Fanfic: ♥CARTAS DE AMOR♥ | Tema: histórias de amor

Meu nome é Gabriele, mas todos me chamam de Bibi ou de Gabi, tenho 33 anos e moro com minha irmã Micaele e meus pais George e Marisa. Moro em São Paulo-Brasil. Moramos em uma chácara, sou uma pessoa reservada, tímida e caseira, gosto de ler e estar em contato com a natureza. Minha irmã tem 20 anos e é o oposto, gosta de estar envolta das pessoas, romântica e extrovertida. Adoro sair para cavalgar pelo campo, meditar e caminhar, sentindo a energia que a natureza possui. Nunca namorei sério,  minha irmã acha que é porque sou muito reservada, da minha timidez e não  me entrego facilmente ao amor,  acontece que sou muito exigente e preciso conhecer muito bem uma pessoa o qual quero me relacionar e namorar.  Na adolescência me apaixonei por alguns garotos e fiquei, dando uns beijos, mas nada sério. Gostaria sim em me casar e ter filhos, mas ainda não era o momento.   Tudo tem um momento certo para acontecer os fatos.

—vai sair? —pergunta minha irmã Micaele.

—sim, vou cavalgar pelo campo e depois irei a cachoeira. —respondi.

—não sei que graça você acha ir a cachoeira,  meu namorado vai me levar a cidade, se quiser ir junto.

—não, obrigada. Ficarei por aqui mesmo, fazendo o que gosto. Gosto da cachoeira, gosto de meditar e ficar em paz comigo mesma.

—Gabi, nunca terá um namorado e nem se casar, meditando não é?

—nunca se sabe o que pode acontecer e também faço o que minha alma quer, o que tenho vontade. Não penso em namorado no momento. Quando quiser, vou a cidade. —respondi.

Minha irmã sempre que convidava pra sair com ela e o namorado. Achava que poderia conhecer  um rapaz  para ser meu namorado.    Eu não queria ficar segurando vela, saio algumas vezes sozinha, vou ao shopping da cidade, faço algumas compras, converso com alguns rapazes, mas nenhum deles é do meu interesse, não ocorre nenhuma atração entre ambos.

Sou formada em letras, mas não tive oportunidade em exercer a profissão.  Não sei por qual motivo, apenas não exerci ainda, mas quem sabe no futuro, decida fazer algum concurso público  e exerça. Quase todos os dias, saio para cavalgar pelo campo, era o que eu mais gostava de fazer, me sentia livre e em paz comigo mesma.

Estávamos no mês de setembro,  primavera, adorava a estação. Sentir o perfume das flores, o campo florido e  som dos pássaros, me fascinavam demais. Minha irmã preferia o verão, dias de muito calor, pois poderia tomar banho de arroios  e  cachoeira, apesar de ela não gostar de ficar ouvindo o som da água caindo, gostava de tomar banho na cachoeira.

O mês de setembro, ano de 2014, aconteceu algo  que  jamais irei esquecer.  Não pensava em ninguém, nem conhecer ninguém, mas foi em um dia ensolarado do mês de setembro, que conheci um rapaz, de cabelos pretos, olhos azuis, pele clara e alto.

Estava cavalgando como de costume pelo campo e cheguei a cachoeira, desci da égua  e sente-me numa pedra e  meditei por  alguns minutos. Notei que havia um rapaz a minha frente, parecia estar meditando também  e fiquei observando até que notou minha presença. Nós dois, ficamos nos olhando por segundos  até que ele se aproximou de onde estava. Sentia  o calor em meu rosto, minhas mãos suando e queria sair correndo, mas não consegui.

—olá! —me cumprimentou, estendendo a mão.

—olá.. —respondi e dei a mão a ele.

—você mora por aqui? —me perguntou.

—sim, numa chácara aqui perto. —respondi timidamente.

—eu estou aqui de férias, sou do Rio de Janeiro.

—que legal, está gostando? —perguntei.

—tudo aqui é muito bonito.  Como se chama? —me perguntou.

—me chamo Gabriele, mas todos me chamam de Gabi ou de Bibi.

—bonito nome.

—obrigada.

Fiquei calada por alguns minutos, minhas mãos estavam suando muito e meu coração batendo forte. Não conseguia explicar o que estava sentindo, mas era uma sensação ótima diante daquele rapaz.

Nunca pensei que encontraria

Alguém para amar

Nunca acreditei que viveria o amor

Quando te vi

Meu mundo mudou

—meu nome é Edward!

