Fanfic: Supernatural : Eternal Flame | Tema: Sobrenatural

Eu não sou apenas uma garota de 18 anos, pelo menos nunca fui como as outros. Sou Carter Maison, a garota estranha que senta no fundo da classe, a isolada do mundo tenho apenas duas pessoas em minha vida. Meu pai e minha melhor amiga a Ster

A vida não tem sido mais a mesma depois que minha mãe se foi. Tenho visitado ela frequentemente no cemitério próximo de casa, moro em uma cidade isolada, onde corre alguns boatos que tenho alguma doença mental pelo simples fato de ser, digamos, antissocial. O que importa é que realmente eu não ligo pra isso.

O despertador toca e então lá vamos nós, para mais um dia cansativo e inútil. Levanto-me com aquele típico cabelo bagunçado e cara de sonsa. O cheiro de café toma conta da casa e a fome desperta, claro! Tomo tranquilamente meu café, quando vejo que estou hiper atrasada, subo correndo as escadas tropeço em um dos degraus mais consigo ir até meu quarto e me trocar uma simples calça jeans e uma blusa preta básica está ótimo.

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Desço as escadas novamente correndo, depositei um beijo na testa do meu pai que já havia voltado a dormir afinal ele merecia descansar pelo menos no seu dia de folga, peguei uma barrinha de cereal não que isso vá me sustentar mas o lanche da escola as vezes não me favorece muito.

Entrei no ônibus que por sinal estava completamente vazio só havia eu, motorista e o cobrador estranho afinal há essa hora as pessoas estariam indo trabalhar. Cheguei à escola, o sinal já havia tocado, justifiquei que o ônibus tinha se atrasado pedi com licença para entrar!

- Olá, gente que me detesta - pensei comigo mesma e fui caminhando até o final da sala, para me sentar lá no canto perto da janela - eu gosto de encostar na parede as vezes ficar olhando para o céu.

- Oi, Carter - disse Ster minha única amiga, que também faz parte do Club dos rejeitados, por usar aparelho ao invés de uma micro saia como as outras - Hey Carter, trabalho em equipe vem aqui! - Soou como uma ordem mas eu apenas sorri e me sentei ao lado dela.

- Oi... - respondi sem muito empolgação como sempre, ao menos não sou a única a chegar atrasada tem um garoto novo. Eu disse garoto novo? Como? Já estamos em outubro. Ok, certamente isso não é de minha conta.

 O garoto se apresentou para classe, seu nome era Josh. Logo se sentou ``na carteira a frente de mim e Ster``... Senti alguém apertando meu braço olhei e vi Ster que disse algo baixo o suficiente para que somente eu pudesse ouvir:

- Josh... Ele é lindo não acha? Eu tenho uma quedinha por cabelos rebeldes ainda mais loiros - ela disse e eu me segurei para não rir de seu comentário.

- Calma Ster! Você mal conhece esse Josh e já esta babando por ele - murmurei - Seu cupido deve estar maluco hoje... Bom, pensando bem não posso falar sobre isso já que o meu é vesgo

- Calma você! Não disse que estava apaixonada só disse que tinha uma quedinha por cabelos rebeldes, não vou pedi-lo em casamente e... Talvez seu cupido não seja vesgo - ela fez uma pequena pausa deu um sorriso e continuou - talvez ele só esteja esperando a hora certa!

- Talvez...

- Ou talvez ele esteja gritando olé - continuou ela tentando animar.

Como sempre comecei a perder-me em meus pensamentos... Será que algum dia eu vou me apaixonar? Que seja alguém que faça minha vida vales a pena. É possível? Alguém que me faça querer ficar e sentir? Nunca me encantaria por um tanquinho ou pelo capitão estúpido de um time de futebol, mas pela doçura e inocência dos olhos, de um sorriso... ``Mas pela doçura a inocência os olhos, o sorriso... O que eu acabei de dizer? Ou, melhor, o que eu estou pensando?

Carter acorda : você é a Cinderela mais tola que existe. Querida, ouve sua consciência!

Consciência : Se você perder o sapatinho, o rapaz não sairá por ai procurando a sua princesinha n° 37, ele vai jogar o sapato no lixo, ou o imbecil vai ficar chutando o sapatinho pela rua,  a Cinderela moderna tem que deixar a calcinha ou o sutiã cair para o príncipe `` encantado `` aparecer.

