Fanfic: Fiquei com o seu número [Adp] [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso
_Alfonso! Meu homem mais importante! —É Justin, dando tapinhas nas costas de Alfonso. Ele está de terno preto, gravata preta e óculos escuros. Parece um dos Homens de Preto— Baguete com filé de novo?
_Você me conhece muito bem! —Alfonso se levanta e faz sinal para um garçom que está passando. — Com licença, será que você pode trazer uma tigela de sopa fresquinha para a minha convidada? A dela está fria. —sentando-se de novo, ele pergunta a Justin: — Você conheceu Anahí ontem à noite? Anahí, Justin Cole.
_Enchanté. —Justin assente para mim e sinto um aroma de loção pós-barba Fahrenheit.
_Oi. —consigo sorrir educadamente, mas ainda me sinto incomodada por dentro. Preciso contar para Alfonso o quanto ele é falso. Com tudo.
_Como foi a reunião com a P&G? —pergunta Alfonso para Justin.
_Boa! Muito boa! Embora, é claro, tenham sentido sua falta na equipe, Alfonso. —ele faz sinal de reprovação com o dedo.
_Tenho certeza de que não sentem.
_Você sabe que este homem é a estrela da empresa? —diz Justin para mim, apontando para Alfonso. — O provável herdeiro de Sir Nicholas. “Um dia, meu rapaz, tudo isso vai ser seu.”
_Não, isso é tudo besteira. —diz Alfonso com alegria.
_É claro que é.
Há um momento de silêncio. Eles estão sorrindo um para o outro, mas parecem mais com animais mostrando os dentes.
_Então, te vejo por aí. —diz Justin após um momento. — Vai à conferência hoje à noite?
_Vou amanhã, na verdade. —responde Alfonso. — Tenho muitas coisas pra resolver aqui.
_Justo. Bem, vamos brindar a você esta noite. —Justin ergue a mão para mim e vai embora.
_Me desculpa por isso. —diz Alfonso ao se sentar. — Este restaurante é impossível na hora do almoço. Mas é o mais perto e é bom também.
Acabei me distraindo do que estava pensando por causa de Justin Cole. Ele é mesmo um babaca.
_Sabe, ouvi Justin falando sobre você ontem à noite. —eu digo em voz baixa e me inclino sobre a mesa. — Ele chamou você de “teimoso da porra”.
Alfonso levanta a cabeça e dá uma gargalhada alta.
_Posso imaginar.
Uma tigela nova de sopa de abóbora-cheirosa chega à mesa, fumegando, e de repente me sinto faminta.
_Obrigada por isso. —eu digo para Alfonso, sem jeito.
_Foi um prazer. —ele inclina a cabeça. — Bom appétit.
_Então por que ele chamou você de teimoso da porra? —eu tomo uma colherada de sopa.
_Ah, discordamos em pontos fundamentais sobre como gerenciar a empresa. —diz ele casualmente. — Meu lado teve uma vitória recentemente e o lado dele está todo doído.
Lado? Vitórias? Eles estão permanentemente em guerra?
_E aí, o que aconteceu?
Meu Deus, que sopa boa. Estou tomando tão rápido que é como se eu não comesse a semanas.
_Está mesmo interessada? —ele parece achar divertido.
_Estou! É claro!
_Um funcionário saiu da empresa. E foi tarde, na minha opinião. Mas não na de Justin. —ele dá uma mordida na baguete e estica a mão para pegar água.
Só isso? É só o que ele vai me contar? Um funcionário saiu da empresa?
_Você está falando de John Gregson? —eu me lembro de repente da busca que fiz no Google.
_O quê? —ele parece surpreso. — Como você sabe sobre John Gregson?
_Pelo Daily Mail on-line, é claro. —eu reviro os olhos. O que ele acha, que trabalha numa bolha secreta e particular?
_Ah. Entendi. —Alfonso parece digerir isso. — Bem... não. Aquilo foi outra coisa.
_Quem foi então? Vamos. —insisto quando ele hesita. — Pode me contar. Sou a melhor amiga do Sir Nicholas Murray, você sabe. Tomamos uns drinques no Savoy juntos. Somos assim. —cruzo os dedos, e Alfonso dá uma gargalhada relutante.
_Tudo bem. Acho que não é nenhum grande segredo. —ele hesita e baixa a voz. — Foi um sujeito chamado Ed Exton. Diretor Financeiro. A verdade é: ele foi demitido. Descobriram que ele cometeu fraudes na empresa por um tempo. Nick não quis denunciá-lo, mas foi um grande erro. Agora Ed está processando a empresa por demissão injusta.
