Fanfic: Fiquei com o seu número [Adp] [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso
Agora estamos sentados nos velhos sofás caroçudos na sala de visitas jogando Palavras Cruzadas. Os Uckermann são completamente loucos por Palavras Cruzadas. Eles têm um tabuleiro especial que gira, peças chiques de madeira e até um livro de capa de couro no qual anotam a pontuação desde 1998. Wanda é a líder atual, com Christopher em segundo lugar por uma pequena diferença.
Antony começou e escreveu BROMAR (74 pontos). Wanda fez IRÍDIO (65 pontos). Felix fez BARCAÇA (80 pontos). Christopher fez CONTUSÃO (65 pontos)./Não faço ideia do que a maioria dessas palavras significa./ E eu fiz LUA (5 pontos).
Em minha família, “LUA” seria uma boa palavra. Cinco pontos seria uma pontuação legal. Você não receberia olhares de piedade e ruídos com a garganta, e nem se sentiria uma derrotada.
Não costumo pensar sobre o passado nem ficar relembrando. Não é do tipo de coisa que eu goste de fazer. Mas sentada ali, rígida de fracasso, dobrando os joelhos, inspirando o cheiro de mofo dos livros e tapetes e da lareira velha dos Uckermann, não consigo evitar. Só um pouco. Só um pedacinho de lembrança. Nós na cozinha. Eu e meus irmãozinhos, Toby e Tom, comendo torrada com realçador se sabor Marmite ao redor do tabuleiro de Palavras Cruzadas. Eu lembro claramente; até consigo sentir o gosto de Marmite. Os dois ficaram tão frustrados que fizeram um monte de peças adicionais de papel e decidiram que podiam pegar quantas quisessem. A sala toda ficou coberta de quadrados de papel cortados com letras escritas à caneta. Tom se deu uns seis “z’s” e Toby tinha uns dez “e’s”. E mesmo assim eles só faziam uns quatro pontos a cada jogada e terminaram brigando e gritando: “Não é justo! Não é justo!”
Sinto lágrimas nos meus olhos e pisco furiosamente. Estou sendo burra. Ridícula. Primeiro, esta é minha nova família e estou tentando me inserir. Segundo, Toby e Tom estão na faculdade agora. Eles têm vozes grossas e Tom deixou a barba crescer. Nunca mais jogamos Palavras Cruzadas. Nem sei onde está a caixa do jogo. Terceiro...
_Anahí?
_Certo. Sim! Estou... decidindo...
Estamos na segunda rodada. Antony aumentou BROMAR para EMBROMAR. Wanda fez simultaneamente OD /Que, pelo que entendi, é uma palavra. Boba, eu./ e OVÁRIO. Felix fez a palavra ELICIAR, e Christopher fez JAJA, da qual Felix duvidou, mas ela estava no dicionário e ele marcou muitos pontos pela pontuação de palavra dobrada. Agora Felix foi fazer café e eu estou mexendo nas minhas peças sem esperanças há cinco minutos.
Quase não consigo jogar na minha vez de tão humilhada que estou. Eu nunca deveria ter concordado em jogar. Fiquei olhando para as letras idiotas, e esta é, para ser sincera, a melhor palavra que consigo fazer.
_BOI —lê Antony com cuidado conforme coloco minhas peças. — Boi. O mamífero, suponho?
_Muito bem! —diz Christopher com animação. — Seis pontos!
Não consigo olhar para ele. Estou procurando com tristeza em outras duas peças. A e L. Como se elas fossem me ajudar.
_Ei Anahí. —diz Felix, voltando para a sala comm uma bandeja. — Seu telefone está tocando na cozinha. O que você colocou? Ah, boi. —quando ele olha para o tabuleiro, os lábios dele se contorcem e vejo Wanda franzir a testa ameaçadoramente.
Não consigo mais suportar.
_Vou lá ver quem ligou, se você não se importam. —digo. — Pode ser importante.
