Fanfic: Eu fui a melhor amiga dos Beatles | Tema: The Beatles
- Lucy... - Falou Cynthia entrando pela janela. – Você está bem?
- Cyn... – Ela disse chorosa. – Eu não0 quero falar sobre isso agora...
- Tudo bem, mas se quiser, eu estou aqui para você desabafar... – Cyn falou mexendo nos cabelos dela.
Mas Lucy se levantou e foi para o quarto de visitas, que seria o quarto de Michelle, e se deitou na cama, chorando tudo o que queria. Sam com a ajuda de Jane entrou pela janela e Cynthia ligou as luzes e pôs o vinil com musicas de Marvin Berry e sua banda.
- Cadê a Lucy? – Perguntou Jane.
- Foi pro quarto ao lado. – Disse Cynthia se sentando.
- Fazer o que? – Perguntou Sam fechando a janela.
- Chorar. Ela ficou bem abalada pela sacanagem que o Paul fez pra ela lá em baixo.
- Eu sou a única que ta boiando nessa história? – Perguntou Jane.
- AI JANE! – Gritaram Sam e Cynthia.
- Eu vou falar com a Lucy! – Disse Cynthia saindo do quarto.
- E eu vou descer pra pegar outro pedaço de pizza. – Falou Sam pegando sua bengala. Jane ficou sozinha com Leyla.
- Você também acha que sou tonta? – Perguntou para a cadelinha.
Ela latiu e saiu para o corredor abanando o rabo.
- Acho que foi um sim. – Ela se jogou na cama e ficou escutando música.
Cynthia bateu na porta e entrou no quarto. Lucy estava jogada na cama chorando.
- Lucy, querida, fale comigo. – A loira pediu.
- Falar o que Cyn? D-de c-c-como ele... Ele... Olhou pra ela? De como ele f-falou comigo? Ele praticamente me chamou de prostituta...
- Ele não faria isso Lucy. – Cynthia se sentou na cama.
- Ah é? Bom, o rapaz que falou comigo hoje não era Paul McCartney então... Ele me humilhou Cyn. Mesmo que só nós soubéssemos, ele me humilhou saindo com a minha prima. Com a Michelle! Ela não é uma pessoa discreta, enquanto ela ta lá dormindo com ele eu estou aqui a me lamentar feito uma idiota. E depois ela vai vir falar de tudo sem se importar com o que eu estou sentindo. É típico dela... E eu como sempre não vou falar nada, só concordar com a cabeça.
- Eu sei Lucy. Eu sempre soube que vocês tinham um... ’’Lance’’. Eu vejo como se olham e Lucy, ele gosta de você, de verdade. – Ela falou e Lucy se virou.
- Gosta?! Gosta?! Ele jogou na minha cara que não estava mais afim de mim! Ele falou que podia pegar qualquer vadia por ai! Inclusive a Michelle!
- Ele não disse isso! – Falou Cynthia.
- Ele disse... E muito mais... – Ela se deitou no colo de Cyn e esta a abraçou.
- Me conta.
Lucy se levantou e falou para Cynthia sobre sua briga com Paul.
- Eu não acredito que aquele idiota fez isso! – Falou Cynthia se levantando. – Aquele... – Ela se calou.
- Fala! – Disse Lucy. – Fala!
- Aquele merda estúpida! – Disse Cynthia e pôs as mãos na boca. – Ai! Desculpe Deus! – Ela falou e Lucy riu a abraçando.
- Eu te amo Cyn e não se culpe, todos pecamos.
- Lucy, não gaste suas lágrimas com ele. Quer que eu converse com ele?
- Não essas coisinhas de amigas falando por outras são ridículas...
- Bom então, o que você vai fazer?
Lucy se virou e começou a andar pelo quarto.
- Eu vou mostrar pra ele que não preciso dele pra viver. Que eu sou mais eu. E não essa menina fraquinha que ele pensa que sou.
- Isso ai! Pera, como vai fazer isso? – Perguntou Cyn.
- Eu ainda estou pensando. Mas logo você vai saber.
- Lucy, cuidado, às vezes quando você muda pela sociedade, você quer sempre o seu antigo eu. Não perca quem você é.
