Fanfics Brasil - Capitulo 209 NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO

Fanfic:  NOSSO AMOR E ÓDIO ETERNO


Capítulo: Capitulo 209

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[Semanas depois...]


 


As provas havia chego, os jogos escolares e logo depois os intermunicipais. Os garotos do time viajaram, jogaram e como era de se esperar, ganharam da escola concorrente. Já os jogos estaduais dos clubes só aconteceria no início do ano seguinte. Dezembro chegou e as aulas acabaram. Eram férias, mas ninguém iria viajar. Apesar de ninguém ter ficado de recuperação, logo aconteceria a formatura dali uns dias e os demais campeonatos. Mateus, Martins, Júlio, Igor e Souza também prestariam vestibular. Até Fernandes iria fazer, mas se recusou a participar da coleção de grau e da formatura. Lúcio e Larissa foram sozinhos para o show, cujo ele havia comprado os ingressos para a namorada. Ela vestiu o vestido que ganhou, junto com a calça e o sapato. Havia ficado deslumbrante e Lúcio não tinha olhos para mais nada ou ninguém a não ser Larissa. Os dois ficaram em um camarote e curtiram o show todos juntinhos. Ele até sabia cantar algumas músicas que ouvira quando estava com ela, fazendo a garota zoá-lo.


 


[...]


 


Era ano novo. A decoração era um misto do natal, com enfeites brancos e dourados. Lúcia havia organizado um belo jantar e estava à espera de todos. Hector e Andréia foram os primeiros a chegar. A mesa estava disposta próxima à piscina, onde havia balões flutuando. Larissa chegou à casa de Lúcio depois do pai, mas junto com os irmãos. Subiu as escadas á procura do namorado, esbarrando em Júlio no corredor.


–– caramba! –– ele murmurou e ficou sem graça quando viu quem era.


–– oi Júlio –– ela sorriu.


–– o Lúcio ta terminando de se calçar –– ele disse –– vou descer.


–– ta bom –– ela mostrou–lhe os dentes em um sorriso e entrou no quarto.


 


Avistou Lúcio ali ainda se vestindo Após trocarem um beijo e falarem um pouco sobre seu dia, os dois desceram para a área da piscina onde todos estavam. Pegaram alguns salgadinhos e refrigerante e sentaram–se em uma das espreguiçadeiras que havia ali. Ele deitou–se enquanto ela estava entre suas pernas. Trocaram carinho, beijos e falavam sobre os acontecimentos desse ano.


–– fico tão feliz que você esteja bem –– ela disse o olhando.


–– você que faz eu me sentir assim –– ele passou o polegar pelo seu rosto e ela fechou com os olhos com um sorriso nos lábios –– se não fosse por você, eu não teria nada do que tenho hoje.


–– eu sempre soube que você seria meu –– ela abriu os olhos e lhe mostrou a língua.


–– até parece –– ele riu –– me fiz de difícil o máximo que eu pude.


–– mas não deu jeito. Acho que depois de tudo, o teu destino é comigo –– ela falou sorrindo largo.


–– não tenho duvida nenhuma –– ele segurou em seu rosto e iniciou um beijo.


 


Do outro lado da área, Júlio estava sentado sobre uma mesa, bebendo uma cerveja e olhando para o nada. Vez ou outra seu olhar desviava e parava em Lúcio e Larissa. Mateus se aproximou e escorou–se ao seu lado.


–– sobramos –– ele disse cruzando os braços e sorrindo.


–– espero que isso não seja uma cantada –– Júlio o olhou rindo.


–– ah, sai fora Júlio –– ele resmungou –– o que você ta olhando ali? –– perguntou indicando o casal.


–– nada –– ele deu de ombros e abaixou a cabeça olhando para a latinha.


–– sei... Ciúmes, inveja, raiva...? –– Mateus ergueu a sobrancelha.


–– não sei Mateus... –– ele suspirou –– não é inveja por ser a Larissa, é talvez uma vontade de ter uma pessoa pra amar de uma forma tão intensa e bonita quanto eles se amam, sabe? Enfrentar tudo e todos pelo o outro...


–– realmente –– Mateus concordou –– tão novos e com um sentimento tão grande –– ele sorriu –– difícil de entender. Acho que quando o amor acontece, não tem idade, raça, credo, sexo... Simplesmente acontece.