_Sim! —eu quase grito. — Eu sabia! E é por isso que ele estava péssimo no Groucho.
Alfonso dá outra risada curta e incrédula.
_Você sabe sobre isso. É claro que sabe.
_E então... Justin ficou zangado quando Ed foi demitido? —estou tentando entender direito.
_Justin estava planejando que Ed assumisse a presidência com ele como mão direita. —diz Alfonso com ironia. — Então sim, podemos dizer que ele ficou zangado.
_Presidente? —eu disse, atônita— Mas... e Sir Nicholas?
_Ah, eles teriam deposto Nick se tivessem apoio suficiente. —diz Alfonso, sem rodeios. — Há uma facção na empresa que está mais interessada em obter lucro no curto prazo e se vestir em roupas elegantes de Paul Smith do que em qualquer outra coisa. Nick é a favor de pensar no futuro distante. Não é o ponto de vista mais popular.
Eu termino a sopa enquanto digiro tudo isso. Sério, essas políticas de escritório são tão complicadas. Como as pessoas conseguem trabalhar? Já é bem ruim quando nos distraímos e esquecemos de escrever os relatórios na clínica ou quando Angel tem um dos ataques dela sobre quem é a vez de ir comprar o café.
Se eu trabalhasse na Consultoria White Globe, não conseguiria fazer meu trabalho. Eu passaria o dia inteiro mandando mensagens de texto para outras pessoas do escritório, perguntando o que estava acontecendo naquele dia e se tinham ouvido alguma novidade e o que achavam que ia acontecer.
Humm. Talvez seja bom eu não trabalhar em escritório.
_Não consigo acreditar que Sir Nicholas Murray morava em Balham. —eu digo, lembrando de repente. — Quero dizer, em Balham!
_Nick nem sempre foi rico. —Alfonso me lança um olhar curioso. — Você não descobriu a história dele nas suas andanças pelo Google? Ele era órfão. Cresceu num lar para crianças. Tudo que ele tem foi ele mesmo que conseguiu com o trabalho. Não há um ossinho esnobe sequer em seu corpo. Ao contrário desses malandros pretensiosos que estão tentando se livrar dele. —ele faz cara de raiva e bota um punhado de rúcula na boca.
_Fabian Taylos deve estar no grupo de Justin. —comento, pensativa. — Ele é muito sarcástico com você. Eu sempre me perguntei por quê. —olho para a frente e vejo Alfonso me observando com as sobrancelhas franzidas.
_Anahí, seja sincera. Quantos e-mails meus você leu?
Não consigo acreditar que ele esteja perguntando isso.
_Todos, é claro. O que você acha? —a expressão dele é tão engraçada que tenho um ataque de riso. — Assim que botei a mão naquele celular, comecei a te xeretar. E-mails de colegas, e-mails da Perla... —não consigo resistir e lançar o nome casualmente para ver se ele morde a isca.
Mas ele ignora completamente a referência. É como se o nome “Perla” não significasse nada para ele.
Mas este é o nosso almoço de despedida. É minha última chance. Vou insistir.
_E aí? Perla trabalha num andar diferente do seu? —eu digo em tom amistoso.
_No mesmo andar.
_Ah, sim... E vocês dois se conheceram no trabalho?
Ele apenas assente. É como tirar sangue de pedra.
Um garçom aparece para recolher minha tigela e pedimos café. Quando o garçom se afasta, vejo Alfonso me observando pensativamente. Estou prestes a fazer outra pergunta sobre Perla, mas ele fala primeiro.
_Anahí, uma pequena mudada de assunto. Posso dizer uma coisa? Como amigo?
_Somos amigos? —eu respondo, em dúvida.
_Um espectador desinteressado, então.
Ótimo. Primeiro, ele desvia da conversa sobre Perla. Segundo, o que é isso agora? Um discurso sobre por que não se deve roubar celulares? Outro sermão sobre ser profissional nos e-mails?
_O que é? —não consigo evitar um revirar de olhos. — Fogo à vista.
Ele pega uma colher de chá, como se estivesse organizando os pensamentos, depois a coloca sobre a mesa.
_Sei que não é da minha conta. Nunca fui casado. Não conheço seu noivo. Não sei qual é a situação.
Enquanto ele fala, o sangue sobre no meu rosto. Não sei por quê.
_Não. —digo. — Não sabe. Então...
Ele continua não me ouvindo.
_Mas parece que você não pode, não deve, entrar num casamento se sentindo inferior em aspecto nenhum.
Por um momento, estou surpresa demais para responder. Procuro a reação certa. Grito? Esbofeteio ele? Saio batendo os pés?