- Não se preocupe. Eu não vou mudar a ponto de esquecer meus amigos.
- Tudo bem, mas prometa que não se esquecerá de você. – Pediu Cyn.
- É claro.
- E olha o Paul foi um idiota, mas não perca tempo com rancor e vingança, você pode se arrepender. Talvez ele só quisesse se fazer de machão pra te afastar dele, pro seu bem. Imagina se John soubesse, ele ia ter um troço!
- Eu sei, mas não posso ficar aqui me lamuriando enquanto ele dorme com minha prima e não fazer nada.
- Você não sabe se eles...
- Sim. Eles estão. Conheço Michelle tanto quanto Paul. – Ela falou abalada.
- Lucy, só não quero que se machuque. Tente perdoar o Paul, tente ignorar, se quer provar pra ele que não é o que ele pensa, não seja vingativa.
- Eu não vou! É sério Cyn, pare de me abalar. Vamos voltar para o quarto. Eu vou tomar um banho, explique tudo pras meninas e se lembre o que nós falamos não sai daqui. Ninguém pode saber, nem o John, principalmente o John!
- Tudo bem! Confie em mim!
- Sempre. – Lucy saiu e Cynthia foi para o quarto conversar com as meninas.
Enquanto isso...
Paul continuava dirigindo enquanto Michelle tentava achar uma boa estação de rádio. A lanchonete havia fechado e decidiram ir para o Drive - in de Liverpool, que se tratava de um lugar aonde as pessoas iam de carro para ver filmes em cartaz por um preço mais barato. Naquela noite estava passando ‘’Viagem ao centro da Terra’’ e estava bem cheio, mesmo sendo de madrugada.
- Você já foi em um Drive – in? – Perguntou Paul.
- É clarro, mas os de Parri são bem mais limpos. – Ela disse limpando seu vestido.
- É que Liverpool é uma cidade pequena. Mas quando a banda fizer sucesso...
- Banda? – Ela perguntou.
- Ah, sim eu não te contei, eu sou guitarrista da banda do John.
- Guitarrista? Que fascinante!
- É eu não quero me gabar... – Ele falou rindo.
- E você está rrecebendo porr isso?
- Recebendo?
- Sim querro dizerr, a banda é do irmon da Lucille, enton vous deveriez receber porr tocar nela.
- Ah não, é que nós falamos que a banda é dele por que ele que começou.
- Bom, moi acharria injusto não levar crrédito porr isso.
- Mas eu não esquento com essas coisas. Somos eu, Colin, George e John, por enquanto. Somos os Beatles. – Ele disse todo orgulhoso.
- Que nome... Estrranho. Besourros? Pardom, mas que nom idiota Paûl.
- Não é idiota, e é BeAtles, com A. E meu nome é Paul.
- Paûl. – Ela tentou prinunciar.
- Paul.
- Paûla.
- Acho que prefiro Paûl. – Ele falou desistindo e ela riu.
- Vous estudam juntos? – Ela perguntou.
- Não, eu e George estudamos no Instituto de Liverpool e o John e o Colin no Colégio de Artes.
- Que pena, eu poderria te ver.
- Eu prometo que irei te ver ruivinha. Talvez não no colégio mas aqui, na lanchonete...
- Eu estudava com a Lucy em Londres. Os amigos dela eram tão, diferrentes dos meus. Não eram fofoqueiros e falsos. Eles sabiam ajudar-te quando vous prrecisave. Eles erram leais. E Daniel, erra tão fofo com Lucy, ela rrealmente o amava, eu acho que ela está diferrente, desde que veio parra cá. Ela não tem mais aquele olhar que ela tinha quando Daniel era vivo. Ele erra um bom rapaz.
- É a Lucy falou que sente muita a falta dele. – Paul disse de cabeça baixa.
- Acho que ela nunca vai amar alguém como amou Daniel. E se amar essa pessoa vai ser sortuda. Lucy é uma menina marravilhosa e o amor dela não deve ser disperrdiçado. Mas não diga a ela que eu lhe disse isto! – Ela riu.
- Não, não vou. – Ele disse se sentindo culpado.
