


–– o que você vai fazer? –– ela perguntou entortando a cabeça e ele sorriu.


 


Igor fora abraçando-a por trás até chegar a área dos banheiros.


–– me espera aqui –– ele disse no ouvido dela, que apenas assentiu.


 


Quando menos esperou, Paula sentiu o garoto puxá-la para dentro do banheiro e fechou a porta, travando-a. Seu sorriso não poderia haver mais malicia. Ele ergueu Paula, colocando-a sobre a bancada da pia e lhe agarrou pela cintura. Envolveram-se em um beijo mai quente do que o dado anteriormente. As mãos dele subiam e descia pelas suas coxas, que eram cobertas por uma meia calça. Paula agarrou-lhe pela nuca e bagunçava seu cabelo, o puxando com leveza. Em poucos tempo, Igor estava excitado novamente e dessa vez, Paula também estava.


–– você não me trouxe aqui só pra provocar, né? –– Paula perguntou entre o beijo.


–– vou abusar de você, pode? –– ele perguntou mordendo o lábio inferior dela.


–– você pode o que quiser –– ela disse sorrindo antes que ele descesse os lábios para o pescoço dela.


 


Paula deu um gemido e mordeu o próprio lábio para abafar o tom de voz. Ele puxou para baixo o decote de sua blusa e já fora com a boca em seus seios, que chupou um por vez. As pernas dela estavam enroladas em volta da cintura do garoto, fazendo seus sexos se roçarem. Igor subiu a saia dela e puxou a meia calça para baixo juntamente com sua calcinha. Deixou-os preso na altura do joelho e afastou as pernas de Paula, pondo sua boca no sexo da garota. Utilizou tanto sua língua quanto os dedos para masturbá-la e arrancar alguns gemidos, que tentavam ser contidos. Antes mesmo que ele pensasse em sair dali, sentiu o corpo dela se contraído e um gemido mais agudo. Ele ergueu o corpo e ela arfava com um sorriso nos lábios. Paula pulou de cima do balcão e deu um beijo molhado no garoto. Quando separou as bocas, já tinha as mãos no cós da calça da fantasia dele. Abriu o cinto, zíper e botão, deixando a calça descer e logo abaixou a cueca. Seu membro já estava rígido o suficiente para que ela segurasse na base e colocasse na boca. O garoto segurou-a pelo cabelo e jogou a cabeça pra trás enquanto Paula lhe fazia um sexo oral. Quando não agüentava mais, abaixou-se e puxou a namorada com urgência, virando-a de costas para ele. Ela deitou a parte de cima de seu corpo sobre o balcão da pia, empinando a bunda na direção de Igor. Ele deu uma risadinha e pôs as mãos no quadril dela, acariciando seu bumbum. Colocou seu membro no sexo dela e a penetrou com força, fazendo-a gritar.


–– ta molhadinha do jeito que eu gosto –– ele murmurou no ouvido dela com dificuldade enquanto lhe penetrava com velocidade.


 


Paula deu uma risada e sentiu seu corpo arrepiar. Quanto mais ele a penetrava, ela empinava seu bumbum, deixando-o mais animado. Ele apertava e dava alguns tapinha ali enquanto via a expressão da namorada pelo espelho. Paula se contorcia de prazer tentando segurar ao máximo o orgasmo que já estava prestes a acontecer. Para provocá-lo, ela pegou a mão dele que estava em seu quadril e passou em seu sexo, o levando até a boca e chupando enquanto lhe olhava pelo espelho. Igor mordeu o lábio inferior sentindo seu corpo arrepiar.


–– quero gozar, amor –– ela falou com manha e ele abriu um sorriso.


 


Enterrou o rosto no pescoço dela, respirando ofegante enquanto apertava sua cintura e lhe penetrava com mais força. Paula fechou os olhos e apertou os lábios quando o orgasmo veio. Sentiu suas pernas tremerem e logo Igor também gozou ao sentir o sexo da garota contrair no seu. Ele diminuiu o ritmo da penetração e ela sentiu o liquido escorrendo de dentro de si. Virou-se de frente e lhe abraçou enquanto procurava ar. Igor lhe deu um selinho enquanto segurava em seu rosto e depois o acariciou.


