Fanfic: Aliados <3 | Tema: Laliter

~Lali ON~

Ah que saco! Que vontade de sumir daqui e nunca mais voltar. Eu não quero morar com a minha vó paterna, ela é muito chata. Cheia de frescura com tudo! Não pode fazer isso, não pode fazer aquilo. Senta direito, olha a postura! Vai ser um inferno. Mas eu tenho vontade de sair dessa casa. Não agüento mais olhar para o Peter, sem querer fazer... Ah não posso pensar nessas coisas. Ou posso?

Eu estava bem alterada na noite anterior, mas me lembro, me lembro que nos beijamos, ainda consigo sentir seu gosto. Me lembro de mandá-lo embora do meu quarto por algum motivo. Não me lembro por que. Eu não consigo acreditar que isso ta acontecendo.

Me arrumei e desci para tomar café da manhã, já estava atrasada. Meu pai de cara amarrada ainda, e eu também não estava lá com a cara mais feliz do mundo. Emi me abraçou e disse que ficou preocupada, eu pedi desculpas e contei a mesma lorota que havia contado para o meu pai. De repente Peter vem descendo as escadas, que estranho pensei que ele já havia ido para a escola.

Emi: Você demorou héin? Vai se atrasar.

Peter: È, já deu para perceber – disse grosso, pegando um sanduíche e colocando dentro da bolsa.

Emi: Ihh, mau humorado.

Peter: Fui.

Eu: Peter espera, eu vou com você – peguei minha mochila e correndo e ele ficou meio estranho na porta.

Peter: Seu namorado não vem te buscar hoje – disse já na moto.

Eu: Peter... Cala a boca e dirige! – subi na moto e apertei meus braços em sua cintura.

Peter: Você que manda, Sr. Marra.

Ele acelerou e saímos pelas ruas da pequena cidade. Eu estava grudada a ele, sentia aquele cheiro de banho recém tomado e um perfume suave que me embriagava. Deitei a minha cabeça em suas costas e lá pude sonhar. Logo um pigarro, me desperta do transe.

Peter: Oi? Já chegamos.

Abri os olhos e lá estava a gente de frente para a escola, e abraçada ao Peter e ele me olhando com um sorrisinho debochado. Me larguei dele, e desci da moto. Ai que vergonha, ainda bem que ninguém viu aquela cena ridícula, quer dizer, assim espero.

Peter: Tenha uma boa aula, irmãzinha – disse dando um tchauzinho.

Eu: Estudamos na mesma sala, babaca.

Peter: Eu sei, é que é bom ser o irmão mais velho e responsável.

Eu: Aah claro. Você é um ótimo irmão para mim. Só não sei se o fato de você abusar de mim te qualifica pra isso.

Peter: Eu abuso de você? HÁ-HÁ-HÁ Não se lembra de ontem?

Eu: O que tem ontem? – ele sorriu malicioso.

E logo o sinal tocou, anunciando que os alunos deveriam entrar.

Peter: Que pena, temos que entrar.

Eu: O que teve ontem?

Peter: Não posso chegar atrasado, tchauuu – começou a correr em direção a escola e eu o segui.

Entramos na sala juntos e o professor ainda não havia chegado, eu e Peter nos olhamos por um tempo. Quando essa interação visual foi interrompida com Pablo me agarrando pela cintura e me dando um selinho. Parei e quando olhei para o Peter estava andando em direção a sua cadeira.

Eu: Oi, você me pegou de surpresa.

Pablo: Você fala assim como se nada tivesse acontecido? Eu fiquei preocupado com você. Onde você se meteu?

Eu: Te conto mais tarde.

Pablo: Tudo bem. Senti sua falta – E me deu outro beijo, agora mais demorado. Por que eu fui olhar exatamente para o Peter, quando meus olhos se encontraram com aqueles olhos esverdeados, me senti mal. Ele balançou a cabeça e olhou para outro lado.

Fomos sentar no nosso lugar de costume, e praticamente todos os alunos falaram comigo, dizendo que ficaram preocupados. Cande, Rochi, Euge e Dani me deram um abraço apertado. E me xingaram um pouco por eu ser uma sem juízo. De repente eu ouço uma voz no mínimo desagradável.

Xxxx: Todos ficam ai se preocupando com essa ridícula. Não estão vendo que ela só está querendo aparecer.

Olhei para trás e claro, que falou isso? Foi a patricinha mimada da Paula, que até então ainda não tinha me encarado de frente. Mas não sei qual foi a coragem que ela teve hoje para fazer isso.

