Fanfics Brasil - 25º - O amor renasce One More Day

Fanfic: One More Day | Tema: One Direction


Capítulo: 25º - O amor renasce

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Chegamos ao hospital e minha mãe estava chorando desoladamente. A Laura estava na recepção.
- Mãe? – abracei ela que me agarrou com força, tremia intensamente.
- Não devíamos ter nos mudado – ela soluçava.
- Isso não é culpa da cidade mãe. O que aconteceu?
- Foi você, agora ele. Quem mais?
- O que aconteceu? 
- Ele estava dirigindo, voltando para a casa depois de ter ido ao mercado. Estava tendo engarrafamento e ele teve que cortar pela autoestrada atrás do supermercado. Um carro perdeu o pneu e seu pai estava logo atrás dele e a borracha bateu no para-brisa quebrando o vidro e fazendo ele cair com o carro no barranco da estrada.
- Deus – meu coração pesou, me sentei para não cair.
- O médico falou que ele bateu com a cabeça no volante e provavelmente terá alguma sequela. A boa noticia é pode não ser permanente - me senti tão culpada pelas brigas que tive com ele, os momentos de discordância. Agora eu só queria me aninhar aos seus braços e dizer o quanto o amava.
Ficamos mais ou menos umas cinco horas na recepção, finalmente quando o médico trouxe noticias eu já estava exausta. Ele disse que meu pai tinha acordado mas ele sentiria dores então sedaram ele. Também disse que por causa da batida no volante sua memória ficou confusa e ele esqueceu mais ou menos um ano e meio da sua vida. A amnésia era provisória e era extremamente necessário que ele não fizesse esforço, poderíamos ajuda-lo a lembrar mas sem pressionar muito.
Fui para a casa com a minha mãe dormi junto com ela e a Laura.
Domingo foi tortuoso, um dos piores dias da minha vida. O Harry me buscou na casa da minha mãe e depois ficou comigo em casa. Eu estava acabada, precisava de um banho, roupas limpas, comida e uma escova de dentes.
- Vai lá, deixa que eu compro alguma coisa pra você comer – ele deu um beijo na minha testa e pegou a chaves do carro novamente, eu subi as escadas sem falar nada. Liguei o chuveiro na água quente e me sentei no chão. Depois de uns 20min eu sai do Box e me troquei. 
Desci as escadas e o Harry estava sentado em uma das cadeiras do balcão da cozinha, havia dois copos de café e um saquinho do Starbucks.
- Um copo médio de capuccino e cupcakes – ele disse e eu me sentei no banco ao seu lado e abri o saquinho. Três cupcakes cheios de creme. Dei uma mordida no primeiro mas meu pensamento estava tão longe que nem senti o gosto açucarado.
- Obrigada – disse para o Harry.
- Não por isso – ele respondeu e eu deitei minha cabeça no seu ombro e terminei de comer.
- Como vai ser agora? Digo, para ele nós ainda moramos no Brasil, eu tenho 16 anos e estou no colegial. Moro com ele e minha mãe, a Laura ainda faz faculdade...
- É provisório, ele vai se lembrar de tudo.
- Mais vai leva quanto tempo?
- Só Deus sabe linda – ele me apertou contra si.
Naquela noite, sozinha em meu quarto, os pesadelos tomaram conta. Estava meio frio e eu agarrei o meu cobertor, um vento soprou forte e fez minha janela abrir com força e eu gritei.
- Lu? – a Dani chegou correndo no meu quarto e ascendeu a luz – ta bem?
- Desculpa, eu só meu assustei.
- Vem – ela fechou a janela e se deitou comigo, dali em diante eu não tive nenhum sonho, mas pelo menos não tive pesadelos também.
Segunda-feira o Charlie me ligou perguntando do meu pai e eu aproveitei para perguntar sobre a Jose. Ele falou que eles tinham feito ultrassom e que o resultado apontou gêmeos. Ele não se aguentava de tanta felicidade, pelo menos alguém estava feliz. O sexo ainda não sabiam.
A tarde fui no hospital mas meu pai estava dormindo, preferi voltar outro dia. De tarde o Harry foi na minha casa e me disse que ele e os meninos ficariam fora por três dias para shows.
- Não queria ir e deixar você aqui – ele encostou sua testa na minha.
- Porque? Eu to bem.
- Ta mesmo?
- Estou, amanhã vou ver meu pai.
- Você sabe que vai poder ligar pra mim qualquer hora néh? Não vamos mais brigar por isso.
- Tá – ele me deu um selinho.
Terça-feira ele já tinha embarcado, fui na cidade pagar umas contas e quando voltei o meu carro estava com o pneu murcho. Tentei ligar para as meninas, a Jack estava sem carro e as outras nem se quer atendiam o telefone.
- Austin – disse para mim mesma e digitei o número dele, começou a chuviscar e eu me escondi em baixo do toldo de uma loja de CDs e o Austin atendeu.
- Ao que devo a honra de uma ligação sua? – ele disse.
- Preciso da sua ajuda. O pneu do meu carro furou e não tem ninguém para me ajudar.
- Então você precisa de mim?
- É, preciso.
- Onde você ta? – passei o endereço para ele – eu to na rua, perto daí.
- Ta bom – funguei por causa do ar pesado da chuva – obrigada.


