Fanfic: One More Day | Tema: One Direction

Cheguei em casa quebrada e fui dormir. No domingo acordei bem tarde e a Dani tinha saído, não sei pra onde. Eu comi um pão com queijo e depois fiquei na internet vendo as novidades, postei algumas fotos e entrei em sites de noticias de famoso, tinham noticias falando que a One Dream já tinha chegado em Dublin, na Irlanda. No site também tinham algumas fotos de nós dois na festa de aniversário daquela rádio. Sai da internet e a Dani chegou.
– Lu, você não vai acreditar quem eu encontrei na cidade? – ela perguntou.
– Quem?
– A Mandy, ela estava naquela loja de roupas caras da rua Brompton Road sabe?
– O Harry me falou que ela vai se mudar pra cá – fiz uma cara de tédio – não gosto dela
– Porque?
– Primeiro porque de cara não simpatizei com ela, toda arrogante e desumilde. E também porque – a Dani me olhava atenta e curiosa – antes de falar o porque, queria deixar bem claro que não é ciúmes.
– Ta, fala logo.
– E também porque ela é ex-namorada dele, e ela fica em cima sabe, melando...
– Ah entendi – ela falou e pegou um copo para beber água – mas eu também não gosto muito dela, como você mesma disse, muito arrogante e desumilde – ela bebeu a água – e piranha! – nós rimos muito e meu celular começou a tocar.
– É o Harry – disse e fui para a sala.
– Oi – eu disse.
– Oi, e ai como vai? – ele perguntou.
– To bem, como vão as coisas ai?
– Ontem ficamos a tarde inteira em uma coletiva, já deve estar na internet.
– É, já deve, depois eu vejo.
– E como foi a gravação?
– Nossa cara, foi perfeita, vamos ver o resultado néh – falei animada e ele riu.
– Seu sotaque fica ainda mais lindo pelo telefone, ainda mais quando você usa essas gírias – ele riu e eu também
– Meu sotaque brasileiro é um charme – disse me achando.
– Com certeza é.
– Ah, sabe quem a Dani viu hoje? A Mandy – falei imitando a voz dela.
– Boa sorte! 
– Acho que vou precisar – ri.
Ficamos conversando por um bom tempo e depois ele teve que desligar. A noite eu e as meninas combinamos de sair, iríamos a uma boate. Coloquei vestido preto, sapato roxo e uma bolsa de lado. Chegamos na boate e estava cheio não dava nem para andar. Pegamos batidas e fomos dançar, eu bebi só uma mesma, afinal alguém teria que dirigir no caminho de volta e quando se vai dirigir não se bebe. Eu fiquei a maior parte do tempo sentada, estava meio tonta e com ânsia de vomito, achei que era por causa da bebida. Mas tarde o enjoo deu um tempo e eu fui curitr. Chegamos em casa quase 4:00h , e no dia seguinte eu não aguentava nem levantar da cama, além de estar morrendo de sono meu enjoo tinha voltado e bem mais forte. A Dani estava sentada na beirada da minha cama enquanto eu estava me acabando no banheiro, escovei os dentes e me deitei de novo.
– Lu o que você tem hein? Será que comeu alguma coisa que fez mal?
– Eu não sei, acho que não.
– E bebida?
– Eu só tomei uma batida.
– E se... – ela parou de falar.
– Se o que? – ela me olhou e eu entendi – a meu Deus – entrei em desespero.
– Pelo amor de Deus, me fala que vocês usaram proteção.
– Não – eu respondi e uma lágrima escorreu pelo meu olho.
– Ah meu Pai, Luiza você sabe que tem que usar proteção, todo mundo sabe!
– Eu não sei porque não usamos, acho que esquecemos, bem talvez também não seja isso – disse chorando.
– Reze para não ser, vamos ter que comprar um teste de farmácia.
– Se uma de nós formos eles vão tirar sua próprias conclusões e vão descobrir Dani – disse com desespero.
– Calma, eu vou dar um jeito, fica aqui eu já volto com o teste – ela disse e saiu, eu deitei e comecei a chorar. Eu não podia estar grávida, não mesmo. Porque nós nunca usamos proteção? Ah meu Deus eu não podia mesmo estar grávida, eu só tenho 17 anos, o que seria da minha vida? Preferi pensar que isso era apenas um enjoo normal e acabei cochilando entre lágrimas. Acordei com a Dani em cutucando.