Fujo para a cozinha, tiro o telefone da bolsa e me recosto no calor reconfortante do fogão. Há três mensagens de texto de Alfonso, começando com “Boa sorte”, que ele mandou duas horas atrás. Há vinte minutos ele mandou “Preciso pedir um favor”, seguido de “Está aí?”
A ligação também era dele. Acho que é melhor eu ver o que está acontecendo. Digito o número dele e pego com irritação alguns restos de bolo de aniversário na bancada.
_Ótimo. Anahí. Você pode me fazer um grande favor? —diz ele assim que atende. — Estou longe do escritório e aconteceu alguma coisa com o meu celular. Não consigo enviar nada, e preciso mandar um e-mail para Viv Amberley. Você se importa?
_Ah, sim, Vivien Amberley. —eu começo a falar com conhecimento, mas me faço parar.
Talvez eu não devesse revelar que li toda a correspondência sobre Vivien Amberley. Ela trabalha no departamento de estratégias e se candidatou para um emprego em outra empresa de consultoria. Alfonso está tentando desesperadamente mantê-la na empresa, mas nada funcionou e ela disse que vai pedir demissão amanhã.
Certo. Eu sei que fui xereta. Mas quando você começa a ler os e-mails de outra pessoa, não consegue parar. Você precisa saber o que aconteceu. É bem viciante ir descendo pelas infinitas trocas de e-mails para entender a história. Sempre para trás. É como enrolar pequenos carretéis de vida.
_Se você pudesse mandar um e-mail rápido para ela, eu ficaria muito agradecido. —diz Alfonso. — De um dos meus endereços eletrônicos. Para vivienamberley@skynet.com. Anotou?
Francamente. O que eu sou, assistente dele?
_É... tudo bem. —digo contrariada e clico no endereço dela. — O que eu escrevo?
_ Oi, Viv. Eu adoraria conversar sobre isso com você de novo. Por favor, ligue para marcar uma reunião num horário conveniente para você amanhã. Tenho certeza de que podemos pensar em alguma coisa. Alfonso.
Digito com cuidado, usando minha mão sem curativos, mas depois hesito.
_Já mandou? —diz Alfonso.
Meu dedo está sobre a tecla, pronto para enviar. Mas não consigo.
_Alô?
_Não a chame de Viv. —digo, de ímpeto. — Ela detesta. Gosta de ser chamada de Vivien.
_ O quê? —Alfonso parece chocado. — Como diabos...
_Estava num e-mail antigo que foi encaminhado. Ela pediu para que Peter Snell não a chamasse de Viv, mas ele não percebeu. Nem Jeremy Atheling. E agora você também vai chamar de Viv!
Há um silêncio curto.
_Anahí. —diz Alfonso por fim, e imagino aquelas sobrancelhas escuras dele completamente franzidas. — Você andou lendo meus e-mails?
_Não! —respondo, na defensiva. — Só dei uma olhada em alguns...
_Mas tem certeza dessa história de Viv?
_Tenho! Claro!
_Estou procurando o e-mail agora... —enfio um pedaço de glacê na boca enquanto espero, mas logo Alfonso volta à linha. — Você está certa.
_É claro que estou!
_Tudo bem. Pode mudar o nome dela para Vivien?
_Espere um minuto... —conserto o e-mail e o envio. — Pronto.
_Valeu. Me salvou. Foi bem atento da sua parte. É sempre tão esperta assim?
Até parece. Sou tão esperta que a única palavra que consigo pensar no Palavras Cruzadas é “boi".
_Sim, o tempo todo. —digo com sarcasmo, mas acho que ele não repara no meu tom.
_Bem, estou em débito com você. E me desculpe por perturbar sua noite. É que a situação é bem urgente.
_Não se preocupa. Eu entendo. —digo, de maneira compreensiva. — Sabe, tenho certeza de que Vivien quer ficar na Consultoria White Globe.
Opa. Isso escapou.
_Ah, é? Achei que não tivesse lido meus e-mails.
_Não li! —falo apressadamente. — Quero dizer... você sabe. Talvez um ou dois. O suficiente para formar uma ideia.