Eu: Você me chamou de que? Repete! Repete que eu quero ouvir! – já disse aumentando o tom de voz.

Paula: Isso mesmo que você ouviu. – deu um sorrisinho sonso.

Eu já ia ir até ela, quando o Pablo me puxou, e o professor entrou na sala. Ahh quem essa garota pensa que é? Eu nunca fiz nada com ela... Ainda.

Rochi: Que garota estúpida. Não liga para ela não.

Eu: Ah, eu ligo. Isso não acabou aqui.

Pablo: Hey, não quero você se metendo em confusão. Essa escola é muito rígida e toda certinha com essas coisa, não quero que te aconteça nada.

É eu fiquei nervosa, mas como continuar, depois disso? Que coisa mais fofa, o Pablo é um sonho mesmo. Ai olha pra mim, to parecendo uma bobinha apaixonada. Apaixonada? Será? Ai não, socorro. Credo.

As aulas se passaram e eu já não estava mais agüentando ficar ali. A ultima aula foi com uma professora de filosofia que começou a perguntar o que todos queriam fazer da vida. Ficamos em circulo na sala.

Professora: Quem pode começar?

Paula: Eu quero continuar milionária. Ser famosa. Ter um programa que fala da minha vida na MTV. – Como pode ser tão fútil?

Eu: Nossa, volta pra caixa Barbie – reverei os olhos e alguns alunos riram.

Paula: Pelo menos não sou uma drogada, bêbada que foge de casa. – Disse e continuou lixando as unhas.

Eu: Como é? – me levantei.

Professora: Senta na sua cadeira Mariana agora – disse imponente.

Eu: Você ta brincando com o perigo garota – apontei para ela.

Rochi: È, eu dizer o meu agora – disse tentando disfarçar o ocorrido e apaziguar as coisas.

Professora: Pode falar.

Rochi: Eu quero ser uma produtora de Eventos. Sabe, organizar peças de teatro, shows de rock ou festas épicas – disse animada.

Nico: Eu quero ser ator, sou com certeza o novo Jim Carey – todos riram – Podem rir, quando eu for famoso e ganhar o Oscar, vocês vão ver quem vai rir por ultimo.

Belén: Eu quero ser... – ela foi enterrompida.

Paula: Você vai ser minha acessora, não se lembra? Já está decidido - Nossa, que garota nojenta.

Belén: Não, na verdade eu quero ser jornalista – disse decidida.

Nico: Ui, vejo que alguém se demitiu aqui.

Paula: Cada um que agüente as conseqüências de seus atos – cerrou os olhos em direção Belén que ficou calada.

Mery: Eu quero ser agente secreta. Sabe, tipo, as pantera, aquilo é muito legal – todos começaram a zoação.

Professora: ta, tudo bem, vamos continuar, Gastón?

Gás: Eu quero ser uma batata.

Professora: Como?

Gás: Uma batata.

Professora: Isso não é uma brincadeira Gastón.

Gás: Não estou brincando. Batatas são vegetais divinos, são redondinhos, brilhantes e a melhor parte, são magicamente deliciosamente gostosas.

Professora: Eu não tenho paciência para isso. Próximo.

Cande: Eu quero ser veterinária, eu adoro animais. E assim podia ficar mais próxima deles.

Vico: Eu quero ser médico. Ai iria cuidar de todas as crianças fofinhas que estivessem doentes.

Cande: Awn, que fofo.

Nico: Awn, que gay – fez voz afeminada.

Cande: Ridículo. Então... Quem é o próximo?

Agus: Eu quero ser um empresário famoso, pode ser da musica ou dos esportes.

Euge: Quero fazer Direito e ser promotora de Justiça.

Pablo: Quero viver minha vida ao máximo, quero viajar muitos lugares, poder andar nos melhores carros do mundo.

Professora: Sim, mas que profissão deseja seguir?

Pablo: Sei lá, eu só quero ser feliz – È, essa é uma ótima filosofia de vida, para alguém bilionário.

Dani: Quero ser artista plástica.

Professora: Não sabia que gostava de desenhar. Bia apenas acentiu e Agus a olhou e sorriu como se admirasse o seu sonho – Peter?

Peter: Meu sonho mesmo é, está em um palco com uma quantidade X de pessoas, não importa se muita ou poça gente. Eu só queria que elas cantassem minhas musicas, que estivessem alegres, ou mesmo chorassem com a letra. Eu queria poder transmitir o que eu sinto através das letras e poder viver disso.

Nossa, nunca pensei que aquela seria a resposta dele. Esperava algo como, quero ganhar na mega sena e sair por ai pegando todas as mulheres mais gatas. Pelo visto, eu não devo conhecer tanto assim o Peter, como acho que conheço.