- Mas afinal, não viemos aqui parra falar dela não é? – Ela o olhou maliciosa e os dois se beijaram. Ficaram se beijando por um bom tempo enquanto o filme passava, Paul tentou tirar a alça do vestido dela mas ela o parou lhe dando um tapa.
- O que foi?! – Ele perguntou. – Ficou louca?
- Nunca me chame de louca. Eu non gosto que façam as coisas parra mim. Tolinho, tolinho Paulie. Pensou que eu era um das fáceis. Precisa aprrender muito sobre as mulheres francesas.
- Olha eu não quis... – Ela lhe bateu uma segunda vez e colocou os dedos em sua boca.
- Nõn vamos estrragar nossa noite com isso, vem cá. – El puxou ele mais pra perto e lhe beijou. Isso continuou durante o filme inteiro. Quando acabou e os carros começaram a sair Michelle parou de beijá-lo:
- Nossa, agorra entendo porque dizem que os ingleses são fogo...
- Gostou é ruivinha, se você quisesse mais...
- Cale a boca e vamos. – Ela disse arrumando seus cabelos.
- Pra onde? – Ele perguntou colocando a jaqueta.
- Parra o farrol, eu quero ir a algum lugarr alto, parra ver o ascer do sol.
- Mas ainda são 5:23 da manhã, o sol só nasce lá pras 6:00.
- Então acho melhor irmos agora parra não nos atrasarrmos.
Ele sorriu e ligou o carro indo para o farol, ainda não muito confortável por que foi lá que ele levou Lucy para conversar. Eles saíram do carro e Michelle reclamou do frio, Paul foi até a mala e pegou um casaco para ela e os dois andaram pela areia e subiram o farol. Não demorou muito para que o nascesse e fizesse com que os cabelos de Michelle parecessem fogo. Os dois se sentaram e Michelle se apoiou em Paul, os dois acabaram dormindo.
26 de Fevereiro de 1959.
Lucy acordou com dor de cabeça, virou-se na cama a procura de Leyla, mas a única coisa que seus dedos acharam foi o lençol frio. A cortina da janela estava parcialmente fechada, mas ela podia ver que era um lindo dia de sol. Jane e Sam dormiam. Nenhum sinal de Cynthia ou de Michelle. Podia-se ouvir o barulho de talheres e de pratos no andar de baixo da casa, o que significava que sua mãe prepara o café da manhã. Lucy se virou novamente na cama e ficou olhando para a parede para se lembrar dos acontecimentos da noite passada, mas os seus pensamente se voltaram para o cheiro de ovos que rondava pelo quarto. Não queria pensar em Paul, ou em Michelle. O que os dois fizeram ou deixaram de fazer. Ela não se importava mesmo. Ele não a merecia. Ela ia continuar vivendo e sendo feliz. Levantou-se e foi até a janela,quando abriu-a, ouviu os pássaros e o barulho de crianças na rua andando de bicicleta ou brincando. Jane se mexeu na cama e reclamou da luz.
- Bom dia! – Gritou Lucy. – Acordem! Está na hora do café!
- Ah, cale a boca. – Jane colocou o travesseiro por cima da cabeça.
- Samantha Olivia Perversie! – Gritou Lucy.
- Hã? – Ela falou sonolenta.
- Acordem! Vamos! – Lucy foi até o banheiro e encheu um pote que ali tinha, de água e jogou nas amigas. As duas se levantaram imediatamente e fizeram cara de raiva.
- Que bom que acordaram. Vamos. – Ela abriu a porta do quarto.
- Espera cadê a Cyn? – Perguntou Jane.
- Não sei, nem a Michelle chegou mesmo. – Lucy deu de ombros.
As três desceram e encontraram o Sr.Gallagher cortando grama e a Sra.Gallagher estava colocando os ovos na mesa.
- Bom dia queridas. Eu fiz um bolo para vocês está no forno. Cadê a Michelle?– Ela falou.
- Está dormindo. – Disse Lucy. – Eu tentei acordá-la, mas ela disse que estava com sono da viagem. Disse que não quer café.
- Pobrezinha... – Jane e Sam riram. – Tudo bem então, só um minuto vou chamar o Harry. – Ela saiu para a varanda.
- Oi gente! – Falou Cynthia trazendo panquecas de dentro da cozinha.
- Então era ai que você estava! – Exclamou Jane.