–– você me deixa doido, sabia? –– ele disse –– me faz fazer cada loucura.


–– sou bem eu que faço isso, né? –– ela disse rindo –– já pensou se a Larissa fica sabendo que transamos no banheiro da festa de quinze anos dela? Vai me matar!


–– vai mesmo –– ele gargalhou.


 


Os dois ouviram a maçaneta da porta rodar e em seguida algumas batidas. Olharam-se assustados e foram se limpar. Quando se recompuseram, ele segurou em sua mão e abriu a porta. Deram de cara com Júlio ali.


–– opa! –– Júlio disse de testa franzida.


–– e aí Júlio?! –– Igor deu dois tapinhas no ombro dele e saiu dali de mãos dadas com Paula, que apertava os lábios para segurar o riso.


–– e aí... –– o amigo os olhou desconfiado e abriu a porta do banheiro, olhando ali. Fez uma careta ao olhar pro chão, mas mesmo assim foi até a cabine utilizá-la.


 


Assim que voltou para a mesa onde toda a galera estava, Júlio sentou-se ao lado de Igor e sussurrou para ele.


–– da próxima vez dá pra não gozar no chão do banheiro? –– ele falou fazendo cara de nojo e Igor gargalhou.


–– foi mal, mas é que não deu pra esperar chegar em casa –– Igor tentou se desculpar enquanto controlava o riso.


–– que fossem pro carro, né? –– o outro lhe repreendeu.


–– ah Júlio, para, né?! –– Igor deu de ombros –– até parece que você não faz essas coisas.


–– fazer eu até faço, mas só quando minha namorada fala comigo –– Júlio franziu o nariz e Igor revirou os olhos –– fizemos as pazes hoje.


–– então a leve pra comemorar –– Igor piscou pra ele e deu um gole na bebida que estava sobre a mesa.


–– queria ir pra um motel, mas ela não entra ainda –– Júlio fez uma careta –– lá em casa é foda, por que o papai não gosta que levemos meninas pra lá. E eu não vou comer a Camila e depois levá-la pra casa no meio da noite, né?!


–– esqueci que você é romântico e não louco –– Igor disse com tédio.


–– é diferente, Igor –– Júlio balançou a cabeça negativamente –– ela é minha namorada, quero poder ficar com ela. Não é só sexo.


–– a Paula também é minha namorada e fazemos cada loucura que você nem imagina... –– Igor disse como se fosse obvio.


–– mas vocês já têm mais intimidade –– Júlio entortou os lábios.


–– é, aí você tem razão –– Igor concordou –– mas se quiser usar o banheiro, eu te ensino os esquemas –– disse divertindo enquanto Júlio lhe deu um empurrão no ombro.


 


[...]


 


[Uma semana depois...]


 


Era sexta-feira e Lúcio, Larissa, Nando e Mateus estava nervosos, sentados na sala da casa dos Fernandes, criando coragem para falar com os pais do garoto. Ele não havia chegado em casa ainda e Larissa disse que só falaria quando o garoto tivesse ali.


–– ele não atende o celular –– o pai disse desligando o aparelho, já nervoso.


–– onde o Alex se meteu, meu deus! –– a mãe dizia enquanto balançava a perna inconscientemente.


–– os senhores me desculpem, mas é que queria falar na frente dele –– Mateus apertou os lábios.


–– o que ele fez agora? Que tipo de confusão ele se meteu? –– o pai perguntou se pondo de pé e os quatro adolescentes se olharam.


 


Lúcio assentiu com a cabeça para Larissa e olhou para os irmãos como se pedisse aprovação.


–– fala Lari –– Nando deu de ombros.


