Fanfic: Aliados <3 | Tema: Laliter

~Lali On~

Certas situações na vida podem ser resumidas com sabedoria como simplesmente constrangedoras. O que eu tenho na cabeça? Eu realmente falei o nome do Peter em uma hora dessas? Não posso acreditar, o pior é a cara do Pablo, nossa... Eu sou uma estúpida.

Pablo: Você falou! Acabou de dizer “Peter”.

Lali: È que eu... – Preciso arrumar uma desculpa logo – Eu ouvi passos no corredor deve ser o Peter, esse garoto inferniza minha vida... Você está bravo com isso? – peguei no ombro dele.

Pablo: Eu deveria achar legal? – Ele estava chateado;

Lali: Ahhh não Pablo, eu não sei o que aconteceu, eu devia estar preocupada se ele entrasse, perdi os sentidos – ele se levantou.

Pablo: Acho que vou embora – o segurei pela cintura.

Lali: Não, não, desculpa cara isso foi nada a ver, não tem lógica – eu estava quase implorando para que não fosse.

Pablo: Isso foi meio esquisito, Lali – ele olhou nos meus olhos.

Lali: Sei disso, mas eu gosto de você, eu quero continuar o que estávamos fazendo. Desculpa-me – o abracei forte, logo senti seus braços me envolvendo, sorri automaticamente.

Okay, eu não sei o que eu faria se tivesse no lugar dele. Que vergonha, que situação. Nossa espero que nunca mais aconteça. Voltamos a ficar numa boa, aos poucos aquela situação de minutos atrás foi sendo “esquecida”. Coloquei uns vídeos na internet e ficamos vendo, rir horrores.

Pablo: Quando você vai aceitar ser minha namorada oficialmente? – ele me encarou sério, eu estava rindo, mas parei assim que ele disse aquilo. Dessa vez parecia que ele queria uma resposta de verdade.

Lali: Acho que... Talvez... – Sorri de canto

Pablo: O que está te impedindo? Você não tem outra pessoa, que eu saiba, ou tem? – ele ergueu uma sobrancelha.

Estávamos deitados de frente um para o outro. Aqueles olhos estavam penetrando os meus. Não sabia o que dizer, não sabia. Ele era uma pessoa incrível, eu gosto dele, gosto de verdade. Isso é possível? O que isso faz de mim? Uma vadia? Eu gosto dele, dou esperanças, mas não posso ser completamente honesta. Não posso lhe dizer a verdade.

Lali: Não tenho ninguém – menti, mas tive que fazer isso – È só que...

Pablo: Você não gosta de mim daquele jeito? – Fez uma carinha triste

Eu gosto dele daquele jeito, eu adoro o cheiro que ele tem, a forma como me trata o seu sorriso, ele tem pegada, disso não posso reclamar. Então o que falta? Por que eu insisto fazer essas perguntas idiotas para mim mesma, quando sei exatamente a resposta? È por causa dele. O que não faz sentindo nenhum. Nós não daríamos certo. Eu e Peter namorando? Isso mais parece uma piada...

Lali: Eu gosto Pablo, eu gosto de você sim.

Pablo: Me dá uma chance... – De repente ele se aproximou de mim, colocou uma mecha do meu cabelo para trás, chegou perto do meu rosto. Me arrepiei instantaneamente quando começou a sussurras os versos de uma música em meus ouvidos...

“If I was your boyfriend, I’d never let you go

I can take you places you ain’t never been before

Baby take a chance or you’ll never ever know”

“Se eu fosse seu namorado, nunca deixaria você ir embora

Posso te levar a lugares em que você nunca esteve antes

Amor, arrisque-se ou você nunca saberá”

Ele parou de cantar e me encarou. O que eu poderia fazer depois disso a não ser sorrir ? Ele segurou meu rosto com as duas mãos e nos beijamos lentamente, foi um momento especial e diferente.

Pablo: Isso foi um sim? – Sorriu de um jeito fofo.

Lali: Pablo, eu não sou bem aquele tipinho de garota meiguinha e fofinha, não sou boa com essas coisas de namoro. Você é um cara muito legal, mas não daria certo...

Pablo: Caramba, você é difícil garota – apertou minha bochecha –Mas pode deixar que eu não sou de desistir tão fácil – ele piscou.

Lali: Vamos continuar sendo amigos que está ótimo para mim. Eu não entendo, não são vocês garotos que são alérgicos com compromissos? – ele me olhou profundamente.

Pablo: Sim, somos. Pelo simples fato de que é difícil encontrar uma garota como você, que é divertida, que não se importa com o que os outros dizem, que fala o que pensa... que pensa- eu ri disso.

