Fanfic: Aventuras E Desventuras Pokémon

– Max acorda filho. – pediu a mãe do menino, sacudindo-o levemente.

– Só mais cinco minutinhos – disse o menino, com a voz abafada, por conta do travesseiro.

– Vamos Max Reymond acorda! Você não pode se atrasar hoje. – disse a mãe do garoto, começando a perder a paciência.

– Já estou indo. –– Disse o garoto, suspirando impaciente e começando a levantar.

Max Reymond é um menino problemático. Ele vive em uma cidade chamada Pallet, na região de Kanto com sua mãe Mellanie.

Max é mal humorado e quieto, desde que seu pai, Matt Reymond, fez uma viagem a trabalho e nunca mais voltou. Max tem certeza que o pai, o esqueceu. Afinal, o que poderia ter acontecido para que Matt não tenha retornado?

Max tem um objetivo: conseguir seu primeiro Pokémon e desafiar seu maior rival, Mason, para uma batalha.

Max toma um banho rápido Max pega a primeira roupa que vê: uma blusa azul-claro, uma jaqueta vermelha, calça jeans e tênis azul.

Antes mesmo do garoto passar pela porta, a mãe dele o chamou e começou a dizer muitas coisas doidas que Max ouvia e classificava como ``blá blá blá" e que pessoas normais entendem como:

– Como você pensa em sair sem se despedir, sem arrumar sua mochila, sem pegar sua mochila, sem arrumar seu quarto, sem tomar café e sem lavar os pratos do café que você ainda não tomou, hein? –– perguntou a mãe do garoto, de uma forma tão rápida, que Max franziu a testa, confuso. Ok, sua mãe quando se irrita, costuma falar coisas muito... Loucas!

– Desculpe mãe é que me deu um ataque de ânsia.

A mãe do garoto aceitou as desculpas (parece inacreditável, mas sim, a Sra. Reymond acreditou na história de Max) e em menos de quinze minutos, estava tudo pronto.

– Até mais mãe! –– disse o menino se despedindo e saindo correndo, antes que a mãe pudesse responder ou chamá-lo para cumprir mais tarefas.

Naquele instante que Max pois o pé pra fora de casa ele se sentiu pela primeira vez ``livre``, desde que começara a arrumar seu quarto e lavar a louça.

Apenas um pensamento, perturbava Max: qual Pokémon ele iria escolher? Bulbasaur, Squirtle ou Charmander?

Max parou de se questionar mentalmente sobre seu primeiro Pokémon, quando chegou no laboratório do professor Carvalho. De primeira, Max não acreditou ao ver quem estava lá. Ele devia ter entrado no lugar errado. Mas é óbvio que não.

Seu maior rival, Mason, estava também, escolhendo seu primeiro Pokémon.

– O que você está fazendo aqui? –– perguntou Max, aborrecido.

– O mesmo que você, cabeção –– respondeu Mason, com um sorriso de deboche.

Antes que o Max falasse alguma coisa, Mason se virou para o professor Carvalho:

– Já que não tenho outra opção eu escolho o Squirtle.

– Como assim não tem outra opção? –– perguntou Max, perplexo e indignado.

– Não tenho tempo para explicar para um babaca como você. – disse Mason saindo do laboratório, com seu Pokémon.

–– Bom Max o que o Mason quis dizer é que os três Pokémons iniciais já foram levados por outros treinadores. –– falou o professor Carvalho, ironicamente.

Max não podia acreditar no que tinha ouvido. Algo tão especial que ia acontecer, em sua vida não vai mais acontecer.

O garoto ficou indignado e aborrecido, com o fato do professor Carvalho, mal dar atenção para o seu problema. Parecia estar...Despreocupado, como se soubesse resolver aquilo em menos de três minutos.

– Max eu esperava que uma coisa dessas acabasse acontecendo novamente e então, guardei um Pokémon especial para a pessoa que não chegasse na hora.

Max não podia acreditar na sua sorte. Mesmo não podendo escolher os Pokémons iniciais (que ele já sabia que iria escolher o Charmander), Max ia ganhar uma sobra.

– Seja o que Deus quiser - disse Max, dando de ombros, enquanto o professor Carvalho tirava um Pokémon da Pokébola.

– Pichu eu escolho você. – falou o professor Carvalho com o maior entusiasmo.

Max não sabia qual era aquele Pokémon. Ele só conhecia Pikachu e Raichu, nunca tinha ouvido falar do ``Pichu`‘.

– Que Pokémon é esse, professor Carvalho ? – perguntou Max, curioso.

– Ele é o Pichu. E é esse pequeno Pokémon que evolui para o Pikachu. – respondeu o professor Carvalho, como se tivesse ouro em suas mãos. – Me diga Max, você gostou?

– Adorei muito obrigado, professor. – disse Max, agradecendo o presente.

Quando Max tocou no Pichu pela primeira vez ele não pôde deixar de gostar do Pokémon. E não tinha como não gostar daquela coisinha fofa. Mas quando Max levantou o Pichu ele retribuiu com uma onda de trovão que fez o rosto do treinador parar no chão.

– Pichu volte. – disse Max, jogando a Pokébola no Pokémon. Mas por incrível que pareça o Pokémon ficava desviando da pokébola.

Nem mesmo o professor Carvalho entendeu o que estava acontecendo. Mesmo assim Max não desistiu. Ele pegou uma luva de borracha (que não conduz eletricidade) e segurou o Pichu até a porta do laboratório.

Metade da vizinhança (incluindo a própria mãe), estavam torcendo e se despedindo de Max. O garoto sorriu para todos.

– Adeus pessoal. – gritou Max para todas as pessoas que podiam ouvir.

Max então entrou na floresta, pronto para começar sua aventura. Não demorou muito para o Pichu pular da mão do garoto.

– Ei Pichu volte aqui . – gritou Max, começando a correr atrás do Pokémon.

Max alcançou o Pichu que estava parado olhando a paisagem. Quando o garoto chegou até o Pokémon, descobriu porque Pichu ficou daquele jeito. E logo, Max entrou em pânico.