Fanfic: Ponny Fora de Série | Tema: Ponny (RBD)

• Capítulo 20

  “Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou!”, eu disse colocando as mãos no coração e me deixando cair na espreguiçadeira.

  A Dulce e a Paola, começaram a rir da minha reação, mas a Victória fechou a cara, falou que a minha paixão estava muito mais séria do que ela imaginava, e disse que era pra eu ir mais devagar, pois todo mundo sabia que o Tonny tinha a maior fama de galinha!

  “Ai, deixa a sua prima viver!”, a Paola deu um tapinha na perna da Victória. “Ela não quer se casar com ele! Apenas se divertir um pouquinho... Não é, Anahi?”

  Eu confirmei, mas no fundo sem tanta certeza... Galinha como assim? Eu já tinha percebido que ele gostava de ter várias garotas ao seu redor, mas quem não gosta de receber atenção? E, além do mais, eu nunca tinha o visto ficando com ninguém... Eu tinha certeza de que ele era super na dele e que estava esperando a menina certa para se apaixonar... E eu não tinha dúvidas de que essa garota era eu! No momento em que a gente conversasse, ele iria perceber que nós havíamos sido feitos um para o outro... E depois do nosso primeiro beijo, eu sabia que nós ficaríamos juntos pra vida inteira!

  Com esforço, interrompi meus pensamentos, e resolvi começar a praticar as lições da minha mãe no mesmo instante, afinal, eu teria apenas cinco dias antes da festa. Eu teria que preparar o terreno antes disso, pois lá seria uma ótima oportunidade para a nossa história começar.

  Ao me lembrar do que minha mãe havia dito, resolvi que primeiro eu investiria no ataque. Ele precisaria me “enxergar” e ter certeza de que eu estava interessada. Depois de pensar um pouco em como eu faria aquilo, vi que eu teria que arriscar. Perguntei se alguma das meninas queriam ir até a lanchonete comigo. A Dulce disse que queria, pois assim aproveitaria para ir ao banheiro. Perfeito! Teríamos que passar por ele na ida e na volta, e, quando ela ficasse no banheiro, eu ainda teria tempo para investir no olhar.

  E foi o que eu fiz. Com a desculpa de que iria comprar um sorvete, entrei na fila da lanchonete, pois de lá eu teria um bom ângulo para poder olhar ele. Juntei toda a minha coragem e comecei a encará-lo. A princípio, ele não viu, mas, em certo momento ele virou para o lado e nossos olhares se cruzaram. Lembrei-me dos conselhos da minha mãe, e não desviei o rosto um milímetro sequer. Ele voltou a olhar para o amigo, com quem já estava conversando, mas em seguida, se virou de novo em minha direção, certamente, para verificar se eu ainda estava olhando. Eu mantive o olhar, sentindo um frio na barriga como eu nunca havia sentido antes... Ele pareceu curioso, me analisou um tempinho, mas logo voltou a conversar.