Fanfic: You and Me | Tema: - Portiñon | Tema: RBD/Anahí e Dulce/Portiñon/AyD

Finalmente consegui arrumar meu  cantinho dentro de casa! Estava exausta, mas havia ficado perfeito! Coloquei o piano de frente para a janela de vidro que dava para o jardim assim como a que havia no quarto de Anahí, a cama coloquei um pouco afastada do restante do quarto, queria bastante espaço livre, arrumei uma instante com meus livros cds e vinis, com uma mesa de vidro ao lado e bem no meio do quarto coloquei um tv enorme,  e uma poltrona que além de mim cabiam três, adorava assistir filmes então não poderia faltar claro!

Sentei na poltrona e olhei para o relógio que ficava em meu braço, seis e meia ela estava para chegar! Corri para o banho. Toda vez que nos víamos, ou eu estava desgrenhada, nua, ou acabava de acordar, hoje não. Tomei meu banho e fui decidir o que vestir. Alguém batia a porta.

Dulce: Pode entrar...

Alma: Oi meu anjo, ainda bem que está se arrumando, vamos sair para jantar você quer ir a algum lugar especial?

Dulce: Hum... Tanto faz mãe, contanto que a comida seja boa!

Alma: Está bem querida, quando terminar desça, Anny e Franco estão para chegar, vou tomar um banho, me arrumar e ainda tenho vestir os gêmeos.

Dulce: Quer ajuda?

Alma: Não filha, vou chamar Norma para me ajudar com eles.

Já que iríamos sair,  sabia o que vestir! Peguei uma calça jeans que apesar de ser colada era bem confortável, uma blusa tomara que caia branca, e minha jaqueta de couro curta, adorava aquela jaqueta era como parte do meu corpo, coloquei um salto e desci. Fui para sala,  liguei a tv e fiquei esperando a todos.

Franco: Chegamos!

Franco e Anahí entraram em casa, virei-me de frente para ambos, Anahí continuava impecável como pela manhã.

Dulce: Até que enfim, já estava cansada de ficar só – disse rindo.

Franco: Cadê sua mãe Dul? Já está pronta também?

Dulce: Se arrumando e vestindo os gêmeos. E acho que ela vai demorar.

Anahí: Então já que você se sente tão só, papai te faz companhia enquanto me arrumo.

Dulce: Mas você est...

Franco: Filha não precisa, você demora demais e só é um jantar em família.

Anahí: Juro que é rápido  - dei um beijo na bochecha de Dul e outro em papai, -  subi as escadas quase correndo.

Entrei em meu quarto e fui tirando minha roupa, e entrando no banheiro, me arrumei rápido.

Hoje eu vou me vestir para matar! Se prepare Dulce Maria! Hoje você não resiste!

Dei uns últimos retoques na maquiagem e no vestido.  Respirei fundo e desci as escadas, papai já não estava mais lá e Dul estava vidrada na tv, assistindo algum filme, fui me aproximando e sem ela perceber fui em direção à poltrona que ficava quase de frente para o sofá que ela estava.

Anahí: Dul...

Dulce: O- o- oi Anny.

- Ela estava perfeita... Com um vestido preto curto com costa nua, estava com um salto agulha, que mulher Senhor! Isso é o que? Um teste? Sinto muito mais vou reprovar e com gosto...

Sentei na poltrona e cruzei as pernas, percebi o jeito que ela me olhava, havia conseguido!

Anahí: Qual o filme Dul?

Dulce: Hã? – A única coisa que conseguia pensar naquele momento era nela tirando aquele vestido... Razão Dul! Razão!

Anahí: O nome do filme Dul.. – disse rindo maliciosamente.

Dulce: É... A trilha, é sobre um casal que mata outros casais que estão numa ilha...

Alma: Estão todos prontos? Vamos ao restaurante italiano.

Mamãe desceu as escadas com Franco e os gêmeos. Amém se ficasse mais um tempo ali, não sei o que seria de mim...

Franco, mamãe e os gêmeos foram  em um carro, e eu e Anahí  fomos em direção ao outro.

Dulce: Eu dirijo.

Anahí: Negativo querida.