- Onde mais eu estaria? – Ela perguntou tirando o avental.
- Sei lá, talvez dormindo com um moço chamado John... –Sam foi interrompida por Lucy:
- Sam foi uma pergunta retórica. – Sam deu de ombros. A Sra.Gallagher voltou.
- Do que estão falando? – Ela perguntou sorrindo.
- Livros. – Falou Cynthia.
- Exames. – Disse Lucy ao mesmo tempo. A duas se olharam. E disseram o mesmo. Suzanna pareceu confusa.
- Exames.
- Livros.
- Bem na verdade eram livros pros exames, sabe como é né. As tarefas e tudo. – Disse Jane rindo. As outras concordaram.
- Que bom que se interessam, eu podia levar vocês à biblioteca pública um dia dess...
- Não! – Gritou Jane. – Quero dizer, já temos biblioteca na escola. Não há necessidade Tia Suzie.
- Mãe você não deixou algo no forno? – Disse Lucy.
- Opa! Volto já. – Ela correu.
- Tudo bem então, vamos comer. – Elas se sentaram.
- Bom dia! – Falou o pai de Lucy entrando na casa.
- Ai Pai você fede a terra! – Ele beijou a cabeça da filha e se sentou ao lado da mulher.
Eles tomaram café e depois começaram a conversar.
- Então, Cynthia. Como vão você e o John? – Perguntou a mãe de Lucy.
- É Cynthia, como? – Perguntou Jane rindo.
- Bem, estamos bem. Eu acho.
- Lucy me contou tudo e querida, vocês formam um lindo casal. Uma moça como você, tão educada, ainda acho uma surpresa escolher alguém como o John. – Ela falou bebendo o chá.
- É que ele me faz rir e é muito fascinante. – Ela falou tímida.
- E sua família como reagiu? Soube que sua mãe é bem rígida.
- Na verdade... Eles não sabem.
Suzanna se engasgou com o chá e tossiu depois exclamando:
- Não sabem!? Mas Cynthia não sabia que isso é péssimo para uma reputação de uma jovem?
- Eu não posso fazer nada, eu o amo.
- Mas então que amasse da forma correta! Que ultraje, que escândalo! E sua honra como fica? E sua... Virtude! – Ela gritou.
- Mãe pare! – Gritou Lucy. – Está tudo bem! Fala como se meu irmão fosse um verme que só pensa em uma coisa.
- Mas é Lu. – Disse Sam. Cynthia cuspiu o chá na cara de Jane.
- Samantha! – Cynthia gritou.
- Mas todo mundo briga comigo! – Gritou Sam.
- Cyn olha o que você fez! – Gritou Jane.
- CHEGA!!! – Gritou o pai de Lucy. – Já não me basta conviver com duas mulheres e tenho que aturar o grito de mais três! Calem a boca!
- Tio Harry, acho que essa foi a frase mais longa que o senhor já falou em minha frente. – Disse Sam.
- Sou um homem de poucas palavras. – Ele falou.
- Cynthia, querida. Não quero parecer sua mãe, mas tem certeza de que está fazendo o certo? – Perguntou Suzanna mais calma.
- Sim. Terminei meu noivado por causa dele.
- Bom eu acho que você está cometendo um erro. Mas a vida é sua. Se você está feliz, é o que importa. Já é adulta e sabe cuidar de si mesma. Aliás... Isso é um tanto romântico. – Ela sorriu.
- Eu não entendo as mulheres! – O pai de Lucy se levantou num estalo e saiu resmungando para o jardim e batendo a porta.
- Muito bem. – Disse Sam. – O café estava ótimo, tia Suzanna. – Ela se levantou e as outras seguiram o gesto.
- Mamãe não se esqueça que hoje eu tenho treino para a apresentação de ballet.
- Então as meninas... – Suzanna foi interrompida por Lucy:
- Elas vão embora quando eu for pra lá.
- Ah claro.
As meninas saíram da mesa e se dirigiam até as escadas enquanto Jane tentava se limpar com um pano que pegara na cosinha, mas foram interrompidas:
- Lucy mande a Michelle descer que quero falar com ela, sim.
- Mas ela está dormindo mam...