Lali: Hummm, quantos elogios... Tem alguém querendo me conquistar aqui – ri debochada

Pablo: Eu não sou o tipo de garoto que faz tantos elogios assim... Então sinta-se honrada – ele entrelaçou minha mão na dele e sorriu.

Logo depois Emi bateu na porta falando para que eu descesse que a pizza já havia chegado. O Pablo disse que achava melhor ir embora, mas eu segurei em sua mão e nós descemos. Somente Emi e meu pai estavam lá sentados á mesa.

Nicolás: O que ele está fazendo aqui? Não sabia que não estava sozinha no quarto? Por que não e disse que tinha gente com você? – disse levemente irritado

Lali: Calma Pai, ele estava no banheiro, eu esqueci, mas enfim. O Pablo pode jantar com a gente, né?

Pablo: Não Lali, tudo bem, eu acho melhor ir para casa.

Emi: Ah não, claro que você fica. Você é amigo da Lali, jante conosco – sorriu gentilmente e fez uma careta para meu pai que estava com cara nada boa.

Estávamos comendo tranquilamente, Emilia era realmente muito simpática. Era legal ver de perto como uma “mãe” funcionava. Com certeza o tipo dela era daquelas super mães ótimas, que as filhas tem como melhor amiga. Ela era demais. Conseguiu deixar o Pablo a vontade mesmo que meu pai ainda estivesse com uma cara de indiferença a tudo que ele dizia. Logo aquela voz invadiu a sala de jantar...

Peter: Humm, esse cheirinho de pizza... – Quando viu que Pablo estava ali, fechou a cara instantaneamente.

Emi: Senta filho. Que cara é essa? – questionou

Peter: O que ele está fazendo aqui? – disse grosseiramente

Emi: Peter, ele é amigo da Lali, por favor, sente-se já – disse imponente e sem deixar de cerrar os olhos em direção a Pablo, ele obedeceu.

Lali: Tudo bem Emi, o Peter não vai muito com a cara do Pablo, mas a gente já vai sair não é? – Olhei para o Pablo.

Emi: Claro que não. Ainda tem outra pizza ali, vamos comer! – Ela pegou a outra e colocou na mesa.

Olhei para Peter que comia um pedaço de pizza com uma cara nada boa. Obviamente se controlava porque sua mãe estava ali, porque se não estivesse provavelmente já teria retirado Pablo da mesa a pontapés. Comemos bastante, eu sempre parecendo uma esfomeada, como eu amo uma boa quentinha pizza, se for ruim e gelada eu estou comendo também, porque amo demais.

Depois eu fui deixar Pablo até a porta. Eu estava 2 degraus mais alta que ele e ele segurou em minha cintura. Abaixei a cabeça e o beijei docemente. Praticamente estávamos quase namorando, ele havia acabado de jantar com a minha nova família. Mas não vejo namorando ninguém, não agora. Sou livre, liberdade é tudo pra mim.

Lali: Dirige com cuidado, ta bom? – Soltei-o de meu abraço

Pablo: Tudo bem. Você vai à festa da Carly não é?

Lali: Sim, vou. Pena que você não vai poder ir.

Pablo: È que não posso mesmo perder esse jantar em família.

Lali: Não tem problema. Nos vemos na segunda, então – beijou minha bochecha

Pablo: Boa Noite – ele entrou no carro e mandou beijos com as mãos... Só ele mesmo

Entrei no meu quarto, as luzes estavam apagadas. Quando acendi tive um susto, Peter estava na minha cama, ele ergueu os olhos para mim... E aquele olhar já me disse muitas coisas.

Lali: Você me deu um susto, maníaco do parque – Peguei um elástico e amarrei o cabelo e me sentei ao seu lado na cama.

Peter: Eu não gosto do Pablo e você trás ele para jantar aqui, que legal da sua parte.

Lali: Ele é meu amigo Lanzani, fica na sua. Quantas vezes seus amigos vieram comer aqui? – Tirei meu casaco já que no meu quarto não estava tão frio.

Peter: Eu nunca trouxe a Paula para casa; Acho que você vai gostar se ela vir não é? – deu um sorrisinho debochado.

Lali: Cala essa boca, não se atreva a trazer aquela vadia para cá, tá ouvindo? – Disse com voz de brava. Só o que faltava... Aquela patriçoca dentro da MINHA casa.

Peter: Talvez eu traga um dia, minha mãe iria amar ela.

Lali: Só que não. Ninguém gosta dela, ela é extremamente irritante. Não sei o que você viu nela... – balancei a cabeça.

Peter: Ela é gostosa. Isso não é o bastante? – Sorriu cínico

Lali: Ah claro que é. Por que acha que eu fico com você? Você é uma mula, um estúpido e um idiota, mas é gostoso – sorri sarcástica.