—prazer, Edward.

—adoro  o contado com a natureza, nos tranquiliza e se tem muita paz.

—é verdade, também gosto muito. Sempre veio aqui, gosto muito de ouvir o som da água caindo e meditar. Minha irmã acha bobagem e não gosta, você pode achar que sou louca, mas adoro muito.

—jamais acharia que é louco, se é por isso também sou louco, pois é o que mais  faço quando venho ao campo.

—está hospedado por perto?

—estou num hotel fazenda que fica por aqui.

—hum eu acho que sei onde fica. Você cavalgou muito até chegar nessa cachoeira né?

—sim,  foi cavalgando e deixando o cavalo me levar e cheguei nesse lugar lindo.

—eu adoro cavalgar, faço isso quase todos os dias.

—que legal que encontrei alguém que gosta   de andar a cavalo também. Você parece ser uma pessoa muito legal e é muito simpática, Gabi.

Senti meu rosto corar, meu coração batia cada vez mais forte. Ficamos conversando sobre vários assuntos e nem percebemos as horas passando. Ficamos sentados  um em cada pedra até o pôr do sol.

—bem tenho que ir. —falei.

—quer que te acompanhe até sua casa?

—não precisa.

—não será incomodo nenhum,será  um prazer.

—está bem então.

Edward fez questão em me acompanhar até  minha casa. Conversamos durante todo percurso até minha casa.

—você  veio com sua família? —perguntei, imaginando que respondesse que  veio com esposa e filhos.

—vim com amigos.

—pensei que estava com sua esposa.

—que isso, não sou casado. E você sempre anda sozinha? E seu namorado?

—não tenho namorado.

Pude perceber, um sorriso em seu gosto. Parece que gosto em saber que não tenho namorado. Eu também, gostei de saber que não era casado e nem tinha namorada.

—chegamos, obrigada por me acompanhar. —falei.

—de nada. Será que podemos nos ver amanhã?

—nos ver? Você não tem compromisso?

—eu não, podemos sair juntos amanhã e conversar mais, nos conhecer. A não ser que você tenha compromisso.

—não tenho não. Tudo bem então.

—ok então  amanhã vejo antes do almoço. Podemos almoçar juntos, no hotel fazenda aonde estou e depois podemos ir a praia,  na cidade.

—tudo bem então.

Aceitei o convite dele. Senti confiança diante de Edward. Não sou uma pessoa em confiar nas pessoas logo que conheço e aceitar convites assim, mas algo dentro de mim, que ele é uma pessoa legal e que deveria sair com ele. Um sexto sentido que deveria confiar em Edward  e sair com ele para o conhecer melhor.

Nos despedimos e eu entrei em casa. Edward foi embora.

Minha irmã que espiava tudo pela janela, foi logo falar comigo.

—oi Gabi.. onde foi?

—por ai, estava na cachoeira e depois encontrei um rapaz,  conversamos.

—um rapaz...tem que me contar tudo, hein Gabi?

—não tenho muito o que contar, mas te conto.

Fomos até meu quarto e comecei a contar tudo o que havia acontecido naquela tarde  e sobre Edward.

—ele apareceu do nada, cheguei na cachoeira, ele estava sentado numa pedra, percebi que estava de olhos fechados. E de repente, se virou pra mim e se aproximou e então se apresentou, me apresentei, daí ficamos conversando até o pôr do sol.

—ele  solteiro? —ela  perguntou.

—sim é.Está de férias no hotel fazenda que tem por aqui.

—esse hotel fazenda fica afastado daqui, ele cavalgou de onde estava até a cachoeira e se encontraram?  Ai Gabi eu acho que foi o destino que decidiu preparar um encontro de vocês.

—ele me convidou pra sair  amanhã, para conversarmos  e nos conhecer melhor.

—você aceitou não é?

—sabe que não sou em aceitar convite de pessoas que acabo de conhecer e não tenho muita confiança  em todo mundo, mas senti confiança nele e algo me dizia dentro de mim, que deveria aceitar o convite, e aceitei.

—claro que devia ter aceitado. Você fez muito bem. Quem sabe esse Edward seu primeiro namorado e futuro marido.

—calma, Mih, eu nem o conheço direito, primeiro temos que conversar e nos conhecer. Vamos com calma.

Minha irmã sempre foi mais rápida nos relacionamentos. Que tem que namorar logo no primeiro encontro e primeiro rapaz que conhece. Eu prefiro  conhecer a pessoa melhor. Não existe cedo ou tarde, existe o momento certo, o tempo que tiver que acontecer.

