Fanfic: Fiquei com o seu número [Adp] [Terminada] | Tema: Anahí e Alfonso
QUATORZE
Depois que Dulce vai embora, fico paralisada por uns três minutos, em estado de choque. Mas, de repente, volto a mim. Sigo para a escada e desço. Quando saio do prédio, desligo o celular. Não posso ter nenhuma distração. Preciso pensar. Preciso ficar sozinha. Como Dulce disse, preciso resolver sozinha.
Começo a andar pela calçada, sem ligar para que direção sigo. Minha mente está circulando pelos fatos, pelos chutes, pelas especulações, e depois de volta para os fatos. Mas, gradualmente, enquanto ando, os pensamentos parecem se ajeitar. Minha resolução se solidifica. Tenho um plano.
Não sei de onde veio minha determinação repentina: se Dulce me estimulou ou se cansei de evitar confrontos enquanto meu estômago dá nós. Mas vou encarar essa. Vou fazer isso. O mais estranho é que fico ouvindo a voz de Alfonso no meu ouvido, me tranquilizando, me estimulando e me dizendo que consigo. Como se ele estivesse me preparando, embora não esteja aqui. E está me deixando mais segura. Está me fazendo sentir que consigo. Vou ser uma Anahí Completamente Nova.
Quando chego na esquina de Battersea Rise, me sinto preparada. Pego meu celular, ligo e, sem ler nenhuma mensagem, telefono para Christopher. É claro que ele não atende, mas eu esperava isso.
_Oi, Christopher. —eu digo, no tom mais decidido e profissional que consigo— Você pode me ligar o mais rápido possível? Precisamos conversar.
Certo. Ótimo. Isso foi digno. Uma mensagem breve e direta que ele vai entender. Agora desliga.
Desliga, Anahí.
Mas não consigo. Minhas mãos estão grudadas no celular. Enquanto estou conectada a ele, mesmo que seja à caixa postal, sinto minhas defesas indo por água abaixo. Quero falar. Quero ouvir o que ele tem a dizer. Quero que ele saiba o quanto estou chocada e magoada.
_Porque... eu soube de alguma coisas, tá? —eu me ouço dizer— Andei conversando com sua grande amiga Dulce. —dou uma ênfase irritada ao nome “Dulce” — E o que ela me contou foi bem chocante, no mínimo, então acho que precisamos conversar o mais rápido possível. Porque, a não ser que você tenha uma excelente e maravilhosa explicação, que eu acho que você não vai ter, porque por acaso Dulce estava mentindo? Porque alguém deve estar mentindo, Christopher. Alguém deve...
Bip.
Droga, fui interrompida.
Quando desligo o celular de novo, estou me xingando. Adeus, mensagem breve e seca. Adeus, Anahí Completamente Nova. Não era assim que era para ser.
Mas não importa. Pelo menos liguei. Pelo menos não fiquei sentada, com as mãos tapando os ouvidos, evitando a coisa toda. E agora, o próximo item da minha lista mental. Vou para a rua, levanto a mão e chamo um táxi.
_Oi. —cumprimento quando entro— Eu gostaria de ir para Hampstead, por favor.
Sei que Wanda está lá hoje, porque ela disse que ia se preparar para um programa de rádio do qual vai participar à noite. E, quando chego perto da casa, ouço música saindo pelas janelas. Não faço ideia se Antony também está lá, mas não me importo. Os dois podem ouvir. Quando me aproximo da casa, estou tremendo, como na outra noite. Mas de um jeito diferente. De um jeito positivo. De um jeito “vamos em frente”.
_Anahí! —quando Wanda abre a porta, ela dá um largo sorriso— Que surpresa adorável! —ela me abraça e me dá um beijo, depois observa o meu rosto de novo— Você apareceu sem avisar para ser sociável ou tem alguma coisa...
_Precisamos conversar.
