Fanfic: Agelus, o Stalker | Tema: Yaoi, Stalker

Olá, meu nome é Victórius, mas todos me chamam de Victor. Não farei minha descrição fisica, pois não a considero importante, basta apenas dizer que estou na média, e por isso sempre "fiquei" com várias garotas. Isso não acontece mais, não que eu não seja procurado, o caso é que perdi o interesse.

– Você deveria se assumir logo! - Eu quero, quero muito! Mas o que posso fazer? Por toda a minha vida, vivi a repressão à homossexuais. Não poderia, agora, ignorar tudo isso, arriscando-me de forma tão inconsequente. E embora sentisse estar errado, minha resporta era sempre a mesma.

– Idiotisse, gostar dele não me torna gay, apenas diferente.

Catherine ou Cath como gosta de ser chamada. Embora estude comigo é dois anos mais velha, tem 18 anos enquanto eu 16. Para mim, é como uma irmã mais velha e mesmo sendo um pouco revoltada, sempre me dá bons conselhos.

– Ah Vic, do que você tem medo?

– Tem meu pai, meus amigos, e eu mesmo não sei se é isso que quero.

– Seu pai não pode ser considerado exemplo, e apesar de bancar seus estudos nunca foi um pai presente. Já seus "amigos", nunca foram verdadeiros com você.

– mas ainda tenho duvidas.

– Qual é! Você mesmo disse que "ama" aquele garoto.

– Mas e se ele for algum tipo de louco ou tarado, afinal não é normal uma pessoa ficar seguindo outra sem motivo.

– Talvez ele tenha algum motivo, e você até gosta."os olhos dele são tão bonitos", você mesmo disse.

Foi então que fomos interrompidos pelo professor de matemática."Talvez vocês devam conversar lá fora, assim não seram interrompidos" disse ele sendo irônico.

– Já é a terceira vez que somos expulsos de sala por sua causa. - disse para cath já fora de sala

– A culpa é sua que não para de falar nesse "Stalker", aliás você sempre está reclamando de alguma coisa.

Bem, Cath está certa, por outro lado tenho motivos de sobra para reclamar e até mais. Meus pais se divorciaram, minha mãe perdeu as lojas da nossa familia e por isso tivemos que vender nossa casa, para morar numa bem menor. Felizmente pude manter meu padrão de vida, pois meu pai passou a patrocinar meus gastos.

– Viiíiií... - fui acordado dos meus devaneios pelo chamado de cath - Presta atenção seu burro, olha ele alí.

– Que que é garota! Quem está alí? - assim que virei o rosto para onde Cath olhava, pude ver aqueles lindos olhos negros e então o jogo recomeçou.