Fanfic: Pequena Cupido

Deixei Maite em casa e fui até a casa de Christian, onde peguei Lilly que estava inquieta e eu não duvidaria se Christian tivesse dado á ela algum tipo de doce, ou cafeína para mantê-la acordada e brincarem, mas espero que ele tenha juízo o suficiente para ter me dito a verdade quando disse que lhe deu um pedaço de chocolate apenas, á caminho de casa a pequena brincava e conversava enquanto mordia as mãos e os pés, que ate então estava com um sapatinho vermelho de bolinhas brancas e agora não se via nem a meia em um deles que ela mordia enquanto resmungava, dentes á vista.
-parece que foi bom passar um tempo na casa do tio Christian não é mesmo? – disse olhando pelo retrovisor, a pequena no bebe conforto encarava o pé babado enquanto mexia os dedos.
-estou com um grande problema em mãos, pequena. – suspirei, virei uma esquina e segui pela avenida da nossa casa, Lilly continuava olhando os dedos do pé se mexer como se fossem a coisa mais incrível do mundo.

-eu não quero abrir mãos de você. – suspirei – você não entende, obviamente, mas gostaria de te dizer que eu não vou te abandonar nunca, independente do que aconteça.
virei na rua da nossa casa, a rua estava com pouca luz e o farol do carro iluminou o máximo para que eu visse a minha casa logo á frente e uma pessoa sair correndo de trás de um arbusto da minha casa e sumir na escuridão, fiquei sabendo que os vizinhos novos tinham crianças de 10 e 13 anos, sem duvidas eles estariam espionando minha casa, eu ate iria reclamar mas esta muito tarde para isso, abri a garagem e entrei com o carro, o estacionei e desliguei, peguei Lilly, procurei o sapatinho perdido da mesma e só encontrei a meia, ignorei, fechei a porta e entrei em casa.

Após um banho relaxante eu estava pronto para desabar na cama e dormir, menos Lilly, que estava deitada na cama conversando e mordendo os pés.

Ela estava inquieta e queria brincar, eu aproveitei sua animação para brincar com ela, eu não sei se teria essa oportunidade novamente.
-papa, fala papa. – pedi para a mesma que fazia carrinho enquanto tentava pegar uma mecha do meu cabelo para puxar.

-fala, papa – fiz cosquinha nos pés dela, a mesma riu e tirou os pés de longe de mim, os levou até a boca e começou a morde-los. – por que não quer falar? Eu sei que você sabe, tem muitas crianças da sua idade que sabe falar.
ela resmungou com os pés na boca e riu, não aguentei e ri junto, ela sabia ser adorável, tirei seus pés de sua boca e os segurei em seguida assoprei em sua barriga, a mesma soltou uma gargalhada, dei risada, ela nunca havia solto uma gargalhada tão gostosa quanto aquela, assoprei mais uma vez e ela se pôs a rir novamente, gargalhei junto.

- então quer dizer que você tem cosquinha na barriga – assoprei mais uma vez e ela riu alto, ri junto.
-não vai mesmo falar papa? – insisti, ela alcançou uma mecha do meu cabelo e o puxou - ai! AI! Lilly! Isso dói! – reclamei e ela riu.

-está rindo da minha cara? – ela fez carrinho com a boca e resmungou se remexendo, sabia que ela queria levantar, a segurei em pé de frente para mim.
-quer pular? – perguntei a fiz pular sobre minhas pernas, e ela se divertiu assim por um tempo enquanto eu fazia flexão para meus braços, os dois saem ganhando no final.
eu já estava cansado e ela parecia também estar já que não queria mais pular e soltou um bocejo.
-agora vamos dormir? – perguntei, ela tocou uma das mãozinhas em meu rosto e soltou um som terno, deitei um pouco minha cabeça em sua mãozinha e ela sorriu e aproximou o rosto do meu e deitou sua cabeça sobre a minha, meu coração se encheu de ternura, não havia gesto mais perfeito para dizer que ela me amava.
-eu também te amo minha pequena, mais do que você imagina.

Eu a abracei e beijei seus olhos que se fecharam por reflexo e se mantearam fechados, eu a deitei no berço, sabendo que ela logo dormiria sem precisar ser ninada, apaguei as luzes e liguei o abajur próximo ao berço de Lilly, me deitei na cama e fechei os olhos, Lilly resmungava no berço, me levantei da cama fui até o berço, sobre a luz fraca do abajur pude notar os grandes olhos azuis me encarando, eu a peguei no colo.
-uma vez apenas não tem problema não é mesmo? – a levei até minha cama, a deitei e me deitei em seguida, abracei com cuidado e pequena, a protegi com meus braços, afundei meu nariz em seu cabelo e senti seu cheiro doce de bebe, ela com dificuldade se virou de frente para mim e repousou uma das mãozinhas no meus rosto, mais uma vez ela soltou um sonzinho terno e bocejou, naquele momento eu notei que tudo no final ficaria bem.

-CONTINUA-

meninas desculpa a demora eu estava em prova e nao pude vim aqui por que tinha que estudar, essa semana eu ainda tenho provas mas tirei um tempo pra vim aqui.
Muito obrigada a tods que comentaram <3
espero que cortam o cap cheio de fofura *-* 
dedicado á todas que comentaram