Há um breve momento de silêncio entre nós. Percebo que ela entende que não estou falando de uma conversinha alegre.
_Entendo. Bem, entre! —ela sorri de novo, mas consigo ver a ansiedade no jeito como os olhos dela ficam ligeiramente para baixo, no suave franzido da boca. Wanda tem um rosto muito expressivo: a pele clara e rosada fica pálida e frágil como um lenço de papel, e as linhas ao redor dos olhos dela se enrugam em incontáveis maneiras diferentes de acordo com o humor dela. Acho que é isso que acontece quando não se aplica Botox, nem maquiagem ou bronzeamento artificial. Você tem expressões.
_Devo fazer café?
_Por que não?
Eu a sigo até a cozinha, que está dez vezes mais bagunçada do que quando eu morava lá com Christopher. Não consigo evitar franzir o nariz devido ao mau cheiro no ar, que eu acho que vem do buquê de flores ainda no papel, apodrecendo lentamente na bancada. Na pia tem um sapato de homem, com uma escova de cabelo, e há enormes pilhas de pastas de papelão velhas em todas as cadeiras.
_Ah. —Wanda gesticula vagamente, como se estivesse esperando que uma das cadeiras pudesse, num passe de mágica, ficar livre— Estávamos fazendo uma arrumação. Até que ponto se deve arquivar? Essa é a pergunta.
Antigamente, eu teria logo procurado alguma coisa inteligente para dizer sobre arquivos. Mas agora, encaro-a, digo sem meias palavras:
_Na verdade, quero falar sobre outra coisa.
_Claro. —diz Wanda, depois de uma pausa— Achei que queria mesmo. Vamos sentar.
Ela pega uma pilha de pastas numa cadeira e encontra um peixe grande enrolado no papel da peixaria. Certo. Era dali o cheiro.
_E aí que ele está. Extraordinário. —ela franze a testa, hesita por um momento e coloca as pastas de volta em cima do peixe— Vamos tentar a sala de estar.
Eu me sento num dos sofás caroçudos, e Wanda puxa para a minha frente uma antiga cadeira com assento bordado. O cheiro de lenha velha, tapete mofado e pot-pourri é opressivo. Uma luz dourada entra pelos vitrais originais nas janelas. Esta sala é tão Uckermann. E Wanda também. ela está sentada em sua habitual posição firme, com os joelhos afastados, a saia rodada caída ao redor das pernas, a cabeça inclinada para a frente para ouvir, com o cabelo cacheado e pintado de hena caindo ao redor do rosto.
_Christopher... —eu começo a falar, mas imediatamente paro.
_Sim?
_Christopher...
Eu paro de novo. Ficamos em silêncio por um momento.
Essa mulher é tão importante na minha vida, e eu mal a conheço. Temos um relacionamento totalmente civilizado e distante, no qual não falamos sobre nada, exceto coisas que não importam. Agora, parece que estou prestes a arrancar o pano que nos separa. Mas não sei por onde começar. As palavras zunem como moscas na minha cabeça. Preciso pegar uma.
_Quantas garotas Christopher pediu em casamento? —eu não pretendia começar assim, mas por que não?
Wanda parece pega de surpresa.
_Anahí! —ela engole em seco— Meu Deus. Acho que Christopher... Isso é uma questão... —Wanda esfrega o rosto, e reparo que as unhas dela estão imundas.
_Christopher está em Bruges. Não posso falar com ele. Então, vim falar com você.
_Entendo. —a expressão de Wanda fica séria.
_Dulce me contou que há uma lista, e que ela e eu estamos no final dela. Christopher nunca me contou de mais ninguém. Nunca me contou nem que ele e Dulce namoraram. Ninguém me contou. —não consigo manter minha voz livre de ressentimento.
_Anahí. Você não deve... —percebo que Wanda está enrolando— Christopher gosta muito, muito de você, e você realmente não deveria se preocupar... com isso. Você é uma garota adorável.
