Fanfic: CORAÇÕES FERIDOS - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA
Anahi nunca tinha imaginado que pudesse ser tão feliz um dia. De fato, tinha muito pelo que agradecer.
A primeira coisa que fez naquela manhã foi ligar para Alfonso.
— Feliz dia de Ação de Graças — uma voz sonolenta respondeu.
— Eu te amo, Alfonso Herrera.
— Hum... Minha doce Anahity...
— Queria que essas fossem minhas primeiras palavras de hoje. — Ela o ouviu virar-se na cama.
— Os jovens pombinhos ainda estão dormindo?
— Acho que sim, ainda não são nem sete horas,
Anahi abriu as cortinas do quarto, desejando que o mundo todo se enchesse de paz.
— Desculpe se o acordei, mas estou tão animada! — Anahi dirigiu-se à cozinha. — Vou começar a preparar o peru.
Alfonso riu.
— Você está mesmo entusiasmada, não?
— Sim, muito. Vou passar este dia na minha casa, com a família e os amigos.
— Sabe que eu te amo demais?
— Quanto?
— Não dá para calcular. Posso voltar a dormir mais um pouquinho?
Ela riu.
— Claro que não. Esteja aqui ao meio-dia e não se esqueça de trazer as cadeiras.
— Vou levá-las, pode deixar. Até mais, meu amor.
Anahi passou as horas seguintes na cozinha, tomando café, preparando a refeição e ouvindo música. Com Aidan e Nola ali, não sentia saudade alguma de Baltimore.
Cliff, Barbara e as netas, Stephanie e Erin, já tinham chegado e estavam hospedados em Cherry Hill. Jeffe Richard também.
As dez horas, já estava tudo sob controle. Anahi tomou um banho e se arrumou. Nola chegou às dez e meia com uma grande fôrma de lasanha. Deram um jeito na casa e os retoques finais à mesa. Quando terminaram, ficaram orgulhosas de seu trabalho.
— Está gostando de morar em Persuasion, Nola?
— Nunca tive um homem que me tratasse tão bem quanto Matt. Adoro a cidade. Meu trabalho é tranqüilo e meu chefe é ótimo. É até um pouco triste concluir que, só agora, aos trinta e sete anos, fiquei sabendo o que é ser feliz de verdade.
— Não sabe como a entendo, minha amiga.
Virgil sentia o corpo todo dolorido. Não se recordava da última vez que tinha tomado banho, ou dormido. Mas sua obra estava terminada.
Nunca havia trabalhado com tanto empenho e um propósito tão claro. Antes criava peças ordinárias, apenas para seu sustento. Era como se estivesse aguardando o grande momento da criação de sua obra máxima.
Mulher Meretriz — Mármore de Carrara, por V.L.Portilla, 2007,
Deslizou os dedos sobre a perfeição de cada um daqueles rostos e chorou.
O aperto no peito ficava cada vez mais forte. O revólver. Ele precisava ser rápido.
Cliff, Barbara e as netas foram os primeiros a chegar.
— Como está meu Raio de Sol?
— Estou ótima, tio Cliff. — Ele pareceu duvidar. — É verdade, estou muito feliz.
Anahi começou a conversar com Barbara.
Matt chegou em seguida. Aidan, Rachel e Alfonso chegaram ao meio-dia, com seis cadeiras e Loretta. Jeff e Richard chegaram um pouco depois, com flores e vinho.
— Anahi! — Ele a abraçou e apresentou Richard.
Logo o ambiente ficou muito animado. Todos bebiam, riam e conversavam.
Anahi foi para a cozinha e Alfonso foi atrás dela. Abraçou-a e beijou seu pescoço.
— Tudo está fantástico — sussurrou-lhe ao ouvido. — E você é linda.
Anahi recostou-se em seu peito e fechou os olhos. Desejava guardar todos aqueles momentos na memória até o fim da vida.
* * *
Aquilo não fazia o menor sentido. Não havia alma viva no local da obra. Ninguém nas ruas, todo o comércio fechado. Teria se enganado quanto ao horário? Madeline tinha dito que seria um dia de festa na cidade.
Voltou para a clínica. Estacionou o carro, foi até o prédio e leu o cartaz colado na porta. O evento era no dia seguinte. Maldita Madeline!
Tinha ficado quatro horas no trânsito do feriado! Estava presa em Persuasion no dia de Ação de Graças e não tinha para onde ir.
Ligou para Madeline, mas ela não atendeu. Foi para Cherry Hill. O estacionamento estava lotado. Só conseguiu uma vaga para estacionar um quarteirão adiante.
Tinha comido somente uma barra de cereais e tomado meia xícara de leite desnatado pela manhã. Estava morrendo de fome. O cheiro de comida que vinha das casas era torturante.