_Uma ideia! —ele dá uma risada curta. — Tudo bem, Anahí Portilla, qual é a sua ideia? Pedi opinião a todo mundo, por que não ouvir a sua? Por que nossa melhor estrategista está dando um passo para trás para uma empresa inferior quando ofereci tudo que ela poderia querer, desde uma promoção e dinheiro à notoriedade...
_Bem, esse é o problema. —interrompo-o, intrigada. Ele deve ter percebido. — Ela não quer nada disso. Ela fica muito estressada por causa da pressão, principalmente pelas coisas de mídia. Como naquela vez em que ela teve que falar na Rádio 4 sem ser avisada.
Há um longo silêncio do outro lado da linha.
_Certo... que merda que está acontecendo? —diz Alfonso, por fim. — Como você ia saber de algo desse tipo?
Não há como eu sair dessa.
_Vi na avaliação dela. —acabo confessando. — Eu fiquei muito entediada no metrô hoje, e estava num anexo...
_Não estava na avaliação dela. —ele parece nervoso— Acredite, já li esse documento de trás para a frente, e não tem nada sobre fazer aparições na mídia...
_Não na mais recente. —faço uma careta de constrangimento. — Na avaliação de três anos atrás. —não consigo acreditar que estou admitindo que li aquele também. — Além do mais, ela disse naquele primeiro e-mail para você: “Já te contei meus problemas, mas ninguém deu valor nenhum”. Acho que é isso que ela quer dizer.
A verdade é que sinto uma finidade enorme com Vivien. Eu também ficaria apavorada de falar na Rádio 4. Todos os apresentadores parecem Antony e Wanda.
Há outro período de silêncio, tão longo que me pergunto se Alfonso ainda está lá.
_Você pode estar certa. —diz Alfonso por fim. — Talvez esteja certa.
_É só uma ideia. —digo, recuando. — Devo estar errada.
_Mas por que ela não diria isso para mim?
_Talvez tenha vergonha. —dou de ombros. — Talvez ela pense que já deixou claro e que você não vai fazer nada em relação ao que ela sente. Talvez ache mais fácil mudar de emprego.
_Certo. —Alfonso expira— Obrigado. Vou atrás disso. Estou muito feliz por ter ligado, e lamento ter perturbado sua noite.
_Não tem problema. —dou de ombros com tristeza e pego algumas migalhas de bolo. — Para ser sincera, estou feliz em escapar.
_Está tão bom assim, é? —ele parece estar se divertindo. — E a história dos curativos, como foi?
_Acredite, os curativos são o menor dos meus problemas.
_O que está acontecendo?
Eu abaixo a voz e olho para a porta.
_Estamos jogando Palavras Cruzadas. É um pesadelo.
_Palavras Cruzadas? —ele parece surpreso. — Palavras Cruzadas é legal.
_Não quando você está jogando com uma família de gênios. Eles formam palavras tipo “irídio”. E eu fiz “boi”.
Alfonso cai na gargalhada.
_Fico feliz em ser engraçada. —digo com irritação.
_Tudo bem. —ele para de rir. — Estou em débito com você. Me diga suas letras. Te dou uma palavra boa.
_Não consigo lembrar! —eu reviro os olhos. — Estou na cozinha.
_Você deve se lembrar de alguma. Tenta.
_Muito bem. Tenho um W e um Z. —essa conversa é tão bizarra que não consigo evitar dar uma risadinha.
_Olha as outras. Manda por mensagem. Vou te dar uma palavra.
_Pensei que você estivesse num seminário!
_Posso estar num seminário e jogar Palavras Cruzadas ao mesmo tempo
Ele está falando sério? Essa é a ideia mais ridícula e absurda que já ouvi.
Além do mais, isso seria roubo.
E, além do mais, quem disse que ele é bom em Palavras Cruzadas?
_Tudo bem. —digo depois de alguns segundos. — Combinado.
Eu desligo e volto para a sala de visitas. No tabuleiro parece ter brotado uma série de palavras impossíveis. Alguém fez a palavra UGAR. Isso é uma palavra? Só se for numa língua esquimó.