Ela pode estar tentando ser gentil, mas o jeito como ela fala faz eu me encolher. O que ela quer dizer com “garota adorável”? É uma forma condescendente de dizer “Você pode não ter cérebro, mas tem boa aparência?”
Preciso dizer alguma coisa. Preciso. É agora ou nunca. Vamos, Anahí.
_Wanda, você está fazendo com que eu me sinta inferior. —as palavras saem rapidamente— Você me acha mesmo inferior ou é apenas coisa da minha cabeça?
Argh. Consegui. Não consigo acreditar que falei isso em voz alta.
_O quê? —os olhos e Wanda se arregalam tanto que reparo pela primeira vez no tom lindo de azul deles. Sou surpreendida por o quanto ela parece perplexa, mas não posso recuar agora.
_Eu me sinto inferior quando estou aqui. —faço uma pausa— Sempre. E queria saber se você me acha mesmo inferior, ou...
Wanda enfiou as duas mãos nos cabelos cacheados. Ela encontra um lápis, puxa distraidamente e o coloca na mesa.
_Acho que nós duas precisamos de uma bebida. —diz ela, por fim. Ela levanta da cadeira bamba e serve dois copos de uísque de uma garrafa no armário. Ela me entrega um, ergue o dela e toma um grande gole— Estou um tanto embasbacada.
_Me desculpa. —imediatamente, me sinto mal.
_Não! —ela ergue uma das mãos— Claro que não! Minha querida! Você não precisa se desculpar por expressar de boa-fé o que sente no que diz respeito à situação, seja ela imaginária ou não.
Não tenho ideia do que ela está falando. Mas acho que está tentando ser legal.
_Eu é que preciso me desculpa. —continua ela— Se você se sentiu desconfortável ou, pior ainda, “inferior”. Embora seja uma ideia tão ridícula que mal consigo... —ela para de falar, parecendo desnorteada— Anahí, eu simplesmente não entendo. Posso perguntar o que lhe deu essa impressão?
_Vocês são todos tão inteligentes. —eu dou de ombros, pouco à vontade— Publicam coisas em periódicos, e eu não.
Wanda está perplexa.
_Mas por que você deveria publicar coisas em periódicos?
_Porque... —eu esfrego o nariz— Não sei. Não é isso. É... Por exemplo, eu não sei pronunciar “Proust”.
Wanda parece ainda mais perplexa.
_Obviamente, sabe sim.
_Tudo bem, agora eu sei! Mas eu não sabia. Quando conheci vocês e falei várias coisas erradas, você e Antony disseram que o meu diploma de fisioterapia era “divertido”, e eu me senti tão humilhada... —eu paro de falar, com a garganta repentinamente travada.
_Ah. —uma luz surge nos olhos de Wanda— Você nunca deve levar Antony a sério. Christopher não avisou? O senso de humor dele às vezes é, como podemos dizer, meio “anormal”. Ele já ofendeu tantos amigos nosso com piadas inadequadas que perdi a conta. —ela dá uma rápida olhada para cima— Mas, no fundo, ele é um homem gentil, como você vai perceber.
Não consigo responder, então tomo um gole de uísque. Nunca tomo uísque, mas esse está caindo muito bem. Quando olho para a rente, os olhos atentos de Wanda estão em mim.
_Anahí, não somos do tipo efusivo. Mas acredite, Antony gosta tanto de você quanto eu. Ele ficaria arrasado em saber como você se sente.
_Então o que foi aquela briga na igreja? —lanço as palavras contra ela furiosamente, antes de conseguir me impedir. Wanda reage como se eu tivesse dado um tapa nela.
_Ah. Você ouviu aquilo. Me desculpe. Eu não sabia. —ela toma outro gole de uísque e parece tensa.
De repente, fico cansada de ser educada e falar em rodeios. Quero ir direto ao ponto.