Ia estrangular Madeline com as próprias mãos.
Virgil não se lembrava do dia da semana. Seu peito doía e tinha resolvido ligar para Rita, mas ela não atendia. Foi para a sala, e a televisão estava ligada, exibindo um desfile. Então, se lembrou: era o dia de Ação de Graças.
Carrie entrou na pousada e foi direto para o refeitório. As mesas estavam todas ocupadas e os hóspedes serviam-se do bufê. Correu os olhos pela sala e não viu Madeline. Encontrou-a sentada na cozinha, comendo um pedaço de torta.
— O que está fazendo aqui?
— Você tem prazer em brincar comigo, não?
Madeline olhou ao redor. Carrie só podia estar falando com outra pessoa.
— Como?
— Não vou permitir que brinque com minha paz interior, está ouvindo?
— O que veio fazer aqui hoje? O evento será amanhã!
— Muito engraçado! Você me disse que seria hoje, sua dona de pousada, gorda e idiota!
Madeline ergueu-se, jogando o guardanapo na mesa.
— Nunca disse que era hoje, sua vagabunda bulímica!
— Disse, sim!
— Não disse!
Um hóspede entrou na cozinha.
— Acabaram as batatas.
— Estou levando. — Madeline foi ao refeitório e Carrie aproveitou para experimentar a torta de limão que ela estava comendo, Madeline voltou.
— Estou muito ocupada agora. Então, se me dá licença...
— O quê?
— Vá embora.
Carrie não podia acreditar.
— Não tenho para onde ir. Está tudo fechado, é dia de Ação de Graças!
— Vá para sua casa e volte amanhã.
— Não! Não vou dirigir até Charleston a noite toda para voltar amanhã de novo!
Madeline deu de ombros.
— Então, procure outro hotel.
— Vou ficar aqui, na suíte.
— E mesmo? Então, vai dividi-la com Cliff Turner e sua família. Vou pegar a chave.
Carrie estava cansada e perdendo o controle. Dirigiu-se para a porta.
— Esqueça. — Tinha lágrimas nos olhos. — Vá em frente! Mande e-mails para quem quiser. Diga a todos que eu vomito várias vezes ao dia. Não me importo, eu ia mesmo me demitir.
— Faça como quiser. — Madeline também se sentia cansada.
Carrie ia saindo. Seu estômago doía de fome.
— Quanto custa o bufê de Ação de Graças? — perguntou a Madeline.
Às duas da tarde, todos estavam sentados à mesa. Após a prece de agradecimento, começaram a comer.
— Tudo está maravilhoso — Jeff elogiou. — Parabéns!
Anahi agradeceu, sorrindo.
— Raio de Sol?
Virou-se para o tio, sentado à sua esquerda. Cliff e Barbara pareciam estranhos.
— O que foi? — ela perguntou. Todos ficaram em silêncio.
— Nada... Podemos conversar mais tarde — respondeu Cliff.
— Oh, Deus — Barbara murmurou.
— Tio, fale, por favor. Barbara olhou para o marido.
— Por que não esperou até a noite? Tem que ser agora, no meio do almoço?
Cliff ficou embaraçado.
— É sobre a fundação?
Ele meneou a cabeça, brincando com a comida em seu prato.
— Você abriu as caixas que Rita lhe entregou? Anahi se assustou.
— Você conhece Rita?
Cliff olhou para a esposa, que o incentivou a continuar.
— Abriu?
— Abri duas, por quê? Ele ficou em silêncio.
— Ah, pelo amor de Deus, Cliff! — Barbara suspirou. — Anahi, querida, você encontrou alguma coisa nessas caixas que parecessem de extrema importância para você?
Anahi colocou o guardanapo na mesa e afastou a cadeira.
— De que estão falando? Como sabem de tudo isso, de minha mãe, das caixas, de Rita? — Seu coração estava disparado.
— Onde estão elas, Anahi? — Cliff perguntou calmamente.
— No armário do corredor. Por que não me respondem? — Seus olhos se encheram de lágrimas.
Cliff parecia triste.
— O que encontrou nas duas caixas?
Anahi sentia que sua tão desejada paz estava para desaparecer.
— Livros, um casaco velho, uma pulseira, alguns desenhos infantis.
Cliff virou-se para Aidan.
— Você pode ir buscar a caixa que ainda está fechada?
Aidan olhou para a mãe com ressentimento.
— Pensei que tinha dito que não existiam mais segredos, mãe.
— E não existem!
— Aidan, por favor, vá buscar a caixa — insistiu Cliff. Alfonso colocou a mão no ombro de Anahi, num gesto de proteção.
— Acho melhor você explicar o que está acontecendo, Cliff — ele disse.
