Fanfics Brasil - Capitulo 25- "Nosso telhado" Aliados <3

Fanfic: Aliados <3 | Tema: Laliter


Capítulo: Capitulo 25- "Nosso telhado"

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~Narradora On~


 


Era mais uma manha serena e calma em Buenos Aires, tudo que se podia ouvir era os cantos angelicais dos pássaros. Hoje era o grande dia em que os dois “irmãos” postiços conheceriam a sua futura casa. Lali dormia pesadamente como sempre. Logo sentiu lábios macios e quentes em seu pescoço que a fizeram arrepiar instantaneamente. Uma voz rouca e enlouquecedoramente lenta tocou-a a ponto de achar que tudo aquilo fosse um incrível sonho bom.


 


“Hey esquentadinha”... Acorda... – passou a mão em seu rosto – ela abriu os olhos e ergueu a sobrancelha sorrindo.


 


Lali: Me deixa dormir, mas...


Peter: Não dá, levanta, a gente tem que ir visitar a tal casa nova...


 


A garota apenas sorriu, levantou e foi ao seu banheiro, enquanto Peter deitou em sua cama de pernas cruzadas, ficou olhando o teto cantarolando baixinho uma musica. Lali podia até ser resistente e driblar todas as situações sentimentais que aquele relacionamento poderia ter.


 


Porém mal podia esperar a hora de chegar em casa e encontrá-lo e muitas vezes ficavam apenas horas conversando sem malicias o que era extremamente estranho já que por natureza o santo deles não batia muito, a não ser na hora dos calorosos beijos. As coisas não estavam mudando, elas já haviam mudado, Lali apenas preferiu omitir tais fatos.


 


Peter: Você se trocou no banheiro? Estou esperando aqui por nada? – disse com uma falsa irritação quando ela finalmente termina seu banho.


Lali: Idiota, já te falei para sair daqui enquanto eu tomo banho, vou começar a trancar a minha porta.


Peter: Ahhh não adianta esconder mais que eu já vi tudo.


Lali: Mentiroso, você nunca me viu completamente nua.


Peter: Ainda não – disse desafiador.


Lali: Sonha Lanzani, que é sempre bom.


 


Peter adorava o mau humor matinal que Lali possuía por isso adorava acordá-la em grande estilo. Só para poder irritá-la e deixá-la com a carinha de brava que o fazia enlouquecer.


 


Sobre a casa nova, estava começando a aceitar a idéia, mesmo que aquilo de inicio parecesse a morte, afinal não queria se mudar de sua casa tão cedo.


 


Depois de séculos seu pai ligou para marcar algo. Ele não gostava muito da idéia, mas sua mãe insistiu. Não conseguia se esquecer das brigas de seus pais, que fizeram com que se separassem. Seu pai era um homem muito rico na região, e a família Lanzani era poderosa e solida. Até que escândalos envolvendo a fidelidade, no caso a falta dela, acabaram jogando o nome da família na lama.


 


Um dos motivos para Peter odiar Pablo é isso. O pai dele era advogado de seu pai em um caso em que o Sr. Lanzani estava sendo processado por ter engravidado uma mulher. Pablo ficou sabendo e espalhou para a escola inteira.Aquilo não foi legal. Peter ficou furioso e até hoje não o suporta. Ainda mais agora que eles “dividem” algo...


 


Todo esse passado de seu pai fez com que Peter sofresse muito. Aquela visão de “herói” se esvaiu sem que ele pudesse fazer nada. Quando sua mãe apareceu com Nicolas em sua casa, ele ficou desconfiado, mas ao perceber como ela estava feliz, apenas concedeu a benção do casal.


 


Dias atrás Nicolas chamou Peter no velho escritório da casa. Mostrou-lhe o anel de noivado que havia comprado para Emi, era lindo, estupendo. Ele pretendia pedir ela em casamento assim que se mudassem para a nova casa. Perguntou se Peter lhe daria a benção, ele apenas sorriu e abraçou-o. sentia que depois de tanto sofrer sua mãe merecia alguém especial, e era isso que Nicolas era.