–– então –– ela suspirou e entrelaçou os dedos –– eu e o Alex tivemos um tempo juntos. Inicio do ano nós nos relacionamos por um tempo. Pouco tempo na verdade.


–– vocês namoraram? –– a mãe perguntou a olhando atenta.


–– não –– Larissa balançou a cabeça negativamente e sorriu irônica –– Fernandes não namora com ninguém. Apesar de achar que eu era única, mas na verdade era apenas mais uma das suas vitimas.


–– vitimas do que? –– Fernandes Prates perguntou assustado.


–– vitimas é maneira de falar –– Nando disse ao ver o desespero do senhor –– é só um jeito de falar a respeito das garotas que o Fernandes pega.


–– pega? –– a mãe fez uma careta –– entendo jovens, continue –– olhou para Larissa.


–– algumas vezes, ele havia tentado... Hã... –– ela apertou os lábio envergonhada –– transar comigo, mas eu era virgem e mesmo assim não queria. Então por duas vezes ele passou dos limites, me agarrando com um pouco mais de força, para me forçar àquilo.


–– ele... Ele... –– a mãe tentava dizer sem saber o que falar exatamente –– o que exatamente meu filho fez?


–– os senhores sabem a festa de aniversario dele aqui? –– Lúcio perguntou enquanto pôs suas mãos sobre as mãos de Larissa.


–– claro, ele nos pediu para sair de casa –– o pai afirmou.


–– então quando tem festas aqui, o Fernandes costuma levar as garotas pro quarto dele, sabe? –– Lúcio disse medindo as palavras –– mas a Larissa não sabia. Era a primeira vez que ela vinha...


–– ele me trancou no quarto dele e rasgou minha roupa –– ela falou de repente com os olhos enchendo-se de água –– arrancou o botão da minha blusa, rasgou minha meia calça, passou a mão em mim sem a minha permissão. Ele me tocou... Tocou meu corpo e... –– a garota respirou fundo e desabou em chorar enquanto os pais de Fernandes estavam chocados.


 


Lúcio a abraçou enquanto Nando segurou em sua mão acariciando.


–– acho que não precisamos entrar em mais detalhes, né? –– Mateus falou um tanto quanto chateado por conta da situação.


–– eu não acredito que ele foi capaz disso... –– o pai falou chocado.


–– antes que vocês pensem o pior, não houve estupro –– Mateus falou em um tom de voz mais baixo –– mas achamos importante vir contar para os senhores, já que pensamos levar isso adiante.


–– adiante como? –– a mulher perguntou assustada.


–– talvez a policia –– Lúcio disse erguendo o olhar para os pais do garoto.


–– policia? De novo, Lúcio? –– Fernandes perguntou preocupado e se passou a andar de um lado para o outro da sala.


 


A porta da casa se abriu e Alex entrou. Parou quando viu todos sentados ali e seu pai em pé, parecendo nervoso.


–– o que foi? –– ele perguntou atônito e fechou a porta atrás de si.


–– seu moleque! –– Fernandes Prates gritou e foi em direção ao filho –– você não toma jeito na vida mesmo. O que mais você vai aprontar, hein?! –– ele disse parando cara a cara com o filho.


–– mas do que... –– Alex perguntou assustado e viu Larissa o olhá-lo com os olhos vermelhos e Lúcio se levantar do sofá –– o que... Larissa? –– perguntou imaginando o que estivesse acontecendo –– o que você quer, Bonates? –– falou irritado –– ta a fim mesmo de acabar com a minha vida?


–– eu deveria ter acabado contigo naquela vez, Fernandes –– Lúcio disse parando em frente a ele e o encarando –– tive pena. Não sei por que, mas eu tive pena de você. Enquanto isso você abusou da Larissa, aprontou com a Beth e quase acabou comigo...


–– eu não fiz por mal, Bonates –– ele sorriu como se não acreditasse naquilo –– você quem vivia se metendo em minha vida. Eu cansei daquilo.