— Tudo que ela precisa saber está naquela caixa.
Virgil cambaleou pela cozinha. A falta de sono e o esforço físico das últimas semanas o estavam vencendo. Comeu algumas bolachas e serviu-se de um copo de vodca.
Sabia que estava morrendo, mas o velho desejo continuava vivo, corroendo-o, torturando-o. No passado, o apelo físico por Anahi o fazia bater em Betty. Só aquilo o aliviava. Achara que o trabalho de esculpir fosse um meio de diminuir aquela necessidade, que tinha voltado brutalmente. Mas o esforço não adiantara.
Não suportava mais. A hora de extinguir a fonte de seu tormento tinha chegado. Quase se arrastando, voltou para o ateliê. Abriu a gaveta da mesa e pegou a arma. Guardou-a no bolso e saiu para a rua.
Aidan voltou trazendo a caixa. Colocou-a no meio da sala, e Anahi se aproximou. Reparou que havia uma frase escrita num dos lados, quase apagada: Abra esta em primeiro lugar.
Anahi sentou-se no tapete. Todos tinham os olhos fixos nela.
— Pare de comer e venha, Matt! — Nola chamou. Matt juntou-se a eles ainda mastigando.
— Empreste o canivete — Alfonso pediu para o irmão antes de se inclinar e abrir a caixa. — Estamos todos aqui, Anahi. Seja lá o que for, vamos enfrentar juntos.
— Obrigada. — Anahi olhou para Cliff.
— Vai ficar tudo bem, você vai ver — ele assegurou.
Carrie estava possessa. Cherry Hill era o único estabelecimento aberto onde podia almoçar, e Madeline a tinha posto para fora. Caminhava até o carro quando sentiu uma estranha onda de frio. Fechou o casaco, sentindo a pele arrepiada.
— Sabia que você ia voltar para mim.
Carrie virou-se na direção da voz. O fantasma de Virgil Portilla estava deitado no jardim de uma casa.
Sentiu o coração disparar. Tinha optado por um cargo administrativo justamente porque não suportava lidar com doentes. Mas era sua obrigação como médica socorrer aquele homem.
— Veio posar para mim, querida?
— Vou chamar uma ambulância.
— Espere! — Virgil ergueu-se com dificuldade. — Estava apenas descansando um pouco. Vou entrar aqui mesmo. Importa-se de me ajudar a chegar até a porta?
Anahi apanhou o envelope sobre os álbuns de fotos.
— Como você conheceu minha mãe? — Anahi perguntou a Cliff
— Olhe o conteúdo da caixa, e encontrará todas as respostas.
Era inacreditável. No primeiro álbum havia fotos de Aidan quando bebê, que tinham sido tiradas por ela e Phyllis. Olhou para o filho, em choque.
— O que foi? — Aidan perguntou, ajoelhando-se ao lado dela.
O segundo tinha fotos da formatura da pré-escola, de Anahi usando um chapéu e ajudando Phyllis a cuidar do jardim, de férias na praia...
— Ela sabia de mim — Aidan disse, folheando o álbum. — Phyllis deve ter enviado as fotos para minha avó.
Anahi pensou que ia desmaiar.
— Não entendo. — Ergueu os olhos para Cliff. — Que droga é essa? Phyllis conhecia minha mãe?
Ele assentiu.
— Betty enviava as fotos para Rita, para que Virgil não descobrisse. Leia a carta agora.
Anahi rasgou o envelope com mãos trêmulas.
— Eu leio para você, querida. — Nola se ofereceu.
Anahi entregou-lhe a carta, e Aidan levou-a para o sofá, sentando-se ao seu lado. Nola começou a ler:
* * *
Minha querida filha,
Esta carta é um pedido de desculpas e uma explicação. Espero que esteja bem e saudável ao lê-la. Não lhe contei a verdade quando era criança. Suponho que você tenha vivido todo esse tempo com a impressão de que havia alguma coisa errada naquela época, sem saber exatamente o quê. Perdoe-me, Anahiharine. Fui ignorante e tive medo. Agora, estou prestes a encarar nosso Criador e não tenho mais forças para procurá-la. Por isso, escrevo estas linhas. Sua tia Rita lhe entregará a carta quando eu tiver partido.
Nola ergueu os olhos do papel.
— Você está bem, querida? Anahi olhou para Alfonso.
— Quer prosseguir, Anahi? — ele perguntou. Ela assentiu.
Seu verdadeiro pai era um rapaz muito bom, de Maryland...
— Nossa Senhora! — Nola exclamou. — Perdão, esta parte não está na carta.
Anahi olhou para Cliff e ele sorriu.