- Não tem de que – ele desligou.
Um carro passou feito louco sobre uma poça d’água e me molhou.
- Meu celular! –eu gritei. Ele estava ensopado – ah não, não, não, não! Que raiva – bati o pé.
Logo o Austin chegou, ele usava uma blusa cinza e calça jeans, por conta da chuva a blusa grudou no corpo e dava para ver sua silhueta perfeitamente. Ele deu uma olhada e depois se voltou para mim.
- O pneu não furou. Ele rasgou. Vai ter que levar no mecânico.
- Sério? – percebi que segurava o ar e soltei devagar.
- É.
- Droga.
- Eu fiquei sabendo do seu pai. Sinto muito –ele disse suave e eu abaixei a cabeça.
- Você poderia me fazer um outro favor?
- Um a mais, um a menos. Tem diferença? – ele brincou.
- Preciso que me leve ao hospital para ver ele.
Ele só concordou com a cabeça e eu entrei no seu carro. Ele me deixou no hospital e quis entrar junto comigo, mesmo ele estando tão frio comigo eu sabia que ele se importava. Minha mãe saiu do quarto assim que nós chegamos e me abraçou.
- Oi filha.
- Mãe, lembra do Austin?
- Oi Austin – minha mãe sorriu e apertou a mãe dele.
- Como ele tá? – perguntei.
- Bem, está acordado, eu tentei atualizar ele o máximo possível, mas vamos com calma néh.
- Vou entrar.
- Vai lá, e deve estar louco para te ver.
- Você vem comigo? – perguntei pro Austin.
- Se você não se importar – ele respondeu e eu sorri de lado. Entrei no quarto e meu pai estava deitado.
- Luiza? – ele sorriu fracamente.
- Oi pai – tentei dar um abraço nele.
- Que bom que veio – ele falou com a voz falhando – sua mãe tentou me atualizar e me disse que estamos em Londres.
- É, eu vim pra cá por causa do trabalho e vocês se mudaram pra cá a algumas semanas.
- Ela também me disse que você está namorando, é ele? – meu pai se referiu ao Austin. Eu corei, não sei porque mas fiquei sem fala.
- Antes fosse – ele falou baixinho e só eu escutei, desde quando ele entendia portugues?
- Ela disse que ele é um bom moço e para mim não implicar com ele.
- Ele é famoso pai. Por isso você tem suas duvidas. Ele é cantor na banda One Dream.
- Ah sim.
A enfermeira entrou no quarto.
- Olá? Vou interromper um minutinho, tenho que trocar os curativos.
- Ah claro – dei um espaço, senti minha cabeça girar e meu estomago se revirou. Apoiei-me no ombro do Austin e um gosto azedo invadiu a minha boca – onde é o banheiro?
- Segue esse corredor até o fim, vira a esquerda. Segunda porta a direita.
Nem agradeci, só sai andando rápido para encontrar o banheiro. Entrei nele e me tranquei numa cabine vazia e me sentei no vaso. Apoiei minha cabeça nas mãos e esperei o enjoo passar, sai da cabine e lavei o rosto. Voltando para o quarto encontrei o Austin.
- Você ta bem? – seus olhos estavam profundos.
- Estou, só passei um pouco mal – respondi - só vou dar tchau pro meu pai e você pode me deixar em casa?
- Claro.
Voltei pro quarto e me despedi do meu pai, falei com minha mãe na sala de espera e depois o Austin me deixou em casa. Liguei para o mecânico e depois tomei um banho quente e me deitei na minha cama para dormir. 
Quarta-feira passei no mecânico para pegar o carro e fui na aula de dança e depois voltei para casa onde passei o resto do dia. Quinta passei o dia trabalhando em fotos. Sexta-feira de manhã organizei as coisas da faculdade, já que voltaria as aulas segunda. E de tarde passei no hospital para pegar meu pai, ele teve alta. Deixei ele em casa e fiquei uma meia hora por lá e depois fui embora.
