Fanfics Brasil - Os dilemas de um Apenas Rei De Fé e de Justiça(Mini-Fanfic)

Fanfic: De Fé e de Justiça(Mini-Fanfic) | Tema: As Cronicas de Narnia


Capítulo: Os dilemas de um Apenas Rei

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Os dilemas de um Apenas Rei


Ele encarou longamente o tabuleiro diante dele. O ouro maciço reluzia à luz do fogo crepitante da lareira. Chovia forte do lado de fora do magnífico palácio e o jovem rei estava inquieto. Era uma sensação familiar, mas nem por isso confortável.


Era algo que acontecia com freqüência, principalmente quando o silencio perdurava por tanto tempo. Ele segurou uma das peças de xadrez entre seus dedos, o rei de ouro brilhava enquanto o filho mis novo de Adão refletia sua própria condição.


Tantos anos se passaram e ele ainda pensava a respeito de sua traição. Ele poderia culpar sua idade na época, mas reconhecia que nunca fora agraciado com o manto da inocência. Foi o desejo de superar seu irmão mais velho, de se livrar do julgo dos pretensos "pais" e se entregar ao luxo e à futilidade, que o levou à Feiticeira Branca. Ele traiu seus irmãos, estava pronto para condená-los à morte e se proclamar rei, até se dar conta de sua ingenuidade.


E ele foi perdoado. Ainda que assumisse sua culpa e seu dolo. Ainda que Aslan se sacrificasse por ele, Edmund não conseguia se perdoar por seus erros. Encara seu próprio reflexo no espelho. Encarava a figura de um rapaz de feições bonitas, cabelos escuros e olhos sagazes e intimidadores, sem nunca deixar de sentir o peso da culpa recaindo sobre seus ombros.


Venceram a guerra e agora ele era rei. Apenas Rei, enquanto seu irmão mais velho, Peter, era louvado pelo título de O Magnífico, Grande Rei de Nárnia, Senhor de Cair Paravel. Peter continuava ocupando o seu posto elevado, apoiado por Susan e Lucy. No fim, nada mudou e seu receio é que ele também nunca tivesse mudado.


Ele atirou a peça de xadrez para longe, ouvindo o som seco do ouro se chocando contra a pedra. Seria capaz de traí-los outra vez? Peter e sua coragem furiosa, Susan e seu cuidado maternal e sensato...Seria capaz de trair Lucy?


Lucy...Foi ela que o salvou e sem ela, com sua fé convicta, ele provavelmente jamais seria aceito. Quando ele estava à beira da morte, foi ela quem o resgatou. Dela emanavam as grandes expectativas e os pensamentos mais elevados, pautados por uma justiça simples e uma fé cega.


Fé em Aslan e sua sabedoria, fé na bondade presente no coração de todo ser vivo, fé em Nárnia e seus próprios milagres, fé em seus irmãos...Uma fé injustificada nele. Era por causa de Lucy e sua fé nele que Edmund lutava para ser uma pessoa melhor, ainda que sua irmã tenha se tornado o maior desafio que ele tinha de enfrentar ao longo do caminho.


Lucy não era mais a garotinha que o abraçava com displicência e carinho. Os anos foram generosos com ela, que deixara de ser uma criança amável, para se tornar uma jovem graciosa. Ela não tinha a beleza extraordinária de Susan, mas era de tal modo charmosa e de modos cativantes, que era impossível lhe ser indiferente aos encantos. E ele não era de forma alguma.


Ela continuava a tratá-lo da mesma maneira afetuosa, inocente e tão familiar, sem qualquer atenção ao fato de que ele era um homem jovem, totalmente ciente dos atrativos inerentes à jovem mulher que o abraçava.


O corpo dela emanava um calor gentil e encaixava-se entre os braços dele sem qualquer dificuldade. Ele se sentia verdadeiramente amado por ela, como se Lucy fosse seu único referencial de lar. Jamais duvidara dos sentimentos dela, sempre tão puros e verdadeiros... Tão inocentemente tola.


Ela não notou quando os olhos dele desenvolveram o habito insistente de examinar-lhe o corpo feminino em desenvolvimento. Ignorava o desconforto que ele sentia toda vez que ela o tocava de forma mais afetuosa, sem suspeita dos efeitos devastadores que sua pele causava quando estava sobre a dele. Lucy era um tanto desatenta para essas coisas, mas ele não era.


