Fanfics Brasil - 15º Capítulo Enquanto Houver Razões

Fanfic: Enquanto Houver Razões | Tema: Novela


Capítulo: 15º Capítulo

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Cena 1


 


Eliana: Você tem quantos anos, rapaz?


Eduardo: Achei que a Mônica tivesse dito, eu vou fazer dezessete.


Eliana: O quê? Como assim? Eu escutei direito, Mônica?


Mônica: Mamãe, depois do jantar a gente conversa!


Eliana: Esse garoto é muito mais novo que você e é com ele que você quer se relacionar?


Brandão: Eliana, não se exaulte. Termine sua refeição.


Eliana levanta da mesa, olhando nervosa para Eduardo.


Eliana: Eu proibo você de namorar minha filha.


Eduardo olha para a Eliana e para Mônica sem saber o que fazer. Mônica irritada, se levanta.


Mônica: Você não tem o direito de escolher quem eu devo namorar.


Eliana: Enquanto eu estiver te sustentando e você estiver morando na minha casa eu tenho esse direito sim.


Brandão: Filha, ele é muito novo pra você.


Mônica: O amor não tem idade pai. Eu amo ele e ele me ama, isso já importa.


Eliana: O amor é lindo, mas não sustenta uma casa. Se você quiser continuar namorando com ele tudo bem, mas saia da minha casa e não me considere como mãe.


Brandão: Eliana...


Eliana: Não insite Brandão. Eu estou fazendo pelo bem da nossa filha.


Eduardo levanta da mesa.


Eduardo: Eu acho que já está na hora de eu ir embora. 


Eliana: É a atitude mais certa que você faz. Por favor, Wagner, leve-o até a porta.


O mordomo da família acompanha Eduardo que ao passar por Mônica sussura em seu ouvido.


Eduardo (sussurrando): Eu não vou desistir de você.


Mônica começa a chorar. Eduardo sai. Bruna vem consolar a amiga.


Eliana: Onde já se viu? Namorar um garoto de dezesseis anos. DEZESSEIS ANOS.


Eliana senta na mesa.


Mateus: Eu achei que você foi muito rude com o garoto, mamãe.


Eliana: Ah Mateus, quando temos que educar nossos filhos é preciso ser rude sim. Ainda bem que você nunca me decepcionou meu filho.


Mônica: Então fica com seu filho querido. Eu não importo a sua opinião. Eu vou sair de casa. Não preciso de você.


Mônica sai correndo chorando para fora da sala.


Eliana: Ela vai voltar, eu sei disso.


 


Cena 2 - Jardim da casa de Mônica.


 


Eduardo está indo em direção ao portão, quando escuta os passos de alguém correndo logo atrás.


Mônica: Eduardo, espere.


Eduardo: Eu não devia ter vindo nesse jantar.


Mônica: Me desculpe pela minha mãe Eduardo. Eu sabia que ia dar nisso. Me perdoe por ter te convidado.


Mônica começa a chorar, e Eduardo, comovido, abraça sua amada.


Eduardo: Esquece isso. Pelo menos a gente tentou. Eu prometo que vou mostrar para sua mãe que sou uma pessoa responsável.


Mônica: Não, esquece. Ela quando bota alguma coisa na cabeça, ela não tira assim tão fácil. Mas eu te prometo que eu nunca, nunca vou deixar qualquer coisa abalar o que tem entre a gente.


Eduardo: Então vamos continuar escondidos.


Mônica: Eu estou pensando em sair de casa. Me virar.


Eduardo: Mas Mônica, como você vai se sustentar?


Mônica: Eu não sei. Eu vou me virar, mas eu vou fazer de tudo para a gente ficar juntos.


Eduardo: Vamos continuar do jeito que a gente tá, pelo menos por agora. Eu não quero nenhum conflito com você e sua mãe.


Mônica: Eu te amo Eduardo.


Eduardo: Eu também te amo muito, Mônica.


Eduardo beija Mônica, mas os dois são interrompidos pelos passos do mordomo da família, Wagner.


Wagner: Desculpa senhorita, mas sua mãe mandou eu te chamar e tirar o garoto daqui.


Eduardo: Eu te vejo depois.


Mônica: E você vai como?


Eduardo: De táxi, eu tenho dinheiro aqui que dá. Tchau, e não esquece, eu te amo.