Passou-se uma semana, eu tinha voltado á faculdade e chegou novamente o fim de semana, era sábado o Harry me levou na casa dele para assistirmos filmes. 
Estávamos deitados no sofá da casa dele e aquele mesmo enjoo de terça-feira voltou, só que mais forte. Uma dor aguda atingiu a minha barriga e eu quis chorar de dor.
- Lu? O que foi?
- Cólica – tentei segurar a dor.
- Parece estar doendo muito, cólica não dói tanto assim. Dói?
- Eu sempre fico enjoada quando to nessa semana.
- Você que sabe – voltamos a assistir o filme. A dor ficou diminuiu mais ainda em incomodava. Nunca tinha me dado uma cólica tão forte assim. Passou o final de semana e segunda-feira fui para a faculdade. Eu estava no meio de um trabalho quando a dor voltou, dessa vez devastadora.
- Jack, me ajuda – falei já sem ar – preciso ir ao banheiro.
Ela me ajudou ir até o banheiro e lá me sentei no vaso e respirei fundo. A dor estava me matando.
- Eu preciso ir embora – falei de vagar.
- Tá, vou arrumar sua coisas e você quer que eu te leve?
- Não, da pra dirigir. Obrigada – ela saiu e logo voltou com a minha bolsa e me levou até a portaria. Eu entrei no carro e dirigi até em casa. Abri a porta de casa com um pouco de dificuldade e joguei minha bolsa no chão e me joguei no sofá apoiando a mão na barriga, abaixo do ventre. Como doía. A dor ficou intensa a um ponto de não aguentar mais e eu acabei dormindo, ou desmaiando, não sei.
- Lu, acorda. Você ta bem? A Jack me ligou falando que tava mal – o Harry me acordou.
- Como você entrou? – tentei sentar mas me deitei novamente.
- Você deixou a porta aberta. O que aconteceu?
- Cólica – disse. Aquele gosto azedo invadiu minha boca e eu corri para o banheiro e dessa vez vomitei. Muito.
- Isso não é cólica – ele disse vindo atrás de mim - vou te levar no médico.
Eu não discuti, estava tão mal que achei ser essa a melhor opção. Ele me levou no hospital e eles fizeram uns exames em mim, os resultados sairiam quarta-feira.
Terça-feira não fui na faculdade, a tarde eu e o Harry fomos no café perto da torre do Big Ben para tomarmos um café da manhã.
Comemos uns bolinhos e um copo de café cada. Pelos autos falantes do café tocava a música Love is easi – mcfly que deixava o ambiente aconchegante.
- Love, Love, loveee – o Harry cantarolou sorrindo e eu gargalhei – e os exames?
- Amanhã eu vou buscar os resultados –dei um gole no meu café – vamos?
- Vamos? – ele pagou e nós fomos para a minha casa. Ainda eram 10:00h e conversamos e ele topou almoçar lá. Ficamos deitados na minha cama até 11h30min, depois descemos e ele me ajudou a fazer macarrão. Enquanto eu cuidava da massa, ele fez o molho. Depois misturamos tudo e nos sentamos no balcão para comer.
- Esta pronta para comer o macarrão do mestre? – ele perguntou.
- To – sorri e ele colocou um pouco no meu prato e nós comemos. Depois eu lavei a louça e ficamos assistindo a TV.
Meu estomago se revirou e me deu ânsia, senti minha pele queimar e as ânsias aumentaram. Corri para o banheiro, novamente, e vomitei todo o almoço. O Harry veio atrás de mim e se agachou ao meu lado, segurando meu cabelo enquanto eu me acabava. Depois dei descarga e me sentei apoiada na parede.