_Tudo bem, escuta só. —eu consigo dizer. Minha garganta está apertada, mas tento parecer equilibrada. — Em primeiro lugar, você não me conhece, como você mesmo disse. Segundo, eu não me sinto inferior...
_Sente sim. Fica óbvio em tudo que você diz. E não consigo entender. Olha para você. É profissional. É bem-sucedida. Você... —ele hesita— Você é atraente. Por que deveria sentir que os Uckermann estão em “outro nível” quando comparados a você?
Ele está sendo lento de propósito?
_Porque eles são pessoas superiores e famosas! São gênios e vão acabar sendo condecorados como nobres, e meu tio é um dentista nomal de Tauton... —eu paro de falar, respirando com intensidade.
Que ótimo. Agora eu segui direto para dentro da armadilha.
_E seu pai?
Ai está. Ele pediu.
_Morreu. —eu digo sem meias palavras. — Meus pais estão mortos. Num acidente de carro há dez anos. —eu me encosto na cadeira, esperando pelo silêncio constrangedor.
Ele pode ocorrer de muitas maneiras diferentes. Silêncio. Uma das mãos sobre a boca. Um ofegar./Christopher foi do tipo que ofegou. Depois me apertou com as mãos e disse que sabia que eu era vulnerável e que aquilo era um plus à minha beleza./ Uma exclamação. Uma mudança constrangida de assunto. Curiosidade mórbida. Uma história sobre um acidente maior e mais horrendo do qual a tia do amigo do amigo foi vítima.
Uma garota para quem contei teve uma crise de choro na mesma hora. Tive que ficar vendo a menina chorar e arrumar um lenço de papel.
Mas... é estranho. Dessa vez não parece constrangedor. Alfonso não afastou o olhar. Não limpou a garganta ou ofegou ou mudou de assunto.
_Os dois de uma vez? —perguntou ele por fim, com um toma mais gentil.
_Minha mãe, na mesma hora. Meu pai, no dia seguinte. —dou um sorriso delicado. — Mas não pude me despedir dele. Ele já não estava lá... naquela hora.
Aprendi que sorrir é o único jeito que tenho de passar por esse tipo de conversa.
Um garçom chega com os nossos cafés, e por um momento a conversa fica suspensa. Mas assim que ele se afasta, o mesmo humor está de volta a mesma. A mesma expressão no rosto de Alfonso.
_Lamento muitíssimo.
_Não precisa” —digo, com a minha voz animada padrão. — Deu tudo certo. Fomos morar com meu tio, ele é dentista. Minha tia é auxiliar. Eles cuidaram de nós, de mim e dos meus irmãozinhos. Então... deu tudo certo. Ficou tudo bem.
Consigo sentir os olhos dele em mim. Olho para um lado e depois para o outro, tentando escapar deles. Mexo meu cappuccino um pouco rápido demais e tomo um gole.
_Isso explica muita coisa. —diz Alfonso por fim.
Não consigo suportar a solidariedade dele. Não consigo suportar a solidariedade de ninguém.
_Não explica. —continuo, com firmeza. — Não explica. Aconteceu há anos, já passou, sou adulta e já resolvi isso, tá? Você está errado. Não explica nada.
Alfonso coloca a xícara de espresso sobre o pires, pega o biscoito de amaretto e o abre sem pressa.
_Eu queria dizer que explica por que você é obcecada por dentes.
_Ah.
Touché.
Dou um sorriso relutante.
_Sim, acho que sou bastante familiarizada com o que tem a ver com cuidar dos dentes.
Alfonso morde o biscoito e tomo outro gole de cappuccino. Depois de um minuto ou dois, parece que deixamos aquilo para trás,, e estou me perguntando se devíamos pedir a conta quando Alfonso diz de repente:
_Meu amigo perdeu a mão quando estávamos na faculdade. Passei muitas noites conversando com ele. Muitas. —ele faz uma pausa. — Sei como é. Não se supera nunca. E não faz diferença se você supostamente é “adulto” ou não. Nunca vai passar.
Ele não deveria voltar ao assunto. Tínhamos deixado para trás. A maioria das pessoas foge aliviada e rápido para algum outro assunto,
_Bem, eu superei. —digo, alegre. — E o sentimento foi embora. Pronto.
Alfonso assente como se minhas palavras não o surpreendessem.
_Sim, foi o que ele disse. Para as outras pessoas. Eu sei. Você tem que dizer. —ele faz uma pausa. — Mas é difícil manter a fachada.
Sorria. Continue sorrindo. Não olhe nos olhos dele.
