Fanfic: Mudança de Vida | Tema: Banda Fly Br. (Nathan, Caíque e Paulo)
Não adianta, o ser humano tem medo da rejeição, tem medo do que a língua do outro é capaz de fazer com a sua reputação. Agora, imagina você chegar em um ambiente que você escuta falar das pessoas na rua, mas as pessoas não escutam falar de você? Foi exatamente assim que eu me senti. Sempre escutei falar de "fulana" e "cicrano" na rua, sabia quem era, mas ninguém fazia ideia de quem eu era, a não ser, a diretoria, já que até meu avô havia estudado lá, só não sabiam como eu era, mas sabia demais da minha história.
Fui a segunda a chegar na escola, medo me consumiu, uma menina, Diana, chegou para falar comigo, ela era do segundo ano, tinha jeito de ser estudiosa, me contou quase sua vida inteira em meia-hora, me senti bem, muito bem, pelo incrível fato de alguém vir falar comigo no primeiro dia de aula.
Pedro não havia gostado nem um pouco da minha mudança de escola, dizia que eu o deixaria, ele tinha uma desconfiança tão grande em mim, que as vezes minha vontade erafazer isso, só pra ele ver que quando você quer algo, você tem que cuidar, se não, perde, e dizendo essas coisas, não é uma forma de cuidar, não mesmo.
Depois de meia-hora conversando com Diana, uma garota chegou para falar com ela e acabamos nos apresentando. Seu nome era Mônica, era da minha sala, era morena, tinha longos cabelos lisos, parecia uma índia, seu grupo de amigas chegou e ela me chamou para apresentá-las. Eram em 4, contando com ela, a Nayara, Paula e Carla.
- Como veio parar nesse fim de mundo de escola? - me perguntou a Paula. - Nem eu que sou neta da dona tenho vontade de estudar aqui.
- Na verdade, fui eu que escolhi, achei que seria melhor assim para eu conseguir ir pra uma boa faculdade...
- Você faz a linha de certinha?
- Não... nem um pouco, na verdade, não é questão de ser certinha, mas de ter medo de primeiros dias na escola.
- Ah, isso passa, ô, aqui é assim, a Nayara, ela fala mas é nerd. A Carla, você nem escuta a voz, é uma Santa e é super estudiosa. A Paula, há, a Paula é a Paula, só dorme nas aulas. - disse a Mônica, e todas riram, percebi que isso era verdade.
O sinal bateu e formamos, a escola era muito rígida, tinha uniforme certo, calça e casaco azuis marinhos, tênis todo preto e a blusa da escola. E se você não seguisse essas regras, voltava para casa.
A primeira aula era de Português, era só o que me faltava, eu nunca que fui boa nessa matéria, e para passar o tempo, eles sempre passam um exercício sobre a última matéria do ano passado e depois fazem aquela de professor que "quer saber o que você quer ser quando crescer".
As aulas foram passando e deu o horário do intervalo, fiquei quieta todas as aulas, as meninas do outro lado conversavam de longe e me olhavam estranho, meu medo de rejeição voltou a gritar.
Eu nunca fui de ficar quieta nas aula, sentei sozinha enquanto olhava a minha volta e via se havia algum rosto familiar. A única coisa que podia me acalmar naquele momento, era a música. Pedro nem acordado ainda tinha, ou seja, sem nada para fazer no intervalo.
Mal via a hora de isso tudo acabar e voltar pra casa e pra piorar tudo, ainda era a pé.
Meu pedido foi atendido e aquelas apresentações de cada professor foi passando e as aulas foram acabando. Finalmente Paulo já tinha acordado. Ele já havia terminado a escola, como não conseguiu uma boa pontuação no vestibular, iria começar cursinho, sendo que isso não seria nem tão cedo.
Não via a hora de chegar em casa e me jogar na cama, mas ainda tinham 10 minutos à pé até o ponto de ônibus e depois mais 15 minutos de ônibus em casa, sente e chore Nicolle.
A semana passou, e haviam somente umas 5 pessoas nova na turma, ou seja, não havia mudado muita coisa para os alunos antigos, já que os grupinhos já eram formados e deram sorte aquelas que entraram no das "populares".
Havia uma garota que ficava sozinha, ela era linda, tinha olhos verdes e longos cabelos ruivos, era nova também, eu só escutava falar sobre ela com os cochichos das pessoas, dava para ver que era inveja na certa. Por onde ela passava chamava a atenção, mas não falava nada e nem com ninguém.
Meu namoro entrou em uma decadência que o Paulo achava que eu havia me interessado por alguém na escola, isso me deixava magoada, mas fazer o que, se ele não acreditava em mim?
Autor(a): claramaia
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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