–– não, Fernandes –– Lúcio balançou a cabeça negativamente –– você que se metia na vida dos outros, a estragando. Só que não pensou nas conseqüências disso pra você. Achou que fosse ser sempre a mesma coisa, que você fosse sair ileso, que não teria ônus algum nisso, mas pensou errado –– ele sorriu de lado –– você conseguiu se livrar de uma pena pior quanto a mim, conseguiu não ter tanta responsabilidade quanto ao filho da Beth, mas eu vou te avisar uma coisa –– ele respirou fundo e pôs o dedo na cara do garoto que não reagia devido o fato de seus pais estarem ali –– você vai se dar mal pelo o que fez com a Larissa. Muito mal.


 


Lúcio abaixou o dedo e foi até o sofá pegando Larissa pela mão e a puxando dali.


–– os senhores nos desculpem o incomodo –– Lúcio disse para os pais de Fernandes e abriu a porta saindo.


–– meu filho, por que faz essas coisas? –– a mãe caminhou até ele, chorando e segurou em seu rosto.


–– me deixa mãe –– ele pediu irritado e tirou as mãos dele dali.


–– volte aqui, Alex! –– o pai gritou –– volte aqui que vamos ter uma conversa muito séria.


–– bom, o Sr nos dá licença –– Mateus pediu, olhando para Nando de lado –– já falamos o que tínhamos pra falar. Esperando uma resposta.


–– certo garotos –– Fernandes Prates apertou os lábios –– vocês me desculpem pela irmã de vocês. Peçam desculpas ao pai de vocês também... Eu estou completamente envergonhado com isso –– ele passou as mãos nos olhos e bufou.


–– nosso pai não sabe –– Nando disse desconfiado –– e se puder, não queremos que ele saiba. Vai ser muito doloroso pra ele.


–– claro, claro –– ele assentiu –– nós entendemos o lado dele, né amor? –– ele olhou pra esposa que estava parada fitando o chão enquanto chorava.


–– mãe... –– Alex a chamou em um sussurro, se afastando da escada onde estava e indo até sua frente –– para mãe, não...


 


Antes que o garoto pudesse concluir a frase, a mãe lhe deu um tapa no rosto e passou a chorar mais ainda.


–– a gente te criou com todo carinho, te dando tudo, fazendo o que podia e não podia por você. Te demos liberdade, dinheiro, coisas caras, educação e é assim que você nos devolve, Alex? –– ela gritou enquanto ele abaixou a cabeça e pôs a mão sobre o rosto.


–– melhor, nós irmos –– Mateus falou preocupado e saiu em direção à porta, seguido por Nando.


 


Alex ergueu o olhar e os encarou sair dali. Respirava ofegante e estava possesso de raiva pelos garotos terem provocado toda aquela situação. Queria sair dali, queria fugir, queria quebrar a cara de Lúcio e Mateus, mas sabia que não podia. Que seu pai não deixaria barato mais essa. Fernandes Prates se aproximou da mulher e a abraçou. Falou algumas coisas em seu ouvido, a fazendo sair dali para o quarto. Caminhou até onde Alex estava parado e o segurou com força pelo braço.


–– você vai se entender comigo agora –– disse rudemente.


–– você vai me bater? –– ele perguntou irônico.


–– você não tem mais idade pra apanhar, Alex –– o pai disse seco –– mas ta merecendo. Só que a tua sorte é que a vida vai encarregar te dar uma lição e por isso vamos apenas ter uma conversinha.


 


Fernandes Prates arrastou o filho até o escritório, o sentando sobre a cadeira em frente a sua mesa. Logo ele sentou-se na poltrona e apoiou os cotovelos na mesa.


–– quando você começa o trabalho voluntario? –– o pai perguntou.


–– na próxima semana –– ele rolou os olhos –– mas não sei onde, ainda não designaram.


–– ótimo –– ele assentiu –– você não treina mais.


–– eu sei, saí do clube, lembra? –– Alex disse irônico, sorrindo.