- Acorde-a. Eu vou arrumar a mesa e lavar a louça, mas eu a quero aqui quando terminar se não vou subir com um pote de água. – Ela disse rispidamente e entrou na cozinha.
Lucy olhou da mãe para Jane e de Jane para Cyn. As quatro correram para cima e Sam bateu a porta ao entrar no quarto. Jane gritou:
- Cynthia eu te mato!
- Depois Jane, vai pro banheiro e pega uma toalha no armáriozinho. – Falou Lucy.
Jane foi para o banheiro irritada.
- Lucy o que vamos fazer? – Perguntou Cyn.
- Se sua mãe não vir a Michelle e descobrir que mentiu... – Falou Sam.
- Mas ela não vai descobrir. – Interrompeu-a Lucy. – Jane! Já entrou no chuveiro?
- Não. – Ela abriu a porta e estava nua. – Por quê?
- Você tem o telefone do Pedro? – Lucy perguntou.
- Sim. – Ela deu de ombros.
- Liga pra ele! AGORA! – Gritou Lucy.
- Ta calma! Me dá seu telefone. – Ela se sentou na cama e começou a discar.
Não demorou até que uma voz sonolenta de uma mulher atendesse. Jane reconheceu como a de Romilda Gomez, uma garota da série dos dois.
- Alô. –Falou Romilda.
- Pedro Cooper, por favor, Gomez.
- McCoy? Nossa acordar com a sua voz também é horrível! O que você quer com ele? Ele não é mas o seu gato! Agora ele é meu. Por que você não vai dar pros seus NAMORADOS? – Perguntou Romilda rindo.
- Você ainda não soube amor? Nós voltamos e se você não sair da cama do MEU namorado AGORA eu mando o exército da salvação do meu pai atrás de você sua vadia imunda! – Jane gritou.
Ouviu-se um grito masculino do outro lado da linha e uma reclamação de Pedro, seguida pelos gritos de Romilda:
- Seu idiota, estúpido Pedro Cooper!
Alguma coisa de vidro se quebrou na parede.
- Podia ter me acertado sua louca! – A voz de Pedro.
- Era a intenção! Trouxe-me pra sua cama mesmo sabendo que tinha voltado com a McCoy!
Mais algum vidro.
- Do que você está falando?! – Pedro gritou.
- Já chega! Eu vou embora! Não me procure nunca mais! – Romilda bateu a porta do quarto e depois se ouviu a porta da casa no andar de baixo batendo e Romilda reclamando pela rua. Pedro pegou o telefone e disse furioso:
- Que diabos foi isso Jane?!
- A vagabunda já foi embora? Ótimo, agora podemos conversar. – Jane falou rindo e Pedro suspirou com raiva.
- O que é que você quer? – Ele perguntou mexendo nos cabelos louros.
- Primeiro, nós não voltamos, Ok? E eu quero que faça um favorzinho pra mim, bem na verdade, pra Lucy. Vou passar pra ela. – Jane entregou o telefone a Pedro.
- Oi Pedro! Desculpe por tudo isso, foi a Jane.
- Tudo bem, mas ela me deve dois novos porta retratos! – Lucy riu.
- Quero que você me diga pra onde Michelle foi ontem à noite.
- Não soubemos, o Paul saiu e desde ontem não falou nada. Achei que iam até uma lanchonete, mas pelo visto...
- Sabe de algum lugar pra onde ele a levaria?
-Não sei não Lucy, o Paul não fala muito dessas coisas... Espera, acho que tem um lugar sim!
- Ótimo! Vai até lá, e trás a Mitch o mais rápido possível, se não a minha mãe me mata!
- Lucy eu não to muito afim...
Pedro ficou sem ouvir por um tempo e logo vieram os gritos de Jane:
- Pedro você não entendeu? É AGORA! E vai logo! Traz a Senhorita do sotaque meloso o MAIS RÁPIDO POSSÍVEL!
- Jane você sabe que não pode me...
Mas Jane desligou num estalo e Pedro bufou. Começou a se vestir e saiu correndo até o farol de Liverpool, também precisava pegar seu carro.
- Ele vai. – Disse Jane voltando para o banheiro.
- Tem certeza? – Perguntou Cyn.