Mais de uma vez Edmund havia recebido o olhar inquisidor de Peter, quando o rei mais jovem passava tempo de mais observando sua graciosa irmã. Aquilo o irritava além da imaginação, principalmente porque o Peter, O Magnífico, gostava de perder precisos minutos de seu dia analisando cada novo detalhe do corpo bem feito de Susan, A Gentil. Entretanto, o Grande Rei de Nárnia gostava de pensar que era um homem acima da média, alguém cujos pensamentos eram sempre guiados por uma retidão exemplar.


Edmund desconfiava que o distanciamento do mundo dos humanos já estava se estendendo por um tempo muito longo, a ponto de suas convicções e os dogmas que as regiam estarem seriamente abalados. Não só os dele, mas os de Peter também.


Eram dois jovens saudáveis, de feições bonitas e corpos bem feitos, no auge do vigor da idade e com pouco, ou nenhum, contato com outras garotas que não fossem suas irmãs. Susan ainda recebia propostas de casamento e tinha pretendentes espalhados pelos países visinhos a Narnia, pretendentes estes que Peter fazia questão de espantar sempre.


Mas Peter podia fazer o que bem entendesse, era seu próprio senhor e mestre, sem ter que reportar suas atitudes a ninguém. Para Edmund, apenas mais um rei de Narnia, as coisas eram diferentes e a cada dia sentia que devia escalar altas montanhas para provar seu valor e nunca era o bastante. Estaria sempre a sombra do irmão mais velho.


No fim do dia, ele estava sempre sozinho, sempre remoendo seus próprios problemas e flertando com os fantasmas de um passado ainda recente. Quando ele se considerava o maior de todos os pecadores, Lucy aparecia como sua única chance de redenção, ou sua condenação sumária ao inferno.


Foi com um toque de ironia que ele riu ao se lembrar da ultima vez em que ela se esgueirou pelos corredores da Cair Paravel, indo direto para o quarto dele, insone por causa de um pesadelo. Eles conversaram longamente sobre histórias do passado, suas lembranças da Inglaterra, da escola, de seus primeiros momentos entre narnianos. Com Lucy tudo se tornava um emaranhado de lembranças felizes e risos. Ela acabou pegando no sono sem nem desconfiar do lobo que a espreitava.


A abertura do manto dava a ele uma idéia sugestiva das curvas femininas do corpo dela. Uma visão instigante e tentadora da pele clara. Os lábios rosados e entreabertos faziam um convite mudo e Edmund precisou de toda sua força de vontade para não tocá-la. O perfume dela o incentivava de forma persistente e tudo o que ele poderia desejar era despi-la e contemplar seu corpo quente e vulnerável.


Ele se conteve. Provou para si que era capaz de controlar seus impulsos, a final Lucy era pouco mais que uma criança. Apenas dezesseis anos e ainda assim...Tão linda.


Na manhã seguinte Susan notou que Lucy não estava em seu próprio quarto e com um toque de exagero ordenou que a procurassem por todo palácio. Eventualmente ela encontrou sua irmã mais nova, dormindo tranquilamente entre os braços de Edmund. O grito da Grande Rainha despertou o rapaz de um sono agradável.


Edmund se levantou sem acordar Lucy. Vestiu seu manto e encarou Susan com raiva.


- O que está acontecendo aqui? – a rainha questionou num tom pouco usual, quase histérico.


Edmund a encarou mal humorado. Difícil de acreditar que havia sido retirado de um sono agradável por conta de uma pergunta tão cretina. Ele estava dormindo e Lucy estava dormindo, o que havia de extraordinário em algo que sempre fizeram? Nada. Apenas o fato de que agora o corpo de Lucy era mais macio, quente e causava sensações agradáveis nele.


- Eu estava dormindo até você entrar gritando nos meus aposentos. – Edmund retrucou com rispidez – Algum país nos declarou guerra?


- Não. – Susan respondeu constrangida diante do desembaraço do irmão.


- Então qual a justificativa para o escândalo? – Edmund lançou a ela uma nota de sarcasmo.


- O que pensa que estava fazendo com Lucy? – Susan retomou sua linha de raciocínio.


- Ela veio até meu quarto ontem a noite, não conseguia dormir. – Edmund lançou um olhar preocupado à jovem que dormia calmamente – Acabamos pegando no sono.


- Isso não é apropriado. Lucy e você não são crianças para dividirem uma mesma cama. – Susan disse enfática – Pessoas vão falar.