– Pronto, toma o teste e vai lá fazer isso logo –ela me entregou três testes.
Entrei no banheiro e por sorte estava com muita vontade de fazer xixi, li as instruções e fiz o pedido nos três, tinha que esperar 3 min. então eu fui para a cama e torci para a minha reza ter dado certo. Passou os três minutos e bem clarinho começou a surgir o resultado. Eu fechei os olhos e torci muito para dar negativo.
- Ai vê logo o que deu! – a Dani disse.
- eu to com  medo Dani – disse e comecei a chorar muito.
- Eu to aqui e daqui não saio, to pra sempre com você – ela disse segurando forte a minha mão. Eu abri os olhos lentamente e olhei os testes.  Nesse momento parecia que meu coração estava leve, como se eu tivesse tirado um peso muito maior que eu das costas. Os três deram negativos. Comecei a chorar de novo e dessa vez foi de felicidade e de susto.
- Ah, eu não acredito Dani, eu to tão aliviada – eu disse e a abracei.
- E eu então? Acho que estava tão nervosa quanto você, pelo menos quase igual – ela me abraçou forte – vê se de agora em diante comece a usar proteção!
- Pode deixar – disse e dei um sorriso de lado.
A noite entrei no MSN e o Harry estava online .
#Luiza: Harry?
#Harry: Oi
#Luiza: Oii
#Harry: Como ta ai?
#Luiza: Agora sim, desde ontem eu estou com enjoo e hoje a tarde eu fiz um teste de gravidez... tinha que te contar
#Harry: O que? Como assim?
#Luiza: eu sei, quase morri só de pensar na possibilidade
#Harry: Então deu negativo? 
#Luiza: Graças a Deus sim (: isso não pode mais acontecer, temos que tomar cuidado
#Harry: Com certeza, mas esta tudo bem mesmo, e o enjoo?
#Luiza: To bem sim. Harry o que você faria se eu estivesse grávida?
#Harry: Não sei dizer com detalhes, mas nunca te deixaria
#Luiza: (:
#Harry: Tem certeza que não esta néh?
#Luiza: Tenho
#Harry: Você pode achar que eu não quero, mas eu quero e muito, mas não agora 
#Luiza: Concordo
Conversamos até tarde e depois eu sai pois tinha aula no outro dia.

                                                                     ~~ * ~~

  Faziam apenas três dias que ele tinha ido e eu tinha certeza que esses quatro meses durariam uma eternidade, a distancia é o fim pra quem tem coração. Eu tinha melhorado do enjoo e estava sozinha em casa, a Dani tinha ido gravar o programa como fazia de segunda-feira e eu estava assistindo um programa brasileiro na TV. Minha mãe tinha me ligado mais cedo perguntado se estava tudo bem, as novidades e quando eu ia pra lá, eu disse que estava tudo ótimo e nem toquei no assunto do teste de gravidez, disse que provavelmente daqui quatro meses eu estava indo ao Brasil. Ela me perguntou do Harry, disse que a Laura tinha visto na internet e mostro pra ela, logo depois também viu em uma revista. Eu disse que estava realmente gostando dele e que o levaria para a casa nas férias, e como toda mãe ela me mandou tomar cuidado mais de mil vezes.
  À noite combinamos que eu faria o jantar. Eu não sabia cozinhar muito bem, mas fazia um macarrão como ninguém afinal era minha comida predileta. Optei por macarrão de forno. Demorou um pouco, mas ficou pronto e a Dani teve que confessar que ficou muito bom. Na terça-feira fui para a escola e minha professora de química pediu para que fizéssemos duplas na sala, eu ia chamar a Dani, mas uma menina chamou antes, então um garoto perguntou se podia fazer comigo e eu concordei.
- Eu sou o Austin, prazer – ele se apresentou depois de se sentar ao meu lado.
- Sou a Luiza, o prazer é todo meu – apertei a sua mão.
- Eu te conheço, é namorada do Harry Roberts – ele sorriu.
- É – ri sem graça.
- Vamos começar essas atividades logo? – ele disse esfregando as mãos.
- Vamos lá – disse sorrindo, tinha gostado dele, ele era divertido e animado além de ser muito inteligente e se posso me permitir dizer muito bonito também.
Fomos a primeira dupla a acabar tudo e fomos dispensados para o intervalo mais cedo por isso.
