Fanfic: Foi Sem Querer... | Tema: AyA - Ponny - Anahí - Alfonso

Eu já estava agoniado, faltava quanto tempo para o show começar? Já estava na minha segunda cerveja quando olhei para o palco e as luzes se apagaram, a buzina soou alto e estrondantes. A luz voltou e por tras da curtina tinha três mulheres dançando, consequentimente uma delas era ela. A curtina caiu e ela andou pelo palco cantando e daçando. Entre muito rits cantados por ela e muitos aplausos da galera ela sorria e se divertia muito.
Não demorou muito para que a parte mais desejado pelos fãns homens chegassem, ela começou a dançar funk, e como ela dançava. O corpo parecia ainda mais definido e perfeito com aquelas danças e coreografias, as curvas eram definidas e comentemos, que curvas.
- Fala aê parceiro? O que eu te disse? A garota é linda né? - Ucker chegou perto de mim me perguntando e eu não consegui responder. Não conseguia tirar os olhos dela, era simplesmente incrivel. Mais algumas músicas e coreográfias e ela saiu do palco e deixou o DJ tocando. Eu olhei para os lado e encontrei o Ucker aos beijos com uma garota, depois eu era o galinha. Voltei a olhar para o palco e cinco minutos depois ela voltou usando uma outra roupa e agora estava sentada em um banquinho com um violão no colo. Ela usava um vestido bem meninha branco que batia no joelho, uma bota que também batia no joelho e um arquinho preto com laço, estava ainda mais linda.
As luzes se apagaram e o DJ parou, depois o som do violão começou baixo e calmo, mais uma vez a galera gritou alto e bom, som, ela parou de tocar e ageitou o microfone perto da boa.
- Boa noite pessoal. - A voz doce voltou ao normal, como estava no rádio e no comercial. - Agora chegou aquela hora em que eu vou começar a cantar depois vai ser vocês, mais vocês não vão cantar tão bonitinhos por que se não eu vou ficar emocionada e não vou conseguir cantar. - Ela se ageitou no banco e começou a tocar o violão, eu reconheci a música eu só não sabia que era ela que cantava. California Kink Bed. Como ela havia pedido e dito, ela começou a cantar e depois todos continuaram, no refrão.
Mais algumas músicas e o show acabou todos gritavam pelo nome dela, e queriam que ela voltasse. Depois que ela saiu do palco eu me virei para Ucker e ele á estava sozinho novamente.
- Vem parceiro, eu consegui passes livres para o camarim dela. - Eu quase caí para trás, como queria conversar com ela, saber como ela era de verdade e saber o por que de eu me sentir assim com ela. Cosei a cabeça, fingindo não ter interesse algum em tal proposta.
- Ok, mais vamos rápido que estou cansado pra caramba. - Mentira, estava louco para ve-lâ e conhece-la de perto. Ucker sorriu e concordou. Andamos dentre a multidão e conseguimos ir até atrás do palco onde ficava o camarim.
Ucker bateu na porta e alguem atendeu, a garota era ruiva e tinha os cabelos compridos que batiam na metade das costas, o rosto era de porcelana um pouco corado, os olhos castanhos escuros e um outro corpo de dar inveja em qualquer garota, se eu não tivesse ficado caído pela Anahí eu juro que até olhava para ela, fazer o que, meu sangue galinha bate mais forte.
- É... - Ucker ia falar algo quando derrepente alguem surge atrás da tal menina ruiva. Era ela. Anahí. Ela correu até Ucker e o agarrou pulando em seu colo. Ele a levantou do chão abraçando-a forte e sorrindo.
- Quanto tempo seu chato. - Ela sorriu boba enrroscando os braços em seu pescoço.
- Eu que falo, tem noção de como é ficar um ano sem ver minha coisinha mais chata. - Ele beijou a bochehca dela e a colocou no chão.
- Te amo maninho. - Agora o baque foi forte, como assim? "Maninho". - Mais e aí vejo que trouxe um amigo?