–– pois é –– Júlio sorriu –– falou bonito.


–– eu sou todo bonito –– Mateus gargalhou –– e cadê a Camila?


–– com a família dela. Só mais tarde que eu vou passar lá –– Júlio respondeu sorrindo de lado –– e você vai fazer o que?


–– depois da meia noite eu vou pra uma balada com uns caras da escola e pegar todas que eu puder –– ele abaixou a cabeça e deu uma risada.


–– quem sabe você não dá a sorte de conhecer uma garota legal? –– Júlio ergueu as sobrancelhas.


–– prefiro conhecer uma boa de cama –– Mateus piscou e levantou a bebida como se fizesse um brinde enquanto Júlio ria –– é mais lucro pra mim. Vou lá comer.


 


Depois da ceia e exatamente à meia noite, um champagner fora estourado. Lúcia, Eduardo, Lúcio, Júlio, Hector, Andréia, Mateus, Fernando e Larissa. A comemoração fora calorosa e todos se abraçavam, trocavam beijos e se cumprimentavam animadamente. Falavam sobre o ano difícil que se passou, porém cheio de surpresas e boas noticias. Desejaram e fizeram pedidos para o que se iniciava, torcendo para que fosse tão bom quanto o que passara. Quando o relógio marcava em torno de uma e trinta da manhã, Júlio saiu dali para buscar Camila. Nando pegou o carro emprestado do pai a muito custo e fora para a festa na casa de Áurea e Mateus fora para uma balada qualquer. Lúcio e Larissa ficariam em casa mesmo aproveitando mais o encontro das famílias e namorando noite adentro.


 


[...]


 


[Epílogo...]


 


Um ano se passou. Um ano de alegrias, surpresas e também de brigas e tristezas. Alguns casais foram abalados, mas em pouco tempo voltaram as boas. Lúcio e Larissa não sofreram nenhuma alteração. O amor era maior do que qualquer coisa, superando até as piores crises de ciúmes de ambos quando um novo ano letivo começou e novas pessoas entraram na escola. Ele não havia desistido de seu tratamento e continuava a freqüentar um psicólogo freqüentemente. Isso o ajudava em seu auto-controle e também no relacionamento do casal, pois ele estava mais calmo e compreensivo tanto com Larissa, quanto com os amigos. Paula e Igor até chegaram a terminar quando o garoto entrou para uma faculdade em outra cidade, porém próxima de casa, mas logo voltaram as boas em um namoro a distância que estava dando super certo. Igor estava focado apenas no curso superior de educação física e no time da faculdade, já que precisava ter um bom desempenho para manter sua bolsa de estudos. Paula, com muito custo, conseguiu com que sua mãe lhe transferisse para a mesma escola que Larissa e Beth, onde agora andavam juntas e viraram melhores amigas. Ela acabou amadurecendo rápido com esse namoro e tendo que tomar decisões importantes que mudaram sua personalidade um tanto infantil. Além do mais, a garota se desdobrava entre os estudos da escola e do cursinho, já que seu objetivo era conseguir uma bolsa de estudos na mesma faculdade em que o namorado. O namoro entre Júlio e Camila continuava calmo como sempre fora, porém a cada dia estava mais intenso. Não teve dificuldade ou briga que separasse o casal. Júlio estava completamente apaixonado pela garota, que retribuía com fervor o sentimento. Trocaram alianças quando fizeram seis meses de namoro, além de mimos e mil juras de amor. Amor cujo vinha superando todas as dificuldades do dia a dia, já que ela cursava jornalismo em uma universidade que ficava em torno de uma hora dali, mas conseguia sempre ver o namorado que cursava ciências da computação em uma universidade na própria cidade. Mesmo cansados e com muitos estudos, sempre arrumavam um tempo para ficar juntos, além dos finais de semana. Uma vez que Júlio, assim como Lúcio e Liu, continuavam a jogar pelo clube. Então além dos treinos, também tinham os jogos e campeonatos, que as respectivas namoradas faziam questão de acompanhar. Lúcio e Liu se prepararam o ano todo, juntamente com Larissa, Beth, Paula, Áurea e Nando para prestar o vestibular. Liu e Lisa haviam terminado, voltado e terminado mais uma vez. Agora estava novamente juntos. O motivo? Lisa havia entrado para a faculdade, eles já não se viam com a mesma freqüência e agora ela preferia sair com os amigos de lá do que com Liu e seus amigos da escola. Ele ainda era menor de idade e mais novo que ela, fazendo com que os amigos de faculdade de Lisa bagunçassem com a garota. Tirando esse fato, o namoro ia muito bem, como sempre fora. Eles se amavam e isso não os deixavam se separar definitivamente. Apesar da diferença de mundos entre eles, estavam tentando contornar a situação. Fernando e Áurea não se desgrudavam, mas também não assumiam. O casal passou o ano todo estudando juntos e fazendo cursinho preparatório. Estavam cada vez mais envolvidos, tanto que um já conhecia os pais do outro, mas o pedido de namoro não vinha da parte de Nando. Nada que ultimato de Áurea não tirasse esse medo do rapaz. Mateus continuava solteiro, só que dessa vez, uma única garota havia lhe interessado. Era a única menina da turma dele da faculdade que não havia lhe dado bola. Era a única que ele não havia conseguido ficar e agora era a que mais lhe interessava. Passava a aula encarando-a e mandando cantadas sempre que podia, só que a garota realmente não ligava para ele, fazendo-o até chorar depois de um fora em uma festa da faculdade em que ele estava bêbado. Claro que isso acarretou zoação por quase dois semestres do curso, mas ele já nem ligava mais, apenas queria aquela garota pra ele. Os dois cursavam administração de empresas e Mateus pretendia trabalhar com pai. O handebol ele continuava jogando pelo mesmo clube, cujo foram derrotados pelo time de Lúcio, Júlio, Liu e Igor, que na época ainda estava no time, no inicio do ano. Ana havia passado no teste para uma companhia de balé fora do país. Estava feliz já que realizava seu sonho, mas por outro lado, lhe trouxe sérios problemas. Ela, que tinha, fixação pela perda de peso, sofreu mais ainda com a chegada em um país estranho, onde não conhecia ninguém e todas suas amigas do curso eram extremamente esguias. O namoro com Fabrício fora continuado a distância, pois ela insistiu muito, mas isso não significava que o garoto lhe era fiel. Pelo contrário, Ana sofria mais ao saber das traições do namorado, do que pela falta de apoio que ele lhe dava, fazendo-a adoecer. Uns meses depois tudo fora melhorando, pois sua mãe se mudou para morarem juntas e dar uma força a filha. O namoro? Continuava. Ana não tinha tempo para nada além da academia e Fabrício tinha tempo para todas e quaisquer meninas que ele se interessasse.