Jane olhou para ela irônica. Todas sabiam que ela e Pedro ainda se gostavam, mas com o jeito dos dois de sair com várias pessoas, não ajudava. E Pedro era louco por Jane, não importava quando nem onde, ele sempre fazia o que ela pedia. As meninas se sentaram e esperaram até que Pedro jogou algumas pedrinhas dentro do quarto de Lucy e as meninas viram ele junto de Michelle e Paul no carro. Jane mandou-a subir rápido e Lucy fingiu não se importar com o beijo de tirar o fôlego que ela deu em Paul.
- Vejo-te quando de novo Paûlie? – Perguntou mexendo nos cabelos dele.
- Eu te ligo, ou quem sabe...
- Com licença casal da pegação, precisamos nos livrar de um rolo aqui! – Gritou Jane. Michelle beijou Paul de novo e se dirigiu até a calha, Pedro a acompanhou.
- Michelle você me paga! – Gritou Lucy pondo a cabeça pra fora da janela.
Michelle entrou no quarto e riu de Lucy. Jane foi até a janela onde Pedro se encontrava.
- Olá meninas!
- Oi Pe! – Disse Sam.
- Bela forma de acordar né Pedro! – Riu Cynthia.
- Pedro muito obrigada! – Lucy beijou suas bochechas e ele corou. – Te devo uma ein! – Ela o abraçou
- Já até sei como deve me pagar! – Ele riu.
- Nem sonhando Cooper! – Disse Jane e empurrou Lucy para dentro.
- Com ciúminhos é? – Ele a puxou pra mais perto.
- Eu? Ata com ciúmes de você? Eu já disse que não quero nada com você desde que encontrei a vagabunda da DJ Vane na sua cama.
- Amorzinho você sabe que eu mudei...
- E a Romilda também sabe né? – Ela riu.
- O que eu preciso fazer pra que você volte? – Ele a colocou em seu colo.
- Talvez parar de ficar com essas... essas...
- Ai você já está querendo algo quase impossível. – Ela se levantou do colo dele.
- Pois então não venha me cobrar nada depois por causa dos meus namorados! – Ela gritou.
- Namorados? Que namorados? Você anda namorando?
- Você acha mesmo que eu vou ficar olhando você com as garotas e não fazer nada? Pois se enganou!
- Ah é? Então você que fique com seus namoradinhos!
- Tudo bem! – Ela fechou a janela na cara dele.
As meninas riram e ele ficou vermelho de raiva.
- Jennifer Alexandra McCoy abra essa janela agora!
- O que? Não dá pra ouvir Cooper! – Elas riram.
- Jane se você não abrir essa janela, eu vou arrombar! – Ele gritou.
Jane fechou a cortina e as meninas riram.
- Um... – Ele avisou.
Lucy olhou preocupada para Cynthia.
- Dois...
- Jane não é melhor... – Lucy tentou avisar mas Jane estendeu a mão mandando ela parar.
- Três! – Pedro fez força para bater na janela, mas bateu a cabeça, se desequilibrou e caiu da calha.
Suzanna olhou para o marido sentado no sofá e falou:
- Ouviu alguma coisa?
Lucy saiu correndo escadas abaixo e todas a seguiram.
- Olá Michelle, que bom que acordou eu preciso...
As meninas bateram a porta da casa e saíram para o jardim, Paul estava ajoelhado junto a Pedro.
- Pedro, querido você está bem? – Perguntou Lucy.
- Ele está morto? – Perguntou Cynthia.
- Jane... Janela... Ai... – Ele disse tonto.
- Não. – Jane deu de ombros e saiu andando para dentro da casa, Cynthia, Michelle e Sam a seguiram. Lucy ficou e ajudou o amigo a se levantar.
- Lucy... Você tem uma irmã gêmea? – Ele perguntou ainda tonto.
- Pedro acho que você bateu a cabeça com força... – Ela disse.
Paul e ela o colocaram no banco do carro.
- Está bem cara? Rês de você!– Paul perguntou.
- Claro... Eu só to vendo... Três de você...
- Acho que ele ta bem. – Paul falou.
- Lucy, amor da minha vida... – Pedro falou segurando o rosto dela.
- Sim Pedro, to aqui.