_Tudo bem, Anahí? —pergunta Wanda com um tom tão intenso e artificial que instantaneamente sei que estavam falando de mim. Provavelmente disse a Christopher que, se ele se casar comigo, vão deixá-lo sem um tostão, ou algo assim.
_Tudo! —tento parecer alegre. — Foi um paciente que ligou. —acrescento, cruzando os dedos nas costas. — Às vezes faço consultas por telefone, então eu talvez tenha que mandar uma mensagem de texto, se não se importarem.
Ninguém responde. Estão todos olhando para suas peças de novo.
Posiciono o celular de forma que a tela pegue o tabuleiro e minhas peças. Em seguida, aperto o botão de tirar foto.
_Só estou tirando uma foto em família! —digo rapidamente quando os rostos se levantam em resposta ao flash. Já estou enviando a foto para Alfonso.
_É a sua vez, Anahí. —diz Christopher. — Você quer alguma ajuda, querida? —diz ele baixinho.
Sei que ele está tentando ser gentil. Mas tem alguma coisa no jeito como ele fala que me magoa.
_Está tudo bem, obrigada. Pode deixar. —Começo a mexer nas letras no suporte, tentando parecer confiante.
Depois de um ou dois minutos, olho o celular, para o caso de uma mensagem de texto ter chegado sem que eu percebesse, mas não tem nada.
Todo mundo está concentrado em suas peças ou no tabuleiro. A atmosfera é silenciosa e intensa, como numa sala de provas. Mexo nas minhas peças cada vez mais bruscamente, desejando que alguma palavra estupenda surja na minha cabeça. Mas, independentemente do que eu faça, a situação está uma droga. Posso fazer NUA. Ou NAU.
E o celular ainda está em silêncio. Alfonso devia estar brincando quando falou em me ajudar. É claro que estava brincando. Sinto uma onda de humilhação. O que ele vai pensar quando uma foto de um tabuleiro de Palavras Cruzadas aparecer no celular dele?
_Alguma ideia, Anahí? —diz Wanda, num tom encorajador, como se eu fosse uma criança deficiente. De repente, me pergunto se Christopher mandou os pais serem legais comigo enquanto eu estava na cozinha.
_Só estou decidindo entre as opções que eu tenho. —procuro dar um sorriso alegre.
Certo. Tenho que fazer isso. Não posso mais adiar. Vou fazer NUA.
Não, NAU.
Ah, qual é a diferença?
Com o coração no chão, coloco o U e o A no tabuleiro na ora em que meu celular faz o barulho de mensagem de texto.
Usa uma palavra escocesa, dicionarizada. WHAIZLED. Pega o D de IRÍDIO. Pontuação tripla com 50 pontos de bônus.
Ai, meu Deus.
Não consigo evitar uma gargalhada, e Antony me lança um olhar estranho.
_Me desculpe. —digo apressadamente. — É só... o meu paciente fazendo uma piada. —meu celular toca de novo.
É dialeto escocês, aliás. Usado por Robert Burns.
_Então essa é a sua palavra, Anahí? —Antony está olhando para a minha jogada patética. — “Nua”? Muito bom. Parabéns!
A exaltação dele é dolorosa.
_Me desculpa. —corrijo-me rapidamente. — Erro meu. Pensando bem, acho que vou fazer essa palavra aqui.
Com cuidado, coloca a palavra WHAIZLED no tabuleiro e me reclino de volta, parecendo indiferente.
Há um silêncio atônito.
_Anahí querida. —diz Christopher por fim. — Tem que ser uma palavra verdadeira, sabe. Você não pode inventar...
_Ah, você não conhece essa palavra? —eu adoto um tom de surpresa. — Me desculpa. Achei que era bastante conhecida.
_Whay-zled? —arrisca-se Wanda com insegurança. — Why-zled? Como se pronuncia exatamente?
Ai, Deus. Não faço a mínima ideia.