 


~Lali On~


 


Comecei a pentear meus cabelos. Peter saiu do meu quarto e disse que ia me esperar lá em baixo. Eu terminei de me arrumar e desci. Somente Emi estava na cozinha, meu pai já havia ido trabalhar. Era um lindo sábado de sol, coisa rara nessa cidadezinha. Até que comecei a me apegar a ela. Sempre gostei de buzinas, transito, arranha-ceus... Mas foi nesta pequena e tranqüila cidade que comecei a descobrir quem eu realmente sou.


 


Talvez eu não seja tão durona assim, talvez todas as minhas ignorâncias e respostas cruzadas sejam um mecanismo de desfesa que eu criei, apenas para não deixar-me sofrer novamente. Nada disso funciona, se for para sofrer, você ira sofrer, não tem jeito.


 


Eu até que estou me comportando bem, quase não vou a sala do diretor, só quando a insuportável da Paula decide me infernizar... Ainda se faz de vitima no final.


 


Certo dia aquela vadia se esfregando no Peter, não sei o que me deu que passei com o refrigerante perto dela e misteriosamente tropecei, molhando os dois. Ela ficou com aquela cara de pastel dela, gritando e fazendo escândalo. Peter ficou com aquele sorriso sarcástico insuportável no rosto...


 


Eu: Ohh Meu deus... Desculpa Paulinha, eu não queria... – fiz voz de sínica.


Paula: VOCE É UMA VADIA, EU VOU TE MATAR. ESSA BLUSA É UM... ( ela falou uma marca lá, mas eu estava pouco me lixando, ela que se dane)


 


Logo as duas capachos dela, Mery e Belén chegaram e começaram a abanar. Foram correndo para o banheiro, mas antes claro que ela disse que aquilo não ficaria assim. Todo o recreio olhava para aquela cena. Bando de fofoqueiros.


 


Peter: UAU...


Eu: QUE SORRISINHO É ESSE? ACHOU ENGRAÇADO? – gritei brava.


Peter: Isso tudo é ciúmes? – ergueu uma sobrancelha.


Eu: Ciúmes? HAHAHA Eu com ciúmes de você? Sai desse mundo paralelo Lanzani.


Peter: então por que essa cena toda?


Eu: Que cena? Eu tropecei – menti – Quer saber deixa eu ir ficar com o garoto que eu realmente gosto. Dá licença- o empurrei e sai.


 


Fui em direção ao grupo do Pablo que estava no lugar de sempre do pátio. O chamei de canto e me certifiquei de que Peter havia seguido meus passos. Lá estava ele olhando disfarçadamente para nos dois. Olhei para Pablo que sorria sem entender o porque do meu tom de urgência ao chama-lo.


 


Pablo: Que foi?


Lali: Fiquei com saudade...


 


Ele me pegou pela cintura e eu segurei o rosto dele com as dias mãos delicadamente. Ele quis avançar, mas eu parei. Olhei imediatamente par ao agora espaço vazio em que Peter estava, ele foi embora. Bem feito. Dei um selinho no Pablo e disse que a aula já ia começar.


 


Quando entrei na sala Peter não estava lá. Quando voltou estava de braços dados com a Paula. Ela estava com o maior sorriso e pior, estava com o casaco dele, que escondia a blusa manchada. Não sentia raiva daquela cena, foi pior que isso... Senti uma dor no coração, era algo que embrulhou meu estomago.


 


Voltamos para casa em silencio, no caminho ele acelerou a moto fazendo eu me pressionar contra suas costas. Aquilo ainda estava me matando por dentro, mas não queria demonstrar. Não fazia sentido eu tendo ciúmes do Peter, ele que tinha isso... Ele que implicava com meu quase namorado, era ele, não eu.