Mas não consigo evitar. Eu olho.
E meus olhos ficam quentes de repente. Merda. Merda. Isso não acontece a anos. Anos.
_Não me olhe assim. —murmuro com intensidade, olhando com raiva para a mesa.
_Como? —Alfonso parece alarmado.
_Como se entendesse. —eu engulo em seco. — Para. Só para com isso.
Eu respiro fundo e tomo um gole de água. Idiota, Anahí. Controle-se. Não m permito ser pega com a guarda baixa assim desde que... Nem consigo me lembrar desde quando.
_Me desculpa. —diz Alfonso, baixinho. — Eu não pretendia...
_Não! Está tudo bem. Vamos. Vamos pedir a conta?
_Claro.
Ele chama o garçom e eu pego meu gloss labial. Depois de dois minutos, me sinto normal.
Tento pagar o almoço, mas Alfonso se recusa terminantemente a permitir, então concordamos em dividir. Depois que o garçom pega o dinheiro e limpa as migalhas sobre a mesa, olho para ele por cima da mesa vazia.
_Bom. —lentamente, deslizo o celular por cima da mesa na direção dele. — Está aqui. Obrigada. Foi um prazer te conhecer e tudo mais.
Alfonso nem olha para o aparelho. Está olhando para mim com o tipo de expressão gentil e preocupada que me dá agonia e me faz querer jogar coisas longe. Se ele disser mais alguma coisa sobre os meus pais, vou sair andando. Vou mesmo.
_Eu estava curioso. —diz ele— Só de curiosidade, você já aprendeu algum método de confronto?
_O quê? —dou uma risada alta de surpresa. — É claro que não. Não quer confrontar ninguém.
Alfonso abre as mãos.
_Ai está. Esse é o seu problema.
_Não tenho problema! Você é que tem problema. Pelo menos eu sou legal. —não consigo evitar dizer isso. — Você é... infeliz.
Alfonso cai na gargalhada e eu enrubesço. Tudo bem, talvez “infeliz” tenha sido a palavra errada.
_Estou bem. —eu estico a mão para pegar a bolsa. — Não preciso de ajuda.
_Para com isso. Deixa de ser covarde.
_Não sou covarde! —respondo, revoltada.
_Se você pode dar conselhos, também pode receber. —diz ele com alegria. — Quando você leu minhas mensagens, viu um ser curto, grosso e infeliz. E me disse isso. Talvez você esteja certa. —ele faz uma pausa. — Mas sabe o que eu vi quando li as suas?
_Não. —eu olho para ele com raiva. — E não quero saber.
_Vi uma garota que vive correndo para ajudar os outros mas não se ajuda. E agora mesmo você precisa se ajudar. Ninguém deveria subir ao altar se sentindo inferior, nem num nível diferente, nem tentando ser uma coisa que não é. Não sei exatamente quais são os seus problemas, mas...
Ele pega o celular, clica num botão e vira a tela para mim.
Porra.
É a minha lista. A lista que eu escrevi na igreja.
COISAS A FAZER ANTES DO CASAMENTO
1. Me tornar especialista em filosofia grega.
2. Decorar poemas de Robert Burns.
3. Aprender palavras compridas de Palavras Cruzadas.
4. Não esquecer: sou HIPOCONDRÍACA.
5. Strogonoff de carne. Começar a gostar. (Hipnose?)
Eu me sinto completamente envergonhada. É por isso que as pessoas não deveriam dividir celulares.
_Não tem nada a ver com você. —murmuro, olhando para a mesa.
_Eu sei. —diz ele com gentileza. — Também sei que se defender pode ser difícil. Mas você tem que fazer isso. Você tem que botar para fora. Antes do casamento.
Fico em silêncio por um minuto ou dois. Não consigo suportar o fato de ele estar certo. Mas bem dentro de mim, tudo que ele está dizendo parece verdade. Como blocos de Tetris caindo um a um no lugar certo.
Solto minha bolsa sobre a mesa e esfrego o nariz. Alfonso espera pacientemente, enquanto organizo os pensamentos.
_É muito fácil você me dizer isso. —eu falo. — É muito fácil dizer “bota para fora”. O que devo dizer a eles?
_“Eles” são...
_Sei lá. Os pais dele, eu acho.
De repente, eu me sinto infiel por falar sobre a família de Christopher pelas costas dele. Mas é um pouco tarde demais para isso.
Alfonso não hesita nem por um segundo.
_Você diz: “Sr. e Sra. Uckermann, vocês estão fazendo eu me sentir inferior. Vocês acham mesmo que eu sou inferior ou é só impressão minha?”