—hoje sai com meu namorado David  e começamos a falar em casamento,   seria ótimo um casamento duplo.

—calma, Mih, pra mim casamento ainda é muito cedo. Deixa conversar com Edward e o conhecer melhor. Nem sei qual são as intenções dele.

—eu acho que breve estará namorando e casada, Gabi.

Micaele sorriu e saiu do meu quarto. Deitei na cama por minutos e pensei no que aconteceu na cachoeira. O sorriso de Edward não saia da minha cabeça, seu sorriso, era lindo, dentes brancos e uma boca muito bonita.

Logo depois, fui  jantar e não falei nenhuma palavra. Meus pais, estavam preocupados com meu silêncio. Os tranquilizei dizendo que estava tudo bem e apenas um pouco cansada. Decidi não contar nada  para meus pais que conheci Edward e Micaele também não falou nada. Fui ao meu quarto, deitei em minha cama e dormi. Sonhei com Edward, que estava num castelo e um casamento como sempre sonhei:  com reis e rainhas, eu chegava numa carruagem  e meu pai pegava da minha mão me levava até Edward num castelo. Um sonho maravilhoso, que seria perfeito que se tornasse realidade, mas sei que  a realidade é bem diferente dos sonhos, jamais acontece igual nos sonhos.

 E agora não deixo de sentir

Sem você nem posso respirar

Não quero viver

Se não está aqui comigo

Eu não posso ser feliz

No dia seguinte, levantei e fui tomar um banho. Coloquei um vestido azul e um sapato estilo boneca. Micaele logo entrou em meu quarto. Não contei nada sobre o sonho que tive.

—bom dia Gabi, dormiu bem?

—sim, muito bem.

—que horas ele vem?

—não sei, deve ser qualquer hora pela manhã. Vou tomar café.

—não perca nenhuma chance ok? Vi ele pela janela e parece ser muito bonito e  combina com você.

—Mih, não me pressiona, ok? Sabe muito bem que gosto de  conversar e conhecer muito bem alguém antes de  um relacionamento s sério.

Fomos até a cozinha e nossos pais já estavam nos esperando. Logo Edward estaria frente em minha casa para me pegar, então acabei contando para meus pais, que havia conhecido um rapaz e sairia com ele para um passeio. Eles gostaram  do que  estava contando e ficaram ansiosos para conhecer Edward. Mih e eu tomamos o café e em seguida batem na porta. Micaele se levantou e vou abrir. Era Edward.

—bom dia! —ele cumprimentou.

—bom dia, rapaz! —Marisa minha mãe respondeu sorrindo.

—você é o rapaz que esteve com Gabriele? —perguntou meu pai George.

—sim, sou Edward. Simpatizei muito  com sua filha Gabriele e gostaria de leva-la para conversamos e nos conhecermos melhor.

—você ficará quanto tempo aqui? —perguntou minha mãe.

—ainda não sei, não tenho dia certo quando irei embora, eu vivo o presente, vivo o aqui e agora.

—pois bem, podem ir, mas tomem cuidado. —disse  Marisa.

Saímos Edward e eu.  Subimos nos cavalos e saímos pelo campo. Ele me levou o hotel fazenda onde estava hospedado. Tinha uma caminhonete, no hotel fazenda, que Edward havia alugado e saímos dos campos. Fomos até a praia e lá, tirei meus sapatos, carregando nas mãos, Edward fez o mesmo e caminhamos pela areia da praia, conversando.

—alem de cavalgar o que mais gosta de fazer? —ele me perguntou.

—gosto de ler, escrever, meditar, escutar música. —falei.

—também gosto muito disso. Que tipo de música escutas?

—vou muito eclética, só não curto  funk. Adoro música clássica, tipo  Beethoven. —falei.

—eu também, acho que temos gostos parecidos.

Edward sorriu pra mim e paramos, ficando de frente um para o outro, ele tocou em meu rosto e ficou olhando. Achei por uns instantes que iria me beijar, mas não aconteceu.

Um só olhar, uma palavra

Um raio de luz

Realidade em um sonho o amor

Quando te vi

Meu mundo mudou

—sua pele é muito macia,  passa algum hidratante? —me perguntou.

Fiquei surpresa com a pergunta dele, jamais pude imaginar que faria essa pergunta, se uso hidratante e pele macia, Será que queria me beijar e ficou com medo da minha reação?