 


Cheguei e desci rapidamente da moto. Fui direto para a cozinha. Peguei dois pedaços da pizza da noite anterior, esquentei e subi com a comida e um copo de coca cola. Ele já estava em seu quarto, ouvi o barulho do chuveiro. Entrei no meu quarto, tirei minha roupa e fui tomar banho. Estava me sentindo estranho, me senti estúpida por sentir uma dorzinha que talvez só me acalmasse com lagrimas. Mas não chorei. Coloquei um moletom preto e um shortinho de camisola listrado. Comi meu “almoço” e coloquei o prato sobre a mesinha.


 


Me deitei na cama e adormeci...


 


Estava tudo escuro, ouvia vozes, risadas, lamentações... Tinham pássaros que se desfaziam em anjos negros. Um caminho de luz cegou meus olhos por um momento... Abandonei o vazio da escuridão e andei até o ponto iluminado. Ela estava lá... Sorriu. Fez um gesto com as mãos para que eu chegasse perto. Minha mãe... Estava linda como sempre, seus olhos brilhavam amor e atenção. Meu anjinho, era assim que ela me chamava.


 


Ergueu as mãos para mim e como um verdadeiro anjo voei ao seu encontro, quando pude sentir o seu toque. Os anjos negros me seguraram, e esperneava tentando me soltar. Minha mãe não parou de sorrir, eu pedia socorro mas meu grito não saia. Tudo estava mudo... Ela começou a se desmanchar em cinzas negras... Sem abandonar aquele sorriso. Não ela não pode ir, não de novo. Senti alguém me chacoalhando, tomei um susto, acordei atordoada.


 


Sentia meu corpo todo suado. Aquele olhos verdes me olhavam com preocupação. Antes de sentir as batidas do seu coração. Peter me pressionou contra seu peito, me abraçando e passando as mãos delicadamente em meus cabelos.


Peter: Calma, está tudo bem agora, eu estou aqui – apoiou sua cabeça na minha e beijou minha testa.


 


Eu apenas o abracei forte. Como se ele tivesse sido enviado para me salvar. Aqueles malditos pesadelos. Fazia tempo que não tinha um desses, cheguei até a pensar que ele haviam acabado. Me deitei novamente e pedi para que ele ficasse ali. Me deitei sobre seu peito e contei sobre meus pesadelos. Só quem sabia deles era meu pai e mais ninguém. Ficamos em silencio e logo eu adormeci.


 


Acordei e ele não estava mais ali, como era de costume. Fui até o quarto dele e ouvi ele conversando ao telefone, ele gritava e dizia que odiava a pessoa, dizia que ela não deveria ter feito aquilo. Desligou o telefone e jogou contra a parede. Ele de repente se ajoelhou no chão e... Oh não. Ele estava chorando. Bati suavemente na porta e quando aqueles olhos vermelhos olharam em minha direção...


 


Fui até ele e me ajoelhei em sua frente.


 


Eu: O que foi? Quem era?


Peter: Eu não... não quero falar sobre isso – limpou as lagrimas.


Eu: Não precisa me contar se não quiser... – ele virou o rosto para o lado e olhou para o nada. Uma lagrima caiu de seu olho.


 


Eu limpei com o polegar. Sentei ao seu lado. Segurei sua cabeça e a apoiei em meu colo. Ele desabou ali.


 


Eu: Você que ir para o telhado?


 


Ele assentiu. Nos deitamos sobre o telhado e ficamos em silencio apenas olhando as estrelas daquela noite. Eu o abracei de lado e afundei meu rosto em seu peito. Lá eu podia ouvia as batidas de seu coração. Acariciei seu abdômen lentamente. Senti seus dedos tocarem meu rosto, me fazendo erguer a cabeça. Lá encontrei duas esmeraldas que brilhavam mais do que todas as estrelas juntas.