Peter: Nossa, valeu. Eu sei que sou lindo mesmo – Deitou na minha cama.

Lali: Já arrumou todas as suas coisas? – disse terminando de fechar uma das caixas as mudança.

Peter: Já, mas daqui a dois anos quero vir morar aqui de novo.

Lali: Quando você completar 18? Ah Peter, muitas coisas ainda podem acontecer em 2 anos. Quem sabe você não dá a louca e vira hippie ou quem sabe se torne um cantor conhecido internacionalmente e se mude para Argentina.

Peter: Haha ta bom... È mais fácil eu virar hippie então.

Lali: Acredita em si mesmo, tudo pode acontecer.

Peter: Uau, esse foi o seu momento mais fofo em seus 15 anos de vida.

Lali: Eu sei, foi um momento estúpido. Esquece então, vira hippie, ia ser muito legal mesmo – ele sorriu

Peter: Você podia virar lutadora de vale tudo, que tal?

Lali: È uma idéia a se pensar... Peter, eu queria trocar de roupa para ir dormir, tem como você sair? Tipo... Agora – ergui os braços em direção a porta.

Peter: Quanta educação... UAU. Okay, boa noite, então – ele saiu

Eu coloquei meu pijama e desci para pegar um chá para mim. Já eram quase 1 hora da manhã. Fui em passos lentos, voltei e decidi passar no quarto do Peter para implicar mais um pouco com ele. Olhei para sua cama vazia, ele não estava lá... Um vento frio entrava pela janela escancarada.

Lali: Peter, está muito frio aqui você vai ficar doente desse jeito – disse pulando a janela.

Ele estava pensativo, olhando para o horizonte que estampava as luzes do centro da cidade. Nos moraríamos por aquela região agora. Para mim poderia ser mais uma mudança em pouco tempo, mas Peter sentia de verdade aquela partida.

Peter: Não me importo, eu só queria aproveitar mais um tempinho aqui.

Eu peguei um coberto do seu quarto e sente do seu lado, enrolei ele e ficamos perto um do outro. Tomei meu chá, que já estava frio.

Lali: Você é um louco, agora eu to aqui congelando por sua causa.

Peter: Ninguém está te obrigando a ficar aqui – disse ríspido.

Lali: Sei disso, mas eu quero ficar – ele me olhou nos olhos e me abraçou.

Mais um daqueles momentos mágicos e surreais naquele telhado. Realmente tinha alguma magia ali em cima. Nós podíamos brigar o dia inteiro, na mesa do café da manhã, no caminho para a escola, na escola, na casa dos amigos, mas naquele lugar, algo fazia ficarmos mais tranqüilos.

Lali: Peter... Eu posso te perguntar uma coisa? – Acho que deveria falar isso, aquilo só não conseguia dar da minha cabeça.

Peter: Fala...

Lali: Não... Deixa pra lá – virei a cabeça, logo sinto suas mãos geladas tocando meu rosto, meus olhos se encontraram com os dele – Eu queria saber... Naquele dia, a um tempo atrás, você disse que me amav- ele me interrompeu.

Peter: Eu disse para esquecer isso... Não foi assim que eu quis dizer, você entendeu errado.

Lali: Tudo bem, não que eu esteja querendo saber, é que seria estranho...

Peter: Eu sei, eu te amando isso seria estranho não é?

Lali: Não é isso... È que nenhum garoto nunca disse que me amava só isso – respondi tristemente.

Peter ficou em silencio e eu preferi não dizer mais nada. Minutos depois me levantei e ele me seguiu. Ficamos em pé por um momento.

Peter: Acho que isso é uma despedida – eu abaixei a cabeça.

Entramos em seu quarto, nossa essa noite estava realmente muito fria.

Peter: As vezes não entendo porque a gente briga tanto.

Lali: Nem eu, mas é divertido brigar com você, eu sempre ganho – disse vitoriosa.

Peter: Só no seu mundinho, baby – sorriu sarcástico.

Lali: Bons pesadelos, monstro do Lago Ness – disse saindo.

Peter: Péssimos sonhos, incrível Hulk – ele sorriu

Entrei no meu quarto e me afundei em baixo das cobertas. Sentirei saudades dessa casa, de alguns momentos que eu vivi que marcarão para sempre.

Acordei, e recolhi a roupa de cama e coloquei em outra caixa. Felizmente eu agora teria uma cama muito maior. Tomei um banho, coloquei um jeans e uma camisa grande. Desci as escadas e a casa estava a todo vapor caixas e caixas sendo levadas para fora onde se encontrava um grande caminhão.