Tomei a chave de sua mão e levantei o braço, havia esquecido que ela estava de salto e quase conseguira pegar a chave, ela foi pular mais seu corpo foi para cima do meu, quase caímos, mais a segurei pela cintura, nosso rostos estavam próximos um ao outro, meu nariz roçava no seu, a encarei e sussurrei, mirando-a;

Dulce: deixa eu te levar vai... - ela me encarou, brincou com seu nariz roçando no meu ...

Anahí: Deixo... Mas temos que ir papai e alma já foram . – disse soltando-se de mim.

A soltei e abri a porta do passageiro para ela entrar.

Dulce: Você sabe o caminho?

Anahí: Sei Dul, pode ir que vou te guiando, só precisa prestar atenção.

Dei uma olhada discreta para suas pernas. Respirei fundo.

Dulce: Vai ser difícil – falei baixo .

Anahí: Oi? O que você disse Dul?

Dulce: Nada não... Vamos?

Anahí: Hum... vamos... – disse mordendo os lábios.

Chegamos ao restaurante sãs e salvas, fomos o caminho todo conversando, fora nossa primeira conversa descente desde que cheguei. O restaurante era bem aconchegante e elegante, pedi um gnochetti sardi, mamãe e Franco Taglierini ai Gamberi e Zucchine, Anahí uma salada, e para os gêmeos um Medalhão de filet mignon grelhado com pasta seca ao pesto.

Durante o jantar tudo ocorrera bem, e de vez em quando algum fã de mamãe pedia para tirar uma foto. Terminamos nossa refeição e nos dirigimos ao carro de Franco para irmos para casa, os gêmeos já estavam dormindo, peguei Diego no colo e Franco pegou Vicky, colocamos ambos nas cadeirinhas, quando estavam dormindo eram uns anjinhos...

Alma: Filha vocês duas ainda vão para algum lugar? Ainda está cedo aproveitem a noite  meninas.

Dulce: Você que ir pra algum lugar Anny?

Ela se aproximou e falou ao meu ouvido;

Anahí: Quero que você cumpra uma promessa... Mas não agora... Vamos dar um volta antes.

Dulce:   Está bem... Mas o que eu prometi mesmo?

Anahí: Que iria tocar para mim...

Alma: Estão cheia de segredinhos agora? Que bom que estão se dando bem meninas!

Franco: Bom não, ótimo! Meninas se divirtam, mas juízo hein.

Esperamos eles saírem e fomos em direção ao outro carro,  havia vários marmanjos babando olhando para Anahí, dando umas cantadas, aquilo me incomodava, pareciam que nunca haviam visto uma mulher na vida! Se bem que linda daquele jeito acho que era a primeira vez... Ela não dava bola, fingia que não ouvia, eu queria sair dali, ou não sei o que faria se ouvisse mais uma daquelas cantadas idiotas!

Anahí pegou minha mão e sussurrou no meu ouvido

Anahí: Quer fazer algo? Sim ou não? – Disse me olhando com um sorriso malicioso.

Dulce: Fazer o que?

Anahí: Responde logo sim ou não.

Dulce: Sim...

Anahí: Então me pega pela cintura agora!

Ela falou em um tom tão autoritário que não consegui desobedecer... A peguei pela cintura deixando-a de frente para mim.

Dulce:  Pronto senhorita e  agora ?

Anahí: Deixa comigo.

- Como era bom ficar nos braços de Dulce, dava vontade de não sair nunca mais, coloquei meus braços em volta do seu pescoço, nos aproximando mais, meu coração batia tão forte, que por um momento pensei que seria possível ela perceber o que fazia com ele, rocei uma nariz no seu, aproximei minha boca da sua selando nossos lábios, como eram macios os seus, dei-lhe um selinho demorado,  mordendo seu lábio inferior antes de solta-los. Minha vontade era de continuar e lhe dar um beijo daqueles de cinema, que arranca-se seu fôlego e a fizesse pedir por mais, só que não podia não agora, eu já havia dado o primeiro passo, ela tomaria a decisão.