{Música: http://www.youtube.com/watch?v=_9u4Jmtz_ww )
- Não me fale que você começou de novo? – ele me olhou com pena. De todos os sentimentos que ele poderia ter, pena era o pior.
- Não, eu não tenho bulimia – limpei a boca com as costas da mão.
- Mas tudo o que você come, vomita.
- Eu não faço mais isso.
- Então o que pode ser? – ele falou ainda desconfiado.
- Eu juro. Juro pela minha vida que eu não faço mais isso – comecei a chorar, a dor no meu ventre voltou e eu coloquei a mão. De repente uma opção surgiu na minha mente, olhei preocupada para o Harry e ele também me olhou, pelo jeito tendo a mesma ideia que eu – não – sussurrei.
- A praia – ele tirou as palavras da minha boca.
Eu deslizei a mão pela minha barriga, suavemente, e a dor diminuiu. Será que de tanto eu lamentar pela falsa esperança da primeira vez, agora Deus estava me dando uma chance? Mas então ele tinha entendido errado, eu queria um filho, mas não agora. Era muito cedo, meu pai estava sem memória e minha mãe arrasada. Como contaria para eles? Como eu tocaria minha vida? Tinha 17 anos apenas, começo de carreira, faculdade, adolescência... uma vida inteira.
O Harry se arrastou até o meu lado e colocou sua mão sobre a minha. Ele se sentou ao meu lado. Quando senti sua pele tocando na minha me senti segura. Sabia que se qualquer coisa acontecesse ele estaria ali, para sempre.
- Será? – ele perguntou. Seus olhos verdes ficaram mais claros e sentia-se um brilho neles. Sua voz ficou suave e um pequeno sorriso se formou no seu rosto. Mesmo em uma situação tão embaraçosa eu me senti bem. Ele gostaria da ideia de ter um filho.
- Você não fica preocupado por sermos tão jovens? Tem sua carreira...
- Lu, nada é mais importante pra mim do que você – ele disse olhando nos meus olhos – do que vocês – ele completou apertando minha mão.
- Somos tão jovens – disse.
- E o que tem haver? Existem pessoas velhas, que se dizem experientes, mas não sabem o que é o amor. Deveríamos agradecer por sermos tão jovens e já conhecermos um sentimento verdadeiro – ele disse e meus olhos se encheram de lágrimas.
- Eu te amo – disse olhando em seus olhos.
- Eu também te amo – ele beijou minha testa e entrelaçou nossos dedos – minha menina – ele acariciou meus cabelos e lágrimas escaparam dos meus olhos.
- Estou com medo – disse apertando forte seu braço.
- Não precisa. Eu estou aqui, eu vou cuidar de vocês, nunca os abandonaria.
- O que as pessoas iram pensar?
- Elas não tem que pensar. Não sabem nada sobre nós.
Eu fechei os olhos e senti seu perfume doce me embriagar, logo depois encostei minha cabeça no seu peito e pude ouvir seu coração bater. Será que um segundo coração bateria dentro de mim?
Ele me pegou no colo e me levou para o meu quarto onde me deitou na minha cama e depois se deitou ao meu lado.
Acordei e olhei pela janela e já estava escuro, o Harry não estava mais ao meu lado e a Dani já tinha chegado pois ouvi barulhos lá embaixo.
- Oi – Eu disse assim que ela passou pela porta do meu quarto.
- Oi – ela voltou.
- Como foi o seu dia? – perguntei me sentando na cama.
- Bom – ela arqueou as sobrancelhas – e o seu?
- Bom – falei séria.
- Quer conversar? – ela se sentou na minha cama.
- Quero – fiquei em silencio – só não sei como te falar isso – falei com mais calam do que eu pensei que falaria.
- Isso o que?
- Eu acho que estou grávida – falei ainda calma e ela abriu a boca mas não falou nada.
- O Harry sabe?
- Sabe.
- vocês estão felizes?
- sim.
- Então está tudo bem – ela sorriu e me abraçou. Foi mais fácil que pensei.
Quarta-feira fui até o estúdio mas não fiz as aulas, pedi pra Marrie cancelar, mas não falei o motivo. Quanto menos gente soubesse melhor. Passei no hospital e peguei o resultado, preferi abrir ele junto do Harry, mas ele estava trabalhando então só saberia o resultado depois.
Quinta-feira fui para a faculdade e tentei não passar mal, porém a dor insistia. Na hora do almoço me encontraria com o Harry e abriria o envelope.
As únicas pessoas que sabiam eram eu, o Harry e a Dani, e por enquanto ia ser só isso. Sai da faculdade e me encontrei com o Harry no estacionamento.
- Oi – ele me abraçou forte.
- Oi.
- Já ta com o resultado? – ele perguntou e eu mostrei o envelope- antes de saber quero ir a um lugar – ele disse e eu concordei.
Saímos de Londres e fomos para o campo. Lá em cima estava quente, flores amarelas enchiam a paisagem e um perfume gostoso pairava no ar, ficamos em baixo da sombra de uma magnólia rosa e salmão. Eu abri o envelope de vagar e retirei o papel. O exame não era exatamente de gravidez mas se eu estivesse realmente grávida apareceria ali.
Segurei firme o papel e estralei os dedos.
- E ai? – ele perguntou.
Li atenta e demoradamente o papel, estava com medo de chegar na parte em que dizia positivo para gravidez.
Levantei a cabeça, olhei para o Harry e respirei fundo.
- Positivo.
Ele sorriu largo e riu desordenadamente.
- Não acredito – ele me abraçou e me deu um beijo – eu... eu vou ser pai! 
- É – sorri entre lágrimas.
Um vento soprou mexendo nos meus cabelos e secou minhas lágrimas. 
- Vamos manter isso entre nós? Por enquanto? – eu pedi.
- Segredo secreto? – ele brincou como na primeira vez em que ficamos.
- É, nosso segredo secreto.
- Temos que marcar consultas – ele disse.
- Antes temos que contar para os meus pais, e os seus.
- A parte mais difícil.
- É, antes eu queria conversar com meu pai. Sabe toda essa coisa de amnésia...
- Entendo.
- Meus pais não vão aceitar – comecei a chorar de novo.
- Não chora. Eles vão entender, eu vou estar com você – ele afagou meu cabelo e eu concordei com a cabeça.