_Muito bem. —eu coloco o copo na mesa— O motivo de eu ter vindo aqui é que Christopher andou dormindo com Dulce. Por isso, vou cancelar o casamento. Então, você pode muito bem ser sincera e dizer o quanto me odeia desde que me conheceu.
_Dulce? —Wanda coloca a mão sobre a boca, parecendo horrorizada— Ah, Christopher. Aquele garoto ordinário. Quando ele vai aprender? —ela parece completamente arrasada pela notícia— Anahí, lamento muito. Christopher é... o que posso dizer? Um indivíduo cheio de defeitos.
_Então... você supôs que ele poderia fazer isso? —eu fico olhando para ela— Ele já fez isso antes?
_Eu tinha medo de que ele fizesse alguma besteira. —diz Wanda depois de uma pausa— Infelizmente, com todos os dons que Christopher herdou de nós, o do compromisso não foi um deles. Por isso estávamos preocupados com o casamento. Christopher tem um histórico de se envolver em aventuras românticas, recuar, mudar de ideia, tornar tudo desagradável para todo mundo...
_O que quer dizer que ele já fez isso antes.
_De certa forma. —ela faz uma careta— Mas nunca fomos tão longe. Ele teve três noivas antes, e acho que Dulce foi uma quase-noiva. Quando ele anunciou de novo que ia se casar com uma garota que nem conhecíamos, não corremos para comemorar. —ela me olha abertamente— Você está certa. Tentamos sim fazer com que ele desistisse da ideia na igreja, com bastante insistência. Achamos que vocês dois deviam passar um ano se conhecendo melhor. A última coisa que queríamos era que você se magoasse por causa da idiotice do nosso filho.
Estou chocada. Eu não fazia ideia de que Christopher tinha pedido outra pessoa em casamento. Muito menos quatro garotas, incluindo Dulce (quase). Como pode ser? É culpa minha? Eu tinha perguntado a ele sobre o passado?
Sim. Sim! É claro que tinha. A lembrança me vem como uma imagem completa. Estávamos deitados na cama depois do jantar no restaurante chinês. Contamos um ao outro sobre nossos amores passados. É verdade que eu editei um pouco, /Ninguém precisa saber sobre aquele cara louro na festa dos calouros./ mas não deixei de fora quatro pedidos de casamento anteriores. Christopher nunca disse nada. Nada. Mas todo mundo sabia.
Agora, é claro, todos os olhares estranhos e as conversas irritadiças entre Antony e Wanda fazem sentido. Eu fui tão paranoica. Supus que era por me acharem um lixo.
_Pensei que vocês me odiassem. —digo quase para mim mesma— E achei que estivessem com raiva por ele ter usado o anel de família porque... não sei. Porque eu não era boa o bastante.
_Não era boa? —Wanda parece completamente estupefata— Quem colocou essas ideias na sua cabeça?
_Qual era o problema então? —sinto a velha dor ressurgindo— Sei que você não estava feliz com o casamento, então é melhor não fingir.
Wanda parece travar um debate interno por um momento.
_Estamos sendo sinceras uma com a outra?
_Estamos. —eu digo com firmeza— Por favor.
_Pois bem. —Wanda suspira— Christopher já tirou o anel de família do cofre do banco tantas vezes que Antony e eu desenvolvemos uma teoria particular.
_E qual é?
_Que o anel de família é muito fácil. —ela abre as mãos— Não exige reflexão. Ele pode fazer por impulso. Nossa teoria é que, quando ele realmente quiser se comprometer com alguém, vai procurar um anel para dar. Vai escolher com cuidado. Pensar sobre ele. Talvez até deixar que a noiva escolha. —ela me dá um sorrisinho triste— Assim, quando soubemos que ele usou o anel de família de novo... infelizmente, os alarmes dispararam.
_Ah. Entendi.