Mônica: Eu também te amo.


Eduardo sai pelo portão e Mônica volta para a mansão junto com Wagner.


 


Cena 3 - Sala de Estar de Mônica


 


Eliana: Então você vai mesmo sair de casa?


Eliana está sentada no sofá junto com Brandão e Mateus. Bruna está consolando sua amiga Mônica que está sentada numa poltrona chorando.


Brandão: Eliana, deixa a Mônica em paz.


Eliana: Eu tenho que saber, Brandão, porque assim eu peço para fazer as malas dela. Pelo menos farei essa gratidão.


Mônica: Chega, mãe! Para de me alfinetar!


Eliana: Você sabe que não tem condição de sair de casa, não é? Não tem um lugar para morar.


Mônica: Eu já disse que me vou me virar, arrumar um emprego, sei lá.


Bruna: Se quiser pode ficar lá em casa.


Eliana: Deixa de ser ignorante, menina. Você acha que minha filha vai morar num muquifo que nem aquele?


Bruna: Olha aqui, dona Eliana. Eu sempre tratei a senhora com enorme respeito, então por favor.


Mônica: Não fale desse jeito com a Bruna. Pelo menos lá eu teria mais alegria do que eu tenho nessa casa.


Eliana: Eu vou ser direta ao ponto, Mônica. Você não vai namorar com aquele garoto, não vai mudar para a casa de nenhuma amiga sua e não vai trabalhar, sabe por que? Porque você cursa medicina. Sempre sonhou em ser médica e demorou quatro anos para passar no vestibular e você sabe que o seu curso é integral. Então, ou é sair de casa e largar medicina, ou ficar aqui e obedecer as minhas regras.


Mônica que é pega de surpresa fica extremamente abalada e começa a chorar.


Eliana: Eu sabia que você ia ficar. Bom, isso tudo me deixou bem estressada. Vou pedir a Valéria pra preparar um banho de sais para mim.


Eliana sobe as escadas em direção ao seu quarto.


Brandão: Filha. Eu também não acho certo você namorar um rapaz tão jovem, mas está livre para fazer suas escolhas. Se quiser eu permito esse namoro, com uma condição. Não deixe sua mãe saber nada.


Mônica: Ai, pai!


Mônica levanta e abraça seu pai.


Brandão: E prometo que o seu irmão também não contará nada, não é Mateus?


Mateus: Claro que sim, minha doce. Se minha irmãzinha quer ficar com aquele bebê que nem saiu das fraldas quem sou eu para impedir? Mame poderosa, não saberá de nada, pode contar comigo?


Brandão: Quê isso? Por que você está falando desse jeito?


Mônica: Esse idiota tá imitando o Félix. O personagem daquela novela das nove.


Brandão: Ah sim. Espero que não incorpore demais.


Mateus: Quê isso, pai, eu sou macho! Só fiz uma brincadeira para amenizar a situação. Você tem todo o meu apoio Mônica.


Mônica: Obrigada, eu amo muito vocês dois.


 


Cena 4 - Ceilândia/Festa da Sueli


 


Eleusa chega na casa onde está acontecendo a festa da Sueli. Ela para o carro e as filhas descem.


Eleusa: Por favor, cuidado. E qualquer coisa me liga.


Layla: Pode deixar mãe. Eu sei me virar sozinha.


Manu: Tchau mãe.


As garotas saem do carro e Eleusa vai embora. Na entrada da casa estão alguns casais se pegando.


Layla: O negócio aqui está quente. Vamos, Manu.


Manu: O meu senhor, eu devia ter voltado com a mamãe.


 


Cena 5 - Festa da Sueli


 


Dentro da casa de Sueli estão alguns garotos sem camisa dançando funk junto com algumas meninas com roupas curtas. O som está muito alto.


Manu: Aproveita querida porque durante nove meses você não vai mais poder ficar usando essas roupas.


Layla: O quê? Você disse alguma coisa?


Manu: Eu disse... Que festa... Exótica né?


Layla: Erótica? Você está zuando de novo nós funkeiros? Escuta aqui...


Manu: Continua em frente e cala a boca Layla.


Layla continua andando até chegar no palco improvisado no jardim da casa de Sueli. Lá está cantando um mc enquanto a aniversariante está dançando do outro lado. Sueli vê as meninas e vem em sua direção.