- E então? Se acostumando a ser conhecida?– ele me perguntou como qum não quer nada enquanto estávamos indo em direção ao meu armário para guardar os livros da aula.
- É legal, mas também é bem mais complicado do que imaginam, tipo tudo o que você faz tem alguém vendo e espalhando por ai, pior é quando espalham boatos falsos e inventam coisas que nem você mesmo sabia.
- Imagino – chegamos ao meu armário e eu o abri para guardar meus livros.
- Você e o Harry – ele disse olhando a  foto que eu tinha colada na porta do meu armário, era uma foto minha e dele do meu aniversário, ele estava me segurando no colo e eu estava agarrada no seu pescoço, estávamos todos bêbados sorri lembrando daquele momento.
- Nossa – ri .
- Vamos lá pra fora logo senão não vai adiantar nada termos saído mais cedo.
- Concordo – respondi e fomos para o refeitório, pegamos nossas bandeijas e a comida e depois nos sentamos nas mesas do lado de fora da escola.
- Você gostaria de sair hoje? Só para dar uma volta? – ele perguntou mexendo no seu lanche com o garfo, a só eu sei o quanto queria dizer sim, mas não podia.
- Ah eu adoraria, adoraria mesmo mas não posso. Sabe é que eu tenho que visitar uma amiga minha que está doente – eu menti, a verdade era que alguém podia nos ver juntos e eu não queria dar tão mole assim, poderiam fotografar e inventar um monte de coisa, já inventaram uma vez sobre eu e o Harry porque não inventariam de novo? E também eu estava namorando sério, não pegava bem eu sair com um amigo sozinha ainda mais quando meu namorado estava trabalhando.
- Entendo... – as meninas chegaram e se sentaram junto com nós, depois o Austin foi embora.
- Amiga é impressão minha ou esse gato ta caidinho por você? – a Nadine falou.
- Para de ser boba, ele é bacana mas é só amigo.
- Para você, ele ta te dando o maior mole! – a Pe respondeu.
- Ele me chamou para sair hoje mas eu falei que não podia.
- Porque? – a Jack perguntou.
- Primeiro porque eu tenho namorado e não ficaria bem alguém me ver sozinha com ele ainda mais enquanto  Harry não esta no país, e segundo as pessoas me conhecem e se inventassem alguma coisa? Já inventaram uma vez e porque não fariam de novo?
- É, isso é verdade, eu também sofro com isso -  a Dani falou.
- Eu sei, eu sou conhecida por ser a namorada do Niall e se eles te verem com um garoto diferente já vão pensar outra coisa, mesmo se for um primo! – a Jack falou.
  Depois do colégio fomos para casa e eu fiquei a tarde inteira mofando no meu quarto.

  Passou-se um mês e ainda faltavam três para essa saudade acabar. O Austin tinha se tornado um amigão pra mim e para as meninas também, ele sempre saia com nós cinco. Eu falava com o Harry todos os dias mas durante pouco tempo, a última vez em que falei por um tempo maior com ele foi na terça-feira passada e a nossa conversa havia durado apenas 15 min, pouquíssimo tempo. Hoje era sexta-feira e eu e a Dani estávamos em casa assistindo o programa em que ela trabalha.
- Hoje o cara que cuida da maquiagem dos apresentadores estava dando em cima de mim – a Dani disse enchendo a boca com pipoca.
- Ele não é gay?
- Não, o gay é o que cuida do cabelo deles. O maquiador até que é bonito, tem 23 anos
- Nossa, muito velho, pode ir parando.
- Eu sei, muito velho mesmo, tem idade pra ser meu irmão mais velho. E eu namoro ta, e amo muito meu namorado – ela me olhou feio.
- Bom mesmo, e ele não tem vergonha de ficar dando em cima de você sabendo que tu namora?
- Pelo jeito não, idiota.
- Idiota mesmo, não aguento esses imbecis que ficam dando em cima de pessoa comprometida, ta parecendo a Mandy – falei.
- Verdade, ela da em cima do Harry na cara dura, que piranha! – a Dani falou rindo a parte da piranha.
- Pra mim isso não é mulher. Mulher se valoriza, não fica dando em cima de pessoa comprometida, mulher que é mulher não precisa de resto, ela vai procurar o seu não fica atrás do dos outros – falei irritada.