Eu o conheci numa feira estudantil, quando estava no colegial. Ele estava lá com um grupo de estudantes e voltou muitas vezes para me ver. Quando eu estava no último ano, engravidei dele. Virgil Portilla era um professor vindo de Nova York, mais velho que eu, e se casou comigo, mesmo sabendo que eu estava grávida de outro homem. Mas paguei muito caro por isso. Ele nunca mais me deixou esquecer que me aceitou porque ninguém mais me queria. Usou isso contra mim durante todo o tempo em que ficamos casados. Não fui capaz de lhe dar um filho, e isso o enraivecia. Quando você tinha quatro anos de idade, Virgil me viu falando ao telefone com seu verdadeiro pai. Dali em diante, começou a me bater. O que eu podia fazer? Seu pai estava casado, tinha sua própria família e não nos amavamos mais. Eu não tinha como nos sustentar, nem outro lugar para ir. Tive que ficar para que você tivesse um lar.
Anahi fechou os olhos com força. Nola parou de ler.
— Quer que eu pare por aqui?
— Não, quero ouvir tudo — respondeu. A amiga continuou:
Sei que foi a escolha errada. Deveria ter tido mais coragem. Querida filha, por favor, me perdoe. Eu era uma jovem assustada quando Virgil se casou comigo, e o medo me acompanhou a vida toda. Talvez já esteja sabendo, mas não foi por coincidência que Cliff Turner lhe deu carona. Ele é seu verdadeiro pai, Anahi. Rita ligou para ele, pedindo-lhe para vir o mais rápido possível e procurar por você, levando-a para longe da cidade. A esposa de Cliff não sabia de nada até pouco tempo atrás e foi muito compreensiva. Sinto-me em dívida com Phyllis, Ela foi uma mãe melhor que eu. Você sempre foi amada por mim, Anahiharine, e meu lindo neto também. Se está lendo isto, é porque já estou morta, e você conseguiu pegar estas coisas sem que Virgil descobrisse. Se foi Rita que as entregou, Deus a abençoe. Ela não é má pessoa, Anahi. Tem medo de Virgil, assim como eu. Alfonso tornou-se um homem maravilhoso. Ele é médico e cuidou muito bem de mim. Por anos, desejei contar sobre seu filho, mas nunca o fiz porque sabia que, se ele a trouxesse de volta, Virgil faria alguma loucura. Talvez tenha errado nisso também. Espero que um dia possa me perdoar.
Com amor, mamãe.
Autor(a): ayaremember
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O silêncio foi interrompido pelo rosnado de Loretta.— Alguém pode colocá-la para fora, por favor? — Alfonso pediu. Cliff começava a falar quando Anahi o interrompeu:— Ninguém diga nada. Preciso processar tudo isso. — Virou-se para Aidan, que parecia tranqüilo. — Você está bem?Ele assentiu.&mdas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 77
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traumadarbd Postado em 23/09/2013 - 15:00:39
amei essa web do começo ao fim, parabéns
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traumadarbd Postado em 22/09/2013 - 14:13:28
deixou um gostinho de quero mais...poderia fazer uma outra temporada ein??
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traumadarbd Postado em 22/09/2013 - 14:12:13
ayaremember que web fantástica, arrasou, adorei demais....que lindos os Los As nessa web...a cumplicidade, o amor verdadeiro apesar dos anos afastados...a volta deles, enfim...foi mais do que perfeita...só lamento que tenha acabado, adorei a história, os segredos, as revelações, tudo perfeito!!!
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raya_ponchito Postado em 23/08/2013 - 20:01:38
Noooossa quanta coisa 'o' A web é muuito linda mesmo, adorei acompanha-la! Valeu a pena :) Pena que acabou :( Sentirei saudades Ç.Ç
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lyu Postado em 28/07/2013 - 01:42:12
CHORANDO COM O FIM, PERFEITA! PENA Q ACABOU
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lyu Postado em 27/07/2013 - 22:10:05
TO PASSADA
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isajuje Postado em 26/07/2013 - 08:39:55
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' filantropia colocar o namorado da amiga como venda Anahí? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' Sei u_u isso se chama ''sacanagem com a amiga'', filantropia é outra coisa. Mas tudo bem. Até a Madeline dar uma de Carrie o.O e até a Carrie dar uma de vingativa pro lado do Matt...
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lyu Postado em 26/07/2013 - 02:57:38
maais
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raya_ponchito Postado em 26/07/2013 - 01:13:03
Lindaa demais a reconciliação de AyA *-* Mesmo a briga me tirando do sério ( por culpa da Any ) essa volta deles valeu a pena, enfim se perdoaram de verdade!
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raya_ponchito Postado em 26/07/2013 - 01:10:55
Coitada da Nola! Mais quem disse que era fácil ter homem bonito?! KKKK' Ah, achei tanta graça no drama dela.