—sim uso sim, por que?

—por nada, acho legal as mulheres se cuidarem da pele.

—sempre me cuido, sou  muito feminina e um pouco vaidosa.

—muito legal.

—você não falou muito sobre você.

Edward fez uma careta e se sentou na areia.

—não tenho muito o que falar sobre mim. —falou.

—como não? Sua família? Sua esposa? Filhos? Irmãos? —fiz essas perguntas e me sentei ao lado dele.

—tenho um irmão e meus pais morreram quando tinha 24 anos. Não sou casado e nem namorada.

—sinto muito.

—tudo bem, faz tanto tempo.  E você? Não tem namorado?

—não. Ainda não encontrei a pessoa certa.

—tem quantos anos? Pois ainda não sabemos a idade um do outro não é?

—tenho 33 anos.

—eu tenho 35.

Edward ficou mexendo na areia da praia, fazendo “montinhos” de areia com os pés e continuou.

—você disse que não tem namorado, pois não encontrou a pessoa certa. Como seria um namorado ideal pra você? —me perguntou e meu rosto  corou.

—que seja sincero, fiel, carinhoso, romântico e acima de tudo que saiba me respeitar.

—muito legal. Também procuro uma mulher assim, carinhosa, sincera, companheira, que goste de viajar e dos animais.

Edward falava sobre a mulher ideal e sentia que falava sobre mim, eu era tudo aquilo que ele falava. Notara que estava me apaixonando por ele, mas precisava de um tempo maior para falar sobre meus sentimentos. Se fosse minha  irmã, já se entregava ao amor logo  no começo, nos primeiros encontros, mas sou  diferente,  preciso conhecer muito bem com  quem converso e sinto algo especial. Sou exigente   sim e precisa ser exatamente  como quero  e  um momento certo.

Ficamos ali sentados, olhando o mar, algumas pessoas passavam por ali e nos olhavam, provavelmente pensaram que éramos namorados. Quem sabe num futuro, até possa ser, mas por enquanto, apenas amigos.

Saímos dali e almoçamos em um restaurante pequeno que havia perto da praia. Edward fez questão em pagar e em seguida tomamos sorvete. Fomos a um parque de animais marinhos e depois voltamos para os campos, me levou de volta a minha casa.

—o que achou do passeio? —me perguntou.

—achei ótimo, me diverti bastante. Obrigada.

—poderemos nos ver amanhã?

—claro, somos amigos não somos?

—somos sim, Gabi. Bem até amanhã.

Edward me deu um beijo no rosto e quase desmaiei. Meu rosto, deve ter ficado muito vermelho, pois o senti quente. Minhas mãos suando e coração batendo muito forte.  Entrei em casa e meus pais e minha irmã queriam saber como tinha sido o passeio com Edward. Contei tudo. Até o momento que ele tocou em meu rosto e  perguntou se usava hidratante, que por um momento pensei que iria me beijar, mas o beijo não aconteceu.

—lógico que esse rapaz queria te beijar, filha. Mas desistiu. —disse minha mãe.

—e por que será que desistiu em me beijar? Será que estava  com bafo?

—por respeito, filha. Nota-se que esse rapaz, é um cavalheiro. —disse minha mãe.

—ele me pareceu agradável e bom rapaz. Seria ótimo tê-lo como genro.

Meus pais já estavam acreditando que Edward seria meu namorado ou melhor, meu marido. Ainda não tinha certeza, embora sentia  atraída por ele. Ccalor dentro do meu corpo, não conseguia parar de pensar em Edward em nenhum momento. O lindo sorriso....aquela boca...como gostaria que ele tivesse me beijado. Estes  pensamentos me vinham a cabeça, alem  do calor que sentia quando estava por perto. E  querer estar perto dele, por muitas horas.

Ao anoitecer, fiz um pequeno lanche e fui ao meu quarto. Escrevi num caderno o nome de Edward várias vezes  junto com o meu, fazendo um coração em volta, parecia  uma adolescente que havia encontrado o primeiro amor.

E agora não deixo de sentir

Sem você nem posso respirar

Não quero viver

Se não está aqui comigo

Eu não posso ser feliz

Se passaram semanas e um mês que  Edward  havíamos nos conhecido. Já o conhecia muito bem e éramos ótimos amigos. Foi dia 15 de outubro, dia do professor, que Edward apareceu lá em casa e me convidou pra um  passeio de barco, somente nós dois  e a noite, convidou eu e minha família para um jantar, num restaurante da cidade. Minha mãe, não aceitou e se ofereceu a fazer um jantar para Edward, que aceitou.