 


Já entre os adultos, Hector e Andréia agora moravam juntos. Eles haviam se casado no meio do ano, em uma cerimônia simples apenas para poucos convidados. Larissa havia sido a dama de honra, entrando na igreja com Miguelzinho em seu colo como pajem. Beth chorava muito de mãos dadas com Martins ao ver seu bebezinho de terno e gravata. A cerimônia fora emocionante, apesar de simples, mas de agrado a todos. Lúcia, que estava com um barrigão já e Eduardo eram os padrinhos. Andréia foi muito bem recebida por Mateus, Nando, Larissa e Olga em sua nova casa e até então estavam todos muito felizes. Fernandes ainda prestava serviços comunitários. Ele fora mandado para um orfanato, onde ajudava a cuidar, educar e limpar o lar, que muitas crianças abandonadas moravam. Aos poucos ele fora percebendo a falta que seu filho fazia em sua vida. Mas sabia que aquele tempo passado não voltaria atrás. Ele pôde assistir o parto de Beth a muito custo, já que a garota não queria, mas seus pais conseguiram a convencê-la. Martins, que assistiria o parto como acompanhante, pediu que Beth pudesse deixar Alex participar desse momento. Seria importante para Miguel. O garoto havia conseguido se formar, mas acabou não passando para nenhuma universidade. Apenas para faculdade particular, mas seus pais não quiseram pagar. Ele passava a manhã e a tarde no orfanato e durante e a noite ajudava no restaurante do pai no que podia. A relação dele com os pais não era a mesma. Havia sido extremamente abalada depois de tudo que ele aprontou. E como disse seu pai, a vida tratou de lhe dá um bom castigo.


 


[...]