Eu giro o anel no dedo. De repente, ele parece pesado e grande. Pensei que ter um anel de família era uma coisa especial. Achei que significava que Christopher estava mais comprometido comigo. Mas agora, estou vendo o que Wanda vê. Uma escola fácil, sem reflexão, automática. Não consigo acreditar no modo como tudo em que acreditei virou de cabeça para baixo. Não consigo acreditar no quanto interpretei as coisas errado.
_Se interessa. —acrescenta Wanda, um tanto desanimada— Lamento muito que as coisas tenham terminado assim. Você é uma moça adorável, Anahí. Muito divertida. Eu estava ansiosa para ter você como nora.
Espero minha reação irritada por causa do “muito divertida”; que minha raiva interior surja... Mas, por algum motivo, isso não acontece. Pela primeira vez desde que conheci Wanda, acredito nas palavras dela. Quando ela diz “muito divertida”, ela não quer dizer “com QI baixo e formação inferior”. Ela quer dizer “muito divertida”.
_ Eu também lamento. —eu digo. E estou falando a verdade. Estou triste mesmo. Quando finalmente consigo entender Wanda, está tudo acabado.
Pensei que Christopher fosse perfeito e que os pais dele fossem o meu único problema. Agora, sinto que é o contrário. Wanda é ótima; o filho dela é que é de dar vergonha.
_Toma. —eu tiro o anel e o entrego a ela.
_Anahí! —ela parece assustada— Com certeza...
_Acabou. Não quero mais usar o anel. Ele é seu. Para ser sincera, nunca senti como sendo meu. —pego minha bolsa e fico de pé— Acho que tenho que ir.
_Mas... —Wanda parece desnorteada— Por favor, não seja precipitada. Você já falou com Christopher?
_Ainda não. —eu expiro— Mas é meio irrelevante. Acabou.
É o fim da conversa. Wanda me leva até a porta e aperta a minha mão quando saio, e sinto uma repentina onda de afeição por ela. Talvez mantenhamos contato. Talvez eu perca Christopher, mas ganhe Wanda.
A enorme porta da frente se fecha e eu ando pelos rododendros enormes no caminho até o portão. Espero cair em lágrimas a qualquer momento. Meu noivo perfeito não é perfeito, afinal de contas. É um mentiroso, infiel e com fobia de compromisso. Vou ter que cancelar um casamento inteiro. Meus irmãos não vão me levar até o altar. Eu deveria estar arrasada. Mas, conforme desço a colina, só consigo me sentir entorpecida.
Não consigo encarar o metrô. Nem tenho dinheiro para pegar mais táxis. Por isso, ando em direção a um banco afastado, iluminado pelo sol, me sento e olho para o nada por um tempo. Pensamentos aleatórios rondam minha mente, batendo uns nos outros como se estivessem em gravidade zero.
É o fim de tudo... Eu queria saber se vou conseguir vender meu vestido de noiva... Eu devia saber que era bom demais para ser verdade... Preciso falar com o vigário... Acho que Toby e Tom nunca gostaram de Christopher, embora nunca tenham admitido... Será que Christopher chegou a me amar?
Por fim, dou um suspiro e ligo o celular. Preciso voltar para a vida real. O telefone está piscando, cheio de mensagens, umas dez de Alfonso. E, por um momento ridículo, eu penso: Ai, meu Deus, ele é médium, ele sabe...
Mas, quando clico nelas, logo vejo o quanto estou sendo burra. É claro que ele não mandou mensagens sobre minha vida pessoal. São apenas negócios.
Anahí, você está aí? É inacreditável. O arquivo estava no computador. Os recados da caixa postal. Isso confirma tudo.
Você pode falar?
Me liga quando puder. Está uma loucura aqui. Cabeças estão rolando. Tem uma coletiva de imprensa esta tarde. Vicks também quer falar com você.
Oi, Anahí, precisamos do celular. Você pode me ligar o mais rápido que puder?
Não me dou o trabalho de olhar o resto das mensagens. Aperto o botão de ligar. Segundos depois, a linha chama e sinto uma repentina onda de nervosismo. Não faço ideia do motivo.