- Nossa, poetizou hein. Mas concordo com você – voltamos a prestar atenção no programa e depois dormimos juntas na cama dela. No sábado acordamos mais ficamos na cama o dia intero assistindo um programa de talentos, estava frio e estávamos enroladas em edredons.
- Vou lá fazer pão de queijo, quer? – eu perguntei.
- Opá.
  Eu desci as escadas enrolada no edredom e quando cheguei no último degrau de frente para a sala parei e me lembrei de como ela estava um mês atrás, cheia de flores.  Fechei os olhos e juro que senti o perfume delas e logo depois o do Harry, que saudade. Desci o último degrau e fui até a cozinha e coloquei os pães no forno e me encostei no balcão para esperar. Fechei os olhos e de novo me lembrei dele, nós dois ali na cozinha dando nosso primeiro beijo, logo depois quando estávamos na casa dele molhados depois de tomar chuva na pista de caminhada. Também me lembrei da fazenda e quando ele me pediu em namoro na cachoeira, podia quase sentir o ar puro e as gotas de água me molhando, e por fim me lembrei da nossa primeira noite juntos. Acordei dos meus pensamento e fui olhar o pão de queijo que já estava quase queimando, não acredito que fiquei tanto tempo assim pensando nele.
  Coloquei tudo em uma tigela e subi para o quarto, deitei na cama e me ajeitei com o edredom. Assim se passou mais dois meses e a saudade estava quase explodindo no meu peito. Eu não era a única, eu e as meninas sempre saiamos para não ficarmos completamente sozinhas, tínhamos umas as outras. No primeiro mês até que dava para levar, a saudade machucava mas dava para suportar mas agora depois de três meses eu estava quase pegando um avião e indo atras dele. Eu falava com ele todo dia e quase chorava de emoção o ouvir sua voz grossa e um pouco rouca.

(Harry narrando) :
Faz três meses que estamos em turnê e eu não aguento mais de saudades da minha princesa. Falo com ela todo dia mas não é a mesma coisa de estar ao seu lado. Eu não sinto seu cheiro, não toco a sua pele e não a beijo... então por enquanto escutar a sua linda voz com sotaque brasileiro pelo telefone é o que me resta. As vezes no meio da noite eu acordo e olho para o lado para ver se a vejo, mas ai em lembro que estou longe dela, lembro-me que estamos separados pelo mar e por milhas de distancia. A vida nestes últimos quatro meses estava muito corrida, era entrevista pra cá, show pra lá, sem falar nas seções de autógrafos. 

(Luiza narrando) :
Eu não podia reclamar de saudades afinal eu quem mandei ele ir, mas no fundo não me arrependia. Sabia o quanto ele estava feliz e isso também me deixava contente. Essa turnê era importante para a sua carreira e logo essa demorada viajem compensaria quando viajarmos para o Brasil. Faltava dias mas eu não em aguentava de tanta felicidade e saudades. Eu queria saber como estavam meus amigos  e minha família, queria sentir o ar quente do Brasil novamente, queria abraçar minha mãe e lhe contar tudo o que passei aqui. Agora sim eu sabia que não tinha nada melhor do que colo de mãe. Também tinha o nervosismos de apresentar o Harry a minha família, eu nunca apresentei garotos aos meus pais. Mas o Harry era diferente, ele me fazia tão bem, fazia eu me sentir viva e brilhante como nunca tinha me sentido antes. Quem diria que tudo isso estaria em esperando em Londres. Se tinha uma coisa da qual eu não me arrependia com certeza foi de ter vindo para cá.
  Faltava uma semana para eles voltarem de viagem e eu estava meio ruim da gripe. Estava com febre, congestão nasal e até com a voz rouca. Então o Charlie aumentou uma semana nas minha férias, assim eu já estava de férias até voltar as aulas. Na escola tudo estava indo bem, minhas notas estavam altas e quase todos os trabalhos eu fazia com o Austin, ele sempre tentava alguma coisa com a Pe mas ela sempre dava o fora nele, coitado, já estava de férias escolares . No trabalho eu tinha evoluído muito, já tinha juntado praticamente uma herança, e não era pequena. Eu estava pensando em comprar uma casa pra parar de dar trabalho para a Dani mas ela não deixou. Disse que queria que eu ficasse com ela. Eu estava no meu quarto, deitada embaixo de duas cobertas e lá fora a temperatura era de 16º. A Dani tinha saído para fazer compras para a casa e eu fiquei na cama. Recebi uma ligação do Harry:
- Mor – ele disse.