Professora: Bem, acho que só está faltando uma pessoa falar... – todos olharam pra mim.

E agora? Eu que sempre tenho algo a dizer, a pessoa da respostinha na ponta da língua, estava ali muda. Não sei o que dizer, eu nunca consegui parar quieta em nada, nem em esporte nenhum, nem em aulas de dança. Não sei de que matérias gosto na verdade, naquelas que tenho mais facilidades, durmo nas aulas. E aquelas que acho chatas, acabo dormindo também HAHAHA. Não que durma no sentido real da palavra. É mais como uma viagem assim.

Professora: Mariana, quais são suas perspectivas para o futuro?

Eu: Futuro... – Falar em futuro é tão difícil quando se está preso a teias do passado.

Professora: Sim, como você se vê daqui a uns anos?

Eu: Não sei, eu não consigo... Eu...

Professora: Não pensa em nada, não tem nada em mente?

Por que essa professora fica fazendo essas perguntas perturbadoras? Isso está fazendo laços e laços em minha mente. Eu não sei, não sei para onde vou, não tenho idéia. Só me vejo fugindo e correndo pelos cantos. Não me vejo parada em algum lugar.

Professora: Você está bem? Se não quiser responder... – Vi aquelas três cobras falando alguma coisa, que ódio.

Eu: È... Eu quero ser, quero...

Professora: Pode dizer, sempre tem algo de que a pessoa goste de fazer.

Eu: Eu gostava quando minha mãe cantava pra mim- disse baixinho.

Professora: O que disse? Fale alto para a turma toda.

Eu: Nada. Eu posso beber água? – disse sem esperar resposta, apenas saindo da sala.

Queria poder respirar um pouco. Isso é um grande dilema na minha vida. Não sei realmente o que farei depois da escola. Não posso ficar morando com meu pai para o resto da vida. Preciso me decidir, mas não sei o que fazer. Voltei para a sala e as cadeiras já estavam dispostas em seus devidos lugares.

Professora: Espero que essa atividade tenha servido para que vocês se conhecessem mais e para que quem sabe alguns não começassem a refletir sobre o que quer realmente fazer – ela olhou diretamente pra mim.

A aula acabou e todos foram saindo. Pablo pegou em minha mãe e foi me guiando até a saída.

Pablo: Quer ir lá pra casa?

Eu: O que vai ter lá?

Pablo: Só depende de você – deu um sorrisinho malicioso.

Eu: Que isso? Ta querendo me seduzir eu uma jovem donzela indefesa.

Pablo me agarrou e nos beijamos na portaria do colégio. O cheiro dele é tão bom, e nem preciso falar que o garoto beija muito bem. De repente, uma sombra paira sobre nós dois. Abro os olhos e vejo aquele ser parado, com os braços cruzados, cerrando os olhos. Parei o beijo e Pablo se vira e revira os olhos ao ver que Peter está ali parado.

Pablo: Você não se manca né?

Peter: Psiu, fica na sua que meu papo não é com você. Lali estou te esperando na moto.

Pablo: quem disse que ela vai com você?

Peter: Eu estou dizendo. 5 minutos. Disse e saiu.

Pablo: Nossa, esse garoto é um mala, como você agüenta morar com ele?

Lali: Não sei Pablo, realmente não sei – o abracei e por algum motivo sorri.

Pablo: Você já vai?

Eu: Tenho que ir, se não meu pai briga comigo – menti

Nos beijamos e eu corrir em direção ao estacionamento, queria que ele estivesse lá, queria sentar em sua garupa e inalar seu cheiro, deitar minha cabeça naquelas costas e permanecer ali, até chegar em casa. Uma fina chuva umedecia meus cabelos e meu rosto. Olhei para a vaga e ele não estava lá. Mas que droga! O que custa esperar um pouco. Abaixei a cabeça e me virei para tentar alcançar o Pablo, para que ele me desse uma carona.

De repente uma buzina forte me assusta, Peter surge ali na minha frente já de capacete.

Peter: Ta esperando o que? Vamos logo!

Eu rapidamente subo na moto e quando vejo a brisa com pingos de chuva, já envadia o meu rosto. O abracei forte e fechei os olhos para multiplicar aquele momento por mais vezes fosse possível. Logo já estávamos em casa. Peter estacionou a moto, e dessa vez eu desci sem ser mandada. Entramos em casa um pouco molhados. Ele foi em direção a cozinha.

Eu: Você pensa que eu esqueci não é? – disse na sala.