_Em que planeta você vive? —eu o encaro abertamente. — Não posso dizer isso! As pessoas não dizem esse tipo de coisa!
Alfonso ri.
_Você sabe o que eu vou fazer esta tarde? Vou dizer para o presidente de uma indústria que ele não dá duro o bastante, que está alienando outros membros do conselho e que a higiene pessoal dele está virando um problema de gerência.
_Ai, meu Deus. —eu me encolho só de imaginar isso. — Não acredito.
_Vai dar tudo certo. —diz Alfonso calmamente. — Vou conversar com ele sobre cada detalhe, e no final ele vai concordar comigo. É apenas técnica e confiança. Conversas constrangedoras são meio que minha especialidade. Aprendi muito com Nick. —diz ele. — Ele consegue dizer às pessoas que as empresas delas são uma merda e elas comem na mão dele. E até mesmo o país delas é uma merda.
_Uau. —estou um pouco surpresa.
_Venha assistir à reunião, se não estiver muito ocupada. Vai ter algumas outras pessoas.
_É sério?
Ele dá de ombros.
_É assim que se aprender.
Eu não fazia ideia que se podia ser especialista em conversas constrangedoras. Estou tentando me visualizar dizendo para alguém que a higiene pessoal dessa pessoa é um problema. Não consigo me imaginar encontrando as palavras para dizer isso nem em um milhão de anos.
Ah, sério. Eu tenho que ver isso.
_Tudo bem! —percebo que estou sorrindo. — Eu vou. Obrigada.
De repente, percebo que ele não pegou o celular. Ainda está sobre a mesa.
_Então... Levo isso para o seu escritório? —digo em tom casual.
_Claro. —ele está vestindo o paletó. — Obrigado.
Excelente. Posso ver minhas mensagens de novo. Resultado!
anniesilva As vezes é bom né, kkkkk a pessoa ver uma outra opinião :p
raya_ponchito Alfonso sincero hahahaha Eu ri demais com esse poema, ninguém escreve uma coisa daquelas kkkkkkkkkkkkkkkkk
Gracias, gracias, gracias :)
Autor(a): AnnRBD
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
DEZ Deve ser incrível trabalhar num lugar como esse. Tudo no prédio de Alfonso é novidade para mim, da enorme escada rolante aos elevadores rápidos e ao cartão plastificado com uma foto minha que foi feito por uma máquina em três segundos. Quando os visitantes ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 336
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Angel_rebelde Postado em 02/04/2014 - 22:45:11
Posso te dizer que até gostei da história apesar de que os cap ficaram um pouco longos demais. E não sou mto fã de história deles que se passa tanta coisa e só ficam juntos no último cap. Mas teve partes divertidas e gostei mto do irmão do Ucker por ele ter sido sincero com a Anny o tempo todo e achei legal a atitude da mãe dele em se desculpar no final e realmente demonstrar o quanto gosta e admira a Anny. O final foi legal tbm, bem inusitado.
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Angel_rebelde Postado em 02/04/2014 - 02:02:13
Comecei a ler sua história hj e confesso que me surpreendi. Já a havia encontrado outras vezes mas não dei a devida atenção. Tô rindo mto com a Anahí loka de pedra ! kkkkkkkkkkkk. Querendo impressionar os outros. Ela nem precisa de nada disso porque é uma mulher mto inteligente. Adorando ler sua fic. Se tiver outras gostaria de ler tbm.
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franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 09:31:31
vou ler essa também...mas estou aguardando as novas :)
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 19:03:47
Lindo, lindo, lindo esse final *-* E engraçado também para variar. Alfonso mandando coração OOUNT
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 19:01:51
O QUE FOI ISSO NESSE FINAL? Lindo, maravilhoso, perfeito, sem palavras! Ele mandou mensagem para todos os convidados para impedir o casamento e o mais lindo ainda foi quando ele disse que pensava nela, queria ouvir a voz dela e tudo mais .. Tudo muito lindo!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:59:23
No fim, o Ucker não passava de um GRANDE idiota, ah que raiva dele!!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:57:37
Olha que lindo, até para o dentista ele foi por ela kkk
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:56:47
Gente, eu quase tive um ataque nessa reta final quando a Any aceitou voltar com o Ucker. Sério, pensei que ia acabar desse jeito!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:55:25
AAAA' até que fim a Any mandou uma mensagem para bruxa Perla, ela tava merecendo! Arrasou.
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:54:14
Amei ver os trechos de algumas mensagens trocadas entre eles imprimida. Só me fez já sentir saudade da web kk