                                                                              ~*~

A tarde fui na casa dos meus pais. Assim que entrei na sala percebi várias caixas.
- O que ta acontecendo? – perguntei.
- Vou me mudar amanhã – a Laura me disse sorrindo.
- Que bom – sorri de lado.
- Cadê o pai? – perguntei.
- Lá em cima.
- Tá, vou subir lá.
Subi as escadas e fui até o seu quarto. Ele estava assistindo TV.
- Pai?
- Luiza... oi.
- tudo bem?
- Não to entendendo nada que falam nessa TV, ta tudo em inglês – ele riu.
- Você deve ter esquecido como se fala em inglês – falei e me sentei na sua cama – aquele dia no hospital, aquele moço que estava comigo...
- Seu namorado – ele sorriu.
- Não, não era aquele meu namorado. Ele é meu melhor amigo, o nome dele é Austin. Meu namorado é o Harry, ele é cantor em uma banda... como te falei antes. Naquele dia ele estava viajando por isso o Austin me levou lá.
- Agora que achei que tinha entendido...
- Vou trazer ele para te conhecer, de novo.
- Tá – ele segurou na minha mão. Como eu contaria para ele?
- Cadê minha mãe?
- Saiu, não sei pra onde. A Laura deve saber – ele disse. Senti uma pontada na barriga, agora não.
- Tá, vou lá falar com ela – dei um beijo no rosto dele e sai, a Laura não estava lá embaixo então eu sai sem falar pra ninguém e voltei pra casa. Se começasse a doer seria melhor ninguém saber.
Cheguei em casa e tomei um banho quente para ver se diminuía a dor, por um tempo diminuiu, mas assim que sai do chuveiro e me troquei voltou de novo, e forte. Me apoiei na penteadeira e disquei o numero do Harry no meu celular.
- Oi? – ele atendeu.
- Harry, onde você tá?
- To dentro do carro, estamos indo para uma reunião com o Spencer para falar sobre o novo CD, porque?
- Eu to passando mal – disse já chorando.
- Como?
- Ta doendo. Como nunca doeu antes – pausei para poder pegar ar – me ajuda.
- Você ta em casa?
- To – dei um grito de dor.
- Cadê a Dani?
- Não sei – gritei.
- To indo.
Ele desligou e eu joguei o celular na penteadeira e me deitei na cama.
(Harry narrando) :

- Para o carro –gritei pro motorista que olhou pra trás.
- Porque? Ficou louco? – disse o Niall.
- Tenho que ver a Luiza – respondi pra eles – para o carro - falei pro motorista de novo e ele estacionou.
- Não acredito. Depois você vê ela – o Niall falou.
- Harry, você tem que ir na reunião – disse o Liam.
- Vocês não tão entendendo – eu disse – tenho que ver ela agora, ela precisa de mim.
- Pra que? – o Gabbe perguntou.
- Depois conversamos – eu ia sair do carro e o Taylor travou as portas – Taylor, me deixa sair.
- Não antes de explicar o que ta acontecendo.
- Eu tenho que ir logo droga!
- Porque? Porque a Luiza ia tanto querer te ver sabendo que você ta indo para uma reunião! – o Gabbe gritou.
- Ela precisa ir para o hospital – respondi.
- Alguma amiga dela leva – o Liam falou.
- Elas não podem.
- Porque não?
- Porque elas não sabem o que ela tem!
- E você sabe? – o Niall perguntou.
- Sei, me deixa sair – tentei destravar mas colocaram o braço na frente.
- Explica melhor, não vamos perder milhões de libras porque você tem que levar a Luiza ao médico sendo que qualquer amiga ou a família dela pode levar! – o Taylor falou.
- É – todos concordaram com ele e ficaram me olhando.
- É melhor você destravar essa porta, ou então...
- Ou então o que?
- Não me desafie, abre essa porta – parti pra cima dele mas os meninos me seguraram.
- Harry ta louco? – o Liam gritou.
- Eu to perdendo tempo! Me deixa sair – bati contra a porta, o motorista tinha fechado o vidro que dividia onde estávamos de onde ele estava.
- Não!
- Droga! – falei e soltei um palavrão – eu tenho que ir pro hospital!
- Então é melhor você ter uma ótima desculpa pra dar pro Spencer quando ele for atrás de você por você ter faltado a reunião de contrato do novo CD e ter feito nós perdermos milhões!
- A Luiza ta grávida! – gritei mas me arrependi.
- O que? Como você deixou? – o Liam perguntou indignado.
- Cara, me deixa sair e levar ela pro hospital! – falei desesperado.
- Vai! – o Taylor abriu a porta.
Sai correndo e peguei o primeiro taxi que vi. Em 15min parei em frente a casa dela e entrei pelos fundos, procurei pela casa e não encontrei, subi as escadas e ela tava deitada na cama.
- Luiza – fui até ela – ta bem?
- Ta doendo – ela falou baixinho e chorando.
- Vem – peguei ela no colo e desci as escadas, peguei as chaves do carro e encostei a porta dos fundos. Coloquei ela no passageiro e sai com o carro.
- Ainda ta doendo? – perguntei no meio do caminho.
- Sim – ela falou baixinho.
Estacionei em frente ao hospital e peguei ela no colo e entrei, uma enfermeira veio correndo e eu expliquei que ela estava grávida e sempre sentia dores, ela colocou a Lu numa cadeira de rodas e chamou um médico, levaram ela para uma sala.
(Luiza narrando) :

