Fanfic: Pequena Cupido

10°

O tempo se passou, Dulce não havia aparecido em casa desde o dia em que cantei a musica para ela, desde o dia em que me declarei,mesmo não querendo, eu sentia falta dela, e não era só eu, Lilly também e as vezes chorava, um choro triste que dificilmente eu conseguia fazer parar e eu sabia que era falta de Dulce, porem Lilly estava se dando bem com Paola, sim eu havia marcado um encontro com ela e depois de alguns dias ela já ia em minha casa com uma certa frequencia, eu havia prometido á mim mesmo que não correria mais atras de Dulce, ela havia dito com todas as palavras que amava Pablo e se ela realmente o amava, não tinha por que eu ficar correndo atras,eu já fiz muito isso e nunca levou á nada, estava disposta á encontrar o meu verdadeiro amor, esse que eu suspeitava ser Paola, uma mulher encantadora, quando estava com ela, eu me esquecia do mundo, me esquecia de Dulce, eu me sentia feliz, ela brincava, sorria, cantava, dançava, uma mulher graciosa, incrivelmente encantadora, e a cada dia eu me perguntava – e por que não Paola? –ela ao menos me fazia rir.

Hoje é domingo, um domingo especial, hoje é o meu dia, dia do pais e Paola havia dito que viria em casa, eu estava curioso, ela havia dito que tinha uma surpresa para mim, eu me arrumei, fiz a barba, me sentia vivo como há tempos não me sentia, Lilly estava linda com o vestido lilás que havia ganhado de Paola, com muita dificuldade eu consegui prender uma mecha de cabelo no alto cabeça da pequena, que agora se acumulava com mais quantidade no centro .

-parece uma bebe de propaganda de roupas infantis. – falei enquanto segurava a pequena no ar, ela sorriu levando as maos á boca e balançou os pés freneticamente, dei um beijo estalado em sua bochecha respirando fundo seu cheiro de colonia de bebe, a campainha tocou.

-acho que é a Paola. – falei para a pequena e a segurei em pé no meu colo, caminhei até a sala e abri a porta, minha boca se abriu levemente ao ver a imagem feminina, sorrindo para mim daquele jeito doce como se nada estivesse acontecido.

-Dulce? – e quando tudo parece caminhar perfeitamente bem, ela aprece fazendo milhoes de duvidas trastornar-me, confudir-me e iludir-me.

-que cara é essa ucker, parece que viu um fantasma. – ela manteve o sorriso encantador no rosto, aquele sorriso que fazia seus olhos se encolher, o sorriso que eu tanto amava.

-eu...voce...quer dizer – gaguejei – eu não...esperava voce aqui.

-como não poderia vir? Hoje é um dia especial, aliás – ela se agachou e pegou a grande caixa no chao, envolvida por um grande laço azul –Feliz dia dos pais!

Eu olhei para a caixa e depois para Dulce.

-não vai me chamar para entrar?

-oh, me desculpe – abri a porta dando espaço para ela entrar – entre – a convidei, a mesma o fez deixando a caixa sobre a mesa de centro e entao se virou para mim, seus olhos brilhavam ao ver Lilly.

-como esta linda minha pequena. – ela falou pegando a menina dos meus braços, cheirou o pescoço gordinho da pequena, deu um beijo estalado na mesma que balançava as pernas freneticamente mostrando o quanto estava feliz de ter Dulce ali.

-senti sua falta liloca – Dulce falou abraçando a pequena que deitou sua cabeça no ombros da ruiva não se importando com as mechas do cabelo ruivo que caia sobre seu rosto.

-acho que devo explicaçoes sobre meu sumiço. – ela começou embalando Lilly em seu colo balançando o corpo de um lado para o outro.

-não deve explicaçoes da sua vida para mim.

-sou a mãe da Lilly, eu devo sim explicaçoes.

-realmente Lilly sentiu sua falta, nada que uma bela mamadeira e algumas cantigas não resolvesse.

-eu fui viajar – ela falou ignorando meu comantario – precisei fazer novas encomendas para minha loja e...fui me encontrar com Pablo para resolver alguns problemas, eu e ela não estava-mos muito bem ultimamente.

-bem, acho que Lilly ainda não consegue entender certas palavras, automaticamente ela não consegue manter um dialogo, mas não se preoculpe, pelo visto não deixou de ser a tao amada mãe dela – falou apontando para Lilly que começava a fechar os olhos em meio aos embalos de Dulce.

-por que esta tão seco comigo?

-não estou seco, eu simplismente creio que voce não deve satisfaçoes da sua vida, eu disse da ultima vez que não iria me entrometer mais em sua vida, e comprirei com minha palavra.

A campainha tocou, senti um gelo percorrer meu corpo, porem respirei aliviado, sabendo que aquela conversa iria terminar ali, caminhei até a porta e abri a mesma, Paola me olhou sorrindo, fiz o mesmo e a abraçei, beijando seu rosto em seguida entao dei espaço para ela entrar ela o fez, fechei a porta e quando me virei me deparei com as duas se encarando, ambas com olhos arregalados, eu tratei de me defender.

-Paola  não se preoculpe, Dulce veio ver a filha e já esta de saida não é mesmo? – olhei para Dulce, abraçando Paola pela cintura, percebi a mesma engolir á seco e por fim confirmar com a cabeça.

-claro, vim buscar minha filha para passar o dia comigo, essa viajem foi torturante longe dela, enfim, já estou de saida.

-hey, espera! Não vai levar a Lilly. – falei quando ela tentou passar por mim, a segurei pelo braço.

-Dulce hoje é dia dos pais, a menina deveria ficar com Ucker, não seja incoveniente. – Paola falou gentilmente, eu confirmei com a cabeça.

-incoveniente? Eu vou te falar o que é incoveniente. Incoveniente é voce querer se intrometer na minha vida e pior ainda , com a minha familia – ela abraçou mais Lilly – dane-se que dia é hoje, eu vou levar minha filha e nem tem quem impeça, Ucker trago ela no final da tarde e por favor large meu braço.

Eu hesitei, mas sem querer descutir eu o fiz e deixei ela partir com a pequena que dormia em seus braços.

-Continua-

Adiantando um cap aqui, por que amanha eu nao vou poder postar, é um especial do dias dos pais *-*

Meninas muito obrigada pelos comentarios, pelas sujestoes de melhora da wn, sem voces eu nao seria nada e é verdade por que nao adiantaria nada eu escrever e ninguem ler, entao muito obrigada mesmo, voces fazem a diferença viu?! Fui privilegiada por ter as melhores leitoras e escrevo isso pensando em cada uma de voces.

Muito obrigada meesmo!

Um abraço!