Fanfic: Aliados <3 | Tema: Laliter

~Peter ON~

Minha mãe vive falando que eu só faço besteira, bem... Acho que posso dar um pouco de razão a ela. Eu beijei a Lali, cara, que loucura. Até agora não entendo porque fiz aquilo, mas ela ficava lá fazendo aquela cara de brava, me xingando de varias coisas das quais nem me lembro e eu só conseguia prestar atenção no brilho de seus olhos e naquela boca carnuda em movimentação.

Quando vi, já tinha ela em meus braços, aquele cheiro doce dela já me envolvia. Perdi a noção, mas tenho que recuperar, jurei a mim mesmo que nunca mais faria aquilo.

xxxx: (toc-toc) Posso entrar? – Fui tirado dos meus pensamentos enquanto olhava para o teto do meu quarto.

Era o Nicolas, pai da Lali... O que será que ele fazia ali? Será que ela contou o que houve? Por um momento congelei.

Nicolas: Peter... Eu queria conversar com você sobre uma coisa.

Eu: Pode falar – Se aquela garota tiver ido fofocar, eu mato ela.

Nicolas: Primeiro, eu quero dizer que confio muito em você e o considero um amigo.

Eu: Da minha parte, digo o mesmo de você.

Nicolas: Você conheceu minha filha e pelo visto não foram muito um com a cara do outro.

Eu: È, acho que não somos muito parecidos.

Nicolas: Mas ela é uma boa pessoa, é que depois que ela já sofreu muito sabe... nem gosto de falar muito nessas coisas – Ele abaixou a cabeça.

Não entendi muito bem, ele estava tentado justificar a chatice da filha dele. Como assim sofreu muito? Ela tem tudo, ele é super carinhoso com ela, se eu tivesse um pai desses iria está feliz.

Eu: Okay Nicolas, eu entendo.

Nicolas: Ela é uma menina meiga sabe, mas começou a ter essa má atitude de uns anos para cá. E não sei como acabar com isso. Já fiz de tudo, psicólogo, esportes, aulas de danças, lutas marciais, ma em nenhum desses ela se dava bem.

Eu: Quem sabe ela não gostaria de aulas de músicas? – Falei e vi que seus olhos se ergueram felizes.

Nicolas: Você acha que ela ia gostar?

Eu: Pelo pouco que conheço dela, acho que sim.

Nicolas: Ta vendo? Sabia que você seria um ótimo irmão para ela – Por algum motivo esse “irmão” me soou como um insulto.

Eu: Bem, talvez eu possa tentar amansar a fera – pensei alto e olhei para ele, que ria.

Nicolas: Confio em você Peter, amo demais a sua mãe e quero que nós quatro formemos uma linda família feliz. Fiquei sabendo que esse fim de semana vai ter uma festa na casa de um amigo seu...

Eu: È vai ter sim.

Nicolas: Você vai né? – eu assenti – È que a Lali pediu para ir, mas eu ainda não dei a resposta final, não sei se é uma boa idéia, ela sempre apronta nessas festas.

Eu: È você que decide.

Nicolas: Eu deixaria ela ir se você cuidasse dela.

Peter: O que? Eu? Cuidar dela?

Nicolas: Peter, conto com a sua ajuda. Você pode ficar de olho nela, não deixar ela ir para o mal caminho – Eu ri com esse “mal caminho” Eu era o “mal caminho” na minha escola.

Foi legal me sentir como alguém em que se pode confiar, Nicolas foi a primeira pessoa que depositou uma real responsabilidade, todas as outras pessoas me tratavam como se fosse um moleque. Mas ele não. Mostrou que confiava em mim. Decidi aceitar a proposta e tentar controlar aquela pimentinha da filha dele.

Ele saiu do meu quarto e eu fiquei lá tocando um pouco de violão. Até que decido ir ao quarto da Lali, eu quero deixar bem claro que aquilo que fizemos foi um erro. Bati na porta e fui entrando, ela não estava ali, até que ouvi uma voz doce de menina cantando uma canção de ninar. Fui bem devagar e a voz vinha do closet. A porta estava aberta e olhei de canto.

Senti meu corpo esquentar quando a vi só de calcinha e sutiã em frente ao grande espelho, em que cantava e escovava seus cabelos ao mesmo tempo. Fiquei admirando com aquele corpo, ela vestia sempre umas roupas folgadas que não marcavam suas curvas, que agora pude ver que eram bem acentuadas.

Meu espírito moleque ressuscitou naquele momento e mesmo sabendo que ela poderia se enraivar resolvi dar um susto nela. Tranquei a porta do closet rapidamente, dando ao mesmo tempo um susto que a fez gritar alto, fiquei segurando a porta enquanto ela tentava puxar.

Lali: È você né Peter? Seu babaca, abre essa droga de porta!

Eu: Não, vou te trancar ai para sempre.