Sueli: Layla. Que bom que você veio.


Layla: Demorei mas estou aqui.


Sueli: E você trouxe sua irmã não é?


Layla: Infelizmente minha mãe só deixou eu vim se eu trouxesse a babá junto.


Sueli: Ah, mas depois a gente dá um perdido nela.


Por causa do som, Manu não consegue escutar muito bem o que elas estavam conversando e continua olhando para as cenas de dança da multidão ao lado.


 


Cena 6 - Festa da Sueli


 


Mais tarde, a aniversariante sobe no palco improvisado e começa um discurso.


Sueli: Eu gostaria agradecer a todos vocês que vieram aqui hoje e dizer que é com enorme prazer que eu peço para que uma grande amiga venha até aqui no palco e se apresente para nós.


Layla: Sou eu, vai começar meu show! Não estou nem acreditando!


Layla começa a correr em direção ao palco.


Sueli: E agora com vocês, MC Brasólia.


Manu (para si mesma): Agora sim, o palhaço vai apresentar no picadeiro. Vamos ver no que isso vai dar.


Layla (em cima do palco): Hoje é um dia muito especial para mim. Não só porque vai ser meu primeiro show de verdade mas que hoje é o aniversário de uma das minhas melhores amigas, uma verdadeira irmã para mim.


Manu (para sim mesma): Sim, sim. E eu aqui não passo de uma desconhecida para ela.


Layla (em cima do palco): E para comemorar esse dia tão especial, eu vou cantar uma música que minha diva, minha musa inspiradora canta e faz sucesso hoje no Brasil inteiro. Vamos lá, quero ver as poderosas descendo até o chão!!!


 


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Manu: Não é que a garota tem talento pra isso de cantora mesmo. Pena que não tem cérebro.


Um garoto sem camisa e todo suado começa a dançar colado com Manu.


Manu: Ei, quê isso? Tá louco.


Menino: Vamos dançar, gatinha. Tá tímida, é? Desce aí até o show.


Manu: Eu vou descer é mão na tua cara se você não sair de perto de mim. Sai daqui ó trouxa.


Menino: Ih, é bravinha. Eu gosto da bravinha sabia.


Manu: Gosta? Mesmo? Então você gosta de apanhar?


Menino: Eu até curto umas palmadinhas.


Manu: Então toma ô infeliz. Toma para aprender a ser gente e não chegar atrás de garotas que nem eu, seu desaforado.


Manu começa a dar uns tapas no garoto que sai dali correndo dali.


Manu: Era só o que faltava, ter que levar cantada de funkeiro.


 


Cena 7 - Festa da Sueli


 


Depois da apresentação de Layla, a garota desce do palco toda suada e feliz.


Layla: Gente, foi incrível!


Manu: Só se for para você, porque eu não aguentava tanta pornografia cantada viu?


Layla: É, até que esses últimos foram bem pesados mesmo.


O menino que estava dando cantada na Manu aparece.


Menino: Parabéns Layla. Ou melhor, MC Brasólia. Tava ótimo ver seu rebolado lá em cima.


Manu: Ai meu Deus, você aqui de novo.


Menino: Epa, você conhece essa psicopata, Layla?


Layla: Ai Dogão, brigada. Sim, ela é minha irmã.


Dogão: Irmã? Irmã? Bom, então eu vejo que não tem nenhuma chance da gente ficar. Não quero sair morto daqui não. Fui.


Layla: Como assim? Dogão, espera!


O garoto chamado Dogão sai de perto das garotas.


Layla: Como assim psicopata? De onde você conhece o Dogão?


Manu: Ah, esse idiota veio me coxando ali quando você tava apresentando e eu dei uns tabefes para ele aprender a respeitar uma garota.


Layla: Eu não acredito que você deu o fora no Dogão. E outra, você me fez perder a chance de ficar com ele. Eu não devia ter te trazido mesmo.


Manu: Eu não queria vim desde o começo, lembra? Mas você fez um trato e trato é trato. Agora escrava, liga pra mãe para a gente ir embora.


Layla: Depois dessa eu vou mesmo antes que você me passe uma vergonha aqui.


Layla pega o telefone e sai de perto de Manu.


 


Cena 8 - Casa do Renato


 


Renato está na sala assistindo televisão enquanto sua mãe está preparando a janta. Quando a campainha toca.