 


Me apoiei em meu braço e aproximei meu rosto do dele. Beijei sua bochecha com carinho. Ele brincou com meu cabelo com uma das mãos, massageando meu lábio inferior com seu polegar. Não sabia se olhava mais para seus olhou ou para seus lábios carnudos, deseje te-lo outra vez. Aproximei-me vagarosamente, nossas bocas se encontraram suavemente


 


Passei uma perna em cima dele e dei-lhe um beijo rápido. Encostei minha cabeça novamente sobre sua extensão. Ele me segurou forte em seus braços. Fechei os olhos e suspirei. Depois de um tempo, ele por conta própria me contou a historia de seus pais, sobre ele ter traído sua mãe, mencionou algo sobre o Pablo ter espalhado isso para a escola, mas eu disse para não falar sobre ele.


 


Ouvimos Emi entrar no quarto e eu apenas me separei um pouco dele.


 


Emi: Vocês estão ai... Não sabe o quanto eu fico feliz de ver que vocês estão se tornando grandes amigos – sorriu.


Peter: Não somos amigos... Somos? – ele olhou para mim.


Bem... ele sabia meus segredos, minha intimidades, sabia a forma certa de como me irritar. Eu sabia que ele tinha um amor secreto por gatos, mas que escondia isso com medo do que os outros iam pensar. Aaah isso é realmente um grande fato sobre o Lanzani, ele sempre se preocupa com o que vão achar dele. Eu sabia de sua mania idiota de dormir pelado. Quando ele estava bravo, dificilmente dava o braço a torcer.


 


Uma vez ficamos sem se falar por 3 dias seguidos, ele apenas me olhava e cerrava aqueles olhos inacreditavelmente verdes para mim. O que eu achava mais fofo era de como ele agia em relação a Emi. Ele adorava assusta-la enquanto ela cozinha a fazia cócegas. Ele a amava muito. Isso era algo que não deixava passar despercebido. Agora o melhor jeito de conhece-lo verdadeiramente era quando cantava, aquela voz, parecia que as letras das musicas são levadas exatamente para o lugar certo apenas por estarem sendo declamadas pela aquela voz.


 


Eu: Não, não somos amigos... Somo irmãos agora – eu o abracei, me deu vontade de fazer aquilo.


Emi: Ai que coisa mais linda... Isso é perfeito, posso tirar uma foto?


Peter: Claro que não, ME SOLTA GAROTA CHATA – ele me empurrou e se levantou. Pulou a janela e entrou na casa novamente.


Emi: O que deu nele?


Eu: Não sei.... – realmente não sabia. Ahh talvez ele fez aquilo para não dar bandeira de nada para a Emi. È, deve ter sido isso.


 


Emi e eu descemos para o jantar. Nicolas disse que Peter havia saído sem dizer para onde ia. Okay, isso foi estranho.


 


Eu: Ele deve ter ido para a casa do Nico – tentei dar cobertura.


 


Comemos e depois eu subi. Fiquei conversando com o Pablo pelo skype. Ele teve que viajar por 1 semana para Los Angeles para visitar sua mãe. Eu achei demais. Seu pai era advogado, mas a sua mãe era uma apresentadora muito importante dos Estados Unidos. Ele era o filho do meio, tinha um irmão mais velho que já morava sozinho e o caçula que morava com a mãe. Quando seus pais se separaram, ele optou por ficar com seu pai em Buenos Aires. Olhei no relógio e já era quase 1 hora da manhã nada do Peter chegar.


 


Pablo: Você está meio estranha... – disse com tom de desconfiança.


Eu: Estranha?... Nossa obrigada.


Pablo: Não estranha na aparência, você ta nervosa com alguma coisa?


Eu: Não Pablo, eu estou bem. Quando você voltar vamos andar de skate, okay?


Pablo: Perfeito. Eu comprei um skate daqueles maiores... vamos andar juntos.


Eu: No mesmo skate?


