Fanfic: O lado obscuro do amor | Tema: Originais

3 - Meio menina, meio mulher!

E lá estava eu, sentado no banco de trás do carro enquanto Léo dirigia, traçando um caminho incerto á um lugar novo, eu iria vê-la novamente.

O carro estacionou em frente ao bar "El veneno" um nome idiota, um lugar sujo, não deveria ser freqüentado por ninguém, no entanto lá estava eu...

Me sentei em uma mesa isolada, as garotas dançavam fazendo um jogo de sedução excitante, eu apenas admirei.

Uma mulher linda, morena com seios fartos parou em minha frente:

- Uma dança? - ela perguntou sensualmente.

- Por favor! - beberiquei o copo com vodka.

A mulher então dançou, tirando peça por peça de sua roupa, que concistia em um micro vestido roxo, roupa intima e um salto alto. 

Durante todo o trajeto de sua performace o meu olhar ia dela a outras meninas na esperança de encontrar o que eu tanto proucurava, onde estaria Sofia?

A mulher retirou o micro vestido em minha frente tomando minha atenção, estava completamente enbasbacado por aquele corpo delicioso.

- Se quiser mais, sabe o que fazer... - ele sussurou em meu ouvido, sentando em meu colo.

- Qual é o seu nome? - perguntei, tentando tomar tempo, talvez? Eu a queria, mas estava disposto a trocá-la por Sofia, somente ela!

- Catarina! - ela disse suavemente.

- Bom, Catarina arrume um dos quartos dessa boate, por minha conta claro, escolha o melhor, e deixe avisado na recepção, te encontro lá! - selei nossos lábios.

Ela se levantou, pegou o vestido no chão e se vestiu:

- Não demore! - ela disse saindo e indo fazer o que eu havia mandado.

Revirei os olhos ela era linda, mas não era o suficiente pra mim!

Esperei mais 10 minutos fiquei de pé me dando por vencido, e indo ver Catarina. Até que uma figura me chamou a atenção, ela vestia um vestido vermelho, combinando com seus sapatos e seus lábios, estava linda... Minha Sofia.

Desci as escadas, saindo da área reservada e indo ao encontro dela:

- Sofia? Lembra de mim? - A olhei com aspereza, ela sorriu docemente.

- Sim... Claro! - ela falou baixo.

- Está linda se me permite dizer... - a elogiei.

- Obrigado senhor! - ela piscou várias vezes e corou em seguida.

- Sofs? Cliente! - um garoto de aparentemente 20 anos nos interrompeu, ele era careca e esguio o olhei com fúria.

O corpo de Sofia estremeceu os olhos arregalados, ela estava com medo, senti pena dela, uma menina tão linda e aparentemente inocente não devia passar por aquilo.

- Hm. Preciso ir! - ela me disse com pesar.

- Espere! - segurei o seu braço e olhei pro garoto - Quem é? - perguntei.

- O senhor Valdez, ele tem preferência, sempre! É  um sócio da casa. - ele falou com desdém, olhando na direção de um velho asqueroso, com um bigode horrível a espreita, ele sorria, olhando para Sofia.

- Diga a ele que eu pago o suficiente para 5 programas seguidos por apenas uma noite! - falei rápido.

Sofia me olhou assustada e o Jovem me olhou surpreso com um sorrisinho irritante nos lábios.

- Já volto! - ele falou por fim.

- Não faça isso, não precisa! - ela disse nervosa.

- Não é por você, é por mim! Eu quero você hoje, só pra mim! - eu olhei profundamente em seus olhos.

Visualizei o careca e o velho em uma conversa animada o velho nos olhava a todo instante sorrindo e o careca gargalhava. Por fim o careca veio em nossa direção.

- Tudo bem! Acerte lá na recepção! - ele disse e eu respirei aliviado, sorri para Sofia que me devolveu uma expressão de alívio.

Fui com Sofia para a recepção:

- Um quarto, por favor? - eu disse.

- Nome? - uma menina do nariz enorme perguntou.

- Mateus Albuquerque.

- Hm, já tem um em seu nome...

- Ah sim, cancele! Toma! - entreguei o cartão de crédito a ela. - Pague os dois, e a menina também. - complementei, a mulher me olhou desconfiada.

- Quarto 406! - ela disse por fim.

Peguei a mão de Sofia e caminhei pelos corredores da parte de cima da boate, um motel improvisado.

Cheirava a sexo, na verdade sexo era o que tinha ali, as paredes escuras e mal conservadas.

Entrei no quarto 406 com Sofia em meu encalço:

- Obrigado, mais uma vez, por ter-me "salvado" - ela fez aspas com as mãos.

- De nada, Sofs? Foi assim que ele te chamou não foi? - sorri pra ela.

- Marcos, um amigo meu de muito tempo... - ela se sentou na cama redonda, do purgatório que era aquele quarto.

- Ele que te fez entrar nessa vida? - sondei.

- Não! - ela sacudiu a cabeça, na hora percebi que ela não iria me contar nada.

- Gostaria de te levar pra minha casa, é muito mais confortável que isso... - analisei o quarto.

- é sim! - ela concordou.

- Amanhã tenho um almoço lá em casa, reunião de família sabe? - eu disse.

Ela assentiu.

E a eletricidade estava presente, eu a olhei profundamente em seus lindos olhos me aproximando dela, afaguei o seu rosto com ternura, ela fechou os olhos aproveitando meu toque.

- O que eu faço com você? - perguntei com a voz rouca de desejo.

- O que quiser Mateus, sou sua esqueceu? - ela falou baixo, estremecendo ao pronunciar meu nome. Meu corpo todo respondeu ao ato, deixei que o desejo falasse e a beijei ferozmente.

Ela respondeu deixando que eu a minha língua invadisse a dela, trocando em ritmo sensual e obsceno.

Meu corpo agora pressionada o dela, já estávamos deitados na desconfortável cama redonda, minha ereção contra o quadril dela... Nossa eu a queria e muito...

Em um movimento brusco ela se pois de pé, me deixando com um ar de quero mais...

Sofia retirou a roupa lentamente, me dando a visão de seu corpo perfeitamente desenhado.

Retirando minha roupa eu a possuí, a penetrando vagarosamente, voltando ao ritmo sensual e obsceno só que agora era o meu corpo contra o dela.

Chegamos ao ápice ao mesmo instante, uma glória antes nunca alcançada por mim, de todos os prêmios que eu havia ganho, me realizar com Sofia era o maior troféu.