A dor estava diminuindo mas sempre voltava então era bom ver o que causava isso. O médico me deitou numa maca e fizemos ultrassom.
- Parece que sua placenta está deslocada, isso não é incomum – ele disse desligando o aparelho - antes do bebe nascer, a placenta pode se desligar da parede do útero, como resultado de um sangramento na área. Os sintomas são uma dor aguda no abdômen...
- É o que eu mais sinto – disse.
- E às vezes um sangramento. Já ocorreu?
- Não.
- Esse problema está associado com a pré-eclâmpsia que é a tensão arterial elevada em algumas mulheres grávidas. Normalmente ocorre no terceiro mês de gravidez e em alguns casos raros e descoberto bem no inicio. Por enquanto não da para dizer se você tem pré-eclâmpsia, só poderei afirmar depois do terceiro mês. 
- E agora?
- Você já tem um ginecologista que está acompanhando?
- Não.
- Eu não sou médico especializado nessa área. Vou passar seus dados para uma amiga que cuida desses assuntos. Posso marcar a consulta?
- Pode.
- Mas isso oferece risco ao bebe e a ela? – o Harry finalmente falou.
- Só ao feto, se ela obter pré-eclâmpsia parte da placenta que se liberou vai deixar de fornecer oxigênio para o bebê. Por isso se diagnosticado o problema deve se fazer com urgência uma cesariana.
- Mas e se não estiver no mês de nascer?
- Então a paciente escolhe assumir o risco ou abortar.
Terminamos de acertar os detalhes da consulta com a ginecologista e depois o Harry me levou para a casa.
- Seria melhor eu continuar lamentando do que ter que passar por isso? – perguntei ao Harry dentro do carro.
- Não pense assim.
- Pensar como então? – apoiei minha cabeça na janela – temos que contar para os nossos pais, antes tenho que te levar pra conhecer meu pai, de novo.
- Tá, quando? 
- Pode ser amanha? Almoçamos com eles.
- Podemos acertar o horário depois? Vou ter que resolver o assunto de hoje.
- Tá. Eu te meti num problemão néh?
- Não. Eu tive que contar por garotos.
- Não tem problema. Eles são como seus irmãos. Só avisa eles para não contarem pra ninguém.
- Tá bom.
Ele estacionou na minha casa e entramos. 
- A Dani ta aqui, se você quiser ir resolver o que ia fazer antes...
- Tem certeza que vai ficar bem?
- Tenho.
Ele me deu um beijo.
- Se quiser vai com o cobalt, amanhã você trás ele.
- Ok, amanha trago.
- Onde você tava? – a Dani apareceu assim que ele saiu.
- Tive que ir pro hospital – contei toda a história para ela – eu não sei como contar para os meus pais – uma lágrima escorreu.
- Acho que você deveria contar para as meninas, nós somos quase irmãs. Depois você teria que contar para a Laura.
- É.
- Você pode chamar as meninas para jantar aqui?
- Claro.
Eu subi as escadas e tomei um banho demorado. Assim que sai coloquei um short jeans e uma blusa preta regata. A Dani me avisou que tinha ligado para as meninas e só disse que elas precisavam jantar com a gente porque tínhamos assuntos sérios para resolver. Umas 20:00h elas chegaram. Elas quiseram pizza, como sempre.
- Que assunto sério a gente tem para resolver? – a Jack perguntou.
- Lu? – a Dani me olhou.
Me ajeitei no sofá. Tinha medo de contar isso para as pessoas, o que elas pensariam? 17 anos e grávida? Puta. Porém eu tinha namorado. É, namorado. Se fosse marido ainda, mas nós éramos só namorados.
- Lu? – a Pe perguntou batendo palmas para chamar minha atenção.
- Ah, desculpa.
- O que foi?
- Por favor, não me julguem. Mas eu estou grávida – fechei os olhos e falei, um silencio reinou na sala.
- Grávida? – a Dine perguntou de boca aberta.
- É – abri os olhos.
- Lu... – ela disse calma.
- Eu sei, eu sei. To morrendo de medo, não sei o que fazer.
- O Harry já sabe?
- Sabe e ele ta tão feliz que eu me sinto culpada por estar chorando agora – limpei as lágrimas.
- Não precisa se culpar. O que ta feito, ta feito. Nós vamos te ajudar – a Jack me abraçou.
- Obrigada.
Comemos a pizza e depois elas foram para as suas casas.

(Harry narrando) : 

Assim que sai da casa da Lu tentei recuperar o tempo perdido, cheguei no meio da reunião.
- Onde você tava? – o Spencer perguntou sério.
- Assuntos de família.
- Sorte a sua que não falamos do mais importante, chegou na hora.
- Licença – pedi e me sentei em uma cadeira vazia.
Depois da reunião eu resolvi ir para a casa, precisava pensar. Muita coisa estava acontecendo e eu não tinha espaço na mente para tudo isso.
- Harry – o Niall me gritou.
- Oi? – parei para esperar ele.
- Nós não contamos nada para o Spencer.
- Obrigada.
- Achamos que isso é um assunto pessoal de vocês. Claro que vai ter consequências mas cada um sabe da sua vida. Parabéns.
- Obrigada – demos um abraço – só fala pra eles não contarem isso pra ninguém?
- Pode deixar.
- Eu tenho que ir.
- Ta bom. Nos vemos mais tarde.
(Luiza narrando) :