- Casa comigo? Eu quero me casar com alguém que me ame...
- Pedro, não é esse tipo de amor que sinto por você... – Ela riu.
- Mas você falou que me deve uma...
- Bem, que bom que não foi no carro. – Disse Paul.
- Quer entrar Pedro, minha mãe te ajuda...
- Não deusa do Egito! Eu vou ficar bem... – Ele falou e abraçou Lucy
- Eu queria que ela me amasse! – Ele falou sobre Jane.
- Gente ele ta pior que o John bêbado... Ele falava essas coisas sobre a Cynthia... – Disse Paul.
Pedro soltou Lucy e a beijou, Lucy pareceu surpresa, mas entendeu que o amigo estava mal por causa de Jane, ele sempre se achou no poder por ficar com várias garotas, mas acabara de descobrir que Jane fazia o mesmo, e ela foi fria, sem se importar se ele estava bem ou não pela queda. Como os garotos são idiotas pensou Lucy. Ela estava feliz, apesar de tudo. Sabendo que seus pais poderiam ver a qualquer momento que ela estava se agarrando com seu amigo num carro, mas ela não se importava desde que Paul estivesse olhando. A vingança era plena. Isso já ganhou o dia de Lucy. A língua de Pedro começou a pedir espaço na de Lucy e ela relutou, mas por fim cedeu. Foi o beijo, mas estranho que ela já dera na vida e molhado, afinal, Pedro estava chorando. Mas ela não podia negar, ele beijava muito bem! Como Jane resistia, ela não sabia. Mas sabia que só o soltaria quando o ar se tornasse necessário.
Paul sentia uma vontade enorme de socar Pedro Cooper, mas não faria nada enquanto a língua de Lucy estivesse pesa na dele. Depois se sentiu mal. Tentou pensar que era um beijo em que Pedro pensava que era Jane. Era Jane, só podia ser isso. Ele mentalizou: Eles não se gostam. Ele pensa que é a Jane, só isso. Não é nada de mais, os dois são amigos.
Pedro soltou Lucy e os dois respiraram. Ele a encarou e mais lágrimas caíram, agora tinha culpa em seus olhos. Ele a abraçou forte e ela o tranqüilizou:
- Está tudo bem Pe. Não tem problema.
- Desculpa Lucy, desculpa mesmo. – Ele falou chorando.
- Não importa, não chore. – Ela sorriu.
- Eu a queria... – Ele sussurrou no ouvido de Lucy.
- Eu sei querido, eu sei. – Ela o olhou nos olhos:
- Vai pra casa e descanse. Não chore. – Ela secou as lágrimas dele.
- Olha só pra mim! – Ele resmungou. - Chorando por causa de uma garota. Que maricas!
- Chorar por amor não te tornas um maricas. Mas mostra que você é humano. – Ela sorriu. – E que tem coração.
- Lucy, muito obrigado mesmo e mais uma vez desculpe.
- Já disse que não me importo. Eu gostei a propósito. – Ela e ele riram.
- Eu também. – Eles riram de novo.
- Agora vai. Vão, vocês dois. Paul, acho melhor passar o dia com ele.
Paul assentiu, ainda meio enciumado.
- Tchau. – Lucy beijou a testa de Pedro.
Os meninos seguiram pela rua e Lucy deu um grito:
- VITÓRIA!
- Lucy, querida, o que faz ai? Vamos entre! Está na hora de se arrumar. – Disse sua mãe.
Lucy correu para dentro e subiu para o quarto.
Autor(a): Mari H.Vilhena
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Meu amados leitores! Se é que eu tenho algum(Por que vocês nunca comentam!)... Eu sei que vocês querem me matar mas a questão é que meu pai levou meu computador para o concerto, então não pude escrever durante esse mês inteiro... Mas ele voltou, no meu aniversário(26/02) só que sem os documentos! Ai tev ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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isaamccartney Postado em 19/03/2014 - 23:01:48
ain ta perfeita *-* continua please :3 eu amo essa fanfic ,3
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maryhaddad Postado em 23/06/2013 - 01:16:36
Obrigada vickhoran!!
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vickhoran Postado em 22/06/2013 - 23:48:06
Amei a sua fanfic dos Beatles. :)