Estava com um vestido verde-água  e um sapado estilo princesa. Saímos Edward e eu, minha irmã saiu atrás de mim, mas se encontrou com o namorado David.

Cavalgamos até o rio, que Edward e eu faríamos um passeio de barco. Sempre tive um pouco de medo de água, não sabia nadar, mas estava confiante ao lado de Edward.

—não se preocupe, se você cair, te salvo. —falou.

—obrigada, mas tomarei muito cuidado para não cair nessa água.

—claro, mas já sabe se cair, te salvarei.

Não falei mais nada, apenas sorri e Edward sorriu de volta. Conversamos sobre muitos assuntos  e olhando a paisagem. Até cantamos uma canção  de um artista pop. Edward uma voz linda e canta super bem.

Paramos no meio do rio e observamos os patos que nadavam em nossa volta. Quando de repente, os patos se afastaram e senti um pingo de chuva em meu rosto.

—acho que vai chover, senti um pingo de chuva em meu rosto. —falei.

—também senti. Acho que não conseguiremos chegar antes da chuva. —falou.

Ele estava certo, em poucos minutos, a chuva começou a cair sobre nossas cabeças e corpos.

—chuva! —falei.

—sim, sabe de uma coisa?

—o que?

—dizem que  a chuva deixa alguns momentos românticos. Ou dias românticos.

—é verdade, também penso isso. —confirmei, corando.

Edward se aproximou  de mim, colocou seus dedos sobre  meu rosto, acariciando devagar, nossas narinas se encostaram, ele inclinou a cabeça para o lado direito e me beijou. Correspondi ao beijo, sentia algo muito especial e ficamos nos beijando debaixo daquela chuva e não era fraca.

É a voz do amor

Que vem do meu coração

Preciso de você aqui em mim

Vem ser minha vida

—me desculpe! —se desculpou.

—tudo bem. —falei.

Nos olhamos um para o outro e sorrimos. Voltamos para casa, chegando ensopados.

—Gabi.... nossa está toda molhada. —falou minha mãe, em tom de preocupação.

— saímos de barco e choveu. Não deu tempo em voltarmos. —Edward falou antes de mim.

—vou entrar e me trocar. —falei.

—o jantar ainda está de pé? —Edward  perguntou.

—claro que sim. —falei.

Olhei  para minha irmã e sorri, entrei em casa e Micaele entrou em seguida.

—Gabi... parece contente, aconteceu alguma coisa?

—sim Mih..Edward nos beijamos debaixo da chuva.

—sério? Que romântico, Gabi.

—Edward acha que chuva deixa o dia mais romântico e o beijo aconteceu.

—deixa mesmo. Finalmente está namorando, Gabi.

—ainda não é oficial, mas um beijo já  é um começo.

—um beijo quer dizer tudo, Gabi. Fico feliz por você.

Minha irmã Micaele, vibrou por ter acontecido um beijo entre Edward e eu. Parecia mais contente do que eu. Eu estava, mas não muito, tinha medo que Edward fosse embora e ficasse sozinha e o que aconteceu, era apenas um momento e nada sério. Fui tomar um outro banho e coloquei uma roupa seca, saia preta, blusa branca e sandália preta. Minha irmã colocou um vestido rosa. David também viria para o jantar.

A noite, chegou, minha mãe foi preparar o jantar para receber Edward.

Quando chegou,  nove da noite, Edward chegou.

—olá  Edward..seja bem vindo aqui em casa. —disse meu pai.

—obrigado.

Apareci na sala e Edward nos olhamos, sorrindo um para o outro e nos aproximamos, ele pegou das minhas mãos e disse.

—você está muito linda.

—obrigada, você também.

Edward largou minhas mãos e tocou em meu rosto e me deu um selinho.

—que lindo, espero que sejam um casal e sejam felizes.

—Mih, vamos com calma. —falei envergonhada.

—até que não seria uma má ideia. —falou Edward.

—estão namorando? —pergunta meu pai.

—estamos nos conhecendo, meu pai. —falei.

—claro..Gabi é uma mulher muito legal, alem de linda, é simpática, carinhosa e sincera.

—você também Edward.

Minutos depois, minha mãe, terminou o jantar e foi servir a mesa. David estava ao lado de Micaele.