 


Já era dezembro, inicio do mês. Beth tinha tentado se preparar o ano todo para poder prestar vestibular, apesar da dificuldade de ganhar Miguel e terminar a escola. O filho havia se antecipado umas semanas e acabou nascendo antes do tempo previsto, mas ocorrera tudo bem. Ela havia conseguido tirar apenas um mês de licença maternidade e quando as aulas começaram, se revezava entre estudar e dar mamar para ele. Com a ajuda de Martins, que estagiava de manhã e fazia faculdade à noite, para poder ficar com Miguel à tarde com o intuito que Beth pudesse assistir as aulas de um cursinho. Os dois moravam juntos em uma casa que o pai dela havia alugado e que ficava ao lado da casa dos pais. A mãe de Beth não parava de mimar Miguel um só minutos. Ela e a mãe de Fernandes, paparicavam a criança o tempo todo. Ele tinha o mundo quando se tratava de amor, carinho, atenção e claro, roupas e brinquedos. Até os pais de Martins já o consideravam como neto.


 


Beth estava arrumada e iria sair para o cursinho naquele minuto. Pegou as chaves de sua “moto biz” e ia até a porta com Miguel em seu colo e Martins ao seu lado. Miguel, que já estava com oito meses, tentava dar alguns passinhos, mas em vão. O bebê adorava engatinhar pela casa e mexer em tudo. Coisa que o casal observava abobalhado. Ela entregou o filho para o namorado e lhe deu um selinho, abrindo a porta em seguida. Assim que deu um passo para fora, esbarrou em Fernandes parado ali. Ele tinha as mãos nos bolsos e os olhou assustados, mas seus olhos encheram-se de lágrimas quando pôde ver Miguel ali, tão grande. Seu filho balbuciava algumas palavras indecifráveis enquanto olhava para o pai. Eles tinham os mesmo olhos grandes, que até lembravam os de Beth, mas suas feições haviam sido puxadas mais para Alex.


–– oi –– Beth murmurou engolindo a seco.


–– oi Beth –– Alex respondeu respirando fundo –– oi Martins.


–– oi Fernandes –– Martins disse com o semblante sério.


–– o que você quer aqui? –– ela perguntou ficando nervosa.


–– hã... –– ele disse desvencilhando o olhar –– queria saber se podia ver meu filho.


–– ah, agora ele é teu filho, né? –– ela riu irônica.


–– ele sempre foi –– Alex falou indignado –– você que não me deixava saber nada de você e da gravidez.


–– piada, né Alex? –– ela revirou os olhos –– você nunca se interessou.


–– ta, tudo bem –– ele bufou –– eu realmente não tinha muito interesse, mas de um tempo pra cá, decidi que quero participar da vida do meu filho. Ele precisa conviver com o pai dele. E eu quero que você me permita fazer isso.


–– ele convive com o pai dele, que é o Martins –– ela disse sorrindo cínica e viu a feição de Alex mudar.


–– Beth, não fala isso –– Martins disse pondo a mão no ombro da garota.


–– ué, Vitor, ele me menosprezou durante meses, me iludiu, ignorou, me tratou como uma qualquer e agora que está sozinho, vem pagar de bom pai? –– ela disse irritada –– ele não merece minha pena.


–– eu não quero sua pena, Beth –– Alex a interrompeu –– eu quero apenas ter contato com meu filho. Ficar com ele um tempo, poder sair, me divertir, dar presentes, brincar... Ser pai.


–– ele tem meu pai, o teu pai, o Vitor e o pai dele pra fazer isso. Não precisa de você –– Beth disse quase cuspindo as palavras na cara dele.


–– mas nenhum deles é o pai verdade de Miguel. Quando ele crescer, vai sentir minha falta –– Alex disse suspirando, seus olhos estavam cheio d’água.


–– ele vai saber que tem um pai. Que o pai lhe ama, mas que não está mais junto da mamãe –– ela disse sorrindo fraco –– é o que ele precisa saber. Não preciso dizer pro menino que o pai dele não presta, que é um cafajeste sem escrúpulos e...


–– amor, chega. –– Martins apertou a mão dela e Miguel se jogou para o colo da mãe –– Miguel ta ficando assustado e você está perdendo aula.


–– realmente –– ela respirou fundo e abraçou a criança, afagando os cabelos dele –– Fernandes, se você quer realmente ter contato com Miguel, peça para o teu advogado procurar o meu e ver esse lance de visita, ok?


–– é preciso realmente disso, Beth? –– ele perguntou chateado.