Peter: O que? – fui até a cozinha.

Eu: Você acha que eu esqueci da minha pergunta sem resposta?

Peter: Que pergunta? – se fez de sonso.

Eu: O que aconteceu ontem?

Peter: Você não lembra de nada?

Eu: Me lembro. Lembro que nos beijamos, de novo, infelizmente.

Peter: Ahh claro, você pareceu odiar – disse irônico.

Eu: Ridículo. O que aconteceu mais?

Peter: Graças a mim, mais nada. Não se lembre por que você me expulsou do quarto?

Eu: Não, por que?

Peter: Só porque eu não quis tirar sua virgindade. Estava desesperada – ele riu.

Eu: Seu IDIOTA, RIDICULO – comecei a dar tapas nele.

Peter: Viu? Ainda está brava por causa disso? Não seja por isso, eu só não fiz ontem porque você está meio grogue, mas hoje... Quem sabe – ele me agarrou pela cintura com força e me levantou no balcão da cozinha. E começou a beijar meu pescoço.

Eu: Não, sai! Não quero! Você é um aproveitador! – empurrei ele.

Peter: Não quer? Então, tudo bem – ele foi saindo e como um impulso...

Eu o segurei pela gola da camisa e puxei até mim. Comecei a beijá-lo

Peter: Pensei que não queria – sussurrou.

Eu: Shhhhh, fica quietinha – o beijei

Ele me agarrou pela cintura e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura. Peter foi me levando para a sala, nos deitamos de uma só vez no sofá. Não paramos de nos beijar, nossas línguas pareciam ser feitas uma para a outra. Ele estava por cima de mim. Eu comecei a tirar a camisa dele, ele me ajudou. Eu arranhei suas costas e o abracei sentindo seu cheiro.

Eu: Ai não para – disse enquanto ele beijava me pescoço, chupando e dando leves mordidinhas.

Peter começou a levantar minha blusa, passando a mão pela minha barriga. Eu o ajudei a tirá-la, ficando só de sutiã ele olhou para meus seios e mordeu os lábios com uma cara... Começou a beijar meu colo, indo e voltando do pescoço até aquela região. Depois foi querendo tira-lo, mas eu o impedi receosa.

Eu: Peter, não quero que seja assim – disse parando.

Peter: Tudo bem, tudo vai ser do jeito que você quiser – ele abaixou a cabeça até mim, me deu um beijo na bochecha e depois me beijou carinhosamente, um beijo lento e meigo.

Xxxx: Eu não acredito nisso! VOCÊS DOIS??? – uma voz conhecida gritou.

Meu coração gelou na hora. Peter saiu de cima de mim no impulso.

Olá meus amorecos, como foram de final de semana? O que acharam do capitulo???? Pois é minha gente o grande dilema do que você vai ser? O que você QUER ser? Muitas perguntas sem respostas, por que tão dificil??? Nem eu sei... Bom Teve beijo Laliter o/ o casal quimica, quando se juntam dá fogo HAHASAHSAHSAHSAHSAHSAH Quem será que viu o casal??? Deem seus palpites ASSHAHSHSHA

amandalais: Oie flor, deve ser dificil mesmo, mas é bom sonhar se eu pudesse morar lá e ter ido, HASHASHASHASHAHSASHA tipo eu sou APAIXONADA pelo rebelde mx, quando passou aqui no Brasil pela primeira vez foi em 2005 e eu tinha 9 anos, assim tinha acabado de terminar a 1º temporada de Floribella (e eu gostava) aqui no Brasil, então eu fui ver REBELDE e tipo sou RBDMANIACA amo muito eles, fizeram parte da minha infância e deram alegria a ela, lembro como hoje o ultimo capitulo eu chorando porque não queria que acabasse =(( E assim acabou em 2006 e se o SBT ou a BAND tivesse comprado os direitos de CASI ANGELES que foi em 2007, pelo menos eu não ia ficar tanto tempo deprimida de novela =(( Quando passou Casi Angeles aqui eu ameeeei, só que´na argentina já tava na quarta temporada, e no Brasil começou já na segunda, então já sabia que não ia dar muito certo infelizmente, e tbm depois mudei de horario foi para de manhã e eu não podia ver por causa da escola, então acabava vendo na net e a BAND cancelou CA por falta de audiencia, mas tbm eles mudaram o horirario para de manhã =sss. AHSAHSHASHASHA O que achou do capitulo linda? Beijuus.

maresposito: Oie gatita, sim Lalita é muito sem noção ASHHSAHSHAHASH Beijus >.<

Não deixem de comentar Beijus