Pablo: Aham, juntinho. Eu e você. Sabia que ontem sonhei com a senhorita. O que acha disso?


Eu: Ahhh eu sou demais, estou sempre nos sonhos das pessoas.


Pablo: Ah ta, convencida. Por acaso ficou sabendo de mais alguém que sonhou com você?


Eu: O que? Não... Ninguém mais sonhou comigo... Eu não fiquei sabendo – droga, por que eu gaguejei?


Pablo: HAHA Ta vendo, está super estranha.


Eu: Estranho é você. Da próxima vez vê se coloca uma roupa para falar comigo


Pablo: Aahh nem vem que você bem que gostou.


Eu: Ahh claro, adorei.


Pablo: Gatinha, vou ter que sair agora. Eu combinei de me encontrar com alguns amigos.


Eu: Aahh ta bom. Divirta-se


Pablo: Tchau linda – desligou.


 


Coloquei meu notebook na mesinha e o desliguei. Mas que droga... Já estou ficando preocupada com ele. Por que não chega em casa? Uns 20 minutos depois eu ouço passos no corredor. Corro até lá e vejo que é ele.


 


Eu: Nossa... Você demorou. Onde estava? – perguntei calmamente.


Peter: Não te interessa. Por que ficou me esperando? Vai dormir garota – disse grosseiramente.


Eu: UAU... Depois eu que sou a bipolar. Pensei que estávamos bem... Sabe, o que aconteceu de tarde foi importante pra mim.


Peter: Ta tudo bem entre nós, afinal somos irmãos. – deu ênfase na ultima palavra e entrou no seu quarto, eu fui atrás e fechei a porta, afinal não queria acordar a casa inteira.


Eu: Ahhh não creio, você ficou chateado por causa disso?


Peter: Fiquei. Qual é o seu problema?


Eu: Calma Peter, a Emi não vai desconfiar de nada. A gente não precisa ficar fingindo que se odeia o tempo todo... podemos nos dar bem – ele erguei as sobrancelhas para mim


Peter: Eu não preciso fingir que eu te odeio, eu realmente te odeio – de má vontade começou a procurar seu pijama no guarda-roupa.


Eu: Você me odeia? Ahh para com isso... Eu sei que você só fala isso de boca pra fora, na verdade você me ama – fui até ele e abracei sua cintura.


Peter: Sai daqui – se soltou de mim e me jogou violentamente na sua cama, eu acabei machucando meu braço.


Eu: Que isso valentão? O que deu em você? Idiota – peguei no meu braço, com certeza aquilo ficaria roxo.


Peter: Quer saber o que deu em mim? È isso mesmo. Eu não te odeio, eu simplesmente não consigo mais te odiar... Porque eu... Eu te amo, eu te amo de verdade e droga, isso dói demais – disse extremamente rápido e como se cada palavra fosse o engolindo a medida que ele falava.


 


Eu fiquei atônita, não conseguia falar nada. Eu só gelei, fiquei parada igual a uma pedra, minha cabeça girou. Aquelas palavras deram voltas e voltas na minha cabeça. Faltou o ar... Desoxigenou. Respirei pesadamente. Minhas pernas estavam fracas. Quando criei forças para olhar em sua direção, ele estava de costa para mim, como uma das mãos na cabeça.


 


Me levante e fui chegando bem perto dele, ergui uma das minhas mãos até o seu ombro. Mas antes de tocá-lo...


 


Peter: Esquece o que eu falei...


Eu: Não posso esquecer Peter. Não dá para esquecer – ele se virou e vi que estava visivelmente nervoso.


Peter: Eu não queria ter dito aquilo, para o seu bem e para o meu. Por favor, esquece isso.


Eu: Não te entendo... Sério – eu sai de seu quarto.


 


Deitei na minha cama e não consegui dormir aquela noite. Meus olhos se fechavam e a primeira coisa que vinha na minha cabeça era aquele momento, aquelas palavras, as palavras circularam em minha mente e não me deixaram dormir.