Lali: Nãããããão! Para. Hey, espera... – percebi que ela se soltou da porta – Você por acaso estava me espionando?

Eu: HAHAHA – ri irônico – Você acha que eu ia perder meu tempo te espionando?

Lali: Acho sim. Gostou do que viu?

Eu: Putz....NUNCAAA – Falei para irritar ela – Chama o São Jorge que o dragão ta solto!! – ri alto.

Quando senti a porta se abrindo, quando eu estava rindo me distrai e parei de segurar a porta com força. Ela aproveitou a oportunidade a abriu.

Lali: Repete! Vai, repete o que você falou seu idiota – ela estava bravíssima.

Eu: O que? Eu falei alguma coisa? – me fiz de sínico.

Lali: È melhor correr Lanzani! – fiz o que ela mandou.

E ela começou a correr atrás de mim no quarto, pulei em cima da cama dela, continuei tentando fugir, até que sinto aquelas mãos puxarem meu cabelo para trás com tudo, nossa, que dor.

Eu: Você ta louca? AIIIII- gritei de dor.

Lali: Isso é para você aprender a não me chamar de dragão.

Eu: Agora vou me vingar... Regra numero 1 baby, nunca toque no meu cabelo – a olhei com um ar de matador.

Agarrei-a com força pela cintura e a joguei na cama, fiquei por cima dela e comecei a lhe fazer cócegas. Ela pareceu se descontrolar com aquilo, riu como nunca antes, pela primeira vez conheci aquele lado dela risonho e alegre.

Lali: Ahhhh não... Para... Vou morrer – disse entre risos.

Aos poucos fui parando e ela continuava de olhos fechados. Admirei seu corpo, ali em minhas mãos, praticamente nu. Coberta apenas pelas suas lingerie, mas seu jeito era tão despojado que ela nem se incomodou com isso, o que me encantou mais ainda. Passei a mão em sua barriga de leve a respiração dela acelerar. Ela abriu os olhos e vi que eles brilhavam...

Lali: Peter... – ela suspirou e levou sua mão até meu queixo,descendo e chegando a minha nuca.

Aquilo me deixou louco, ela olhava fixamente em meus olhos. Me puxava em direção ao seu rosto e passou seu polegar de leve em meus lábios. Eu estava quase a beijando quando percebi que aquilo ia se um erro. Juntei forças de algum lugar desconhecido e me afastei.

Eu: Eu... Eu... Vou lá, acho que...

Lali: È, eu também.

Aquela conversa foi sem pé nem cabeça, mas entendi que para nós dois foi compreendido. Não podíamos fazer aquilo de novo. Mas que eu senti vontade de agarrar ela ali mesmo e arrancar aquelas peças mínimas de sua roupa e fazer ela ir as estrelas...bem, não posso negar que tive essa vontade. Mas não podia.

Saí de lá as pressas, tentando controlar meus batimentos cardíacos que naquele momento deveriam está quase a ponto de me provocar um infarto fulminante. Fui para o meu quarto e depois tomei um banho gelado. No jantar apenas trocamos olhares estranhos, olhei para Nicolas e senti raiva de mim mesmo por está sendo um canalha ainda bem que me contive e não a beijei novamente.

~Lali ON ~

Peter ficou em cima de mim e quase nos beijamos de novo, aquele par de olhos verdes que ele tinha seu cheiro, aquele cabelo que eu fiz questão de puxar bem forte. Tudo aquilo me deixava louca. Nunca senti algo assim na vida, não tão forte. Eu já gostei de outros garotos, mas nunca nada tão intenso assim.

Para falar a verdade, nunca me declarei a nenhum garoto. E os que eu gostava sempre faziam algo extremamente idiota que logo me faziam perder o interesse. Fui ficando cada dia mais fria com relação a eles e hoje tenho muita dificuldade para confiar neles, sempre acho que vão e decepcionar.

Eu comecei a ser dura com os outros e até mesmo comigo há alguns anos atrás quando a falta da minha mãe começou a ser quase impossível de suportar. Sabe, aquelas coisas de menininha que se conversa com as mães? O primeiro sutiã, o primeiro amor... eu nunca pude compartilhar isso com ninguém.

Por isso tinha tanta raiva, daquelas patricinhas que iam fazer compras no shopping com suas mães, ou iam a manicures com elas. Tinha inveja daquilo que elas tinham, eu queria minha mãe comigo para todos os momentos, para quando chorasse por causa de notas ruins, ou porque o garoto que eu gosto estava de mãos dadas com outra garota, essas bobagens, sempre tive saudade disso apesar de nem ao menos ter feito.

Senti meu celular vibrar, recebi uma mensagem... Era o Pablo.

“To aqui em baixo, vem cá”

Ah ele estava ali. O Pablo era tão legal apesar de andas com as pessoas mais descoladas do colégio, sempre os abandonava para passar alguns recreios comigo. Ele é divertido e me trata tão bem. Além de ter aquele sorriso lindo... Desci correndo as escadas, estava com um short e uma camisa. Abri a porta e lá estava ele, com aquele sorriso lindo.

Eu: Oii, Pab – eu o chamava assim, o abracei.

Pablo: Oi linda, você disse que queria aprender a andar de skate, bem... seu professor chegou – ergueu os braços em direção a si mesmo.

Eu: Uau, que massa! Espera, só um instante, vou pegar meu tênis.

Pablo: Eu trouxe um skate para você – ele pegou um skate lindo, todo preto com umas rosas roxas lindas na parte dianteira.

Eu: Ai que lindo Pab.

Pablo: Sabia que ia gostar, é para você – me deu o skate.

Eu: MENTIRAAA, amei – abracei ele forte.

Pablo: Você merece, é uma das pessoas mais legais e divertidas que já conheci na vida.

Eu: Você que é perfeito – dei um beijo em sua bochecha.

Pablo: Só isso? Eu não mereço mais? – disse com um beicinho.

Eu: Vou pensar no seu caso – pisquei o olho- Vou pegar o tênis, volto já!

Subi e voltei rapidamente. Pablo já estava pronto.

Eu: Como começamos?

Pablo: Primeiro coloca os equipamentos, que não quero que você se machuque- fui colocando as joelheiras, as paradinhas do cotovelo e tal, e ele muito fofo me ajudou a colocar o capacete.

Eu: Estou pronta!- imitei como o Bob Esponja.

Pablo: Tá, vamos começar. Veja, se consegue se equilibrar.

Eu subi no skate e comecei a tentar me mover, estávamos de frente a minha casa. Ele segurou com a mão em minha cintura e na outra se entrelaçou a minha mão.

Pablo: Você dá o impulso e vemos se consegue se equilibrar.

Eu: Tudo bem – dei o impulso e fui indo, senti a brisa em meu rosto e logo impulsionei novamente, ele parou de segurar em minha cintura.

Eu: Ai Pab, não me solta, eu vou cair – sentia medo, ia ser baita tombo.

Pablo: Calma, estou aqui. Você vai conseguir eu vou te soltar, depois do próximo impulso.

Eu assenti em poucos segundos já estava livre como o vento, aquilo era demais.

Eu: UHULLL- gritei enquanto me sentia top por está andando de skate.

Até que como o esperado me desequilibrei e cai com tudo de bunda no chão. Que droga , por que tão desengonçada??? Fiquei lá com dor e o Pab veio até mim.

Pablo: Nossaaa, que susto você me deu!

Eu: Ai que mico.

Pablo: Isso é normal, você até que foi bem para a primeira aula.

Eu: Fui nada, você só diz isso porque é uma fofura – ele sorriu.

Pablo: E você é uma linda sabia? – ele foi se aproximando e eu ainda estava sentada no chão.

Senti sua respiração bem perto da minha, ele levou a sua mão até meu queixo e o ergueu. Nossos lábios quase encostaram, quando ouvimos um pigarro. Olhamos juntos e era um dos amigos do Peter, o Nico com um sorrisinho malicioso no rosto e logo atrás dele, veio Peter que ao ver eu e o Pablo sentados no asfalto, lançou um olhar de fúria em nossa direção. Fazendo um calafrio percorrer meu corpo inteiro.

 Ola amorecos tudo bem com vocês? Ai está o capitulo de hoje, o que acharam? Comenteeem não tenham medo eu não mordo :3 Pablo tão fofo néh?? Peter com ciúmes *-* Nico aprontando. Essa juventude de hoje HASHAHSAHSAHSAH.

matheusrr: Ai está lindo, o que achou?? Comente *-*

viilaliter: Paixões vem e vão mas Peter Lanzani não hahahaha tenho certeza que o cara certo (depois do Peter) vai aparecer para você ;D E ai o que achou desse capitulo? Seu marido é muito encantador, mas pervetido tbm hahaha. Alias vc viu a entrevista qe ele deu para "Pura Quimica" ??? Eles perguntaram se ele voltaria com a Lali, e ele disse que não, e que respeitassem isso pois ela tem namorado =(( Pitt sempre tão fofo ><

A minha paixão avassaladora, foi por um garoto que é irmão do meu padrasto, tipo ele me fazia rir, e me sentir a pessoa mais especial do mundo, não sei se foi paixão mesmo ou foi algo que eu confundi com amizade, mas só sei que foi o "amor" mas extranho de todos, imagina se eu tivesse namorado com ele, ou algo mais sério tipo filhos? Eles seriam o que do meu irmão? Primos ou sobrinhos? HHASAHSHASHAHSAH Cada coisa que acontece comigo!!

Beijuus Não deixem de comentar ;))