Fanfic: O lado obscuro do amor | Tema: Originais
Cap. 2 Realidade infernal.
As 6:35 hs o relógio soou com as notícias do transito como sempre, me mexi de vagar e logo notei que não estava sozinho... Ah claro a noite de ontem...
Me levantei da cama em um sobressalto, ela dormia tranquilamente, por incrível que pareça eu não tive vontade de acordá-la aos berros por ter dormido ao meu lado durante toda a noite, o sono dela ela tão sereno, tão calmo... Sofia estava enrolada no lençol de seda branca da minha cama, parecia um anjo.
Sacudi a cabeça ignorando os meus pensamentos, resolvi deixá-la, tomei um banho rápido e dei uma leve ajeitada no cabelo e desci para o café da manhã.
Anita preparou a minha tradicional xícara de café, me sentei no balcão da cozinha bebericando o café e lendo jornal:
- Anita?
- Sim senhor?
- A garota lá no meu quarto, entregue isso á ela e diga obrigado por mim! - avisei entregando o envelope com o pagamento de Sofia.
Anita me olhou desconfiada, mais não questionou.
Depois de 20 minutos aproximadamente, eu já estava pronto para sair de casa, Leandro meu segurança pessoal me esperava na entrada da casa.
- Bom dia, senhor Albuquerque! - ele me cumprimentou.
- Bom dia, Léo! - respondi friamente.
Frio, era a palavra que me definia perfeitamente, nunca fui um homem de demonstrar emoções, não namoro, não tenho relações profundas com ninguém, nem com os meus pais eu sou de demonstrar afeto, ser assim evita decepções, quebra qualquer laço que eu possa ter alguém no futuro. Mulheres pra mim são apenas para minha satisfação sexual, apenas isso, não consigo me imaginar construindo uma família e todas essas bobeiras da sociedade...
- Senhor Albuquerque? - ouvi uma voz doce me chamar, parou no caminho para o carro, virei o corpo de vagar a encarando.
- O que foi agora? - respondi seco, meu humor era péssimo de manhã.
Sofia estava vestida com a roupa de ontem, seu cabelo estava preso novamente e o seu cansaço era visível, não evitei uma risadinha no fundo de minha garganta... Isso era bom!
- O Senhor me deu mais do que eu cobro, não quero ser desonesta! - ela estendeu o envelope que eu havia entregado para Anita.
- Fique com isso Sofia eu costumo ser muito agradecida a quem me satisfaz e você com certeza fez isso por mim ontem! - sorri para ela que corou violentamente.
- T-tudo bem! Obrigada! - ele piscou várias vezes desconcertada.
- De nada, o prazer foi meu! - sorri com malícia. - Posso levá-la para casa ou pra qualquer lugar que possa querer ir?
- Ah não quero atrasá-lo para o seu trabalho! - ela falou.
- A empresa é minha Sofia, vamos entre! - indiquei o carro, Léo abriu a porta e ela entrou relutante, entrei em seguida satisfeito.
No carro o silêncio foi constrangedor eu me encarei pelo vidro da janela do carro, minha pele estava pálida, meus olhos azuis brilhavam por uma satisfação desconhecida, o cabelo loiro desgrenhado, a barba recém aparada... É, nada mal!
- Hm... Com licença? - Sofia me distrai.
- Oi? - suspirei.
- Sua gravata... Posso ajeitar? - ela perguntou relutante, eu sorri e assenti.
As mãos delicadas dela se esticaram no mesmo instante, ela acertou a minha gravata cinza sem me tocar, mais ao mesmo tempo aguçando todos os meus sentidos, a boca dela arfava no mesmo ritmo insano de meu peito, eu a queria novamente.
Estudei o seu delicado rosto, até que ela se afastou de repente, sorrindo.
- Obrigado, Sofia! - agradeci.
- De nada, senhor! - ela deu de ombros e desviou o olhar, voltei a minha atenção pra a vista lá fora.
10 minutos depois o lugar que Sofia havia indicado para Léo havia chegado, um cortiço velho e com uma pintura para ser renovada, extremamente escaça.
- Você mora aqui? - perguntei ignorando o horror em minha voz.
- Sim! - Ela respondeu envergonhada.
- Não faça isso de novo! - eu disse exasperado com a burrice dela.
- O quê? - ela me olhou confusa.
- Nuca traga seus clientes a porta de sua casa, você não os conhece, pelo amor de Deus! - passei a mão pelo cabelo.
- Desculpe, é que o Senhor foi o primeiro e eu achei... Que poderia confiar no senhor! - ela encarou o chão.
- Você não me conhece! - falei seco. - Sua família sabe que faz isso?
-Hm... Adeus senhor! - ela desviou do assunto.
- Até logo, Sofia! - eu disse.
Léo abriu a porta do carro e ela desceu, fiquei observando a perfeição de seu corpo de menina se afastar e entrar no cortiço, quando ela desapareceu, Léo segui com o carro para a gravadora, minha gravadora!
O dia na empresa foi estressante, para não dizer frustrante, cheio de "jovens artistas" com muito amor pela musica e pouco talento, ouvir vozes que precisam ser moldadas é sempre muito estressante, eu montei minha própria gravadora aos 22 anos quando eu tinha uma banda com uns amigos, comecei uma produção independente, até que desisti da meu lugar na bateria e fui produzir, em seguida comecei a contratar.
E hoje estou aqui, rico, bem sucedido e sozinho!
Com o fim do dia de trabalho eu só queria voltar para a bolha que era a mansão aonde eu vivia e me embriagar na minha nova droga favorita chamada: Sofia!
Autor(a): leyley
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3 - Meio menina, meio mulher! E lá estava eu, sentado no banco de trás do carro enquanto Léo dirigia, traçando um caminho incerto á um lugar novo, eu iria vê-la novamente. O carro estacionou em frente ao bar "El veneno" um nome idiota, um lugar sujo, não deveria ser freqüentado por ninguém, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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vickhoran Postado em 09/07/2013 - 02:53:34
Nova leitora! Amei a história, viu? Realmente leva jeito para escrever :) Favoritei e estou acompanhando, ansiosíssima pelo próximo capítulo...
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herronipimentinha Postado em 02/07/2013 - 09:29:48
pooooooooooooooosta maiiiiiiiiiiiiiiiiis!!!!
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giovana74 Postado em 24/06/2013 - 00:39:55
Continua!! Continua!!