Fanfic: Ponny Fora de Série | Tema: Ponny (RBD)

• Capítulo 9

  Enquanto a gente caminhava por um longo gramado, percebi pequenos postes com caixas de som, que se localizavam em vários locais do clube, saía uma música bem animada. Comecei a prestar atenção no papo da minha prima com as amigas, e, pelo o que deu pra entender, elas iam alí todo fim de semana para ver uns garotos que jogavam futebol. Então, além de ali ser um lugar para se bronzear, era também o ponto de paquera. Minha mãe teria que dar um jeito de comprar a cota daquele clube...

  Nós nos sentamos em umas espreguiçadeiras em frente a uma grande piscina. Percebi que todas elas se estenderam ao sol, sem nem se preocupar a passar protetor solar. Fiquei meio sem graça, mas só eu sabia o que aconteceria com meu rosto se eu não o besuntasse inteiro de Sundown. Comecei a espalhar o creme e percebi que a Paola estava me olhando. Eu sabia que não devia satisfações a ela, mas mesmo assim senti necessidade de explicar: “É que, se eu não passar protetor, minhas sardas aumentam muito”.

  Ela deu um sorriso, assentiu com a cabeça, falou que eu estava certa que que iria passar um pouco também.

  Depois do que pareceram horas (mas que ao olhar o relógio percebi que tinha sido apenas 35 minutos) naquele sol escaldante, a Paola perguntou se a gente não queria ir nadar. Topei de cara, eu já estava com vontade de pular naquela piscina desde o primeiro instante que eu pisei naquele clube, mas a Dulce e a Victória falaram que queriam “esquentar” mais primeiro. Oi? Eu estava a ponto de derreter e elas queriam esquentar ainda mais?

  Resolvi não argumentar, apenas segui a Paola, que parou várias vezes no caminho da piscina para cumprimentar (sempre com aqueles três beijinhos) várias pessoas. Ela me apresentou a todas elas, dizendo que eu era a prima da Victória, ao que eu imediatamente acrescentava: “Meu nome é Anahi”. Todas foram muito simpáticas comigo, mas logo perguntavam sobre a Victória. Aos poucos, fui percebendo que minha prima era muito querida e popular. Não só ela, mas também a Paola, e eu imaginava que a Dulce também deveria ser.

  Um sentimento estranho começou a me atingir, de nostalgia misturada com ansiedade. No México, eu vivia no meu mundinho, todos os meus amigos moravam no mesmo condomínio que eu e estudavam na minha escola, que era perto da minha casa. Eu era feliz com elas, com a minha família, com meus animais de estimação... E agora esse outro mundo, cheio de pessoas novas, se abria pra mim.