_Oi Anahí! Finalmente! É Anahí. —a voz entusiasmada de Alfonso me cumprimenta e consigo ouvir uma confusão de pessoas no fundo— Estamos comemorando aqui. Você não faz ideia do que a sua descoberta significa.
_Não foi descoberta minha. —comento com sinceridade— Foi de Violet.
_Mas se você não atendesse a ligação de Violet e não se encontrasse com ela... Vicks diz parabéns! Ela quer te pagar uma bebida. Nós todos queremos. —Alfonso parece exultante— Recebeu meu recado? O pessoal técnico quer olhar o celular, para o caso de haver mais alguma coisa nela.
_Ah. Certo. Claro. Vou levar até o escritório.
_Pode ser? —Alfonso parece preocupado— Estou atrapalhando o seu dia? O que você está fazendo?
_Ah... nada.
Apenas cancelando meu casamento. Apenas me sentindo uma completa idiota em relação a tudo.
_Posso mandar um portador...
_Não, sério. —eu me forço a sorri— Está tudo bem. Vou agora mesmo.
anniesilva Vai acontecer umas coisinhas ainda... xiii
titiz.lisboahotmail.com Morre não!!! Ainda não acabou! aushuahsuahsa
featanahi A fanfic vai acabar essa semana, quinta-feira :/
Autor(a): AnnRBD
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
QUINZE Desta vez, não tenho nenhuma dificuldade para entrar no prédio. Tem praticamente um comitê de recepção para me receber. Alfonso, Vicks, Robbie, Mark e algumas outras pessoas que não reconheço estão paradas perto das portas de vidro, com um crach&a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 336
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Angel_rebelde Postado em 02/04/2014 - 22:45:11
Posso te dizer que até gostei da história apesar de que os cap ficaram um pouco longos demais. E não sou mto fã de história deles que se passa tanta coisa e só ficam juntos no último cap. Mas teve partes divertidas e gostei mto do irmão do Ucker por ele ter sido sincero com a Anny o tempo todo e achei legal a atitude da mãe dele em se desculpar no final e realmente demonstrar o quanto gosta e admira a Anny. O final foi legal tbm, bem inusitado.
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Angel_rebelde Postado em 02/04/2014 - 02:02:13
Comecei a ler sua história hj e confesso que me surpreendi. Já a havia encontrado outras vezes mas não dei a devida atenção. Tô rindo mto com a Anahí loka de pedra ! kkkkkkkkkkkk. Querendo impressionar os outros. Ela nem precisa de nada disso porque é uma mulher mto inteligente. Adorando ler sua fic. Se tiver outras gostaria de ler tbm.
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franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 09:31:31
vou ler essa também...mas estou aguardando as novas :)
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 19:03:47
Lindo, lindo, lindo esse final *-* E engraçado também para variar. Alfonso mandando coração OOUNT
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 19:01:51
O QUE FOI ISSO NESSE FINAL? Lindo, maravilhoso, perfeito, sem palavras! Ele mandou mensagem para todos os convidados para impedir o casamento e o mais lindo ainda foi quando ele disse que pensava nela, queria ouvir a voz dela e tudo mais .. Tudo muito lindo!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:59:23
No fim, o Ucker não passava de um GRANDE idiota, ah que raiva dele!!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:57:37
Olha que lindo, até para o dentista ele foi por ela kkk
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:56:47
Gente, eu quase tive um ataque nessa reta final quando a Any aceitou voltar com o Ucker. Sério, pensei que ia acabar desse jeito!
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:55:25
AAAA' até que fim a Any mandou uma mensagem para bruxa Perla, ela tava merecendo! Arrasou.
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raya_ponchito Postado em 09/08/2013 - 18:54:14
Amei ver os trechos de algumas mensagens trocadas entre eles imprimida. Só me fez já sentir saudade da web kk