- É, você sabe quem é né? - Ela concordou com a cabeça e sorriu irônica voltando para dentro e puxando Ucker. Eu entrei e dei de cara com aquela mesma ruiva de antes sentada em um sofá e eles dois se sentaram em outro eu fechei a porta e fiquei parado ali.
- Mais e aí? O que acho do show? Eu fiquei hiper nervosa depois da sua mensagem. - Ela parecia eufória, eu ainda não conseguia assimilar o fato dela ser irmã do Ucker e eu nem reconhecer, nem parecia mais aquela Anahí metida, de cabelos grandes e loiros, aparelhos roxos no dente e olhos claros e lindos, corpo miudo e magro. Ela nem parecia mais a mesma, estava diferente, estava mais... gostosa.
- Eu amei Annie, ficou incrivel. Adorei as luzes e os efeitos e tenho que admitir que está cantando como ninguem. - Ele deu um beijo em sua bochecha fazendo-a sorrir. - Mais eu vim aqui para matar a saudade e para convidar você para uma baladinha bem carioca, eu e o Poncho estamos voltando de viagem. O que você acha Poncho. - Ele se virou para mim e pisquei rapido desviando os olhos dela e me virando para ele.
- Por mim tudo bem, depois de tudo o que aconteceu acho que preciso curti. - Eu concordei sem vontade, não queria sair para lugar nenhum mais queri ficar perto dela e talvez ter a chance de conversar, então aceitei.
- Por mim também, mais eu preciso trocar de roupa, vocês me esperam? - Ucker concordou sorrindo e eu segui seu gesto. - Ok já volto, vem comigo Dulce?
A ruiva se levantou e acompanhou Annie até uma outra porta que tinha no camarim. Eu andei até o sofá onde Ucker estava e dei um enorme e forte tapa na cabeça dele que esfregou o local e gemeu de dor.
- Por que você não disse que ela era a Annie? - Eu o encarei incrédulo e ele riu zombando da minha cara.
- Hãm ficou caidinho pela minha irmã né? - Eu dei mais um tapa nele que fez o mesmo dar outro gemido. - Ela tá diferente né? Tá mais bonita, mais mulher, mais sexy e talvez até mais gostosa, mais tira o olho por que é a minha irmãzinha. - Agora ele me deu um tapa e eu sorri bobo. Não sei o por que de eu estar olhando para ela daquele jeito. Me lembro muito bem da Annie ela era uma garotinha tímida e fragil, vivia enfiada em colégios internos. Tinha uma aparência mais fragil do que realmente era, como já disse era magrela e baixinha, nunca teve um corpo daqueles de dar inveja mais tinha lá seu chame. Os cabelos eram compridos, loiros e bem tratados modelando perfeitamente o rosto de porcelana que sempre tivera. Tinha os olhos mais claros e mais radiantes do que qualquer coisa que já vira na vida. A boca era coberta por um terrível e irritante aparelho fixo que acabava por cortar os lábios delicados e rosados que ela tinha. As bochechas eram branquelas, assim como todo o resto do corpo, mais tinha lá um rosado natural, que piorava quando tinha vergonha.
Era assim que eu lembrava dela, e a última lembrança que tinha era assim mesmo, não conseguia imaginar aquela Annie desse jeito. Agora ela estava linda e irreconhecível, o corpo ainda era pequeno e fragil, mais agora tinha curvas e volumes em algumas partes específicas. Alguns traços na coxa, nos braços e na linda barriga definida, identificavam que ela malhava bastante e a forma que o corpo estava tomando era incrivel. Os cabelos agora tinham mexas escuras mais ainda eram loiros, o comprimento não havia mexido, os cachos eram ainda mais definidos que antes. O rosto que sempre fora de uma boneca de porcelana agora estava coberto por uma grossa maquiagem preta e roxa que realzava os olhos azuis claros. A boca agora era sem aparelhos e com lábios grandes e carnudos que me dava uma vontade loucar de beijar.
Poucas coisas nela diziam que ela ainda era aquela menina de anos atrás. Mais ela estava realmente linda e me encantando como ninguem nunca o fizera.

Roupa que Annie usou no show: