Fanfic: As Long As You Love Me | Tema: Liam Payne e Demi Lovato

Cap. 1 Changes

`...Como você se ergue da situação mais difícil de sempre?

Não posso nem encontrar um lugar para começar

Como escolher entre minha cabeça e meu coração?

Até parar, eu nunca saberei..."

The Wanted  -All time Low

Era uma vez... Que porcaria é essa de "era uma vez?" nada na vida é um conto de fadas e ninguém vive feliz para sempre. Você já parou para pensar na sua vida? sabe eu sempre penso na minha e com apenas uma palavra posso descrever a minha : MERDA

Exato, eu sou a típica filha perfeita, tiro boas notas, sou obediente, não chego tarde em casa... mas eu estou cansada disso! Não posso fazer nada sozinha, tenho que ficar em casa estudando, não posso ter amigos garotos por causa do meu pai super hiper mega protetor que é um saco, ele é delegado e agora que um tal de Gun está o deixando maluco, ou seja nada de sair na rua sozinha, as vezes eu acho que fiz alguma coisa de errado na minha vida sei lá talvez eu não tenha repassado uma corrente no Orkut ou quebrei um espelho, sinceramente não entendo!

-Turma! grita a professora me tirando dos meus devaneios - eu vim aqui avisar que o segundo ano , terá aula de artes juntos com vocês do primeiro abro um sorriso no rosto.

As pessoas vão entrando e formando duplas até que Charlie, minha melhor amiga entra correndo parecendo uma barata tonta e vem correndo sentar ao meu lado.

-olá Annie Parker ela diz sorridente e retardada como sempre.

-olá Charlie Ray digo, e nós duas retardadas começamos a rir agora falando sério, preciso ter uma conversinha com você...

-srta. Parker e Ray quietas - diz a professora me interrompendo.

-sim senhora - responde Charlie.

nos viramos para frente e fingimos prestar atenção na aula que na verdade eu dormi.

(...)

As aulas foram um completo tédio, geografia e história, quem aguenta ?isso é uma completa droga , eu praticamente coloquei todo meu sono em dia. Estou caminhando até minha casa , já que Charlie foi embora com maluco do namorado dela tipo, ela é uma grande melhor amiga me deixando sozinha na rua, entendeu a ironia? estou tão distraída e morrendo de fome, que fico mais lesada do que já sou e acabo esbarrando em algo , ou pior, alguém.

-desculpa - digo olhando para cima, um garoto com cabelos castanhos, e olhos cor de mel.

-não olha para onde anda não, vadia? ele diz completamente grosso.

-me chamou de que? pergunto incrédula.

-VA-DI-A além de cega é surda também?

-olha aqui seu idiota digo cruzando os braços ninguém me chama disso - ele debochadamente e se inclina para perto de mim.

-você não me conhece, se eu fosse você calava minha boca e iria embora.

Dou um risinho cínico e me viro voltando ao meu caminho, garoto estranho penso. Coloco para tocar no meu I Pod american idiot, e vou caminhando lentamente pela rua, viro até meu condominio, ouço um barulho e viro de costas e ando até a direção do barulho até que algo prende minha atenção, não que eu seja fofoqueira, mas sou curiosa, chego mais perto onde há um beco, vejo dois garotos em pé e outro que está de joelhos no chão, e um deles que está em pé é o garoto que xingou, os dois estão usando um casaco estilo de jogador de futebol americano preto com um símbolo estampado em cinza esse simbolo me parece muito familiar, já vi meu pai com algo parecido na delegacia.

-Acabou Peter eu disse que seu prazo era até ontem - o garoto "misterioso" diz , "garoto misterioso" vou chamá-lo assim, ele retira uma arma do casaco e joga para o outro garoto, - mas você está devendo a maior parte para o Logan então- ele joga a arma para o tal de Logan que mira na cabeça de Peter que abaixa a cabeça e fecha bem os olhos e...

BANG! O tal de Peter cai ensanguentado no chão e completamente sem vida.

-ai meu Deus- sussurro e cubro minha boca, me viro e começo a caminhar torcendo para que ninguém tenha me visto, ouço sussurros e passos atrás de mim apresso os passos até que sinto uma mão quente agarrar minha boca e entro em desespero, começo a me debater, tentando me soltar mas, ele é muito forte. Ele me arrasta e me joga dentro do carro dá a volta e entra ligando o motor, eu o encaro assustada o que será que ele quer comigo? "É provavel que ele percebeu que você viu tudo né retardada" diz minha consciência. Fico em silêncio.

-para onde você está me levando? pergunto.

f-ique calada.

-é que já são 12h50min, e eu tenho que fazer o trabalho de casa digo preocupada, com meu trabalho que era pra ter feito há muito tempo.

Ele continua dirigindo concentrado na rua, ele vira algumas ruas, ele mexe o maxilar como se tivesse se segurando para não me matar ele aperta o volante com tanta força que as pontas de seus dedos ficam brancas.Até que ele para em algum lugar e se vira para mim, engulo seco estou pronta para morrer.

-você já ouviu falar dos killers? ele pergunta.

-já, minha melhor amiga sempre diz sobre eles e um tal de Gun. digo completamente nervosa,meu problema é quando fico nervosa eu falo muito.

-eu sou o Gun arregalo os olhos, e caio na real, estou no carro com assassino é o seguinte, eu não gosto de machucar muito menos matar garotas, então você não viu nem ouviu nada. assinto com cabeça, e ele chega mais perto de mim quase encostando seu nariz no meu ou eu te mato, e quando eu prometo eu cumpro.

-ok- digo e ele ri e tem uma risada maligna, ele liga o carro.

-me diz seu endereço, você tem que fazer o trabalho de casa né? concordo com a cabeça.

-no condomínio village, na Rua sete com a 8 - digo, eu moro aqui em Londres desde os meus três anos de idade, eu sou brasileira, minha mãe é inglesa então ela fez questão de vir morar aqui.quantos anos você tem Gun?

-por que o interesse? dou de ombros,começo a suar frio.

-eu não gosto de ficar no silêncio.

-e eu não gosto de conversar ele diz e se concentra da estrada.

-eu tenho 15 - murmuro.

Depois de longos minutos com a chato do Gun que não gosta de música, de conversar e também não gosta de responder minhas perguntas, chegamos em casa onde voltarei a minha vida insuportável de sempre, quando fui abrir a porta sua mão quente segura meu braço, me viro para ele.

-você não me disse seu nome.

-Annie - digo.

-nos vemos em breve Annie -assinto e saio do carro, ele abaixa a janela do carro eu tenho 19 - sorrio e aceno com mão.

Ele acelera o carro e vai embora me deixando sozinha, suspiro e viro de costas indo em direção à minha casa que a tortura comece.