–– pra mim é –– ela assentiu –– e depois decidiremos como serão as visitas. Não quero você sozinho com ele por enquanto.


–– eu concordo –– Vitor disse imponente –– vai ser um pouco confuso pra ele que está acostumado apenas conosco e com teus pais.


–– meus pais sempre me dão noticias dele –– Alex sorriu e abaixou a cabeça –– e minha mãe me mostra um monte de fotos.


–– é, eles mimam demais o netinho –– Beth sorriu –– mamãe já vai indo, ta? –– ela disse para a criança e lhe deu um beijo.


–– posso pegá-lo no colo? –– Alex pediu com os olhos marejados.


 


Beth e Martins se entreolharam e o loiro assentiu. Ela esticou o filho para Fernandes que tinha as mãos trêmulas e pôs a criança em seu colo.


–– ele parece comigo –– Alex disse emocionado.


–– parece mesmo –– Beth disse suspirando e Martins lhe abraçou de lado.


–– ele é lindo –– Fernandes falou passando o dedão sobre o rosto do garoto e depois a mão toda em seu cabelo –– oi –– disse para Miguel.


–– duh –– murmurou Miguel de um jeito enrolado, fazendo Alex rir feito besta.


–– posso dar um beijo? –– ele pediu a Beth que deu de ombros.


 


Alex deu um beijo na bochecha do filho e depois lhe abraçou, deixando as lágrimas caírem aos poucos. Logo Miguel resmungou e começou a chorar, estranhando o fato de estar com outra pessoa. Ele se jogou para os braços de Martins, resmungando “papa” e agarrou o loiro como se tivesse sido salvo.


–– papa? –– Alex perguntou surpreso.


–– ele me chama de papai –– Martins respondeu atordoado.


–– papai... –– o moreno murmurou e olhou para Miguel.


 


A criança agarrava no pescoço de Vitor e falava “papa” sem parar. Alex não conteve as lágrimas e pôs uma das mãos no olhos, deixando que toda aquela culpa saísse por meio do choro. Ele virou-se e saiu dali caminhando sem rumo e sem conter a choradeira. Estava atordoado enquanto Beth apenas o olhava se afastar. Tinha o sentimento de raiva, porém o de culpa também. Ela olhou para Vitor, que tentava distrair Miguel e logo caiu em choro. A loira entrou em casa aos prantos e correu até o seu quarto, batendo a porta com força. Vitor encostou a porta da sala e sentou-se no sofá, com Miguel ao seu lado e lhe deu alguns brinquedo para o entreter. O namorado suspirou forte e fechou os olhos imaginando que aquela felicidade e sensação de paz dentre esse um ano, estava para acabar. Ele estava envolvido demais com sua nova família e iria tentar de tudo para que todos pudessem se dar bem. Apesar de ter ficado com pena de Fernandes, uma pessoa que fora seu amigo por muitos anos, não iria deixá-lo atrapalhar sua felicidade.


 


[...]


 



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Autor(a): raquel_gomes

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Faltava uma semana para a formatura da escola e hoje seria o vestibular. Nando, Áurea, Beth, Liu, Lúcio e Larissa iriam fazer a prova, com exceção a Paula que iria prestar vestibular na cidade onde Igor morava. Fernandes também iria tentar novamente entrar para uma universidade. Caso contrario, iria tentar convencer o pai a deixá-lo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 111



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  • kaytibatista Postado em 29/03/2019 - 16:36:36

    alguém sabe de a piu tá escrevendo ainda web novelas e aonde ?

  • thceles Postado em 11/09/2015 - 13:08:33

    Aonde encontro capítulos anteriores?

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 19:24:40

    vai postar a outra quando? Coloca o link aqui quando começa ok?

  • samandra Postado em 17/09/2013 - 18:30:45

    Adorei a web *-*

  • mahri Postado em 17/09/2013 - 15:59:15

    Aí que lindo *-* pena que acabou :,( eu amei

  • mahri Postado em 16/09/2013 - 23:12:20

    ownt *o*

  • samandra Postado em 16/09/2013 - 18:53:51

    Que lindo *-*

  • mahri Postado em 15/09/2013 - 00:46:52

    o que esta acontecendo que vc nao postou?...

  • mahri Postado em 14/09/2013 - 21:22:43

    Menina posta maissss!!!

  • samandra Postado em 13/09/2013 - 16:05:08

    Nossa posta mais!!


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