- Oi amor – eu disse com aquela voz horrível.
- Vishi, ta mal?
- To horrível. To com febre, congestão nasal e rouca, por isso essa voz horrível – disse assoei o nariz.
- Nossa, nunca fica doente mas quando decide ficar pega tudo de uma vez.
- Néh.
- Daqui três dias eu to ai.
- Ah que bom – fiquei tão feliz – não acredito que sobrevivi a esses quatro  meses – ri.
- E eu então? To quase pegando um avião e voltando pra Londres agora mesmo.
- Queria tanto que você fizesse isso – falei quase chorando.
- Não fala assim se não meu coração fica pequeno .
- Desculpa.
- Não precisa pedir.
- Mas eai, deu mais enjoo?
- Graças a Deus não, a única boa , além de não ter me dado enjoo, noticia é que eu não encontrei com a Mandy.
- Capaz de só eu chegar ai e ela começar a aparecer – ele riu.
- É cada coisa viu – também ri.
- Lu vou ter que desligar, daqui uns dias eu to ai, te amo.
- To te esperando, também te amo.
Nos dois dias seguintes minha voz tinha voltado ao normal e eu já consegui respirar normalmente, mas minha febre tinha aumentado muito mais. Era segunda-feira e estava muito frio, a Dani não queria em deixar sozinha mas eu a obriguei a ir gravar o programa. Estava na minha cama, deitada em baixo de duas cobertas e um edredom quase dormindo por causa da dor de cabeça, não conseguia ficar com os olhos abertos. Estava cochilando quando senti uma mão no meu braço e eu não precisei nem abrir os olhos para ver quem era. Eu sorri e meu coração parecia que ia saltar pela boca. O Harry me deu um beijo na testa e eu continuava de olhos fechados. Ele tirou o tênis e a blusa de frio e se deitou atrás de mim em conchinha, pensei comigo mesma “Tomara que não seja um delírio por causa da febre” e dormi. Acordei de madrugada e estava com calor, pelo jeito minha febre tinha diminuído e a dor de cabeça passado, me virei e vi ele dormindo. Quase chorei de felicidade, não tinha sido um delírio. Ele estava sem camisa e dormindo de bruços virado para o outro lado, eu o abracei e dormi sentindo sua pele na minha.
  Acordei de manha e ele ainda estava ali. Escovei meus dentes e penteei meu cabelo, quando entrei no quarto ele acordou.
- Lu?
- Oi amor – disse me deitando na cama e o beijando- que saudade.
- Você nem imagina – ele me apertou como se fosse para ter certeza que eu estava ali – você ainda está com um pouco de febre – ele disse pondo a mão na minha testa.
- Já to melhor – disse o abraçando e beijando, tinha tanta coisa para conversarmos – quase fui atrás de você.
- Todas as noites eu rezava para acordar no outro dia ao teu lado, e finalmente aconteceu – ele me deitou na cama e ficou por cima de mim dando beijinhos no meu rosto – amo você!
- Eu te amo – disse olhando nos seus olhos e depois o beijei. Ele ficou por cima de mim e eu fechei os olhos, queria só sentir a sensação de ter ele ali comigo, ele deu dois beijos bem leves nos meus olhos e passou as pontas dos dedos pelo meu pescoço, orelha e cabelo, desceu até a nuca e segurou firme e me beijou. Ah o seu beijo, era como uma droga feita na medida exata para mim, não tinha como fugir e eu não queria fugir.
- Temos que comprar as passagens – disse entre o beijo.
- Ta, vamos lá – ele disse e continuou me beijando.
 - É vamos – eu disse e fiquei por cima dele ainda o beijando – nossa, vamos logo antes que não de mais tempo – me levantei e tirei o pijama colocando uma calça jeans e uma blusa de frio grande e fomos até o aeroporto.
- Você já viu se pode viajar, se já ta de folga...?