Renato: Pode deixar que eu atendo!


Renato vai até a porta e ao abrir encontra o Tiago do lado de fora.


Renato: Tiago!


Tiago: Eu estava caminhando aqui por perto e resolvi passar aqui. Pode falar um minutinho comigo?


Renato: Claro.


Tiago: Vamos naquela pracinha que tem aqui por perto?


Renato: Pelo visto é algo sério. Tá bom, eu não devia mas eu vou. Só vou avisar minha mãe.


 


Cena 9 - Pracinha


 


Tiago e Renato estão numa praça pública que fica perto da casa de Renato. Eles sentam num banco.


Renato: Então dá pra começar a falar?


Tiago: Primeiramente eu queria pedir desculpas por aquele dia com a...


Renato: Eu já esqueci aquilo. Se foi isso que você tinha para me falar, perdeu seu tempo.


Tiago: É que eu achei que você estivesse bravo ou...


Renato: Tiago. Você tem o direito de ficar com quem quiser ou contratar os serviços de uma prostituta quando quiser, nós não somos namorados. Então não vamos falar disso, ok? Era só isso?


Tiago: É... Na verdade não. Eu... Eu queria te fazer uma pergunta e me responda com sinceridade.


Renato: Claro.


Tiago: O que... O que você realmente sente por mim?


Renato olha, surpreso, para Tiago.



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Autor(a): Fanfics Nova Geração

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Cena 1 - Pracinha   Tiago e Renato estão numa praça pública que fica perto da casa de Renato. Eles sentam num banco Renato: Então dá pra começar a falar? Tiago: Primeiramente eu queria pedir desculpas por aquele dia com a... Renato: Eu já esqueci aquilo. Se foi isso que você tinha para me falar, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 41



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  • giovana74 Postado em 04/11/2013 - 22:08:56

    Encerrou pq? E a nova?

  • bryan Postado em 19/10/2013 - 01:05:17

    Nossa, quanto tempo eu fiquei sem entrar aqui no Fanfics! Ai quando eu entro vejo que Enquanto Houver Razões foi cancelada. De qualquer maneira, irei ler Segredos e Desejos com toda certeza!

  • beckermachado Postado em 11/10/2013 - 23:28:47

    A história tomou um rumo que eu não queria. Enfim, irei escrever ela melhor e irei repostar novamente. Espero que ela agrade a todos. Toda a história foi reformulada e agora dei mais ênfase na história de todos os personagens. Agora sim a história vai ficar excelente....

  • rafaelas Postado em 09/10/2013 - 23:17:15

    cadê,cadê????abandonou?

  • beckermachado Postado em 21/08/2013 - 01:01:46

    Obrigado giovana... É comentário assim que incentiva... Pode ficar chato pedindo pra comentar, mas é porque eu gosto de saber a opinião do episódio do dia, entende... Enquanto houver leitores assim que nem vocês, eu vou continuar a postar então... ^-^

  • giovana74 Postado em 20/08/2013 - 22:25:36

    Fernanda é muito má! Será que o menino morreu?? Muita gente desiste de escrever,mas faz a diferença no site não para não!

  • beckermachado Postado em 20/08/2013 - 16:52:39

    Desculpa por ter parado de escrever Enquanto Houver Razões, mas eu escrevi muitos episódios e não haviam comentários, achei que a fanfics estava sem graça por vocês por isso decidi parar... Mas se vocês quiserem eu posso continuar a escrever!! Não será periodicamente, mas vou escrever o máximo que dê!! Muito obrigado pelos comentários e eu vou voltar a escrever por vocês!!!!

  • giovana74 Postado em 14/08/2013 - 22:38:29

    Continua! Quero ver a Fernanda aprontando!!

  • bryan Postado em 03/08/2013 - 02:15:48

    Eu confesso que estou sentido pena do Kaique, mesmo ele sendo um babaca. E foi muito engraçado o funk que a Layla cantou no carro, kkk. Aliás, todas as cenas da Layla e da Manu são engraçadas. Nossa, e o passado da Fernanda? Ela matou o próprio pai, meu Deus, é uma bandida. E pelo visto, ela está planejando fazer coisas bem piores.

  • rafaelas Postado em 30/07/2013 - 23:44:14

    Essa Layla é uma figura MC Brasólia kkkk


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