Fanfics Brasil - 4 - Ao seu lado. O lado obscuro do amor

Fanfic: O lado obscuro do amor | Tema: Originais


Capítulo: 4 - Ao seu lado.

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4 -Perfeitamente ao seu lado!


 


Meus olhos se abriram lentamente, observei o ambiente estranho em que eu estava: luz baixa, uma bagunça de um quarto pequeno e cheiro de sexo.


 


Ao tentar me mover percebi um peso sob meu corpo, Sofia dormia carinhosamente sob meu peito, em um gesto involuntário, afaguei os seus cabelos escuros e sedosos me deliciando com o prazer de tê-la ao meu lado!


 


Me surpreendi comigo mesmo por mais uma vez ter deixado-a ao meu lado, depois de uma noite divertida aquela mulher tinha dormido comigo novamente, estranhei, primeiro pelo fato de termos feito sexo por mais de uma noite e segundo por me sentir também com isso.


 


Ela se mexeu preguiçosamente, voltando o corpo para longe de mim em um gesto exagerado, Sofia arregalou os olhos azuis e me encarou desconfiada.


 


- Bom dia Sofs! - eu disse com a voz rouca. - Como você dormiu?


 


- Hm... Bem eu acho... - ela respondeu corando em seguida, olhando para o meu peito nu e cobrindo os seios com o lençol vermelho.


 


- Quando eu acordei você já estava aqui, dormindo em cima de mim! - desdenhei.


 


- Hm... Desculpe! - ela deu de ombros parecendo um pimentão de tão vermelha que estava.


 


- Tudo bem! Que isso não aconteça novamente! - falei com raiva, mas  no fundo eu tinha adorado sentir o calor dela na minha pele.


 


- S-sim! - ela gaguejou, desisti de atormentar a pobre criatura e me levantei.


 



  • Até a próxima, querida Sofia! – me pondo de pé, beijei delicadamente os seus lábios, roçando meu nariz no dela em seguida, um gesto inesperado por nós dois, mas mesmo assim ela sorriu.


 



  • Até logo, Mateus! – ela disse meu nome novamente e abaixou a cabeça em sinal de arrependimento – Desculpe não queria...


 



  • Tudo bem! – a interrompi.


 


 


Deixei a quantia de 750:00 reais no colo dela e desci sem encará-la, deixando-a ali.


 


No momento em que desci, notei que ainda estava escura, a boate agora estava vazia, suja, me senti enojado por freqüentar aquilo.


 


Discando o numero de Léo, esperei na porta do local onde o meu Audi parou na porta em poucos minutos, entrei.


 



  • Bom dia, senhor Albuquerque! – Léo pronunciou.


 



  • Bom dia! – disse ríspido.


 



  • Para casa, por favor, Léo!


 


 


O Audi seguiu veloz pelas ruas, minha cabeça começou a girar com a lembrança da noite anterior ao lado DELA!


 


Ao chegar em casa, fui direto para cama, deixando meu corpo repousar para me recuperar da noite anterior, não quis tomar banho pelo cheiro dela impregnado na minha roupa e as marcas das unhas dela na minha pele me faziam lembrar de cada momento vivido ao seu lado. Adormeci e sonhei com seu corpo perfeito, seu olhar angelical e seu beijo quente, doce e cheio de personalidade.


 


Acordei exatamente ao meio dia, com Anita com batidas ritmadas em minha porta.


 



  • Senhor, a sua família chegou! – ela murmurou.


 



  • Hmm... Tá! – murmurei.


 


Droga! Minha família em casa, significava mais chatice sobre minha vida amorosa...


 


Tomei um banho rápido, deixando meus cabelos um pouco desgrenhados.


 


Minha mãe, pai e meus dois irmãos estavam na sala de estar, Sara minha mãe, veio me encher com seu abraço reconfortante, cabelo longo e cacheado, os olhos azuis em destaque e uma elegância fascinante, a quem diga que eu me pareço com ela...


 



  • Amor! – mamãe murmurou me soltando.


Abracei meu pai rindo do seu cabelo cada dia mais grisalho com ele eu nada parecia, ele era baixo e barrigudo a genética me abençoou.


 


Felipe e Caroline meus irmãos se pareciam como minha mãe, assim como eu, eles tinham 25 e 18 respectivamente.


 


Almoçamos e eu me esquivei das inquisições de meus pais e irmãos, até que não deu mais para segurar.


 



  • E as namoradas, filho? – meu pai perguntou durante a sobremesa.


 



  • Essa pergunta de novo? Minha vida particular não diz respeito a ninguém pai!- arqueia a sobrancelha, Felipe gargalhou.


 



  • Ele sempre faz isso... – Caroline começou.


 



  • É serio, precisa se casar, ter herdeiros... – ele interrompeu.


 



  • Não esconde o jogo mano, conta logo... – Felipe me olho indicando que eu mentisse.


 



  • Eu já tenho uma, não que isso lhe diz respeito! – eu disse engolindo seco.


 



  • Como você não me conta isso? – Minha mãe disse chocada.


 



  • Qual o nome da minha cunhadinha? Não vejo a hora de conhecê-la.- Caroline indagou.


 



  • Podíamos fazer um jantar de apresentação com ela... – meu pai completou.


 



  • Um jantar, sim claro! – dei de ombros.


 


Minha mãe sorriu satisfeita, me encolhi na necessidade de agradar meus familiares a todo o momento que idiota!


 


 



  • Qual é o nome dela mesmo? – Felipe debochou.


 



  • Eu não disse... – o encarei, ele sabia que eu estava mentindo.


 


Pensei no primeiro nome que me veio a cabeça:


 



  • Sofia! – falei sorrindo.


 



  • Um jantar, no sábado ok? – meu pai perguntou.


 



  • Sim, eu falo com ela! – tateei a colher comendo o pudim sobre a mesa.


 


 


Agora era só contratar Sofia e levá-la para o tal jantar, a prostituta que se passaria por minha namorada diante dos meus pais! Que idiotice!



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Autor(a): leyley

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • vickhoran Postado em 09/07/2013 - 02:53:34

    Nova leitora! Amei a história, viu? Realmente leva jeito para escrever :) Favoritei e estou acompanhando, ansiosíssima pelo próximo capítulo...

  • herronipimentinha Postado em 02/07/2013 - 09:29:48

    pooooooooooooooosta maiiiiiiiiiiiiiiiiis!!!!

  • giovana74 Postado em 24/06/2013 - 00:39:55

    Continua!! Continua!!


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