 Ri da minha própria ironia, alguns até me chamam de lésbica pelo simples fato de eu nunca ter me apaixonado nunca ter beijado - mas nesse sentido meu desprezo por mulheres é pior ainda. E, sim, eu sei, estranho para um garota de minha idade nunca ter beijado e ser totalmente... como é a palavra? Digamos `` Pura `` - eu só quero que seja especial e não qualquer um, estou esperando a pessoa certa.

Bom, depois de uma eternidade chegou a hora do lanche. Estávamos sentadas na mesa pra comer, exceto  eu que por algum tipo de milagre estava sem fome. Avistei um garoto caminhando até onde eu e Ster estamos sentadas... Loiro com cabelos rebeldes, olhos castanhos claros, é bonito e aparentemente com uma ótima forma. Senti um arrepio percorrer meu corpo e um frio na barriga.

- Com licença? Posso me sentar com vocês? - perguntou o rapaz. Eu permaneci quieta esperando que Ster respondesse.

- Ah, claro. Josh né? Eu sou a Sterphanny mas pode me chamar de Ster essa é a Carter!

- É um prazer conhece-las - ele disse beijando a mão de Ster logo depois a minha, nossos olhos se encontraram e eu desviei depressa arrancando uma risada de minha amiga. De repente ouvimos uma voz a nossa direita dizendo:

- Josh? Certo sou Victória! Acho melhor você vir se sentar com gente sã. Por que não me acompanha e sente com a gente? - disse a garota de cabelos loiros apontando para a mesa dela que estava com um lugar vago fora o dela. Ah, claro, e detalhe ela é mimada e cheia de alto confiança não passa de uma líder de torcida na verdade

- Desculpe, Barbie, prefiro as mais discretas. Além do mais as loucas aqui são demais! - disse ele brincando arrancando risadas de nós. Victória o encarou como se fosse louco, revirou os olhos e deu de ombros voltando a sua mesa. Josh se virou para nós - Então qual a idade das mocinhas?

- Bom... Eu tenho dezenove, a Carter dezoito, mês que vem está de aniversário. Josh? - disse ela, esperando que dissesse a idade dele também.

- Vinte - ele disse vinte? E está no segundo grau fazendo o que? Ele obviamente percebeu minha cara de espanto e perguntou: - E a senhorita não fala? - revirei os olhos e ele riu.

- Vinte anos e está fazendo o que no segundo grau? - perguntei finalmente.

- Bom eu tive um acidente e com acidentes veio certas complicações na vida - ele disse, e eu resolvi não perguntar mais nada, não quis prolongar a conversa e fingir que estou interessada como qualquer outra pessoa faria.

- Você me parece do tipo que adoro conversar né? - disse ele sarcasticamente eu fiquei o encarando.

De repente seus olhos ficaram negros, eu me assustei saltando no banco, comecei a piscar rapidamente haviam ficado normais novamente. Obviamente minha imaginação estaria me pregando peças já que somente eu vi a cena.

Depois do horário do lanche o tempo parecia estar passando depressa. Fui a pé para casa, queria passar no cemitério pra falar com minha mãe como de costume. O dia estava esfriando, eu só estava com uma blusa preta não era muito quente. Caminhei um pouco mais depressa pra ver se o frio passava. Cheguei no portão do cemitério que estava completamente vazio, como eu gostava. Coloquei uma flor perto da foto de minha mãe e me apoiei ao tumulo do lado fitei-a na imagem e respirei fundo antes de começar a falar:

- Mamãe eu.... Eu sinto tanto a sua falta. Não sei se quero continuar a minha vida sem você - Senti algumas lagrimas percorrerem meu rosto, e uma agonia terrível parecia estar sem chão. - Mãe, eu sinto sua falta, sinto falta da época em que você lia para eu dormir, quando dizia que não tinha monstro no meu armário - Sorri fraco - Daquele abraço que me passava confiança e me dava forças... - Parei um pouco de falar minha visão estava meio embaçada por causa das lágrimas, desapoiei-me do túmulo ao lado do de minha mãe, limpei as lagrimas, coloquei as mãos sobre o túmulo dela, olhei para foto e disse: - Onde quer que esteja, queria tanto que pudesse me ouvir.

- Ela pode ouvi-la - disse uma voz masculina atrás de mim, porém era uma voz tranquilizante e doce.

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Notas da autora:

Se gostarem comentem PUDINS ;) deixa uma certa garota muito feliz kk