- Já, ta tudo organizado, só compra a passagem e ir para o Brasil – ele me abraçou de lado
Nós compramos duas passagens para daqui dois dias, o voo saia as 17:00h, depois ele foi para a casa dele arrumar as suas coisas porque ao chegar da turnê já foi direto para a minha casa, e eu fui para a minha. A noite ele me ligou me convidando para assistir filmes na casa dele. Eu coloquei um shorts rosa e uma blusa branca larga de manga cumprida com sapatilha, deixei meus cabelos soltos e só passei lápis. Fui de carro até a casa dele e toquei a capainha e ele atendeu e me deu um selinho.
- Vem – ele disse me puxando para a sala, ele tinha afastado o sofá e colou cochonetes forrando todo o chão com almofadas, travesseiros e edredons.
- Que perfeito – disse e tirei minhas sapatilhas e me deitei com ele, eram dois filmes um de ação e outro de terror. No meio do segundo filme acabei dormindo, ali estava tão quentinho e gotoso que eu não resisti.
No outro dia acordei e o Harry estava dormindo do meu lado, eu não queria sair dali por nada nesse mundo. Eu o acordei pois já era tarde, ajudei ele a guardar tudo aquilo e depois fui para a minha casa arrumar minhas malas. Depois eu e as meninas combinamos de nos encontrar na lanchonete perto da tore do Big Ben. Me troquei e fui com a Dani até lá e elas já nos esperavam, pedimos alguma coisa para comer e ficamos conversando.
- Amanhã eu e o Harry vamos para o Brasil – eu disse.
- Sério?  Que legal, vai reencontrar a família e apresentar o Harry – a Pe riu.
- Eu e o Niall vamos para a praia depois de amanha – a Jack disse.
- Voltar pretinha – a Dani zuou ela.
Ficamos conversando para passar o tempo e depois fomos embora, eu tinha cancelado minhas aulas de dança até eu voltar para a escola e a trabalhar. No dia seguinte acordei bem tarde. Ajudei a Dani a fazer o almoço porque o Liam e o Harry iam almoçar lá. A tarde eles chegaram e depois do almoço nos ajudaram com a louça. Ficamos conversando e quando deu 15:00h o Harry foi para a casa dele terminar de se arruma porque iríamos sair em duas horas. Eu tomei um banho, coloquei uma calça jeans, uma blusa branca de renda nas bordas e um coletinho preto, no pé calcei um tênis. Terminei de arrumar minhas malas e deu 16:00h, me despedi da Dani e liguei para as meninas visando que já estava indo, também liguei para a minha mãe falando a hora que eu iria chegar. Logo o Harry me chamou em frente de casa e eu desci, ele estava de táxi, o motorista ajudou a colocar minhas malas no porta-malas e depois fomos para o aeroporto. Um segurança iria com a gente, ele se chamava Logan, embarcamos as 17:00h.
- Nem acredito que estou indo para a casa – olhei para o Harry.
- Não acredito que eu vou ter que conhecer seu pai – ele falou sério e depois riu.
- Relaxa, ele é gente boa – eu apertei sua mão.
- Tudo bem – ele beijou a minha mão.
Chegamos no Brasil de noite e desembarcamos direto no Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa, pessoas nos paravam para tirar fotos a todo minuto, precisamos de mais seguranças para que as meninas não voassem em cima do Harry. Logo vi minha irmã, meu pai e minha mãe nos esperando, quando cheguei mais perto larguei as malas no chão e fui correndo até eles e demos um abraço em grupo. Eu comecei a chorar e a minha mãe limpava minhas lagrimas e as delas enquanto meu pai acariciava meus cabelos.

- Que saudade que eu estava – disse ainda no abraço.
- Ah filha você não sabe quantas noites eu chorei de saudade sua – minha mãe me acariciou o rosto.
- E ai – falei para a Laura – já estava com saudades néh.
- Muitas – ela me abraçou.
Depois de conseguir parar de chorar eu apresentei o Harry a eles.
- Mãe, pai e Laura – suspirei – esse é o Harry meu namorado – olhei para ele e sorri
- Olá Harry – minha mãe o abraçou – me chamo Maria
- Olá – ele disse em português – é um prazer conhece-la.
- O prazer é todo meu .
- Eai rapaz? Tudo bom? Eu me chamo Carlos, sou o pai da Luiza – meu pai estendeu a mão para ele.
- Olá senhor, prazer em conhece-lo – ele apertou a mão do meu pai, era tão fofo o sotaque britânico dele, acho que ele pensava a mesma coisa do meu. A Laura deu um abraço nele e depois apresentei o Logan e  fomos para a minha casa.