Fanfics Brasil - Paraíso? `Poetisando` o Amor

Fanfic: `Poetisando` o Amor | Tema: Romance original.


Capítulo: Paraíso?

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Estou ficando louca, acho que é isso, só pode ser. É impossível que Gustavo esteja aqui, de uma forma ou de outra tenho que aproveitar. Estava distante, mas visível, semblante feliz, todo arrumado, e acredite quem quiser, ele estava de terno. Absurdamente lindo. As lágrimas inundaram meus olhos, corri e pulei em seus braços. Abraçamos-nos, ficamos agarrados em silêncio por certo tempo, que saudade daquele abraço confortante, seguro. Ele afagou meus cabelos:


– Clarie, cumpri minha promessa.


– Percebi, cá estamos juntos.


– E agora é definitivo.


– Por que está de terno?


– Entenderá por si mesma.


– Tudo bem. Nossa eu estava com saudade. – terminei a frase o beijando – Não iremos nos separar de novo iremos?


De repente tudo desapareceu, o lugar bonito, a voz calma e ele também... Minha visão turva foi melhorando, um médico alto apareceu, dizendo;


– Temos pulso, a paciente está consciente.


Não consegui dizer nada, fiquei ali parada, rodeada de médicos, como tinha parado ali? Com certeza é um sonho, até porque Gustavo estava nele.


Ouvi gritos, não entendi bem, mas tenho a leve impressão que diziam:


– Estamos perdendo pulso.


Novamente voltei para a paisagem bonita, onde Gus estava calmo... O lugar era lindo, flores de todas as cores e tipos, árvores lindas, um gramado perfeito, fontes d’ água, bancos onde várias pessoas conversavam. Nunca estivera ali, onde seria? Sentei-me em um banco vago e chamei meu amado para se sentar comigo:


– Sabe que fiquei perto o tempo todo, não sabe?


– Sentia que sim, porém nunca tive certeza.


– Fiquei por perto, fui o sol que te admirava durante o dia e a lua que te acompanhava durante a noite, além da brisa que te abraçava no começo de cada manhã.


Já estava quase chorando, limpei os olhos:


– Obrigada por nunca ter me deixado só.


– Nunca vou deixá-la. Li todas as suas cartas, todas elas, e sempre fiquei por perto enquanto as escrevia.


– Como é bom ouvir isso. Não foi delírio todas as vezes que o vi então?


– Não. Queria saber o motivo do meu traje não é?


Sorri, passei a mão na gravata borboleta:


– Sim, quero saber.


– Uma forma de lhe dar as boas vindas.


– Boas vindas?


– Esse lugar é novo para você não é? Tem noção de onde está?


– Bem novo, e lindo por sinal. Não, uma espécie de paraíso? – brinquei


Ele retribuiu o sorriso, passou a mão em meu rosto:


– Quase isso.


Gustavo se levantou, esticou a mão para mim, abriu um sorriso, e após uma piscadela, começou:


– Futura Sra. Tyler, pode me conceder a honra desta dança?


Dei-lhe a mão, fiquei de pé, ajeitei o cabelo:


– Claro Sr. Tyler, mas para uma dança precisa haver música.


– Onde está sua mente poeta? O vento é música, o dobrar da grama, o farfalhar das folhas das árvores. Venha Clarie, vamos bailar pela galáxia, nomear as estrelas...


É verdade, onde está minha imaginação? Há música mais bonita do que a natureza? Repousei minha mão esquerda sobre o ombro de Gustavo, que repousou sua mão direita em minhas costas. Minha face direita voltada para a dele, e a dele para mim. Nossas mãos entrelaçadas na altura dos ombros, deixando os corpos pouco afastados. Começamos a bailar e senti que era ali que devia estar, nesse exato momento, tudo como está agora. Perfeito. Eu o amo, e somos um do outro. Eternos. Entre sorrisos e olhares Gus disse:


– Lembra quando falei que te amaria em todas as vidas que me fossem permitidas?


– Lembro...


– Será assim, tenha essa certeza.


– Eu sei que será. Nada é capaz de findar o nosso amor. Nem a morte foi, quem dirá outra vida, se é que me entende.


Creio que sim, eu estava no paraíso. Ou isso, ou um sonho muito real, mas prefiro a primeira alternativa.



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Autor(a): Annie Scoot

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