Fanfics Brasil - CAPÍTULO 11 CORAÇÕES FERIDOS - AyA - Adaptada - Finalizada

Fanfic: CORAÇÕES FERIDOS - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO 11

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Ele seguiu-a com o olhar até o quarto. Gostaria de jogá-la naquela cama e devorá-la, até que as duas décadas de vazio fossem preenchidas com a paixão da qual tinha sentido tanta falta. Deu-se conta de que ainda a amava. Era como se, ao vê-la novamente, tivesse voltado à adolescência. Estava perdendo a cabeça. Desejava-a com desespero. Sentia o gelo dentro de si começar a derreter, sentia que voltava a viver. Anahi retornou, parando ao seu lado.
— Esta é a única foto que tenho comigo, da formatura no colegial. Pode ficar com ela. Coloquei o número do celular dele no verso. Mando mais algumas depois.
Alfonso segurou a foto. O jovem, que parecia incomodado com o terno e a gravata, de cabelos cacheados e escuros e olhos verdes, conquistou completamente seu coração. Era muito parecido com Matt quando tinha a mesma idade.
— Meu Deus — Alfonso sussurrou. — É mesmo meu filho.
— Não tinha percebido o quanto ele se parece com você até vê-lo hoje.
Alfonso abaixou a cabeça. Sem conseguir conter mais tanta tristeza, ele chorou. Anahi inclinou-se e tocou-o no joelho.
— Eu sinto tanto, Alfonso...
Ele ergueu os olhos, sem se importar que ela o visse daquela maneira.
— Poderia ter encontrado um jeito de me contar. — As lágrimas escorriam. — Você me impediu de viver minha vida, a nossa vida! Quem vai me devolver os anos que eu poderia ter passado com você?
Anahi arregalou os olhos.
— Dane-se isso. — Ele se levantou. Não era hora de ser cuidadoso ou racional. Tinha se controlado durante vinte anos. Olhou mais uma vez para a foto e colocou-a no bolso.
Puxou Anahi até que ela se levantasse e segurou-a pelos braços.
— Droga, Anahi.
Alfonso beijou-a com tanto ímpeto que ela emitiu um ruído de surpresa antes de se entregar. Eles se agarravam, alimentando-se um do outro. As lágrimas corriam, e gemidos de desespero preenchiam o ambiente.
Anahi afastou a boca o suficiente para murmurar.
— Odeio você por ter me largado.
— Odeio você por ter escondido a verdade de mim durante vinte longos anos.
Seus lábios voltaram a se unir. Anahi abriu os botões da camisa e a fivela do cinto de Alfonso. As mãos dele abriram o zíper da jaqueta e escorregaram por baixo da camiseta regata, buscando-lhe os seios. Alfonso gemeu ao sentir os mamilos rijos. Ele se lembrava bem daquilo, com o corpo e o coração.
— Eu te amava tanto — ela sussurrou.
— E eu também te amava.
— Você era a minha vida.
— E você era a minha.
— Não tenho certeza se eu deveria fazer isso.
— Eu sei que eu não deveria.
Alfonso ergueu-a no colo, levou-a para o quarto e atirou-a na cama. Terminou de se despir e se deitou sobre ela.
— Estou tão zangado com você — ele disse, livrando-a das calças do pijama.
— Eu ainda odeio você. — Agarrou-se a ele, arranhando seus braços musculosos, puxando-o para bem perto. — Fiquei tão sozinha! Você era a única coisa que eu tinha! Não faz idéia de como estive perdida esse tempo todo, até este momento. Por que não foi atrás de mim? Por que não conseguiu nos encontrar?