Tive pesadelos a noite toda, acordei de madrugada com dor e suada. Tomei um banho quente e a dor diminuiu depois voltei a dormir. De manhã fui para a faculdade e depois passei na livraria e comprei um livro. Voltei para casa e enquanto mexia no meu celular vi umas ligações do Charlie. Droga, teria que contar para ele. Tentaria esconder o máximo possível, pelo menos até a barriga começar a crescer. Mas o Charlie teria que ficar sabendo, ele me ajudaria e juntos tentaríamos esconder essa gravidez dos holofotes. 
A noite chegou vagarosamente, eu tomei um banho e coloquei um vestido rosa bebe e sapatilhas, tivemos que adiar o almoço para um jantar. Logo o Harry passou em casa e nós fomos para a casa dos meus pais. Por causa da amnésia meu pai não se lembrava mais do Harry e se eu quisesse – fosse obrigada - contar sobre a gravidez ele teria que saber quem era o pai do meu filho. Eu não pretendia contar essa noite, daria um espaço para eles se conhecerem de novo e depois que recuperar confiança eu esclareceria as coisas. Mas eu não tinha todo esse tempo, a barriga cresce e teria que arrumar as coisas para a chegada do bebe. 
Chegamos na casa dos meus pais e estacionamos o cobalt em frente. 
- Você vai contar hoje? – o Harry perguntou segurando minha mão.
- Não sei. Eu queria dar um tempo para o meu pai pegar sua confiança.
- Sei, mas você sabe que as coisas vão começar a acontecer muito rápido e não vai ter como esconder isso dos seus pais néh?
- Sei, mas eu to com tanto medo de contar. Eles vão pirar.
- Eu vou estar aqui, sempre – ele apertou mais forte minha mão.
Descemos do carro e minha mãe abriu a porta.
- Oi Lu – ela me abraçou – oi Harry – ela também abraçou ele – entrem. O jantar está quase pronto, seu pai está na sala.
- Tá – puxei o Harry até a sala – pai?
- Oi filha – ele se virou para mim.
- Esse é o Harry.
- Ah, o famoso Harry – eles deram um aperto de mão. O resto da noite foi como outra qualquer, meu pai e o Harry ficaram conversando enquanto eu estava na cozinha com a minha mãe.
- Cade a Lau? Já se mudou?
- Já, hoje de manhã. Ela não quis a ajuda de ninguém para mobiliar o apartamento, disse que queria que fosse a cara dela – nós rimos – é vocês cresceram rápido de mais.
- Como assim?
- Até ontem vocês eram bebes de colo e hoje já são independentes, mas sempre vão ser meus bebes.
- Mãe, eu já sou uma mulher – Deus, como eu contaria que estava grávida depois disso?
- Pra mim não – ela me abraçou. Eu não contaria agora, não tinha como.
Mais tarde eu e o Harry nos despedimos dos meus pais e fomos embora.
- Como foi com o meu pai? – perguntei.
- Quase a mesma conversa de quando nos conhecemos pela primeira vez. E sua mãe?
- Eu sinto que sou uma vergonha para eles. Eu vou acabar com a família “perfeita”. Se você visse como minha mãe falava de mim e da Laura – comecei a chorar.
- Luiza chega. Não tem como voltar atrás, nós estamos juntos nessa. Eu to desesperado, to pirando. Eu adoro a ideia de ser pai mas nessa idade me assusta e nem por isso eu me lamento. Meus pais vão me deserdar e minha carreira vai pro saco mas eu não choro cada vez que toco no assunto. Sei que pra você que é mulher é mais difícil e tem essas coisas de hormônio sem falar nas dores mas as vezes aprece que você esquece que eu to aqui! Você não ta sozinha! Então para de se lamentar porque já passo da hora da gente tomar um posição e assumir tudo.
Eu não respondi, parei de chorar e aos poucos as lágrimas secaram, respirei fundo e ergui a cabeça.
- só quero que tudo termine bem.
- E vai.