Não acreditei no que Anahí estava fazendo, mas não estava nem aí, desde que chegara, eu a desejava, meus pensamentos suplicavam por ela, minha boca clamava pela sua , e meu corpo, esse já falava por si só!  Queria aquele beijo, mas não podia se fosse uma garota qualquer talvez, mas não, era Anahí, era a filha do meu padrasto, não podia, não podia, tentava me convencer sem sucesso. Quando ela soltou seus lábios dos meus, não sabia o que dizer, queria mais, desejava mais, só que não podia... Soltei minhas mãos de sua cintura, sorri  e sem olha-la abri a porta do carro para que ela entrasse.

Depois do pequeno show particular alguns caras, ficaram falando algumas coisas que não demos importância entramos no carro em silêncio.

Dulce: Podemos ir?

Anahí: Aham.

Dulce: É... Para onde você quer ir?

Anahí: Para casa.

Dule: Não Anny, olha, eu...

Anahí: Não precisa dizer nada... Me desculpe Dulce, não devia ter feito isso, só me leva para casa por favor... 

Me sentia ridícula, ridícula por ter me arrumado toda pra ela e por ela, por tê-la beijado, por ter pensando que pela primeira vez o que eu sentia por ela era recíproco, TOLA ANAHÍ, IDOTA IDIOTA!

Fomos o caminho todo em silêncio, segurei o choro para não desabar ali na sua frente e ser mais ridícula do que já fora, quando chegamos em casa saí depressa do carro, entrei em casa e  subi correndo as escadas para que ela não me alcançasse o que foi inútil. Pegou-me pelo braço e me segurou.

Dulce: Espera.

Anahí: Deixe-me em paz Dulce, só me deixa, por favor... – minha voz era falha.

Dulce:  Te prometi algo e vou cumprir, vem comigo... – disse soltando-me o braço e entrelaçando suas mãos nas minhas.

Me arrepiei meu coração, bateu a mil novamente, mas não dessa vez não! Chega de ficar me dando esperanças e depois cair na realidade de que ela não quer nada comigo!

Anahí: Não Dulce, me deixa!

- Sabia que Anahí não iria ceder, mas também não entendia o que acontecia entre nós, porque a queria tanto, a desejava tanto como nunca acontecera com outra mulher. Fui uma idiota, droga! Porque não a beijei, ela queria eu queria, e nem éramos irmãs de verdade! Não havia nada de errado nisso ! Chega, me rendo, que se dane!

A peguei em meu colo, e a carreguei em direção ao meu quarto.

Anahí: Dulce me larga!

Dulce: Não vou o que eu prometo eu cumpro!
Anahí: Se não me soltar agora vou gritar!

Dulce: Não vou te fazer nada, para vai, me ajuda e abre a porta para mim.

Anahí: Não vou, e se tem tanta força para me por no colo e me carregar, pode também abrir a porta sozinha!

Dulce: Anny para, não tenho quatro braços... E... me da uma segunda chance... – disse quase sussurrando.

Ficamos nos olhando por um tempo, até ela decidir.

Dulce: Só me...

Antes que eu terminasse ela abriu a porta, entramos no quarto, e a deixei no chão com cuidado, ela ficou em pé, e começou a puxar seu vestido para baixo.

Dulce: Não precisa baixar, já vi tudo.

Anahí: Engraçadinha... Não viu  nada!

Fechei a porta, peguei sua mão e a levei em direção ao piano.

Dulce: Senta do meu lado.

Ela sentou sem relutar.

Anahí: O que vai tocar?

Dulce: Algo para você...

Anahí: Quis dizer o nome da música...

Dulce: Você entenderá quando eu tocar... – disse a mirando.

Coloquei as mãos sobre o piano,  me virei, ficando de frente para ela e comecei a tocar...

- What day is it

And in what month?

This clock never seemed so alive

I can`t keep up and I can`t back down

I`ve been losing so much time

Cause it`s you and me and all of the people

With nothing to do, nothing to lose

And it`s you and me and all of the people and

I don`t know why I can`t keep my eyes off of you

All of the things that I want to say

Just aren`t coming out right

I`m tripping on words, you got my head spinning

I don`t know where to go from here

Cause it`s you and me and all of the people

With nothing to do, nothing to prove

And it`s you and me and all of the people and

I don`t why I can`t keep my eyes off of you

Something about you now

I can`t quite figure out

Everything she does is beautiful

Everything she does is right

Cause it`s you and me and all of the people

With nothing to do, nothing to lose

And it`s you and me and all of the people and

I don`t know why I can`t keep my eyes off of you

You and me and all of the people

With nothing to do, nothing to prove and

It`s you and me and all of the people and

I don`t why I can`t keep my eyes off of you.