- Por que falariam? Ela é minha irmã. – ele falou numa tentativa de convencer a ela e a ele mesmo.


- Continue pensando assim. – Susan disse categórica.


- Alguma vez Peter se esqueceu disso? – Edmund encarou a irmã mais velha com olhos inquisidores e intensos. Susan ficou pálida de horror.


- Não diga bobagens. – ela disse num sussurro culpado.


- As pessoas sempre falam umas das outras, mas são poucas as que têm a audácia de levantar tal acusação contra o Grande Rei Peter e a Grande Rainha Susan. – ele disse calmo – Pessoas comentam o fato de que você recusa todos os pretendentes. Se perguntam quando você será dada a algum monarca, ou trará um príncipe para Narnia. As pessoas reparam mais nos Grandes Reis. Eu sou um Apenas Rei.


- Nunca mais diga uma coisa dessas. – ela disse virando as costas e batendo a porta atrás de si.


Ele passou as mãos pelo cabelo, desarrumando-o. Encarou Lucy, ainda adormecida. De todas as criaturas do mundo, por que ele tinha que desejar a única que jamais poderia ter e ainda assim a única sem a qual não poderia viver sem o risco de ter sua própria alma corrompida novamente?


Ele afastou este tipo de pensamento de sua cabeça por um longo tempo. Longo de mais. Agora a imagem sorridente de Lucy o atormentava a ponto de mantê-lo acordado por uma noite inteira, desejando saber o sabor oculto dos lábios inexplorados dela. Sua pequena Lucy, tão inocente, tão apelativa, sem qualquer conhecimento sobre as paixões arrebatadoras que às vezes turvam o discernimento de um homem. E ele, seu irmão mais velho, seu companheiro dês da infância, estava ali, desejoso por ensiná-la.


Batidas suaves na porta fizeram-no despertar do devaneio. Ele deu permissão para quem quer que fosse entrar em seus aposentos. Virou-se para encara sua companhia indesejada e sorriu diante da ironia da situação. Lucy trazia uma bandeja cheia de comida, enquanto sorria para ele.


- Você não jantou hoje, então decidi trazer o jantar para você. – ela disse enquanto caminhava confortavelmente pelo quarto, colocando a bandeja sobre uma mesa pequena.


- Não precisava se preocupar, Lu. – ele disse simpático. Acariciou o rosto dela como se o gesto não provocasse qualquer pensamento malicioso, quando na verdade queria beijar-lhe a boca sem qualquer ressalva.


- Achei que seria um desperdício se você não comesse. É seu prato favorito. – ela sorriu. Os dois se sentaram a mesa e Edmund saboreou com gosto a refeição tão caprichosamente oferecida.


Lucy beliscou um pedaço de pão, enquanto o acompanhava em uma taça de vinho. Edmund não havia reparado naquele detalhe. Ele ainda a achava muito jovem para uma bebida como aquela, mas a idéia de vê-la languida e ébria o fez manter a boca calada.


O vinho não tardou em tingir a face clara dela com tons róseos. Lucy permitiu que seu corpo ficasse mais relaxado e caísse languidamente sobre a cadeira. Edmund continuava firme, ainda que tivesse bebido bem mais do que ela.


A visão de uma Lucy tão sorridente e de movimentos tão harmoniosamente descoordenados despertou na mente dele idéias audaciosas. A pequena rainha ignorava totalmente os efeitos que aquela estadia prolongada em um mundo de criaturas fantásticas exercia sobre os jovens reis, também desconhecia seus próprios encantos, que dominavam por completo os desejos furiosos de Edmund.


Ele podia ver nitidamente o quadro em sua cabeça. Edmund vencendo a curta distancia entre eles para ampará-la pela cintura e, sem que Lucy desconfiasse de suas ações, a conduziria até a cama. As mãos dele lhe acariciariam a face corada, tocariam os lábios numa preparação para o beijo que se seguiria. Seria uma sedução lenta, bem compatível com a ingenuidade dela, até que o jovem rei pudesse sentir o calor do corpo nu dela colado ao seu.


Sacudiu sua cabeça para afastar tais pensamentos. Um dia, e isso não tardaria muito, Lucy teria tantos pretendentes quanto Susan e ele lhe garantiria o direito de escolha. Ela merecia algo melhor do que ele, algo tão puro e bom quanto sua própria existência, mas nem por isso a idéia de perdê-la deixava de ser dolorosa.