                                                                           ~*~
Hoje era sexta-feira, dia da minha primeira consulta com a ginecologista, faltei a faculdade. Antes passaria na casa dos meus pais e contaria a verdade. Eram 09h30min e eu me arrumei, como de lá ia direto para a médica coloquei um vestido e rasteirinha. O Harry passaria aqui para me pegar e iria comigo na primeira consulta. Não tinha contado para os pais dele ainda, faríamos isso depois. O Charlie também não sabia de nada, contaria para ele depois, o Spencer não podia nem sonhar.
Escutei a buzina lá fora e desci as escadas correndo. Ele me esperava dentro do carro.
- Ta pronta? – ele perguntou assim que entrei no carro.
- Como nunca estive antes – sorri confiante. Fomos novamente para a casa deles. Era de manhã e provavelmente os dois estariam em casa. Assim que chegamos eu toquei a campainha e meu pai atendeu.
- Luiza? Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu. Preciso contar uma coisa.
- Entra – ele me deu espaço para passar – vou chamar sua mãe.
- Oi Lu – minha mãe chegou na sala.
- Mãe, pai. Eu quero contar uma coisa para vocês. Eu nunca planejei que fosse assim, vocês podem me odiar, desejar nunca terem me feito. Mas eu estou feliz, e eu vou levar isso até o fim, se vocês odiarem isso iram me odiar instantaneamente porque de certa forma sou eu – o Harry apertou minha mão – eu não quero que vocês me odeiem porque eu amo vocês...
- Luiza, o que ta acontecendo? – minha mãe perguntou preocupada.
- Eu amo vocês. Mas também me amo, amo o Harry e agora irei amar outro alguém acima de tudo e todos. Eu estou grávida.
Minha mãe ficou chocada, ela se sentou na poltrona com a mão no rosto e começou a chorar. Meu pai não moveu um músculo, me olhou sério depois semicerrou os olhos e olhou para o Harry.
- Você o que? – ele perguntou.
- Eu to grávida – vendo a expressão dele o Harry passou o braço por mim e ficou na minha frente.
Meu pai se apoiou na lareira e abaixou a cabeça, começou a chorar.
- Você tem 17 anos! – ele gritou – como pode ser tão irresponsável! Sabe o que fez com a sua vida? Jogou ela no lixo! Como pode? – ele gritava muito alto – que desgosto. Eu não te criei para isso! Mas que droga Luiza! E agora? Vai fazer o que?
- Eu estou cuidando disso. Nós dois temos condições financeiras ótimas, somos maiores de idade e legalmente podemos fazer o que quisermos. Não vou abandona-la, nunca pensaria nisso. Estou fazendo planos, comprar uma casa, casamento...
- Vocês acham que tudo é tão fácil assim? Os dois são duas crianças! – minha mãe falou.
- Eu entendo o desespero de vocês, mas eu já tomei minha decisão. Se não em querem por perto, se não quiserem aceitar meu filho eu vou entender e saio por aquela porta e não volto mais – o choro bloqueou minha garganta. Nenhum dos dois disse nada. Eu também não, peguei minha bolsa e sai porta a fora. O Harry veio atrás de mim e destravou o carro.
- Não fique brava com eles. Se ponha no lugar deles.
- Eu sei como deve estar sendo difícil. Mas eu tenho que pensar em mim também.
Não disse mais nada, de lá fomos direto para o consultório. A médica se chamava Lia, ela só me explicou mais detalhadamente o que o médico tinha dito no hospital. Fizemos o ultrassom e eu estava com quase três semanas e alguns dias. Não tinha como ver muita coisa. Ela em explicou que como eu tinha o deslocamento da placenta teria que tomar muito cuidado, gravidez de risco. Ainda mais por causa da idade. Um aborto espontâneo poderia acontecer quando eu menos esperasse então assim que começasse a sentir dores para procurar ela. Nada de exercícios físicos e pegar peso pois poderia provocar o aborto.
A tarde passamos na casa dos pais do Harry, era um pouco longe. A reação foi a mesma dos meus pais só que sem todo aquele drama e faltar me chamar de prostituta.

{Musica:http://www.youtube.com/watch?v=AWGqoCNbsvM }


- Luiza, não espere que eu concorde totalmente com isso. Vocês foram totalmente irresponsáveis. São duas crianças e não sabem nada da vida. Mas não vou ficar julgando, sei o quanto você deve estar precisando de ajuda – a Hellen me disse.
- E agora Harry? Vai fazer o que? – o Steven perguntou sério. 
- Já tenho tudo no plano, só não posso sair contando ainda.
- Ah, qual é. Nessa altura do campeonato você vai mesmo querer concertar as coisas? – O Steven perguntou nervoso e a Hellen lançou um olhar frio para ele.
- Eu posso ter feito muita coisa errada, mas não é por isso que eu vou deixar de qualquer jeito. Vem Lu – ele estendeu a mão pra mim pegar. Dei um tchau baixinho e só a Hellen respondeu. Dentro do carro não trocamos nenhuma palavra. Voltamos para Londres e estacionou em frente a minha casa. Entramos e pelo jeito a casa estava vazia.
- Lu – ele me puxou pela mão – como eu já disse, posso ter feito muitas coisas erradas mas não me arrependo de onde estou agora. Daqui pra frente vamos fazer tudo como deve ser – eu concordei com a cabeça – desde o dia que te vi no estúdio soube que minha vida iria mudar. Só não imaginava que ia se tornar o paraíso. Passamos por tantas coisas, por tantas pessoas querendo nos separar, agora temos um laço eterno. Tínhamos tantos planos, tantos sonhos para realizar e fomos interrompidos pelo destino, por um motivo maior. Acho que já cansamos de provar que fomos feitos um para o outro. Você aceita se casar comigo? – ele perguntou unindo nossas mãos e me olhando nos olhos.
- Aceito – seus olhos verdes se iluminaram. Ele uniu nossos corpos e logo depois nossos lábios. Senti um arrepio percorrer minha pele e meu estomago virou de cabeça par abaixo, a mesma sensação de uma montanha-russa.



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Passou-se uma semana e eu não troquei uma palavra com a minha família, a Laura ficou sabendo da minha gravidez quando eu passei no hospital para pegar uns exames e como ela trabalha lá me viu. O Charlie e o Spencer ainda não sabem de nada, e pretendemos não contar. Afinal são coisas pessoais. O único problema seria quando min ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • wilsonmf Postado em 23/07/2013 - 00:39:28

    Pelo que eu vi na história, parece uma fanfic boa, vou acompanhar! :D


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