Fanfic: Supernatural : Eternal Flame | Tema: Sobrenatural

As horas não estava a seu favor, estava tarde, praticamente de madrugada. Tanto que relutou um pouco antes de pegar seu casaco e se dirigir a saída.

Carter não chegou a imaginar que estaria tão frio assim, e aquele ar congelado à fez se arrepiar.

Começou a caminhar em qualquer direção sem se importa se lembraria o caminho de volta ou não, ela mal conhecia esse lugar, essa cidade. Só conseguia pensar direito em uma coisa, quem amava havia morrido por sua causa! Tudo graças à ela.

Era engraçado pensar que a garota não se zangava com o fato de estar em meio a uma guerra, de o mundo estar querendo se jogar de um abismo, na verdade... Quem não gostaria de viver uma aventura dessas? Claro que se pudesse escolher, não escolheria que o mundo acabasse.

O que à chocava era a vida brincar com ela desse jeito. Há pegar desprevenida e sempre com o golpe mas baixo o possível, era filha de anjo, muito cliché isso, e para piorar se apaixonou por um nerd de asas, que nem se quer... Preferia não pensar naquilo, certo ela tinha que ser sincera consigo mesma, aquele momento não aconteceu, não para ele.

Fez um pedido baixinho, não sabia bem para quem estava... rezando?! Talvez para Deus, pediu apenas que se a vida for lhe dar mas um golpe baixo desses, que fosse tudo agora enquanto ela aguentava, ou pelo menos achava que aguentaria, teria ainda suas duvidas.

Haviam pequenas questões em relação a Deus que passavam pela sua mente.... Anjos não deveriam ser puros? Ennias não deveria ter um filha, ele mesmo disse que era proibido. Deus à odiava?

*

Castiel estava escorado em uma das paredes da casa de Bobby, mantinha os braços cruzados e seus olhos no relógio, sua expressão permanecia séria, embora conseguisse esconde-las muito bem quando necessário estava agoniado, preocupado e ansioso o ponteiro havia dado umas quatro voltas desde que ela sairá, os minutos, as horas se passavam mas e mais e nada, Carter não chegava.

Dean resmungou lá uma vez ou outra depois que chegou e não achou a garota, o caçador não queria se extressar não hoje, estava preocupado com Julianna uma caçadora um tanto teimosa que adora provoca-lo, mesmo assim não conseguia deixar de se preocupar com ela, era como uma irmãzinha. Compreendia também que Carter deveria precisar de um tempo, deveria estar assustada, e meio louca pra sair a essas horas.

*

Continuando sua caminhada naquela noite fria, escura e intimidadora lembrou que se acontecesse algo Castiel não poderia ajudar, nem si quer localiza-la, o que na cabeça de Carter era um alivio.

– Garota, você não tem medo de ser raptada não? Ou coisas do tipo? - Comentou um homem fechando o capô de seu carro, à interrompendo de seus pensamentos.

– Um pouco...

– Está perdida ou o que? Pra onde vai? - pergunta educadamente e sem querer parecer um psicopata e assustar ela.

Só então parou para olhar ao redor e se deu conta que nem sabia direito onde estava. Quanto tempo ficou caminhando sem rumo?

– Na verdade eu acho que me perdi... - Confessou com certa inocência, passando a mão nos cabelos e olhando para trás.

Ela era uma moça muito ingênua, percebeu ele. E não poderia deixar uma garota aparentemente tão jovem, bonita e delicada vagando pelas ruas de madruga sendo que poderia ser vitima de algum maluco. Seu trabalho era ajudar pessoas desde que se conhece por gente.

Carter aceitou o convite e entrou no Siena, estava consciente de que não era nem um pouco sensato pegar carona com um completo estranho.

– Você conhece Bobby Singer? - perguntou ele lendo o endereço.

– S-sim, eu estou morando lá com ele por um tempo... eu acho. - surpreendeu-se com aquela grande coincidência, da onde esse homem conhecia Bobby?

– É o que? Caçadora? Filha? Amiga?

– Apenas amiga - Na verdade ela não fazia ideia se eram mesmo amigos dela, se importavam mesmo? Ou só se sentiam obrigados a ajuda-la?

– Ele não deixou você sair sozinha eu suponho.

– Não, ele não sabe.

– E você tem um nome eu aposto - brincou o ele.

– Carter.