 


Na manhã seguinte, ele agiu como se nada tivesse acontecido. Não toquei no assunto, talvez por medo, talvez por covardia. Eu não soube como agir ao ouvir aquilo... Eu não estava pronta para ouvir. Voltamos a ser apenas colegas de casa. As vezes tínhamos aqueles momentos de amizade, mas esse eram quebrados facilmente. As nossas pegações se tornaram escassas, quando acontecei se tornavam rapidamente estranhas. Parávamos assim que a ressaca da adrenalina saia de nossos corpos. Não podíamos fazer aquilo “sóbrios”... Seria errado.


 


Hoje conheceríamos nossa casa nova, e estava muito animada. Aquele quarto não me pertencia. Não era da cor que eu queria, não tinha espaço para colocar meus livros, minhas coleções de CDS e de revistas em quadrinho. Estava animada com a casa nova.


 


Emi nos levou. Quando ela estava chegando eu reconheci a rua... O My Lord, o Pablo mora naquela rua. Só os mais ricos da cidade moravam ali.


 


Peter mexeu em seu celular praticamente o caminho inteiro. Ele só se despertou do aparelho quando um grande portão de metal estava a nossa frente. Emi falou algo no interfone e aquele enorme portão se abriu. Aquilo não era uma casa, era uma mansão.


 


Eu: Nossa... Ohh meu deus. Isso é grande demais.


Peter: Somos só nos quatro que vamos morar aqui ou a torcida do flamengo vem também? – disse boquiaberto.


Eu: Linda não é? Vocês têm que ver por dentro, isso aqui é um sonho.


 


Aquela casa era perfeita. Emi estacionou o carro de frente para a grande porta. Logo estávamos dentro... Aquela sala era perfeita. Toda branca com moveis brancos e pretos. UAU, fiquei boba.


 


Emi: Gostou da decoração? Eu que ajudei a escolher...


Eu: Ahhh ficou lindo.


Emi: Você devia ver seu quarto... – o que? Ela que escolheu a decoração do MEU quarto? MEDO disso... Mas confiarei no bom gosto dela.


 


Passamos pela grande cozinha e como na outra casa, essa tinha os quartos no andar de cima, porém com muito mais espaços e sofisticação. Quando eu abri a porta do meu quarto, quase cai para trás, aquilo só podia ser um sonho... Era lindo, perfeito, o jeito que eu queria. Pulei na grande cama que estranhamente era de casal. Ouvi um grito vindo de algum outro quarto. Segui o sim, e cheguei encontrei Peter levantando Emi em um abraço;


 


Se o meu quarto era legal, o dele devia ser mil vezes melhor. Como assim? Era a cara do Peter e de canto vi o motivo da alegria exacerbada... Uma guitarra preta com detalhes prateados. Simplesmente mágica.


 


Emi: Sei que você queria isso faz tempo... então.


 


Okay, meu pai tinha o emprego dele e era bem sucedido, mas nos nunca moramos numa casa como aquela. Na verdade como sempre foi somente nos dois, eu nunca liguei muito para isso.


 


Emi: Você não vai acreditar no que tem no fim do corredor... – disse com um sorriso bobo no rosto.


 


Peter: Correu e eu fui atrás, quando ele abriu. Entrou e colocou a mão na boca... Levou as mãos na cabeça como se pensasse se aquilo tudo não era um sonho.


O quarto era um estúdio de musica, com isolamento sonoro, com detalhes em prata e vermelho. Peter me abraçou e começou a me girar, eu mandei ele me largar. Parecia uma criança feliz no parque de diversões.


 


Emi: E ai Peter? Aceita se mudar pra cá? – ergueu a sobrancelha.


 


Eu ri daquilo. Claro que depois daquilo ele ia querer morar na casa nova. Saímos do estúdio e a Emi disse que esperava a gente lá em baixo, já que ela ainda ia trabalhar depois dali. Peter ficou olhando a sacada pensativo, olhei e aquela era uma bela vista.