Ele a beijou, tentando afastar a mágoa, aliviar a dor, curá-la, nem que apenas por um instante.
— Por favor, Alfonso, não me faça sofrer novamente. Tenho medo de que parta meu coração outra vez.
— Jamais. — Ele beijou-a no pescoço, no colo, nos seios.
— Estamos cometendo um erro. — Anahi arquejou de prazer ao senti-lo acariciar seu mamilo com a língua, antes de fitá-la e se posicionar entre suas pernas. Olhou-o receosa, vulnerável e cheia de desejo. — Preciso de você dentro de mim.
Aquilo era tudo o que ele precisava ouvir, Penetrou-a profundamente. No momento em que seus corpos se uniram, o prazer começou a afastar a dor e a incerteza, e ele soube: aquela mulher e seu filho eram a sua vida. Sempre tinham sido. Anahi era o seu destino.
Não queria perder nem mais um precioso segundo. Estavam juntos novamente e o amor afastaria toda a dor de suas vidas para sempre.
Anahi continuava deitada, observando Alfonso apanhar as roupas espalhadas pelo chão. Gostaria de estar sorrindo, acreditando que tudo daria certo e que não tinha cometido o maior erro da sua vida. Mas não se sentia segura.
Continuou imóvel, com os olhos semicerrados, para que ele não percebesse que estava acordada. Provavelmente iria querer conversar, saber o que ela estava sentindo e qual seria o próximo passo. Perguntas que não poderia responder. Contentou-se em espiá-lo andando nu pelo quarto, o que lhe dava quase tanto prazer quanto se o estivesse tocando.
Ele sempre fora elegante. Alto e magro, seu andar era firme e cada movimento era executado com perfeição. Lembrou-se de quando o vira jogando basquete. Ainda tinha o mesmo corpo, mas havia ficado um pouco mais alto. Ele era um homem lindo.
— Onde está a outra meia?
Anahi segurou o riso. Alfonso tinha a testa franzida enquanto murmurava consigo mesmo, passando os dedos pelos cabelos e procurando ao redor era vão. Olhou para os músculos de suas nádegas, admirando o movimento conforme ele andava pelo quarto. Sentiu-se arder. Desejava-o de novo. Em circunstâncias normais, estaria adormecida àquela altura. Mas essa manhã não era normal. Tinha voltado a Persuasion, encontrado Alfonso e contado sobre Aidan. Haviam passado as últimas sete horas mergulhados um no outro, famintos de paixão.
— Dane-se. — Ele vestiu-se, colocou no bolso a única meia que encontrou e prendeu o pager e o celular no cinto.
Ele era tão sensual!, Anahi pensou, deixando escapar um suspiro. Virou-se para o outro lado, torcendo para que ele achasse que ainda estava dormindo. Porém, logo sentiu um movimento no colchão. Alfonso encostou seu rosto ao dela e sussurrou:
— Estou muito atrasado. — Deu-lhe um suave beijo no rosto, inspirando seu perfume, como se quisesse levá-lo consigo.
Para Anahi, o gesto foi extremamente doce e terno, repleto de afeto, e ela estava prestes a abraçá-lo quando ele disse:
— Tenho que ir. Falo com você mais tarde.
Alfonso saiu da suíte rapidamente. Anahi sentou-se na cama, imaginando se todas as manhãs seguintes de Alfonso seriam assim, tão abruptas. Bocejou e, tateando em busca do que a incomodava sob a coxa esquerda, encontrou a meia perdida.
Deitou-se novamente, com a meia na mão, olhando para o teto e sentindo-se solitária.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • traumadarbd Postado em 23/09/2013 - 15:00:39

    amei essa web do começo ao fim, parabéns

  • traumadarbd Postado em 22/09/2013 - 14:13:28

    deixou um gostinho de quero mais...poderia fazer uma outra temporada ein??

  • traumadarbd Postado em 22/09/2013 - 14:12:13

    ayaremember que web fantástica, arrasou, adorei demais....que lindos os Los As nessa web...a cumplicidade, o amor verdadeiro apesar dos anos afastados...a volta deles, enfim...foi mais do que perfeita...só lamento que tenha acabado, adorei a história, os segredos, as revelações, tudo perfeito!!!

  • raya_ponchito Postado em 23/08/2013 - 20:01:38

    Noooossa quanta coisa 'o' A web é muuito linda mesmo, adorei acompanha-la! Valeu a pena :) Pena que acabou :( Sentirei saudades Ç.Ç

  • lyu Postado em 28/07/2013 - 01:42:12

    CHORANDO COM O FIM, PERFEITA! PENA Q ACABOU

  • lyu Postado em 27/07/2013 - 22:10:05

    TO PASSADA

  • isajuje Postado em 26/07/2013 - 08:39:55

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' filantropia colocar o namorado da amiga como venda Anahí? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' Sei u_u isso se chama ''sacanagem com a amiga'', filantropia é outra coisa. Mas tudo bem. Até a Madeline dar uma de Carrie o.O e até a Carrie dar uma de vingativa pro lado do Matt...

  • lyu Postado em 26/07/2013 - 02:57:38

    maais

  • raya_ponchito Postado em 26/07/2013 - 01:13:03

    Lindaa demais a reconciliação de AyA *-* Mesmo a briga me tirando do sério ( por culpa da Any ) essa volta deles valeu a pena, enfim se perdoaram de verdade!

  • raya_ponchito Postado em 26/07/2013 - 01:10:55

    Coitada da Nola! Mais quem disse que era fácil ter homem bonito?! KKKK' Ah, achei tanta graça no drama dela.


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