_Hum... depende da região. É um dialeto tradicional escocês, é claro. Usado por Robert Burns. —acrescento com ar de sabedoria, como se eu fosse Stephen Fry. /Estou falando de Stephen Fry do programa QI, não do programa de comédia Jeeves and Wooster. Embora Jeeves provavelmente soubesse bastante sobre as poesias de Burns também./ —Assisti a um documentário sobre ele outro dia. É uma paixão minha, na verdade.
_Não sabia que você se interessava por Burns. —Christopher parece surpreso.
_Ah, sim. —prossigo da maneira mais convincente possível. — Sempre me interessei.
_Em qual poema a palavra “whaizled” aparece? —insiste Wanda.
_É... —eu engulo em seco. — É um poema bem bonito na verdade. Não consigo me lembrar do título agora, mas é mais ou menos assim...
Eu hesito, tentando pensar em como seria um poema de Burns. Ouvi alguns numa festa de Ano-Novo escocês, mas não entendi uma palavra.
_“Twas whaizled... when the wully whaizle... wailed.” Algo do tipo “Fora difícil pra ti então sussurrar. Mas é audível aqui o som da brisa do ar” E por aí vai! —interrompo-me com alegria. — Não vou entediar vocês.
Antony ergue o olhar do volume de N a Z do dicionário em inglês, que ele pegou no mesmo instante em que coloquei as peças e que estava folheando.
_Está certo. —ele parece um pouco confuso. — Whaizled. Corresponde a “wheezed” no dialeto escocês. Muito bem. Impressionante.
_Bravo, Anahí! —Wanda está fazendo a conta. — Tem pontuação tripla e bônus de cinquenta pontos... então dá... 131 pontos! A pontuação mais alta até agora!
_Cento e trinta e um? —Antony pega a folha de papel. — Tem certeza?
_Parabéns, Anahí! —Feliz se inclina para apertar a minha mão.
_Não foi nada demais. —sorri com modéstia. — Vamos continuar?
Autor(a): AnnRBD
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 336
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Angel_rebelde Postado em 02/04/2014 - 22:45:11
Posso te dizer que até gostei da história apesar de que os cap ficaram um pouco longos demais. E não sou mto fã de história deles que se passa tanta coisa e só ficam juntos no último cap. Mas teve partes divertidas e gostei mto do irmão do Ucker por ele ter sido sincero com a Anny o tempo todo e achei legal a atitude da mãe dele em se desculpar no final e realmente demonstrar o quanto gosta e admira a Anny. O final foi legal tbm, bem inusitado.
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Angel_rebelde Postado em 02/04/2014 - 02:02:13
Comecei a ler sua história hj e confesso que me surpreendi. Já a havia encontrado outras vezes mas não dei a devida atenção. Tô rindo mto com a Anahí loka de pedra ! kkkkkkkkkkkk. Querendo impressionar os outros. Ela nem precisa de nada disso porque é uma mulher mto inteligente. Adorando ler sua fic. Se tiver outras gostaria de ler tbm.
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franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 09:31:31
vou ler essa também...mas estou aguardando as novas :)
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 19:03:47
Lindo, lindo, lindo esse final *-* E engraçado também para variar. Alfonso mandando coração OOUNT
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 19:01:51
O QUE FOI ISSO NESSE FINAL? Lindo, maravilhoso, perfeito, sem palavras! Ele mandou mensagem para todos os convidados para impedir o casamento e o mais lindo ainda foi quando ele disse que pensava nela, queria ouvir a voz dela e tudo mais .. Tudo muito lindo!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:59:23
No fim, o Ucker não passava de um GRANDE idiota, ah que raiva dele!!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:57:37
Olha que lindo, até para o dentista ele foi por ela kkk
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:56:47
Gente, eu quase tive um ataque nessa reta final quando a Any aceitou voltar com o Ucker. Sério, pensei que ia acabar desse jeito!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:55:25
AAAA' até que fim a Any mandou uma mensagem para bruxa Perla, ela tava merecendo! Arrasou.
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:54:14
Amei ver os trechos de algumas mensagens trocadas entre eles imprimida. Só me fez já sentir saudade da web kk