 


Eu: Essa casa é perfeita...


Peter: Não... falta uma coisa.


Eu: O que seu louco, tem até piscina nessa budega – disse rindo.


Peter: Nessa casa não tem... Nosso telhado – fez uma cara triste.


 


Eu fitei seus olhos. Ele disse “nosso”, nosso telhado? È verdade, aquela pequena casinha em um bairro mais ou menos de Buenos Aires me fez viver coisas, ou melhor, sentir coisas que nunca esperaria sentir. Eu o abracei forte.




Olá meus amorecos, como estão??? Sorry por não postar ontem, galerinha tenho uma noticia para você como eu estou muito aterifada no trabalho e na escola (final de semenstre, sabe como é que é, e esse é o meu ultimo ano na escola) então... Eu vou postar agr os capitulos Seg, Quart e Sex, vai ficar mais facil para mim, e assim que as coisas se normalizarem novamente postarei como antes de Seg á Sex. Vamos a web agr \o/ Que capitulo héeeem, Lali com ciumes, Pablo desconfiado e Peter.... Apaixonado, pois é povo da terra, parece que o coração do Peter ai foi fisgado, só falta a Lalita tbm ser não é? Ou será que já foi? HASHASASHASHASHASHAHSAHSAH Ain não sei vocês mais eu amei essa ultima parte no final "nosso telhado" algo que será deles, e lembrado para eles, todos temos um lugar só nosso, ou que dividimos alguém >.<


maresposito: Gatita <3 Você tem uma madrasta? Ela não é legal com você? Pois é aleluia HASHASHAHSAHSHASHA Que ele se deu conta, você já viu o clipe dela "A Bailar"? simplesmente DIVOUUUUU HASHASHASHAHSAHSAHSHAS O que você achou desse capitulo? Beijuus.


sofiasouza: Divaaaa te desculpo sim >.< Concordo com você, o povo tem cabeça fraca, e se leva pelas outras pessoas.Ai está o capitulo de hoje, o que você achou? Beijus.


 


Não deixem de comentar Beijuus



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Autor(a): portirroni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 94



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  • joylima Postado em 13/08/2014 - 04:48:08

    Oissss! VOLTA COM A WEB, SÉRIO EU LI E SUPER AMEEEI, E VOCÊ SOME NA MELHOR HORA ? OMG NÃO FAZ ISSO QUERO VER LALITER *---*

  • rcidinha Postado em 29/04/2014 - 16:14:37

    Diga q sim rsrs

  • rcidinha Postado em 29/04/2014 - 16:13:58

    Obrigado pelos elogios e pela web.Já q com a força do comentário consegui essa volte c Será amor?

  • dessateenforever Postado em 28/04/2014 - 17:15:07

    Chiquita posta mais!!!! Que gente bipolar essa eu pareço com eles! kkkk Gats posta mais!!!!

  • rcidinha Postado em 25/04/2014 - 19:45:12

    Poste mais por favor

  • rcidinha Postado em 25/04/2014 - 19:44:40

    Lembra q te pedir várias vezes p voltar?Brigada amei o cap

  • thais_robertaa Postado em 25/04/2014 - 13:02:41

    Pooooooosta maaaaais!!!!

  • mariafelixs2 Postado em 17/09/2013 - 22:32:33

    Oi eu sou nova aqui, mas acompanho sua web, e ela está MARAVILHOSA. Beijos!!!

  • sofiasouza Postado em 17/09/2013 - 17:56:11

    Estou amando estou amando estou amando posta mais posta mais posta mais sua web esta ótima kk estou adorando acompanha a web ,até o nico sobrou nas picuinhas Laliter kk amei

  • laliterislove Postado em 16/09/2013 - 21:27:55

    aaaaaaaaaawn que linda essa fanfic, amei. :*


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