Fanfic: Pequena Cupido

capitulo 1

parte 7

-Vamos aos presentes, eu comprei um tapete sossega-facho-de-bebe. – falei mostrando o embrulho para Dulce, Lilly estava no carrinho e nos olhava séria sem entender o que acontecia ao seu redor.

-sossega-facho-de-bebe? – Dulce perguntou fazendo careta.

-sim, a vendedora disse que é maravilhoso você deita o bebe no tapete e magicamente musiquinhas começam á tocar e ele fica quietinho.

-ta brincando? – ela perguntou sem acreditar.

-estou falando sério, olha só. – desembrulhei o presente abri a caixa e tirei o tapete, montando arco e os bichinhos logo em seguida, peguei Lilly e coloquei ela deitada sobre o tapete, de primeira ela olhou tudo aquilo com os olhos azuis esbugalhados mais depois se acostumou com a musiquinha e começou a fazer o tal “buuh”, parecia que esta conversando com os bichinhos que estavam pendurados. 

-é, parece milagre, mais quero só ver quando ela estiver extremamente enjoada se isso ai vai acalmar ela.

-larga de ser pessimista, tenho certeza que ela adorou, e o que você comprou para ela?

-ai eu não sabia o que comprar para um bebe que faz dois meses, então comprei ago que eu sei que todo mundo tem que usar. – ele me entregou a caixa rosa eu abri a mesma e vi um body rosa e uma saia.

-é uma graça, mais não acha que essa saia é curta demais? – falei brincando.

-ah claro, os garotos irão ficar olhando para as coxas grossas dela, assediada desde cedo isso é que é ser bonita. – nós rimos.

-é, dessa vez eu vou deixar passar, mais nada de comprar roupas curtas para ela.

-ela é um bebe.

-não interessa, devemos educar desde cedo.

-estou vendo que se a mãe dela não vir buscá-la logo ela ira ter um pai muito ciumento por um bom tempo.

-como assim a mãe dela vir buscá-la? Ninguém vai tirá-la de mim.

-eu estava pensando nisso hoje, pode ser que de repente a mãe verdadeira dela apareça e ai o que vamos fazer? Também não quero que ela vá. – os olhos de Dulce se encheram de lagrima e eu a abracei.

-não chora, ninguém vai tirá-la da gente, a mãe dela decidiu abandoná-la e ela pode fazer o que quiser mais não ira conseguir tira-la da gente, Lilly é nossa.

-eu já me apeguei muito á ela, se ela fosse embora eu acho que morreria. – ela limpou as lagrimas antes que elas terminassem de rolar em sua face.

-ninguém vai tira-la da gente, eu já falei isso e repito, a Lilly é nossa, nossa filha nossa liloca. – Dulce levantou a cabeça olhando para mim com um sorriso tímido no rosto, beijei sua testa e ela voltou a deitar a cabeça em meu peito e ficamos olhando Lilly olhar hipnotizada para os brinquedos no arco, quando o celular de Dulce tocou .

-é o Pablo – e minha vontade de acabar com ele só aumentava, somente ele era capaz de estragar algo tao perfeito, Dulce se levantou e foi até a cozinha, de lá ouvi ela gritando com Pablo e depois voltar bufanfo.

-eu estou odiando o Pablo neste exato momento. – ela disse enquanto caminhava de um lado para o outro, alem de estar agoniado vendo ela daquele estado eu não falei nada, sabia que quando Dulce ficava nervosa se ela não andasse a coisa só piorava.

-o que aconteceu?

-aquele, filho de uma p...mãe, só vai poder voltar daqui dois meses, DOIS MESES  - ela gritou e Lilly deu um pulinho assustado e olhei para a pequena esperando ela abrir o berreiro, mais milagrosamente ela voltou a movimentar os braços e pernas enquanto olhava para os brinquedos.

-temos uma criança aqui se esqueceu.

-desculpa – ela respirou fundo olhando para o teto e depois de um tempo voltou a se sentar do meu lado. – fiquei um pouco nervosa.

-um pouco? – ironisei

-não enche ucker.