–– to falando da escola –– o pai ergueu a sobrancelha –– você está fora do time. É da escola pra casa.


–– hã? –– ele enrijeceu as costas e fitou o pai assustado –– mas os jogos começam logo.


–– você não vai participar –– Prates sorriu cínico.


–– mas pai, tem os jogos escolares, os municipais e os estaduais –– Fernandes falou em desespero.


–– eu sei –– ele deu de ombros e encostou as costas na cadeira –– mas não estou me importando. Você não vai e fim de papo.


–– poxa pai, os treinos são no horário da educação física. Eu vou ter que ir pra escola de qualquer jeito –– ele tentou argumentar –– eu juro que vou, treino e volto.


–– não vai ser tão rápido assim –– o pai riu irônico –– ônibus demora.


–– ônibus? –– ele arregalou os olhos, surpreso.


–– pois é Alex –– o pai juntou as mãos e entrelaçou os dedos –– demos muitas oportunidades a você e você desperdiçou todas.


–– isso não tem nada a ver, pai –– ele argumentou –– você não tem esse direito de estragar minha vida.


–– eu tenho, Alex –– ele disse em um tom de voz alto –– tenho o direito de cuidar de você. Sua vida foi você quem estragou.


–– que droga! –– Alex resmungou e levantou-se dali –– sem treinar, sem o clube, sem a Beth, sem aqueles idiotas que diziam ser meus amigos, sem carro, sem viajem... Vai me tirar algo, mais? –– perguntou irônico quando parou na porta do escritório.


–– sua mesada está cortada –– o pai disse pensativo –– só vai ter o dinheiro do transporte. E se eu descobri que você está pegando carona com sua mãe, você vai passar a ir a pé.


–– ah não –– ele riu e pôs as duas mãos sobre a cabeça –– ta falando sério? Você não quer fazer mais nada não? Arruinou com tudo! –– ele gritou.


–– pensasse nisso antes de aprontar tantas coisas –– o pai disse abrindo o notebook e desdenhando do menino que estava ali em desespero –– isso são só conseqüência dos teus atos.


–– merda! –– Alex murmurou e fechou a porta quando o pai o chamou.


–– preciso nem dizer que você está de castigo, né? –– ele o olhou –– sem sair, sem o notebook, que sua mãe já deve ter tirado do seu quarto e aproveita e já deixa o celular aqui –– ele esticou a mão –– um dia eu devolvo.


 


Alex sentiu seus olhos arderem de raiva, mas não contrariou o pai. Pôs o aparelho e as chaves do carro sobre a mesa e virou-se para sair.


–– ah, depois da aula, amanhã, pegue o ônibus até o restaurante –– o pai continuou –– estamos com poucos funcionários na área a limpeza.


 


O garoto se quer respondeu. Fechou a porta com toda força possível e subiu as escadas em lágrimas. Trancou-se em seu quarto, odiando mais ainda cada um daqueles que um dia fizeram parte de seu grupo.


 


[...]



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Autor(a): raquel_gomes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 111



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  • kaytibatista Postado em 29/03/2019 - 16:36:36

    alguém sabe de a piu tá escrevendo ainda web novelas e aonde ?

  • thceles Postado em 11/09/2015 - 13:08:33

    Aonde encontro capítulos anteriores?

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 19:24:40

    vai postar a outra quando? Coloca o link aqui quando começa ok?

  • samandra Postado em 17/09/2013 - 18:30:45

    Adorei a web *-*

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 15:59:15

    Aí que lindo *-* pena que acabou :,( eu amei

  • mahri Postado em 16/09/2013 - 23:12:20

    ownt *o*

  • samandra Postado em 16/09/2013 - 18:53:51

    Que lindo *-*

  • mahri Postado em 15/09/2013 - 00:46:52

    o que esta acontecendo que vc nao postou?...

  • mahri Postado em 14/09/2013 - 21:22:43

    Menina posta maissss!!!

  • samandra Postado em 13/09/2013 - 16:05:08

    Nossa posta mais!!


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