Dulce: Diz  o que estou sentido por você...

Ela não falou nada apenas me olhava docemente, senti meu coração disparar, era a primeira vez que aquilo acontecia! Aproximei-me dela, coloquei meu braço em volta da sua cintura e segurei seu rosto com minha mão, a mirei, ela colocou uma sua mão sobre a minha que estava em seu rosto e fechou os olhos...

Selei meus lábios nos seus, eram doces, macios, inigualáveis com o de qualquer mulher que já beijara... Ficamos nos beijando delicadamente, ela abriu um pouco mais sua boca dando espaço para minha língua, então o beijo foi passando de calmo, para intenso irresistível, não queria separar minha boca da sua, seu beijo era maravilhoso, senti que nos faltava ar, um relutante, despedi-me de seus lábios mordendo seu lábio inferior, dando um selinho levemente em seus lábios.

- Não queria abrir o olhos, era tudo perfeito demais para ser realidade, a música, a frase “ diz o que eu sinto por você”, a  batia de seu coração ao meu, o seu toque, seus lábios, que beijo! Beijo que tirara minhas forças, meu fôlego, beijo que tinha dado um sopro de alegria de felicidade a meu coração, beijo que me fizera sentir viva como nunca antes...  Tinha medo de abri-los e vê que nada daquilo era real...

Dulce: Você já pode abrir os olhos... – disse-me depositando um beijo em meu ombro.

Anahí: Foi perfeito, a coisa mais linda que já fizeram para mim... – sorri, sem conseguir conter a felicidade estampada em mim.

Dulce: Posso fazer mais vezes se quiser...

Anahí: Vou querer... – disse a encarando.

Dulce: Anny... me desculpa por antes...

Coloquei meu dedo indicador em seus lábios.

Anahí: Shi... Não vou te cobrar nada Dul... Nem te pedir... Vamos deixar acontecer o que tiver  de acontecer... Só quero curtir esse momento, ter esse momento... Não vamos estragar tudo com incertezas, deixa acontecer naturalmente... – Dei-lhe um selinho e me levantei.

- Aquelas palavras, aquela segurança me acalmaram, eu exagerava tudo, me preocupava com fins que sequer haviam chegado aos meios para haver um resultado, me preocupava com o que? Nem me lembrava mais, como Anahí mudara, se tornou uma mulher linda linda maravilhosa, segura de si, sem incertezas sem medos, apenas segura  do que queria...

 Chega de medos infundados, nunca fui disso, não vou ser agora, eu a quero,  a desejo e ela também, errado era sufocar o que sentíamos!

Anahí: Boa noite Dul... Obrigada pela canção e por...

Dulce: Fica aqui, não vai agora... – disse mirando-a, pegando sua mão.

Anahí:  Tem certeza?

Dulce: Toda... Fica comigo? Podemos assistir a um filme, conversar... Sei lá o que você quiser... Posso voltar tocar... E se você deixar Posso te beijar? – disse baixando o olhar.

Anahí: Pode Dul... – Disse segurando meu queixo e levantou minha cabeça.  Olhei em seus olhos, e ela nos meus, que sensação era aquela? Eu não conseguia explicar com palavras, apenas sentia. Sorri e a beijei.

Ela continuo tocando para mim até tarde da noite, e eu não conseguia para de olha-la de ouvir sua voz linda,  de querê-la mais e mais, o sono foi chegando e deitamos em sua cama, queria ir para meu quarto mais ela não deixava fazendo aquela cara de pidona mais linda do mundo. Conversamos sobre tudo, ela me fez mil perguntas sobre minha vida no Canadá, e eu fazia apenas algumas perguntas sobre sua vida em Portugal, pois sabia que se ela fala-se de algumas de suas “namoradinhas” não poderia conter meu ciúme, e era cedo demais para da um de meus ataques... Conversamos nos beijando como se fossemos namoradas... Era a noite mais feliz da minha vida!