Fanfics Brasil - Egoísta Não posso amar, não sei amar.

Fanfic: Não posso amar, não sei amar. | Tema: Romance/Drama original.


Capítulo: Egoísta

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Abri os olhos, enfim sábado, como é bom acordar sem despertador. Espreguicei, fui ao banheiro, coloquei um biquíni e um roupão por cima. Alex ainda estava dormindo, não iria acordar ninguém num sábado.


Fui para a área de lazer, lotada, é assim que posso descrever, deixei o roupão cair e pulei na piscina. Água muito gelada, meu Deus! Propus uma briga de galo, a galera gostou da ideia, fizeram os pares, para meu azar fiquei com Derek, derrubamos quase todos, até ele resolver fazer graça, mergulhou e me soltou, os vencedores foram Penny e Thomas. Sentei na beirada da piscina só com os pés dentro d’água, o sol havia dado uma trégua. Derek nadou até mim, sentou-se perto:


– Já está seca. – disse colando o corpo dele no meu.


– Estava, e agora estou com frio. – retruquei


Ele se levantou, pegou minha mão e puxou, disse que queria lanchar. Peguei o roupão, vesti e o acompanhei. No refeitório pedimos x-bacon e coca-cola, depois um sorvete, Derek todo palhaço lambrecou meu rosto com sorvete de morango. Jogamos basquete e tênis, sinceramente ele não era bom no tênis, já no basquete impressionante.


– Minha vez de mostrar um lugar, pode ser? – falei


– Pode ser.


O levei até a cobertura do CATS, os alunos não tem permissão para ir lá, mas sempre acho um jeito de burlar as regras. O sol estava se pondo, hora perfeita de se estar numa cobertura.


– É lindo aqui. – comentou admirado.


– Muito.


– Quem já veio aqui com você?


– Além de ti só Alex.


Não falara com ela hoje. Nem a vi na área de lazer, pelo menos não enquanto estava lá. Ficamos observando a perfeição da natureza. Encostei a cabeça no ombro de Derek que repousou o braço em volta de meu pescoço. Fechei os olhos por um instante, respirei fundo, meus lábios foram selados com um beijo, rápido, mas notável. Continuei de olhos fechados:


– Tenho que ir. – sussurrou


– Tudo bem.


Deitei, aí então criei coragem para abrir os olhos, meu celular vibrou; sms novo, dizia:


“Papai sofreu um acidente, está no hospital, vou visitá-lo, se quiser vir me encontre na entrada do CATS em cinco minutos.”


Guardei o celular no bolso, torço para que meu pai fique bem, mas não quero vê-lo, não o suporto. A única coisa que quero saber é como foi o acidente, coisa séria não deve ser, Josh mandou sms não ligou.


Desci da cobertura, queria ficar sozinha com meu violão. Abri a porta do quarto, apanhei o violão, puxei a cadeira da cômoda, sentei e comecei a tocar, depois de alguns minutos de intro:


“When the World says


It seems wrong


There`s something about you


that makes me strong


 


You`re like a song


 


And I know


My place is here, beside you


 


Before I met you


 


Nothing made sense


I didn`t know what was the real love


But today, I can say


My world turns around yours


 


I can`t explain, when you hug me


 


I feel secure, not afraid anymore


How can I understand? that you change


and make my life "upside down"


Together, we can have it all


I can`t explain, when you hug me


I feel secure, not afraid anymore


How can I understand? that you change


and make my life "upside down"


Together, we can have it all…”


Fui interrompida pelo escancaro da porta, Alex entrou aos prantos, deitou na cama. Tinha certeza que fora obra do Mr. “Perfeição.” Larguei o violão, me aproximei dela:


– O que houve?


– Terminei com Andrew.


Peço perdão a Deus, mas fiquei muito feliz ao ouvir isso, egoísmo da minha parte, sei disso... Estava triste pelo estado em que ela ficara. Perguntar o porquê do término só iria piorar a situação, então me sentei perto, coloquei sua cabeça em meu colo, limpei as lágrimas que escorriam, afaguei-lhe os cabelos. A dor que estou sentindo por vê-la assim é inexplicável, se houvesse uma maneira transferiria toda essa mágoa, frustração ou o que for para mim, porém não há como fazê-lo. Ela soluçava de tanto chorar. Beijei-lhe a testa. A, por favor, não fica assim. O que eu faço? Estou quase para chorar junto. Sou ótima para ajudar não? Encostei a cabeça na parede e comecei a orar em silêncio, pedindo para que ela ficasse bem. Continuei os afagos até Alex adormecer, então levantei devagar e cuidadosamente posicionei sua cabeça no travesseiro. Quando curvei o corpo para deitar:


– Amy.


– Diga.


– Dorme aqui hoje. – murmurou


Seus olhos estavam repletos de lágrimas ainda, algo me diz que tenho que negar o pedido, mas como posso? Seria outra atitude egoísta da minha parte, e não posso ser egoísta, não hoje, não agora. Deitei ao seu lado e tentei dormir. Alex puxou meu braço, fazendo com que eu a abraçasse. Um sorriso apareceu no meu rosto, claro que ninguém ficaria sabendo disso. E é normal, estou feliz por estar ajudando, acho que estou ajudando, pelo menos.


– Vai ficar tudo bem. – sussurrei



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Autor(a): Annie Scoot

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Deixei a cortina aberta na noite anterior, o sol fizera papel de despertador, levantei, Alex estava sentada com papel e caneta em mãos, quase esqueci que minha colega de quarto era poeta, ficou tanto tempo sem escrever... – Bom dia! – exclamei espreguiçando – Bom dia. Escovei os dentes, troquei a roupa, peguei o violão e caminhei em ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • bella_13 Postado em 21/06/2013 - 16:55:06

    To curtindo muito a Historia já to viciada rs

  • alicemartiins Postado em 21/06/2013 - 09:44:12

    POSTA MAAAAAAAAAAAIS *---*

  • sophia_violetta Postado em 20/06/2013 - 10:14:28

    e legal


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