- Tão sério! – Lucy falou mansa, soltando uma risada gostosa em seguida. O semblante dele suavizou com a visão agradável. – O que estava pensando, Rei Edmund, O Rabugento?


- Assuntos de Estado. – ele disse calmo – Susan tem muitos pretendentes e Peter afugenta a todos. Logo notarão que há uma outra rainha e então todos virão cortejá-la.


- Bobagem! – ela deu de ombros.


- O que te parece? Não gostaria de ter pretendentes, construir uma família eventualmente? – Edmund bebeu de sua taça enquanto esperava a resposta dela.


- Gosto de Nárnia, gosto de Cair Paravel e de ser uma rainha. Duvido que qualquer pretendente me daria tanto. – ela sorriu zombeteira – Em todo caso, Peter os afugentaria assim como fez com os de Susan e, se não fizer, aposto como você o fará. – ele sorriu indulgente.


- Vai ter que escolher um noivo um dia. – ele insistiu no assunto.


- Só aceito se for um rei e me permita viver em Nárnia. – ela disse rindo – E como apenas você e Peter se encaixam nos quesitos, não aceitarei nenhum pretendente.


- Talvez haja uma alternativa. – Edmund sentiu-se encorajado – Já faz tempo que tenho notado, você se tornou uma jovem bonita. Mais delicada que Susan. – ela corou e depois riu um riso constrangido.


- Está doente, Edmund. Delirando de febre para me elogiar assim. – ela tentou disfarçar o constrangimento.


- Asseguro que estou perfeitamente saudável. Só estive pensando que logo eu também terei de escolher uma noiva, mas duvido que encontre uma que saiba lidar com meu temperamento, que dirá com meu passado. – a expressão de Lucy suavizou.


- Não há nada para se falar sobre o seu passado, ou seu caráter. Talvez só sobre sua rabugice. – ela sorriu.


- Você sempre foi condescendente comigo. – ele disse sério – Sempre confiando em meu julgamento, ignorando o que eu já fiz... Apesar de tudo, sua fé em mim perdura.


- Você é bom, Ed. Cometeu erros, mas sei que é uma boa pessoa. – ele conhecia o discurso dela, e ela acreditava tão cegamente que nem mesmo percebia a malícia nas palavras dele.


- Se casaria com alguém como eu, mesmo sabendo de tudo? – ele se levantou e caminhou até a janela, dando as costas a ela. Lucy foi até ele, sem perceber a armadilha.


- Qualquer uma seria louca se não aceitasse. – ela o abraçou por trás, como era seu costume fazer. Ele se virou para encará-la e retribuir o abraço. Fez com que ela o encarasse nos olhos.


- Se casaria comigo, Lucy? – ele sussurrou para ela.


- Sim... - foi sua resposta inocente.


- Então eu devo torná-la minha noiva. – seus lábios maliciosos cobriram os dela e com todo seu desejo dominou-a num beijo ardente.


Ele a puxou contra seu corpo com firmeza. Estava determinado em permitir que aquele momento durasse tanto quanto possível, enquanto rezava para que quando a racionalidade dela despertasse, ela ainda o quisesse por perto. Agüentaria muita coisa nessa vida, mas não agüentaria perdê-la.


Suas mãos, tão habituadas ao manuseio das armas, agora se ocupavam da árdua missão de mapear as costas encobertas pelo vestido pesado que ela usava. Seus dedos se tornaram ansiosos e sem qualquer segundo pensamento a respeito desabotoaram a vestimenta elaborada.


Sua língua pediu passagem entre os lábios dela e, sem dificuldade em obter acesso, explorou a boca aveludada e inexperiente dela. Lucy emitiu um gemido abafado ao ser provocada por ele e Edmund percebeu que gostava do som, queria ouvir mais, muito mais.


Com algum esforço ele conseguiu driblar as camadas de roupa e sentir a textura da pele macia. Lucy, que a princípio manteve os braços cruzados de forma defensiva sobre os seios, agora enlaçava o pescoço de Edmund, permitindo que o beijo se intensificasse. O jovem rei entendeu aquilo como uma permissão implícita para avançar.


Ele a conduziu, como um dançarino habilidoso, até a cama aconchegante. Lucy se sentou na beirada da cama, sem desgrudar os lábios dos de Edmund um segundo se quer. O vinho provocava sonhos inusitados. Edmund nunca fora tão gentil, nem tão carinhoso com ela. Seu irmão era um rapaz muito diferente da criança que foi um dia.