– Hm, você não pergunto mas por via das duvidas o meu Rick. Escuta jura que não acha um pouco, pouquinho mesmo, loucura aceitar carona de um estranho? Eu poderia ser um assassino ou um estuprador!

– Se você fosse eu não daria a mínima, por que você é? - Na verdade não havia passado pela cabeça dela de que Rick poderia ser algo do tipo, agora que resolveu prestar a atenção melhor nele, não parecia um psicopata tinha olhos castanhos e uma carinha inocente.

Não demorou muito até que ela chegasse à casa de Bobby, uma pena que teria de se despedir de Rick, faz alguns minutinhos que ela acabou de conhece-lo e se distraiu completamente esqueceu no que tanto pensava por algum tempo, ele parecia um cara legal, e por mas que não gostasse de veículos, iria adorar que essa viajem fosse mas longa.

Ao entrar na casa viu Dean escorado no ombro de Sam ambos estavam dormindo no sofá, ela até riria se não tivesse tão exausta e ficado tão desanimada novamente.

Chegando no quarto, tirou o casaco e o jogou dentro do guarda-roupas de qualquer jeito, sentou-se na beira da cama e coçou os olhos estava caindo de sono...

– Você não devia ter saído assim, não sem me avisar. E ainda pegou carona com um completo estranho poderia ter sido raptada, morta, talvez estuprada!

– E você deixaria que eu saísse? Não brigue comigo ok? E por sinal aquele estranho me tratou melhor do que você está agora. - Retrucou se levantando e encarando o séria.

– Eu não precisaria brigar com você se não fosse tão imatura tão insana e irresponsável.

– Esse é o ponto, pare de me rotular entendeu? Eu não fui feita para agradar ninguém! E não preciso ouvir ofensas suas, saia daqui! E fique tranquilo dessa vez eu não vou fugir.

Carter só não queria continuar aquela discursão mas também não daria o braço a torcer, Cass nunca havia levantado a voz com ela, nunca a ofendeu mas agora há chamou de louca? Ele poderia estar certo em tudo que disse, mas não precisava despejar tudo em cima. Então resolveu esperar que Castiel colocasse o orgulho acima de tudo como todos fariam e fosse embora.

– Me desculpe, não devia ter me zangado, não com você - O anjo não queria ter há tradado assim, mas não conseguia evitar de se preocupar com aquele ser tão frágil, sentia que precisava tomar conta dela.

– Cass... eu juro que eu não vou fugir... Só me deixa ficar sozinha por favor? - Falou mas calma, e dando um passo para trás, nem havia se tocado que estavam já frente a frente.

Castiel hoje, agora, nesse exato momento achou uma fraqueza em si mesmo, não podia ver mas aqueles olhos verdes tristes muito menos chorando nem si quer úmidos...

– Por que você acha que ficar sozinha é melhor? Você não tem que se culpar mas, afinal não tem culpa nenhuma, ninguém morreu por sua causa entenda isso, pessoas morrem, anjos morrem, muitos de meus irmãos morreram. Alguns eu matei Carter! Acha que eu me orgulho disso?

Na verdade era isso que à deixava irritada não conseguir desvendar o que ele sentia, e nunca havia parado pra pensar no ponto de vista do anjo, se sentiu a pessoa mas egoísta do mundo poderia ter ao menos prestado mas atenção, ter o apoiado ter se preocupado como ele está fazendo agora.

– Seu problema é esse, está sempre querendo procurar alguma coisa pra se culpa - Disse Cass por fim.

– Por que você se preocupa comigo?

O anjo deu um passo a frente, segurando o rosto de Carter com uma das mãos e o aproximando do seu aos poucos, até formarem um selinho que sem os mesmos notarem, em segundos havia se tornado um beijo bom, longo e explorado...

O que Carter sentia? Um breve arrepio, novamente as mesmas borboletas no estomago e o braço forte do anjo ao redor de sua cintura.

Para Castiel... bom para ele era tudo mas simples antes quando ela não precisava vê-lo, ficava apenas atento a estudando a observando...

Antes poderia ser simples, mas ele nunca disse que não estava gostando do complicado estava bem por ter coragem de beija-lá, a principio ele achou estranho chegou a pensar que estava doente talvez maluco. Esteve diante de varias batalhas e bastou uma simples garota para deixa-lo intimidado, se sentindo bobo uma criança... porem feliz.