Sentei na bancada da cozinha e comecei a preparar um sanduíche. Peter chega somente de calça na cozinha, ele estava descalço. Seu cabelo ainda molhado, e um cheiro muito bom rondava o ar.

Lali: Roupas para que né? – Disse e dei uma mordida no meu lanche.

Logo sentir seu corpo encostando nas minhas costas. Seu cheiro bem próximo ao meu, até que ele sussurrou em meu ouvido.

Peter: È que ontem você disse que só ficava comigo por que eu era gosto... Então... Ai está – me arrepiei com aquela voz, ele deu uma mordidinha na minha orelha.

Lali: Não me provoca Peter. Você só faz isso porque sabe que tem gente na casa e eu não posso fazer nada.

Peter: O que eu fiz – disse de um jeito sonso

Lali: Não vou cair nos seus joguinhos, não estou com paciência hoje – me levante e sai.

Meu pai estava só nos esperando para levar a gente para a casa nova. De longe avistei Nico sentado na calçada em frete de sua casa. Eu comecei a acenar para ele e o chamei. Dei-lhe um abraço forte.

Nico: Que droga hein? Logo agora que estamos no dando bem, você vai morar longe... – fez biquinho.

Lali: Nicolas Riera, eu tenho uma bicicleta e muita disposição. Nunca se esqueça disso – sorri e ele me abraçou.

Logo ele avista Peter, faz uma cara estranha.

Lali: O que foi?

Nico: Eu o Peter discutimos ontem...

Lali: Mentira... Por quê? – estava confusa, eles eram tão amigos.

Nico: Por causa de você... – OMG choquei.

Lali: Aaaah não mentira, que estúpido. Espera ai que eu vou chamar ele aqui agora.

Nico: Não, deixa... A gente se resolve depois. Eu vou indo viu? Você vai na festa da Carly?

Eu: Aham, a gente se vê lá – o abracei

Mas o que o Peter tem na cabeça? Brigar com o Nico porque ele está sendo meu amigo? Isso não tem lógica nenhuma, que garoto egoísta.

Chegamos na casa nova, eu coloquei minhas coisas mais importantes no quarto. Arrumei meu guarda-roupa, coloquei minhas coisas nas prateleiras. A foto da minha mãe na cabeceira da cama. Meus Cds, meus livros, minhas bugigangas, tudo estava no lugar. Minhas amigas me ligaram e fizeram questão de me apressar, realmente eu precisava correr para me arrumar para a festa da Carly.

Uau, eu estava pronta e nossa... Estou bem bonita, até que as vezes eu dou pro gasto HAHA.

Procuro Peter pela casa e o desgraçado nem me esperou. Parabéns para ele e agora? Vou te que ir de taxi... Liguei para um e logo estava na grande festa. UAU... Quantas pessoas. Entrei fui seguida por muitos olhares, logo vejo um certo Sr. Lanzani de costas...

Fui em direção a ele, quando estou chegando perto, os amigos fazem sinal e ele olha para trás.

Lali: Obrigada Peter, por ter me esperado! – fiz cara de brava.

Agus: Cara, você não a esperou? Se fosse eu tinha esperado sério... – Me olhou de cima a baixo.

Peter: Até aqui você vem me encher o saco? Você não tem o direito de chegar e gritas com as pessoas assim não.

Lali: Grito com você na hora que eu QUISER – o afrontei

Peter: Por que você não some daqui? Serio... Tem horas que da vontade de te matar.

Eu: Que estranho, tenho vontade de matar toda hora...

Peter: Não em todas as horas, docinho... – fez um olhar malicioso.

Acho que foi a vez que eu senti mais ódio do Peter... Ele deve achar que eu sou uma das vadias dele. Eu sou uma idiota. Tenho que aprender a me controlar. Acabou, chega disso, chega de Juan Pedro Lanzani.

Oláaaaa meus amores, QUANTO TEMPO EU NÃO ESCREVO NESSA WEB O.O. Meeeeeeu fiquei muuuuuito tempo ausente. Bom o que acharam do capitulo de hoje? Fico no aguardo dos comentarios de vocês ;) Estou com saudade

maresposito: GATITA

laliterislove: Que bom que voce gosto, amor! E que pena que eu sumir :c Espero que tenha gostado desse capitulo, beijus *-*

sofiasouza: Pois é Sofi! Pra tu ver como esse casal é complicado, desculpas ter sumido tá? Beiinhos no core <3

mariafelixs2: Awn obrigada anjo, espero que você não tenha esquecido a fic. O que achou desse capitulo? Estou ansiosa para sua resposta >.< Beijus :D

Não deixem de comentar Beijus.