Lucy tinha uma consciência parcial do que estava acontecendo, sem saber distinguir com precisão o que era apropriado a dois irmãos daquilo que era próprio de um relacionamento entre um homem e uma mulher. A rainha Lucy era uma criança grande, uma menina em vários aspectos, e acima de tudo ela confiava em seus irmãos.


Edmund deslizou o vestido pelos ombros dela, deixando o tronco de Lucy parcialmente exposto e sujeito ao seu toque insistente e persuasivo. O corset atrapalhava seus planos, mas talvez a dificuldade tornasse a conquista mais interessante. Deixou a boca dela e permitiu que seus beijos descessem pela linha do pescoço, espáduas, até alcançarem o vale dos seios. Lucy arfou.


O Rei Justo devia ser conhecido pelo título de Edmund, O Hábil; ou Edmund, O Sedutor. Nunca, nenhum homem foi tão audaz, nunca um home foi tão infalível numa conquista em tal nível de reprovabilidade. Lucy estava sem reação e permitia-se, apenas em breves momentos, que seus dedos se perdessem nos cabelos negros dele. Com destreza, ele soltou as amarras do corset e afastou a peça de roupa para longe.


As mãos dele englobaram os seis expostos, massageando-os enquanto sentia os mamilos rosados enrijecerem entre seus dedos. Deitou Lucy entre os cobertores de pele e travesseiros, para então livrar-se por completo do vestido que ela usava.


Era frustrante perceber a falta de reação por parte dela. Lucy não buscava explorá-lo, nem demonstrava qualquer curiosidade pelo corpo dele. Talvez fosse a inocência, ou a vergonha falando mais alto e se ele fosse bem sucedido naquela primeira noite então haveria bastante tempo para torná-la mais desinibida e confortável diante dele.


Iria deixá-la a seu gosto, iria proporcionar todo prazer que ela desconhecia. Livrou-se de sua túnica e em seguida da calça. Agora estava totalmente livre para saborear e decorar cada pedaço do corpo delicado da Rainha Valente. Beijou-lhe a boca novamente, enquanto suas mãos buscavam a maciez das coxas alvas e afastavam os joelhos para que ele se acomodasse entre as pernas dela.


Edmund deslizou uma das mãos por toda extensão da barriga dela, fazendo as costas de Lucy arquearem. Alcançou-a com dois dedos, invadiu-a num movimento súbito. Lucy gemeu mais uma vez e então o jovem rei decidiu estimulá-la um pouco mais Com movimentos sinuosos, ele sentia a umidade crescente, o calor que emanava dela, até sentir os espasmos que denunciavam o prazer de sua pequena amante, acompanhados de um gemido alto e prolongado. O rei sentiu-se satisfeito.


- Eu devo torná-la minha noiva. – ele sussurrou novamente para ela. Lucy sentiu um arrepio de temor percorrer sua espinha – Prometo ser gentil.


- Ed... – ele a silenciou com um beijo rápido.


- Eu te amo, Lucy. – ele disse intensamente – Tenha fé em mim.


- Sempre... – então ele a penetrou num movimento rápido e preciso, fazendo-a emitir um grito de dor e surpresa.


Lágrimas insistentes lhe escaparam dos olhos. Edmund não se moveu por alguns segundos, dando a ela tempo para se acostumar. Então seus quadris começaram a se mover seguindo um ritmo lento e a medida que Lucy se sentia compelida a acariciá-lo, Edmund aumentava a velocidade.


Os sons escapavam de forma desconexa e muitas vezes as únicas palavras que faziam algum sentido eram os nomes de ambos. Lucy o abraçou com braços e pernas, enquanto Edmund sentia o controle se esvair rapidamente entre seus dedos até não agüentar mais.


Pode sentir quando ela atingiu o ápice, se contraindo inteira ao redor dele e em seguida permitir que seu corpo se tornasse maleável e languido. Edmund a seguiu rapidamente, perdendo a visão por um segundo. De uma maneira vaidosa ele constatou que ela lhe pertencia de forma definitiva.


Nada nem ninguém poderia tomar sua Lucy. Eles compartilhavam um laço muito mais forte que qualquer convenção. Eram irmãos, amigos, amantes. Muito mais ligados do que poderiam imaginar, do que poderiam determinar os meros laços de sangue. Eram parte inquestionável um do outro.


Adormeceram juntos, como faziam dês da infância. Adormeceram de uma forma totalmente nova, como homem e mulher.



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Autor(a): duda_esposito

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