Fanfic: `Poetisando` o Amor | Tema: Romance original.
A noite caiu, debrucei-me nos papéis de novo. Visitei você, no horário marcado, deixei uma coroa de flores brancas e um cartão ao lado de sua foto, o cartão dizia: “O amor ultrapassa qualquer barreira imposta.” A propósito, feliz aniversário de namoro. Seria melhor se estivesse aqui comigo, mas não irei reclamar, porque talvez esteja.
Prometi que iria escrever nossa história, e estou o fazendo, cinco capítulos já, olhe só o dia em que começamos a namorar;
“18 de abril de 1995”
Caminhando em direção a minha casa, ouvi alguém chamar, parei e virei o corpo, Gustavo estava agachado, ofegante, tentando balbuciar alguma coisa:
– Espere. Vou recuperar o fôlego.
Sorri, o ajudei a levantar. Garoto idiota, talvez seja por isso que gosto tanto dele:
– O que foi?
– Precisava lhe entregar isso. – completou colocando uma carta em minha mão.
Comecei a abri-la, mas fui interrompida. Ele pediu para que abrisse só em casa, pois estava com vergonha. Com certeza é algo sério, timidez não é normal, não vinda da parte dele. Concordei não deixando a curiosidade sumir:
– Trata-se do quê?
– Verás quando ler. Perdoe-me por ser tão “do mato” assim.
Rimos, abaixei a cabeça respirei fundo e me pus a caminhar novamente. Gustavo colocou a mão em meu ombro, ficou a minha frente, foi aproximando o rosto. Meu coração acelerou, o estômago revirou, ah borboletas, malditas borboletas. O tempo parecia ter parado, aquele momento era único, estávamos com os olhos “pregados” um no outro, na calmaria do dia, com o esquecimento do tempo, só apreciando o momento, então nos beijamos, um calor percorreu o corpo, não sei por quanto tempo esperei isso, aconteceu. Afastei-me. Gus com as bochechas coradas e eu sorrindo feito boba. Respirei fundo, abri a boca para tentar dizer algo e nada. Saí correndo, minha cabeça girava, estava muito eufórica, o que mais queria era chegar em casa para poder ler a bendita carta. Quando cheguei, deixei a bolsa no sofá, entrei no quarto e desdobrei o papel meticulosamente dobrado:
“Pequena,
Dos olhos castanhos escuro, escrevi essa carta, pois não sou bom para me expressar, acabaria enrolando tudo, seria um desastre. Faz três meses que a conheço, três meses que a amo. É a primeira vez que sinto isso, então não soube lidar. Não sabia nem como era amar, ficou difícil perceber, mas os sinais eram impossíveis de se ignorar. Contava os minutos para te ver, sonhava contigo, sentia uma felicidade inexplicável quando estava por perto, o coração palpitava, a mão suava, por horas imaginava nós dois, e ficava perguntando ao além “Será que ela pensa em mim também?” No dia do seu aniversário, fui lhe congratular, envolvi você no meu abraço, juro que implorei ao tempo que parasse... Depois disso, olha que engraçado, seu cheiro ficou no meu casaco, dormi abraçado com ele por uma semana, o perfume saiu, quase pedi para que me abraçasse de novo. Agora vem a parte na qual eu talvez me embole.
Gostaria que fosse minha assim como sou teu, namora comigo? “
Terminei a carta aos prantos, a felicidade preenchia todo meu ser. Creio que a reli no mínimo doze vezes. Criei coragem e fui respondê-la pessoalmente, sua casa não era tão longe, bati à porta, me atendeste com um imenso sorriso, o abracei e beijei:
– Seremos eternos. – completei no curto tempo entre um beijo e outro.”
Esse foi o dia em que começamos a namorar, droga, borrei a carta toda aqui, minhas lágrimas vão acabar deixando ilegível, bom amor irei dormir agora. Eu o amo.
Autor(a): Annie Scoot
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