O jantar, era Risoto com Camarão. Uma deliciosa comida preparada pela minha mãe, que todos repetiram.

—gostei com de você, Gabi.  Lembra que disse que estava a procura da mulher ideal?

—lembro sim e também lhe disse que não tinha namorado, pois não tinha encontrado o homem ideal.

—eu entrei a mulher ideal, é você Gabi.

Corei muito com estas palavras de Edward, mas não disse nada, apenas sorri.

—eu nunca interferi nos relacionamentos das minhas filhas e nem em suas amizades, mas percebo que você é um bom rapaz e desejo que cuide muito bem da Gabriele.

—claro que sim. —falou.

—obrigada, pelas palavras, mãe, mas não decidimos nos casar ainda. —falei.

—é verdade, mas breve podemos nos casar não é, Gabi?

—claro.

Nos olhamos, tocamos no rosto um do outro e nos beijamos.

—olha eu terei que voltar ao Rio de Janeiro, para  um compromisso com a empresa que trabalho. Ainda não falei em que trabalho, sou Engenheiro Civil, estava de férias  por aqui, mas amanhã preciso voltar, se Gabi quiser ir comigo, seria ótimo. Senão, assim que possível, eu volto.

—legal, Edward.  Ainda não poderei ir com você, nem me preparei para viajar, mas assim que der irei ao Rio de Janeiro sim. Só falar onde mora.

—claro, Gabi.

Edward era Engenheiro Civil. Precisava voltar ao Rio de Janeiro, para trabalhar. Poderia voltar   com ele, mas onde ficaria? Depender dele sempre? Queria me casar  diante da natureza e depois viajar com meu marido como lua de mel e então comprar uma casa para morarmos. Não quero depender de ninguém e nem morar em casa de outras pessoas. Edward mora com o irmão e enquanto não tiver uma casa própria, somente dele, não poderia o acompanhar e morar junto.

No dia seguinte, nos despedimos,Edward prometeu que voltaria para nos casar  em breve.   Ele voltou, a sua cidade e fiquei sozinha com minha família. Pensava o tempo todo em Edward, desde o dia que o conheci, não saia  dos meus pensamentos  e esperava ansiosa pela sua volta, já que prometera,  devia cumprir. Recebia ligações de  Edward, falava com ele todos os dias por telefone e ficava cada vez mais ansiosa com sua volta e nosso casamento.

O amor havia chegado de verdade...era feliz ao lado dele e sem ele, não conseguia ser feliz.

E agora não deixo de sentir

Sem você nem posso respirar

Não quero viver

Se não está aqui comigo

Eu não posso ser feliz

Semanas e meses se passou, todo tempo esperando pelo Edward. Ficava na cachoeira,  que foi onde nos conhecemos, ouvindo o som da água caindo e pensando nele o tempo todo.

—pensando em mim? —alguém fala e tapa meus olhos.

Toquei em seus mãos, pareciam  ser de um homem, uma voz linda. Me virei e  que tirou aos mãos dos meus olhos. Era Edward.

—oi senti sim muita sua falta, que bom que veio. —falei.

—também senti sua falta, não parei de pensar em ti, nenhum minuto. Te amo e sem você  não posso ser feliz, não posso viver sem você.

Apenas sorri e  nos beijamos.

E agora não deixo de sentir

Sem você nem posso respirar

Não quero viver

Se não está aqui comigo

Eu não posso ser feliz

Essa foi a minha história de amor, foi como conheci Edward. A história mostrou, que não importa a idade que tenha, o amor sempre acontece e nunca desistir. Pode ter 20, 30, 40 anos,    sempre terá uma chance em conhecer o amor e tudo no momento certo. Quando se apaixona de verdade, é difícil viver sem seu amor.

Um abraço Gabriele.

ELENCO:

GABRIELE-GABI-BIBI(AMY ADAMS)

EDWARD(PATRICK DEMPSEY)

MICAELE-MIH(BRIDGIT MENDLER)

DAVID(SHANE HARPER)

MARISA(JANE FONDA)

GEORDE(RICHARD GERE)

ESSA FOI A HISTÓRIA DA BIBI, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO.  ADOREI TER ESCRITO ESSA HISTÓRIA  E JÁ TINHA ESCRITO NO  DOMINGO, MAS  DEU PROBLEMA,  FECHEI O WORD SEM SALVAR E PERDI TUDO E ONTEM  TIVE QUE COMEÇAR TUDO DE NOVO  E TERMINEI HOJE.

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